A intenção é que ele próprio apresente as “circunstâncias atenuantes” para que possam então ser ponderadas. Aquilo que o homem e a mulher alegam em sua defesa confere e é preciso primeiro reconhecê-lo.
Claus Westermann afirma que o Criador lhe dá espaço de liberdade para a defesa que obviamente não muda nada na sentença condenatória, mas é necessário para que o juiz, no momento de proferir a sentença, esteja diante de um ser humano livre.
Fica claro que o interrogatório é massacrante. A segunda pergunta notadamente responde a primeira:
Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
Pior do que isso é o fato proibitivo ... ordenei que não comesse... reforçando a eminente desobediência. Fica claro a intenção do Criador ao proporcionar um ambiente perfeito e de eterna contemplação ser frustado pela desobediência.
Mas adiante veremos que a expressão "yetzer hará" foi uma expressão retirada da bíblia hebraica e que demonstra esse nível de natureza. Eem hebraico: לֵב הָאָדָם רַע, yetzer lev-ha-adam ra), que ocorre duas vezes em Gênesis 6:5 e 8:21, mostra como homem sempre escolherá a rota oposta designada pelo Criador na Criação. Aconteceu aqui, e sempre acontecerá.