Finalmente, Deus formou (construiu) Eva de uma costela de Adão, e apresentou-a a ele. Um velho ditado nota:
“Deus não tirou um osso da cabeça de Adão, para que ela dominasse sobre ele; nem de seu pé, para que ele dominasse sobre ela; mas de debaixo de seu braço, para que ele a protegesse, de perto de seu coração, para que ele a amasse.”
Shedd afirma que um comentarista moderno diz, jocosamente, que a razão por que Deus usou a costela era que este era o único osso que ele podia tirar do corpo de Adão sem aleijá-lo! Todavia, a idéia apresentada é que, pelo fato de que Adão e Eva originalmente eram um, eles podiam tomar-se um mais uma vez.
Ao ver Eva, Adão irrompe, muito apropriadamente, em um poema:
Esta é ela! Osso dos meus ossos, Carne de minha carne! Mulher será ela chamada, Porque do homem foi tomada.
Esta é agora ... homem. Aqui lemos somente as palavras de Adão registradas antes da queda. Em forma poética, ele celebra a união e igualdade de homem e mulher. Ao dar-lhe o nome de “mulher” (’issâ), ele também se denomina de “homem” (’is). O narrador lhe dá o nome por sua relação com o solo; Adão, porém, lhe dá o nome em relação à sua esposa. Um homem e uma mulher nunca se assemelham a Deus quanto no dia de suas núpcias, quando um se entregam incondicionalmente ao outro.
a chamou. O duplo nome que sua esposa recebe acarreta sua autoridade no lar (3.20; cf. Nm 30.6-8). Nos tempos antigos, a autoridade de dar nome implicava a autoridade de governar (Gn 1.5; 2.19).
Conforme ressalta Fretheim:
osso dos meus ossos e carne da minha carne “literalmente enfatiza mutualidade e igualdade” (1994, p. 353).