O verso 30 deve ser lido como se mencionasse as duas categorias mais amplas de criaturas que não vivem nas águas, E também a toda criatura viva da terra - mesmo a todas as criaturas voadoras dos céus e a toda criatura que se desloca sobre a terra, que nela é [são] uma vida dotada com os sentidos - [Eu dei] cada planta verde para comida.
Essa instrução funciona sintaticamente como a conclusão da sentença começada no v. 29 com o verbo. Eu tenho dado. Conforme indicado, o verbo não é realmente repetido no texto hebraico desse versículo. Até a sintaxe dessa longa sentença revelou ao primeiro casal a sua vida animada em comum com as demais criaturas.
De uma perspectiva básica e generalizada, nós comemos as mesmas comidas. Os seres humanos são mais do que “animais”, mas não somos menos. E assim foi; essa, agora, é a sexta ocorrência desse refrão. Ele aparece uma vez no relato do segundo dia (v. 7) e duas na narrativa do terceiro dia (v. 9,11); ocorre uma vez no relato do quatro dia (v. 15) e, agora, duas no relato do sexto dia (v. 24,30).
O comentário de Cassuto deixa claro o intento do narrado:
“Então aconteceu, e assim permaneceu por todos os tempos” (1961, p. 34).
O mesmo verbo utilizado com a humanidade em 1.28 é aplicado em relação ao sol e à lua em 1.16 — para governarem, respectivamente, o dia e a noite — e com certeza não há nenhuma alusão a ações abusivas ou irresponsáveis aqui. Mas uma vez fica atestado, não por acidente que em Gênesis 1, mostra que tanto homens como animais são vegetarianos, com cada um tendo acesso a um tipo de vegetação (1.29,30)