A primeira menção da vida animal é enfatizada pelo uso de bara’ (criar) no versículo 21. Esta vida originalmente consistia de criaturas que enxameavam no mar, porém culminavam nos grandes monstros marinhos, e, posteriormente, nos pássaros.
O autor observa sabiamente a íntima relação entre animais aquáticos e aves. Eles foram criados no mesmo dia. שֶׁרֶץ SHERETS, possui uma tradução que pode ser facilmente entendida como répteis [ou criaturas viventes, que se movem].
Bem aqui fica claro que Gênesis insiste que a evolução aconteceu dentro das espécies, e não de uma para outra. Era segundo as suas espécies. O mandamento de Deus: Produzam as águas enxames é paralelo ao comando anterior: Produza aterra (v. 11,12).
Aqui, novamente, Deus convidou o que já fora criado a participar como parceiro responsivo em outros atos da criação. Alma vivente corresponde ao reino animal da taxonomia biológica moderna. Esses são os primeiros representantes da vida animal na terra, em contraste com a vida vegetal.
Como observamos anteriormente em relação à reunião dos mares (v. 9), essa parte do relato não pode ser usada nem a favor, nem contra os posicionamentos que defendem a terra jovem ou antiga nas origens. Na verdade, ambas as posições concordam em que a vida animal se originou nos mares.