A palavra אֵד, mencionada como VËED é o que entendemos como vapor. Pode igualmente ser traduzida por: neblina, vapor. A verdade é que a expressão é uma raiz primitiva vinda da palavra uwd’ אוד, que por sinal é procedente de uma raiz não utilizada, mas que significa significando juntar, amontoar; mas que pode ser traduzida como: acha, tição, marca de fogo.
O substantivo ’êd, que inicia o v. 6, é empregado apenas aqui e em Jó 36.27, em que provavelmente possui o mesmo significado. Contudo, nenhum desses dois textos nos ajuda a determinar a definição precisa de ’êd. As versões em inglês traduziram como “rios” (Kingjames, New American Standard Bible), “um rio” (New Revised Standard Version) e “fontes” (New Living Translation); Hamilton traduziu “lençóis freáticos” (1990, p. 150).
Como a maioria, entendemos, êd como um substantivo coletivo (uma forma singular com um significado singular ou plural/coletivo, dependendo do contexto) e traduzimos:
Entretanto, as fontes jorravam da terra e regavam a superfície do solo. O texto implica que a água subterrânea era a fonte de tudo que jorrava para a superfície do solo.
As escolhas do autor pelas duas formas do verbo: “jorravam da terra e regavam” não indicam que as fontes pararam de jorrar, mas que, após o tempo descrito no texto, elas não eram as duas únicas fontes de água na terra. Nos v. 10 a 14, a narrativa descreve um rio, com quatro braços, que serviam como a principal fonte de água para a área do grande Éden.