25 E os dois estavam nus, o homem e sua mulher, e não se envergonhavam.

A vergonha da nudez em público é quase uma característica uni- versai dos adultos, desde que o homem fora expulso do paraíso. Embora ainda não houvesse outros seres humanos, nossos primeiros pais viviam em nudez “pública”, encontrando-se diariamente com Deus (3.8). Podemos atribuir essa naturalidade ao estado edênico de inocência, como o de uma “criança”.

Nesse estado ideal, homem e mulher viam suas pessoas e sexualidade com integridade, e por isso não sentiam vergonha em sua nudez. Aqui, sua nudez é uma imagem de franqueza e confiança. Com a perda da inocência na queda, sentirão vergonha e tentação, e por isso precisarão proteger sua vulnerabilidade pelo obstáculo da roupa (3.7).