As escrituras não expõe o fato de Faraó tê-la possuído, mas reporta a veemente ação de Deus obstruindo a decisão de Abraão ao entregar sua mulher a Faraó. Só aqui, nesse ponto fatídico da vida de Abraão no Egito, que Deus manifesta sua reprovação.
A ação de Deus contraria as decisões de Faraó. A intervenção de Deus parece denunciar seu repudio ao acordo entre Abrão e o Mandatário. O Senhor permanece fiel e preserva o chamamento de Abraão, apesar de sua omissão:
A tradição Judaica (como de costume) conserva um tópico no mínimo estranho. Segundo ela, Deus infligiu Faraó e sua casa com pragas severas. Essa informação é registrada no versículo 17 do capitulo em vigência. No entanto ao descrever as pragas descritas, os Judeus asseveram que as doenças de peles trazidas pelo Senhor dificultavam as relações carnais, tornando-as extremamente dolorosas. As pragas espalharam até pelas paredes, colunas e por todo palácio de faraó. Contudo ele não se intimidou, e vez por outra atentava contra Sara até que Deus enviou um anjo que era invisível ao Faraó, e que o golpeava no corpo, segundo a palavra de Sara, esposa de Abraão, sempre que ele tentava se aproximar-se dela. E foi aqui que Faraó conclui que Sara era esposa, e não irmã, como Abraão mentira.