O versículo 17 começa com a afirmação categórica do autor: Deus os pôs — todos esses luminares — na expansão dos céus. Os versículos 17 e 18 compreendem, então, uma segunda listagem de suas três funções (veja a primeira lista nos v. 14,15), na ordem quiástica (reversa) e em linguagem similar, mas não idêntica:

• para iluminar;
• para governar, i.e., para regular o tempo;
• para fazer separação entre a luz e as trevas. Os corpos celestiais enfaticamente não são deuses.

Vale considerar isso, uma vez que o passar dos tempos atribuiram pelas muitas crenças e mitos populares divinizando os corpos celestes. O Enûma Eliš é o mito de criação babilônico e mesmo ele afirma:

Eles são criações e servos de Deus, colocados em seus lugares e em suas órbitas por Deus, para os propósitos de Deus. Esses incluem o serviço às criações menores de Deus sobre essa terra, mas não se limitam a isso.