11 E disse Deus: Produza a terra os vegetais: plantas que deem semente e árvores frutíferas que, segundo suas espécies, deem fruto que contenha a sua semente sobre a terra. E assim foi.

Novamente a terra. A terra produz e sustenta toda a vida provendo profusão de vida e o espaço necessário para as criaturas terrestres e para as pessoas (ver 1.9-13, 24; 2.7, 12). A palavra terra denota aquilo que é benevolentemente ordenado pela soberania de Deus no interesse da vida e segurança humanas (Sl 24.1, 2; cf. Pv 2.21, 22).

Que a terra produza. A terra é o agente através do qual Deus media seu poder gerador. A assim chamada “natureza” é mediada pelo poder e vida de Deus. Não há justificativa para deificá-la como “Mãe Natureza”, como também não ha poder divino que emana dela.

Aqui, novamente vemos uma correção à crença pagã quanto à imprevisibilidade errática da natureza, com a consequente necessidade de apaziguar, aplacar ou subornar os deuses para que os campos, pomares e jardins produzam os alimentos necessários à vida humana e animal.

O Deus verdadeiro, o responsável por todas as benesses da terra, disse: Produza a terra vegetação (v. 11), e a terra produziu vegetação (v. 12). Nem o suborno, nem as lisonjas, nem a magia são necessários; nada disso é efetivo.

A terra não é uma deusa, mas outra das boas criações de Deus. Uma terra exuberantemente produtiva foi e é a intenção de Deus desde o início. Mesmo aqui, o que está diminuído pelo fato de a humanidade haver virado as costas para Deus um dia será restaurado.

Segundo suas várias espécies. Todas as espécies criadas seguem o desígnio-mestre de Deus e a propósitos determinados. A vegetação serve como alimento para as formas mais elevadas de vida (1.29, 30). Aqui temos os três Comandos do Criador: Haja - Ajuntem-se - Produza.