O sermão profético
O princípio das dores
Mc 13.1-13; Lc 21.5-19
1.
Tendo Jesus saído do templo, enquanto se retirava, seus discípulos aproximaram-se dele para lhe mostrar as edificações do templo.
2.
Mas ele lhes disse: Não estais vendo tudo isto? Em verdade vos digo que aqui não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.
3.
Estando ele sentado no monte das Oliveiras, seus discípulos aproximaram-se dele em particular, dizendo: Dize-nos quando essas coisas acontecerão e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
6.
E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; não fiqueis alarmados; pois é necessário que assim aconteça; mas ainda não é o fim.
7.
Porque nação se levantará contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
9.
Então sereis entregues à tortura e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.
14.
E este evangelho do reino será pregado pelo mundo inteiro, para testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
A grande tribulação
Mc 13.14-23; Lc 21.20-24
15.
Quando virdes no lugar santo a abominação assoladora, da qual falou o profeta Daniel, quem lê, entenda,
21.
porque haverá uma tribulação muito grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22.
E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos eles serão abreviados.
24.
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, que realizarão grandes sinais e milagres, a tal ponto que, se fosse possível, enganariam até os escolhidos.
26.
Portanto, se vos disserem: Ele está no deserto; não saiais; ou: Ele está dentro da casa; não acrediteis.
27.
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim também será a vinda do Filho do homem.
A vinda do Filho do homem
Mc 13.24-32; Lc 21.25-33
29.
Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes do céu serão abalados.
30.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo com poder e grande glória sobre as nuvens do céu.
31.
E ele enviará seus anjos com um alto som de trombeta, os quais reunirão seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade do céu.
32.
Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando os ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que o verão está próximo.
36.
Mas, quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai.
38.
Porque nos dias anteriores ao dilúvio, todos comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca;
39.
e não se deram conta até que veio o dilúvio e levou a todos; assim também será a vinda do Filho do homem.
O dever de vigiar
Mc 13.33-37; Lc 21.34-36
43.
mas compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, vigiaria e não deixaria arrombar sua casa.
A parábola dos dois servos
45.
Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor encarregou dos outros servos para lhes dar o alimento no tempo certo?
51.
e lhe infligirá castigo e lhe dará o destino dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.