Jesus é rejeitado em Nazaré
Mt 13.54-58; Lc 4.14-30
2.
Chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; ao ouvi-lo, muitos se maravilhavam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? Que sabedoria é essa que lhe foi dada? Como se fazem tais milagres por suas mãos?
3.
Este não é o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E suas irmãs não estão aqui entre nós? E escandalizavam-se por causa dele.
4.
Então Jesus lhes disse: Somente em sua terra, entre seus parentes e em sua própria casa é que um profeta não é honrado.
5.
E não pôde realizar nenhum milagre ali, a não ser curar alguns poucos doentes, impondo-lhes as mãos.
6.
E admirou-se da incredulidade deles. Em seguida, Jesus percorreu os povoados das redondezas, ensinando.
A missão dos Doze
Mt 10; Lc 9.1-6
7.
E chamando a si os Doze, começou a enviá-los em duplas e deu-lhes poder sobre os espíritos impuros.
8.
Também ordenou-lhes que não levassem nada para a viagem, a não ser um bordão; nem pão, nem bolsa de viagem, nem dinheiro no cinto,
11.
E se em algum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sair de lá sacudi o pó debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles.
A morte de João Batista
Mt 14.1-12; Lc 9.7-9
14.
O rei Herodes soube disso (pois o nome de Jesus se tornara conhecido). E algumas pessoas diziam: João Batista ressuscitou dos mortos; por isso esses poderes miraculosos atuam nele.
17.
Porque o próprio Herodes havia mandado prender João e mantê-lo amarrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, com a qual Herodes havia se casado.
20.
porque Herodes temia João, sabendo que era um homem justo e santo, e o mantinha em segurança. Ao ouvi-lo, Herodes ficava muito impressionado e o escutava de boa vontade.
21.
Chegando, porém, um dia oportuno, o dia do seu aniversário, em que Herodes ofereceu um banquete aos mais importantes da sua corte, aos seus oficiais militares e às autoridades da Galileia,
22.
a filha da própria Herodias apresentou-se e, dançando, agradou a Herodes e aos convidados. Então o rei disse à jovem: Pede-me o que quiseres, e eu o darei a ti.
25.
E voltando depressa à presença do rei, pediu: Quero que me dês agora mesmo a cabeça de João Batista em um prato.
26.
O rei entristeceu-se muito, mas, por causa do seu juramento e dos convidados, não quis negar-lhe o pedido.
27.
Então o rei enviou logo um soldado da sua guarda com ordens de trazer a cabeça de João. O soldado foi, decapitou-o no cárcere
A primeira multiplicação dos pães e peixes
Mt 14.13-21; Lc 9.10-17; Jo 6.1-15
31.
E ele lhes disse: Acompanhai-me a um lugar deserto e descansai um pouco. Porque os que iam e vinham eram muitos, e eles não tinham tempo nem para comer.
33.
Todavia, muitos os viram partir e os reconheceram; e, vindo de todas as cidades, correram a pé para lá e chegaram antes deles.
34.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão dela, pois eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35.
Como já era tarde, seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: O lugar é deserto, e já é muito tarde.
37.
Ele, porém, lhes respondeu: Dai-lhes de comer vós mesmos. Então eles lhe perguntaram: Compraremos duzentos denários de pão para dar-lhes de comer?
38.
Ao que ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver. Tendo-se informado, eles responderam: Cinco pães e dois peixes.
41.
E, tomando os cinco pães e os dois peixes, Jesus ergueu os olhos ao céu, abençoou os pães e os partiu. Em seguida, entregou-os aos discípulos para que os servissem; e também repartiu os dois peixes para todos.
Jesus anda sobre o mar
Mt 14.22-36; Jo 6.16-21
45.
Logo em seguida, Jesus fez com que os discípulos entrassem no barco e passassem para Betsaida, no outro lado, enquanto ele mandava a multidão para casa.
48.
E, vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, foi ao encontro deles andando sobre o mar, pela quarta vigília da noite; e queria passar adiante deles.
50.
pois todos o viram e se assustaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende coragem! Sou eu! Não temais!
51.
Então subiu para junto deles no barco, e o vento cessou. E os discípulos ficaram extremamente impressionados entre si,
55.
E, correndo por toda a região, começaram a levar os doentes nos leitos, para onde ouviam dizer que ele estava.
56.
Onde quer que Jesus entrasse, nos povoados, nas cidades ou nos campos, levavam os doentes para as praças. E rogavam-lhe que ao menos lhes permitisse tocar a borda do seu manto; e todos os que a tocavam eram curados.