Ao voltar, ele se depara no mesmo local onde havia se fixado ao Sul de Betel. Um fato curioso do Patriarca no Egito é mencionado por F J Dake, que relembra não haver quaisquer indícios de orações ou altares erigidos por Abraão no Egito. Nem durante sua ida, como na permanência. Agora ele precisa voltar... Foi obrigado voltar, - e esta voltando. Esse retorno não deve ser encarado apenas do ponto de vista geográfico, mas um retorno pra Deus. Bêṯ-Ēl literalmente significa "Casa de Deus". Sabendo disso é o que ele faz – Ele volta, volta pra Casa de Deus. Ele precisa estar em Betel.
A ferramenta de extradição é Faraó. Com dignidade (Mas dignidade na despedida de Abraão do que Abraão teve quando entrou no Egito) o mandatário egípcio encaminha o peregrino de volta ao local de onde não deveria ter saído. Faraó é a voz de Deus exigindo de seu servo:
“Agora sai do Egito”.
Comentaristas supõe que o Peregrino sofre algumas perdas administrativas por causa da terminante repreensão de Faraó. Para eles, Abraão levou muito; mas não tudo que conseguira acumular nos meses de abastados retornos administrativos junto à Faraó, mas agora indo pra casa, percebemos o quanto faz sentido a fala de Wiersbe, Warren W:
É certo que o Egito era incompatível com os propósitos de Deus. Abraão havia começado a “tramar” em vez de “confiar”, se deixado temer ao invés de crer.
Betel nos dias de Abraão
Hoje, a Betel de antes poderia ser chamada de um dos mais excepcionais entroncamentos rodoviários (cameloviários) em questão. Sua importância ainda acresce mais quando se tratado de clãs rotativos. Betel era assim uma cidade de encruzilhada, como eram Samaria, Jerusalém, Hébron e Berseba.
Adicionalmente, a evidência aponta que a região entre Jerusalém e Betel era uma de densa população, tendo maior concentração de cidades do que qualquer outra parte da Palestina. Mesmo fora das ações de Deus levando o peregrino permanecer alí, Betel seria já uma excelente escolha – principalmente agora – que de fato é o proposito final de Deus nas peregrinações abraâmicas.
As escavações arqueológicas realizadas em Beitin revelam-na como lugar de grande antiguidade, sugerindo-se que o povoado original remonta a cerca do século 21 a.C. Foi aqui que encontraram também evidência duma severa destruição e conflagração, que deixou escombros e cinzas de 1,5 m de profundidade em alguns pontos, e crê-se que isto, provavelmente, ocorreu durante a conquista de Canaã por parte de Israel. Abraão é a primeira linha sequencial de uma história que ainda esta em construção.