Jó justifica as suas queixas
3.
Na verdade, seria mais pesada do que a areia dos mares! Por isso, as minhas palavras são impulsivas,
4.
pois as flechas do Todo-poderoso se cravaram em mim, e o meu espírito suga o veneno que nelas há; os terrores de Deus se arregimentam contra mim.
5.
Se o asno montês tiver grama, haverá de zurrar? Se o boi estiver junto ao pasto, haverá de mugir?
10.
Isso ainda me traria consolo; eu exultaria na dor que não me poupa, por não ter negado as palavras do Santo.
14.
O amigo deveria mostrar compaixão ao que desfalece e até ao que abandona o temor do Todo-poderoso.
15.
Meus irmãos me enganaram, como um ribeiro sazonal, como a corrente dos ribeiros que transbordam,