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O quinto ai: "Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes a seus próprios olhos". O terceiro ai referia-se aos naturalistas incrédulos, os oponentes da profecia (nebuâh); o quarto aos moralistas, que jogaram tudo em confusão; e a isso se acrescenta, por uma associação muito natural de idéias, a aflição denunciada àqueles a quem a humildade tornava inacessível àquela sabedoria que andava de mãos dadas com a profecia, e cujo verdadeiro fundamento era o temor de Jeová (Pro 1: 7; Jó 28:28; Ecc 12:13). "Não seja sábio aos seus próprios olhos", é uma regra fundamental dessa sabedoria (Pro 3: 7). Foi com base nessa sabedoria que repousou essa política profética, cujas advertências, como lemos em Isa 28: 9-10, elas rejeitavam com tanto desprezo. A próxima angústia, que se refere à administração da justiça no estado, mostra muito claramente que nessa angústia o profeta tinha mais especialmente a falta de sabedoria teocrática em relação aos assuntos do estado em sua mente.