Esta é a questão do julgamento que começa na casa de Deus, depois se volta contra o instrumento empregado, ou seja, os pagãos, e se torna para o Israel que sobrevive a uma contrapartida da libertação do Egito. "Então, o vosso cântico soará como a noite, quando a festa for celebrada; e tereis alegria de coração como os que marcham com o som de flautas, para subirem ao monte de Jeová, à rocha de Israel." Na palavra châg (festa), que geralmente é usada com referência especial à festa dos tabernáculos, há aqui uma alusão inconfundível à páscoa, como podemos ver na introdução de "a noite", que evidentemente significa a noite anterior a páscoa (lēl shimmurı̄m, Êx 12:42), que foi tão longe uma noite festiva que antecedeu e introduziu a festa do pão sem fermento. O profeta tomou sua figura desde a primeira noite de Páscoa no Egito, quando Israel se regozijou com a libertação que estava prestes a receber, enquanto o anjo destruidor passava pela terra. Essa seria a música que eles poderiam cantar, quando Jeová derramaria Seu julgamento sobre os inimigos do Seu povo lá fora. A igreja é fechada em sua câmara (Is 26:20), e sua alegria se assemelha à alegria sincera daqueles que peregrinam em uma das três grandes festas, ou na procissão que leva as primícias a Jerusalém ( Biccurim, iii. 3), subindo com o som de flautas ao monte de Jeová, para aparecer diante dEle, a Rocha de Israel.