“Anás...” Em Lc 3.2 Anás e Caifás tinham a reputação de sumos sacerdotes, mas neste versículo Anás é citado como o sumo sacerdote. Anás foi nomeado por Quirino, rei da Síria como sumo sacerdote em 7 D.C., e foi deposto pelos romanos posteriormente e substituído por Ismael em 14 D.C., depois mais dois até que chegou em Caifás genro de Anás – Caifás ficou no cargo do ano 18 a 36 D.C..
A questão era que os judeus ainda consideravam Anás como o sumo sacerdote, pois para estes, a pessoa deixava o cargo apenas com a sua morte.
Ele tinha muita autoridade que até seu próprio genro, o sumo sacerdote de fato lhe submetia as questões.
“...Caifás...” Este era o sumo sacerdote oficial, porém seu sogro Anás tinha maior consideração e reputação entre os judeus. Quando Jesus Cristo foi crucificado, Caifás era o sumo sacerdote – ele era sagas e se manteve no ofício mais tempo que seus contemporâneos.
“...João...” (Jochanan Zaccai) Membro do Sinédrio, conhecido como grande mestre e existe muitos escritos sobre ele. Certa vez as portas do Templo se abriram sozinhas e ele as repreendeu dizendo: “Ó Templo, templo, por que te perturbas? Sei que teu fim, que serás destruído como profetizou Zacarias, filho de Ido (Zac 11.1)
“...Alexandre...” Um dos judeus mais ricos da época e um dos maiores doadores de recursos e presente para o Templo e muito próximo do Rei Agripa
“...da linhagem do sumo sacerdote” Todos os sacerdotes, e os sumo sacerdotes anteriores depostos e líderes importantes do Sinédrio e os chefes dos vinte e quatro grupos da guarda do Templo
Tamanha era a articulação e ódio dos saduceus que já haviam condenado Jesus e agora tentava parar os apóstolos.