13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu Servo Jesus, a quem entregastes e, diante de Pilatos, negastes, quando este havia resolvido soltá-lo.

“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” - Em **Êxo 3.6; Mat 22.32; Mar 12.26; Luc 20.37 e em Atos 7.32 a palavra Deus (Eterno) aparece três vezes, sendo uma antes de cada nome próprio. Neste versículo, Pedro faz uma conexão entre o Deus dos tão respeitados patriarcas ligando-os diretamente a Jesus, o mesmo Jesus que eles entregaram e o negaram quando Pilatos o queria soltar. Isso era propositadamente calculado.

Pedro queria deixar claro dois fatos importantes: a)- Que Jesus era o messias prometido, e b)- Que o cristianismo não era uma nova religião e sim a continuação num grau mais elevado das revelações contidas no Primeiro Testamento por isso ele insiste: “Deus O glorificou” (v.13). A cruz foi apenas o lugar onde Satanás foi derrotado e também um degrau através do qual Jesus experimentasse o poder da ressureição e a Glorificação quando se apresentou ao Pai.

v.13: “...glorificou a seu Servo Jesus...” Algumas traduções traz a palavra “Filho Jesus” - a palavra grega usada pode significar tanto um quanto o outro, porém, no hebraico a palavra “Servo” é utilizada para ligar Jesus a Isaias 53.11-13 - O “Servo Sofredor”. Jesus mesmo utilizou esse termo falando de si mesmo (Luc 5.26 e Mar 10.45)