O resgate dos escravos Dt 15: 12 – 18

O resgate dos escravos. O conceito da liberdade conferida aos escravos é a mesma aos endividados. É o ano sabático, portanto, deve ser entendido e praticado todos os anos em o ano sabático chegou; isto é, o sétimo ano. Raramente aconteceria que o escravo hebreu servisse por um período completo de seis anos.

Apesar de o Antigo Testamento não condenar a escravidão como instituição, existem muitas disposições destinadas a beneficiar e proteger os que eram escravos. Vamos observar que as instruções inerentes aos proprietários não visa seu benefício em detrimento aos seus servos, mas dever-se-iam ser concedidos meios de sobrevivência a vida livre adquirida com a chegada do ano sabático.

Aqui temos disposições obvias de que o trato escravo a luz da Bíblia está longe de se igualar aos mais absurdos casos de abusos e precariedades trabalhistas. Aqui é alegado que no relato paralelo desta alforria de servos no sétimo ano, com referência especial à cerimônia de furação da orelha para aquele que desejava permanecer um servo.

O escravo da orelha furada

Haviam escravos que desejavam permanecer com os seus donos – então estes – seriam escravos livres! Trabalhariam sob as ordens de seus antigos donos – um escravo da orelha furada. As institutas sobre isso pode ser visto no "relato do Êxodo 21: 5” onde indica que a cerimônia deveria acontecer 'diante de Deus', - no tabernáculo, mas aqui, o local da cerimônia não é mencionado. E algumas dúvidas surgem com relação a isso.

Em Êxodo 21: 6 a cerimônia é realizada em público perante os magistrados; aqui parece ser particular. Seria difícil ponderar tal observância em todas as famílias de Israel se ela tivesse que ser vistoriada pelo sacerdócio. Uma leitura cuidadosa dos dois relatos revela que nem o público, nem os magistrados são mencionados no Êxodo, e não há uma palavra aqui sobre uma cerimônia privada. A razão para a omissão das instruções de que a cerimônia deveria ser "diante de Deus" era que o uso (de ir ao tabernáculo) era tão regular e bem conhecido que era desnecessário anunciá-lo formalmente aqui.

Deus abençoaria o proprietário que assim fizesse e isso era uma promessa de Deus. Em Deuteronômio 15:13 vemos a orientação de que o dono daquele escravo “não o deixarás ir embora vazio:; isto é porque durante o tempo em que te serviu, ele não fez nenhuma propriedade para si mesmo, tendo sempre sido honesto para contigo; e agora, quando ele te deixa, ele não tem nada com que começar o mundo.

É recomendado ao dono do escravo que oferecer do próprio rebanho. Tu lhe darás algum gado para procriar; fora do teu chão. Deveria ser dado também um pouco de milho para semente e pão; e do seu lagar. Uma provisão adequada de vinho para as necessidades atuais deveria ser-lhe entregues como recompensa pelos anos de fidelidade.

Se um hebreu, homem ou mulher, te for vendido, será teu escravo durante seis anos, mas tu o libertarás no sétimo ano.
E, quando o libertares, não deixarás que saia de mãos vazias;
tu lhe darás generosamente do teu rebanho, do teu trigo e das tuas uvas; darás conforme o SENHOR, teu Deus, tiver te abençoado.
Pois te lembrarás de que foste escravo na terra do Egito e de que o SENHOR, teu Deus, te resgatou; por essa razão te ordeno isso hoje.
Mas, se ele te disser: Não quero me afastar de ti, por gostar muito de ti e da tua família, e por estar bem contigo;
então pegarás uma agulha grossa e lhe furarás a orelha contra a porta, e ele será teu escravo para sempre; o mesmo farás com a tua escrava.
Não seja difícil aos teus olhos ter de libertá-lo, pois durante seis anos te prestou serviço equivalente ao dobro do salário de um diarista; e o SENHOR, teu Deus, te abençoará em tudo o que fizeres.