Em muitos casos, consistia em rasgar a parte da frente da veste, apenas o suficiente para expor o peito, de modo que não envolvia necessariamente rasgar inteiramente a veste, tornando-a inadequada para vestir. Segundo uma tradição rabínica, qualquer pessoa que ouvisse o nome divino ser blasfemado era obrigada a rasgar as vestes. ... No entanto, outro conceito rabínico, que surgiu depois da destruição do templo de Jerusalém, dizia: “Aquele que ouvir o Nome Divino sendo blasfemado hoje em dia não precisa rasgar as roupas; caso contrário, suas roupas se tornariam trapos. ”Sinal comum de pesar entre os judeus, bem como entre outros orientais, especialmente ao ficarem sabendo da morte dum parente achegado. Em muitos casos, consistia em rasgar a parte da frente da veste, apenas o suficiente para expor o peito, de modo que não envolvia necessariamente rasgar inteiramente a veste, tornando-a inadequada para vestir. O primeiro caso dessa prática registrado na Bíblia é o de Rubem, o filho mais velho de Jacó, que, ao retornar e não encontrar José na cisterna, rasgou suas vestes, dizendo: “O menino desapareceu! E eu — para onde é que irei eu?” Como primogênito, Rubem era especialmente responsável por seu irmão mais moço. Seu pai, Jacó, ao ser informado da suposta morte do filho, igualmente rasgou suas capas e pôs serapilheira em sinal de luto (Gên 37:29, 30, 34), e, lá no Egito, os meios-irmãos de José indicaram seu pesar por rasgarem suas vestes quando se fez parecer que Benjamim era ladrão. — Gên 44:13.