Os sete altares de Balaque Nm 23: 1-6
Os sete altares de Balaque edificados a pedido de Balaão; sobre eles deveriam ser sacrificados sete novilhos e sete carneiros. Os patriarcas da antiguidade, como seus descendentes piedosos depois da promulgação da Lei, nunca erigiram mais de um altar no mesmo lugar. Uma pluralidade de altares era o emblema da idolatria, fazendo de Balaão um profeta não do verdadeiro Deus. O número sete era considerado significativo entre os gregos e romanos, bem como entre os israelitas.
As raízes de Balaão eram pagãs, ele tinha a confiança de governantes pagãos e estava a serviço deles, buscando seu favor, quando essas profecias foram proferidas, tornando sua aceitação pelo mundo pagão como uma testemunha competente quase perfeita, apesar de seu conhecimento e o conhecimento do verdadeiro Deus.
Não restam dúvidas de que o procedimento de Balaão aqui era seguir os costumes usuais do paganismo. "Balaão estava saindo para procurar uma manifestação de Javé nos fenômenos significativos da natureza." Sabe-se, no entanto, que o mundo pagão não tinha uma "palavra certa de profecia" portanto, eles procuraram conhecer a mente de Deus procurando por pistas no céu, na natureza ou nos fenômenos naturais.
Eis o motivo de recorrerem a um lugar alto, os áugures pagãos estavam acostumados a escolher lugares elevados para seus auspícios com uma ampla perspectiva, especialmente os picos estéreis das montanhas. Entretanto, o Senhor colocou uma palavra na boca de Balaão. O mesmo “Deus, que abriu a boca do jumento, de uma maneira contrária à sua natureza, agora abre a boca de Balaão de uma maneira contrário à sua própria vontade, e claro, a vontade de Balaque e seus conservos.