Jacó ergue um altar em Betel Gn 35:1-15

Betel é originalmente chamada Luz, mas seu nome foi dado em honra ao santuário de Betel, feito a leste da cidade por Abraão, mas cuja pedra sagrada é atribuída a Jacó. A cidade sempre foi importante e ainda era de grande importância no tempo dos juízes. Jacó vai a Betel sobre a orientação divina; um altar deveria ser erguido no mesmo lugar onde, pela primeira vez, Jacó teve sua experiência com Deus, vinte anos atrás.

Jacó faz uma aliança com seus filhos: “Lançai fora os deuses estrangeiros que há no meio de vós, purificai-vos e mudai de roupa”. É possível que esses referidos deuses fossem ainda resquícios daqueles mesmos retirados por Raquel de Labão (Gn 31:18). Tais ídolos poderiam ser nada mais que: estatuetas, joiás, argolas, amuletos e enfeites.

A chegada a Betel exigiria uma preparação espiritual que vai além do preparo logístico. Jogar fora os ídolos, banhar-se e trocar de roupa, fala-nos de purificação da contaminação e a consagração do coração. Nesse tempo já haviam se passado entre oito ou dez anos desde que Jacó saiu de Harã; todas as orientações devem ser seguidas.

Tendo feito a puruficação Jacó edificou o Altar em Betel e deu a este o nome de El-Betel, que quer dizer: A Casa de Deus. Deus reforça sua promessa a Jacó, às mesmas feitas a Abraão, seu avô, e a Isaque, seu pai:

Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis procederão da tua linhagem; e darei a ti a terra que dei a Abraão e a Isaque; também a darei à tua futura descendência. Gn 35: 11-12

Débora, ama de Rebeca morreu e foi aqui sepultada junto a Betel, ao pé de um carvalho. O lugar foi chamado de Alom-Bacute, que quer dizer: “carvalho do pranto”.

Depois dessas coisas, Deus disse a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faz ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugias de teu irmão Esaú.
Então Jacó disse à sua família e a todos os que estavam com ele: Lançai fora os deuses estrangeiros que há no meio de vós, purificai-vos e mudai de roupa.
Vamos nos levantar e subir para Betel. Farei ali um altar ao Deus que me atendeu no dia da minha angústia e esteve comigo no caminho por onde andei.
E entregaram a Jacó todos os deuses estrangeiros que possuíam e os brincos que traziam nas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.
Então partiram, e o terror de Deus sobreveio às cidades que estavam ao redor, de modo que não perseguiram os filhos de Jacó.
Assim Jacó chegou a Luz (esta é Betel), que está na terra de Canaã; ele e todo o povo que estava com ele.
Edificou ali um altar e chamou ao lugar El-Betel; porque ali Deus havia se manifestado a ele quando fugia de seu irmão.
Débora, ama de Rebeca, morreu e foi sepultada junto a Betel, ao pé do carvalho, que foi chamado Alom-Bacute.
Quando Jacó voltou de Padã-Arã, Deus apareceu-lhe outra vez e o abençoou.
E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó. Não serás mais chamado Jacó, mas o teu nome será Israel. E deu-lhe o nome de Israel.
Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis procederão da tua linhagem;
e darei a ti a terra que dei a Abraão e a Isaque; também a darei à tua futura descendência.
Depois disso, Deus subiu de diante dele, do lugar onde havia lhe falado.
Então Jacó levantou uma coluna no lugar onde Deus havia lhe falado, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma oferta de libação e também azeite;
e Jacó deu o nome de Betel ao lugar onde Deus havia falado com ele.