Ano sabático, o descanso da terra (Êx 23:10-13)
Durante seis anos inteiros a terra deveria produzir seus frutos. Os israelitas deveriam trabalhar a terra ininterruptamente, mas só durante os seus primeiros anos, depois a terra descansaria. Esse é o conhecido ano sabático, expressão que vem do hebraico também conhecido por Shemitá, que significa “libertação”. Esse é o ano do descanso da terra, ou seja, onde os judeus não podiam cultivar a agricultura. A terra fica livre de todas as atividades agrícolas, incluindo arar, plantar, podar e colher, são proibidas todas essas atividades.
Toda produção do sétimo ano seria dadas pobres, mas eles mesmos colheriam, a lei favoreciam os animais que poderiam fazer uso desse pertence livremente. (Vs. 11). A proposta textual reflete a capacidade provisional de ricos e proprietários, conquanto os pobres não tinham suas provisões; no entanto, com essa ordenança, eles agora teriam o direito ao alimento. Bois e jumentos deveriam ser poupados escravos e estrangeiros agora podem descansar. (Êx 12)
Israel respeitou o Ano Sabático?
Não. Como o Ano sabático deve ser realizado de sete em sete anos, sendo que seis são dedicados ao cultivo e o sétimo ano à recuperação e ao descanso, não temos elementos históricos que provem que Israel guardou esse mandamento, embora pudesse ser guardado por judeus específicos e esporadicamente.
A lei de (Êx 23: 10-13 e Levítico 25:1-7) ira servir para reduzir a quantidade de alcalinos, sódio e cálcio, depositado no solo pelas águas de irrigação. A violação desta lei destruiria gradualmente o solo e reduziria drasticamente o rendimento da colheita.
Temos a ideia de que até o cativeiro babilônico, Israel teria escusado 49 anos de repouso sabático corresponderam ao número exato de anos sabáticos que os israelitas negligenciaram, o período inteiro de violação da lei seria 49 x 7, que dariam em torno de 343 anos. Se este período estendeu-se até 586 a.C, seu início teria sido cerca de em 930 a.C.
Pensando assim que cronologistas modernos que examinaram cuidadosamente tanto a evidência bíblica como a extrabíblica, geralmente datam a divisão do reino em 930 a.C ou próximo disso. Dado que este desastre nacional resultou em uma interrupção geral do culto no templo em Jerusalém por parte da maioria do povo, é razoável pensar que uma ampla negligência em guardar os anos sabáticos tenham também começado nessa mesma época.
Ver mais em:
(F.X. Kugler, por exemplo, data em 930; E., R. Thiele e K.A. Kitchen datam em 931/30, e W. H. Barnes em 932 A.E.C.)
Comentário da SPJ: Levítico, Baruch A. Levine, (em inglês – Filadélfia, Nova Iorque, Jerusalém: Sociedade Publicadora Judaica, 1989), pág. 272.