Uma peça bordada, de forma quadrada, tendo aproximadamente 25 centímetros de lado, sendo uma bela obra de arte (Êx 39.8), que o sumo sacerdote usava sobre o peito. Era feito o peitoral de duas peças do mesmo rico estofo, com frente e forro, formando uma espécie de bolsa, em que eram encerrados, segundo os rabinos, o Urim e o Tumim (Lv 8.8). Na parte da frente havia doze pedras preciosas, sobre cada uma das quais se achava gravado o nome de cada uma das doze tribos. Estavam colocadas em quatro ordens, e separadas umas das outras pelas pequenas células de ouro, em que estavam engastadas. os nomes das pedras eram sárdio, topázio, carbúnculo - esmeralda, safira, e diamante - jacinto, ágata e ametista - berilo, ônix e jaspe. o peitoral estava preso pelas quatro pontas - as de cima aos ombros por ganchos ou cadeias de ouro - as de baixo ao cinto da estola por duas fitas ou cordões. Este ornamento nunca devia separar-se das vestes sacerdotais, e era chamado ‘o memorial’ (Êx 28.29) - o seu fim era lembrar ao sacerdote que ele representava as tribos, cujos nomes ele trazia sobre o seu peito, e que Deus havia feito certas promessas no seu pacto com o povo de israel. Era, também, chamado o ‘peitoral do juízo’, porque o sumo sacerdote o usava quando exercia a sua capacidade judicial em assuntos respeitantes a toda a nação.