A lei dos elementos sagrados (Lv 10.12-20)
Mediante os fatos deste capítulo, que inclusive contém três ameaças de morte (versos 6,7 e 9), com a entrada não triunfal dos filhos mais velhos de Arão, o SENHOR introduz leis, agora direcionadas a Arão e seus dois outros filhos mais novos acerca das porções das Ofertas dos Sacrifícios - o que podia ou não ser consumido e onde deveria ser consumido.
Eles trabalhavam no Altar e do Altar deveriam comer conforme fora instruído em Lv 6.26 até capítulo 7.12-15, mas ao que parece nesta seção existem peculiaridades por ser o primeiro dia de ofício sacerdotal após eles terem ficado na porta da Tenda da Revelação por sete dias.
Quando à expressão da palavra “coisa santíssima” se refere a algumas partes que só podia ser ingerido por membros masculinos da família sacerdotal, porém, havia outras porções que toda a família podia se alimentar.
Moisés não encontra do bode
O texto nos informa que Moisés procura o bode da oferta que os filhos de Arão fizeram pelo pecado do povo e não o encontrava, isso porque os dois irmãos mais novos que assumiram os lugares dos que o SENHOR havia consumido com fogo, não tiraram para si a parte que lhes cabia, mas ofereceu todo o animal queimando ao SENHOR. Além disso, o sangue da oferta que era trazido para o santuário na ocasião em que comiam parte do animal também não aconteceu uma vez que eles não comeram suas parte, portanto não trouxeram também o sangue.
O versículo 19 então, por parecer de Arão e parecendo ser aceitável a Moisés, se um sacerdote estiver em serviço e um de seu parente morrer, ele não poderá abandonar o serviço, mas também não estará em condições de comer do sacrifício. Ele podia oferecer o sacrifício, mas não comer dele e assim, tal costume foi incorporado ao sistema religioso.