Desde os tempos antigos o homem apresenta ofertas a Deus. No primeiro caso registrado, Caim, o filho mais velho de Adão, apresentou as primícias do solo, e Abel, filho mais moço de Adão, os primogênitos de seu rebanho. Evidentemente as atitudes e motivações dos dois irmãos diferiam, pois Deus aprovou a oferenda de Abel, mas olhou com desfavor para a de Caim. (Mais tarde, o pacto da Lei fazia provisões para ofertas tanto de animais como de cereais.) Abel deve ter tido fé na promessa de libertação, da parte de Deus, por meio da Semente [Descendente] prometida, e, provavelmente, reconhecia que se teria de derramar sangue, alguém teria de ser ‘machucado no calcanhar’, para que a humanidade pudesse ser levada à perfeição que Adão e Eva haviam perdido. (Gên 3:15) Reconhecendo-se como pecador, ele foi induzido, pela fé, a apresentar uma oferta que exigia derramamento de sangue, desta forma prefigurando com exatidão o verdadeiro sacrifício pelos pecados: Jesus Cristo. — Gên 4:1-4; He 11:4.