As codornizes são enviadas por Deus Nm 11: 31-35

As codornizes são enviadas por Deus; isto mesmo, carne do deserto de Parã. O ‘modus’ operandi é bem claro, Deus soprou um forte vento, Vento do Senhor. Um vento extraordinário, não o efeito de uma causa natural, mas providencial. Deus traz codornizes, diga de passagem, as codornizes é uma ave que em grandes companhias visita o Egito na época do ano, março ou abril, mesma época em que ocorreu a circunstância marcada aqui.

Eram tantas que cobriam cerca de dois côvados de altura na face da terra. Considerando que as codornizes voavam a dois côvados do solo, os israelitas podiam facilmente pegar tantos quanto desejassem. O vento as trouce diretamente a suas mãos. A noção comum é que as codornizes foram trazidas ao redor do acampamento e caíram em vasto número com apenas 60 centímetros do chão; mas o hebraico não suporta esta versão, o que temos é "E eles voaram no ar, dois côvados de altura acima do solo." Mas a toda forma não inutiliza tamanha providencia.

O final da jornada de aves em granes bandos já gera certo desconforto, quanto mais agora movidas por um vento extraordinário, viajam a curta distância do solo, fatigados com o vento forte e a distância que haviam percorrido, foram facilmente tomados pelo povo e como vários rebanhos continuaram a se suceder por dois dias e uma noite, o suficiente para a provisão de um mês pode ser coletado nesse tempo.

Pássaros de todos os tipos vêm ao Egito para se refugiar do frio do inverno do norte; as pessoas os pegam e os enterram na areia ardente por alguns minutos, e assim os preparam para o uso. Provavelmente é o que podemos explicar sobre espalhá-los por todo o acampamento sugerido em Nm 11: 32.

Deus não parece ter se alegrado com a alegria dos filhos de Israel; ter descoberto uma adoração movida pela provisão nunca foi prioridade requerida pelo Eterno aos seus adoradores. Portanto, Deus fere o povo com grande praga enquanto comiam. O julgamento de Deus acendeu-se contra as práticas de luxúria frequentemente percebidos enquanto comiam. Kibroth-hattaavah ou Quibrote-Taavá foi onde enterram os que havia sido dominado pelos desejos de comidas.

Os assim chamados de - Os túmulos da luxúria – teve seu crime perpetuado pelo nome do lugar. É triste descobrir que nunca poderiam ficar satisfeitos; nem mesmo o próprio Deus poderia agradá-los, porque eles sempre preferiam sua própria sabedoria à dele. Deus nos salvará à sua maneira, ou não nos salvará; mas infelizmente não é o que os israelitas querem.

Então, soprou do mar um vento da parte do SENHOR e trouxe codornizes, as quais deixou cair perto do acampamento, numa distância de cerca de um dia de caminhada, de todos os lados em volta do acampamento, acumulando-se cerca de dois côvados sobre o chão.
Então, levantando-se, o povo recolheu as codornizes durante todo aquele dia e toda aquela noite, e ainda durante todo o dia seguinte. O que recolheu menos pegou dez hômeres. E estenderam as codornizes em volta do acampamento.
Enquanto a carne ainda lhes estava entre os dentes, antes de a mastigarem, acendeu-se a ira do SENHOR contra o povo, e o SENHOR o feriu com uma praga muito grande.
Por isso aquele lugar foi chamado Quibrote-Taavá, pois ali enterraram o povo que havia sido dominado pelos desejos de comidas.
De Quibrote-Taavá o povo seguiu para Hazerote; e ali ficou durante algum tempo.