A parábola do fariseu e do publicano Lc 18.9-14

Dois homens sobem ao Templo para orar. Um Fariseu e outro Publicano. A Parábola do Fariseu e Publicano tem como proposito fundamental falar a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezarem os outros. Os Fariseus eram extremistas, externalistas em sua pratica de fé, exterioridades sobrepunham vida e essência:

• Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e omitis o que há de mais importante na Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; devíeis fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Mateus 23:23.

Os publicanos tinham como missão de vida recolher a carga tributária para o Império Romano, o Israel dos dias de Jesus (Judeia, Peréia, Induméia, Tracnites...), deviam recolher 840 talentos de ouro anuais, missão especificamente dada aos Públicanos, irmãos Judeus trabalhando para Roma. O Talmude classificava os Publicanos como ladrões, assassinos e outros elementos envilecidos da sociedade, declarando que os mesmos estavam além do alcance do arrependimento e da vida eterna.

Contou também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, achando-se justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, de pé, orava consigo mesmo: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os outros homens, ladrões, injustos, adúlteros, nem mesmo como este publicano.
Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
Mas o publicano, em pé e de longe, nem mesmo levantava os olhos ao céu, mas lamentava-se profundamente, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, um pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para casa, e não o outro; pois todo o que se exaltar será humilhado; mas o que se humilhar será exaltado.