Persa: Nebo protege das desgraças Nabucodonosor II, Nebucadrezar ou Nebucadnezar (na ortografia babilônia Nabu - kudur - uzur, Nebo, proteja a coroa! ou Nebo, proteja as fronteiras!) foi o filho e sucessor de Nabopolassar, rei da Babilônia que libertou o reino da Assíria e destruiu Nínive. Em uma inscrição, ele se chamava de o favorito de Nebo. Foi o mais poderoso rei da Babilônia. Após Neco II, faraó do Egito, haver derrotado os Assírios em Carquêmis, as províncias da Síria que estavam sob controle dos assírios passaram ao controle egípcio, enquanto que as demais províncias assírias foram divididas entre os medos e os babilônios; Nabopolassar, porém, pretendia conquistar a Síria, e lutou contra Neco, em Carquêmis, derrotou os egípcios, e conquistou a Síria e a Israel. Nabucodonosor também conquistou a Israel (este território ainda não tinha recebido o nome de Palestina), tomou Jerusalém, e levou judeus cativos para a Babilônia, inclusive o profeta Daniel. Em 598 a.C., após a revolta de Joaquim de Judá, que tinha o apoio do faraó Neco, Nabucodonosor o derrota. Nabucodonosor derrota os judeus uma terceira vez, e leva cativo o rei Jeconias de Judá em 597 a.C. Na última revolta, de Zedequias, Nabucodonosor arrasa Jerusalém (586 a.C.), fura os olhos de Zedequias e o deixa prisioneiro por toda a vida. Nabucodonosor mandou matar todos os filhos de Zedequias, e depois cegou e amarrou Zedequias, para levá-lo preso a Babilônia. Os pormenores depois da conquista, inclusive o incêndio do templo e das casas de Jerusalém, o fim dado aos utensílios do templo e a tomada de cativos, foram cuidados por Nebuzaradã, chefe da guarda pessoal. Gedalias, designado por Nabucodonosor, serviu como governador dos que não foram levados cativos. — 2Rs 25:1-22; 2Cr 36:17-20; Je 52:1-27, 29.