A deificação das forças reprodutivas da natureza, culto largamente propagado no oriente, fazia que a prostituição fosse um dos mais graves males daqueles tempos do Antigo e do N.T. Mencionam-se no A.T. duas classes de prostitutas: (1) A prostituta apartada para fins religiosos. É usada a palavra a respeito de Tamar (Gn 38.21) - e a licenciosidade, associada com estas práticas idólatras, acha-se indicada em os 4.12 a 14. (2) Uma habitual pecadora tal com Raabe (Js 2.1). A freqüência do pecado, assim como o achar-se associado com a idolatria, fazia que fosse tomado o termo num sentido figurado (como em is 1.21). No Novo Testamento é a prostituta mencionada com os publicanos (Mt 21.31,32), como tendo acreditado nas palavras de João Batista. S. Paulo, na sua 1ª epístola aos Coríntios, 6.15,16, trata propriamente do pecado. No N.T. também o pecado da prostituição se usa em sentido figurado, como a referência à Babilônia (Ap 17).