Qual o significado de Maria na Bíblia?

Bom, vamos aqui entrar em uma boa discução. Maria é um tipo de forma grega do nome Miriã. Todas as formas a seguir estão coretas: Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam e todas tem o mesmo significado: sua rebelião.

Esse nome é origem na expressão hebraica מרים que pode ser traduzida também como Miriã, exaltada, forte, o que circunstancialmente indicaria de forma explicativa seu significado literal: Sua rebelião.

Quem foi Maria na Bíblia?

Maria, mãe de Jesus. Maria foi uma jovem extraordinária que morava na cidade de Nazaré, na região da Galileia. Desposada de um homem chamado justo chamado de José, recebeu a visita de um anjo.

Sem que ainda tivessem casado quando um anjo falou com ela sobre sua gestação por obra do Espirito Santo. Gabriel, enviado de Deus, contou a Maria que ela era muito abençoada, porque Deus a tinha escolhido para dar à luz o Salvador do mundo (Lucas 1:30-33).

Seu filho seria o rei prometido por Deus, que os judeus esperavam há vários séculos. Maria ficou um pouco confusa sobre como poderia ter um filho se ainda era virgem. Então o anjo Gabriel explicou que a criança seria gerada pelo Espírito Santo.

Como filho de Deus, a criança seria verdadeiramente Deus. Como prova que aquilo que dizia era verdade, o anjo contou a Maria que sua prima Isabel, que era estéril e idosa, também iria ter um filho em breve (Lucas 1:35-37).

Maria creu na mensagem vinda de Deus e concordou em se tornar a mãe de Jesus (Lucas 1:38). Como o anjo tinha predito, ela ficou grávida ainda virgem, cumprindo assim a profecia do Antigo Testamento: “a virgem ficará grávida” (Isaías 7:14).

Maria, Teótoco ou Cristostokos? A tradição cristã começou a partir de Alexandria impor termos como Teótoco que é composta de duas palavras gregas, Θεός (Deus) e τόκος (parto). Literalmente, isso se traduz como portadora de Deus ou a que dá à luz Deus.

Cristãos católicos e ortodoxos justificam a utilização da expressão Teótoco ou Mãe de Deus, citando Lucas 1:43, onde Isabel (Bíblia) saúda a Virgem Maria como a "mãe do meu Senhor". Também utiliza-se Isaías 7,14 e Mateus 1,23; que contêm a profecia do Emanuel, que significa 'Deus Conosco', pois quem o dá à luz é uma virgem, no caso, Maria.

Esse termo foi refutado gerando grande embate entre o Ocidente e Oriente com o novo termo: Christotokos, é o título grego de Maria, a mãe de Jesus usado historicamente por seguidores não efésios da Igreja do Oriente. Essa visão, que foi contraria aquela outra, foi pela primeira vez defendida pelo patriarca de Constantinopla Nestório.

Ele, como os protestantes de modo geral, acreditam que Maria devia ser chamada de Cristótoco (Christotokos), que significa "Mãe de Cristo", para restringir o seu papel como mãe apenas da natureza humana de Cristo e não da sua natureza divina.

Suas traduções literais para o inglês inclui o portador de Cristo e aquele que dá à luz a Cristo. Traduções menos literais incluem Mãe de Cristo. Veja melhor em Maria, a Mãe de Jesus

Maria, irmã de Marta e Lázaro. Em Betânia, a umas 2 milhas romanas (2,8 km) do monte do Templo em Jerusalém, e na encosta oriental do monte das Oliveiras, Jesus visitava a casa destes amigos, pelos quais tinha afeição especial. (Jo 11:18)

Durante uma visita de Jesus, no terceiro ano do seu ministério, Marta, na sua determinação de ser boa anfitriã, preocupou-se demais com o conforto físico de Jesus. Maria, por outro lado, mostrou um tipo diferente de hospitalidade. Ela ‘se assentou aos pés do Senhor e escutou as palavras dele’.

Quando Marta se queixou de que sua irmã não a estava ajudando, Jesus elogiou Maria, dizendo: “Maria, por sua parte, escolheu a boa porção, e esta não lhe será tirada.” — Lu 10:38-42. Maria, irmã de Marta e Lázaro.

Maria Madalena. A personagem bíblica mais conhecida é Maria Madalena. Ela acreditava que Jesus Cristo realmente era o Messias. (Lucas 8:2; Lucas 11:26; Marcos 16:9). Esteve presente na crucificação e no funeral de Cristo, juntamente com Maria de Nazaré e outras mulheres. (Mateus 27:56; Marcos 15:40; Lucas 23:49; João 19:25).

No sábado após a crucificação, saiu do Calvário rumo a Jerusalém com outros crentes para poder comprar certos perfumes a fim de preparar o corpo de Cristo da forma como era de costume funerário.

Permaneceu na cidade durante todo o sábado, e no dia seguinte, de manhã muito cedo, quando ainda estava escuro, foi ao sepulcro, achou-o vazio, recebeu de um anjo a notícia de que Cristo havia ressuscitado e foi-lhe dito que devia informar tal fato aos apóstolos. (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-11; Lucas 24:1-10; João 20:1-2).

Nada mais se sabe sobre ela a partir da leitura dos evangelhos canônicos. Em Lucas 8:2, faz-se menção, pela primeira vez, de Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios.

Maria, mulher de Clopas. É possivelmente a tia de Jesus e irmã de Maria de Nazaré, e casada com Cléofas, podendo ter sido o mesmo (Cleofas, Cleofás, Cleopas, Clopas), também conhecido como Alfeu.

A tradição conserva que Maria de Nazaré ficara após a morte de seu esposo José de Belém, devido ao seu parentesco próximo com os membros desta família que a acolheu (e que a seguiam para onde ela fosse).

A tia de Jesus serviu e acompanhou-no desde a Galileia até à crucificação e teve a bem-aventurança de ver o Cristo ressuscitado. É mencionada como Mãe de Tiago, Mãe de Tiago e José, Mãe de Tiago Menor e José, Irmã de Maria e Mulher de Cléofas.

Maria, mãe de João Marcos. Ela era também tia de Barnabé. (At 12:12; Col 4:10) A casa dela foi usada como lugar de reunião pela primitiva congregação cristã em Jerusalém. Seu filho Marcos estava intimamente associado com o apóstolo Pedro, que evidentemente tinha muito que ver com o desenvolvimento espiritual de Marcos, porque Pedro o chama de “Marcos, meu filho”. (1Pe 5:13) Pedro, ao ser solto da prisão de Herodes, foi diretamente à casa dela, “onde muitos estavam ajuntados e orando”. A casa deve ter sido bastante grande, e a presença de uma serva sugere que Maria era mulher de posses. (At 12:12-17) Visto que a casa é mencionada como sendo dela, e não do seu marido, ela provavelmente era viúva. — At 12:12.

Maria, de Roma. Paulo enviou-lhe saudações na sua carta aos romanos e a elogiou pelos seus “muitos labores” a favor da congregação romana. — Ro 16:6.