Artesanato na Bíblia
Na época de Jesus, na Palestina, a principal forma de profissão era o artesanato. O fabricante, ele mesmo fabricava e vendia suas mercadorias aos clientes. Todos deveriam exercer uma profissão, fato que ocorrendo ao contrário, era tratado com extrema repulsa. Mesmos os escribas deveriam exercer uma profissão.
No grego temos o termo technites referente a “artesão” ou “planejador". Palavra que se refere a um artífice em qualquer obra em pedra, madeira, metal, pedras preciosas ou argila (Is 3.3 e Ap 18.22).
A Bíblia alude a Tubalcaim como o primeiro artífice em metais (ver Gn 4.22). Operários especializados e artífices formavam uma porção importante na sociedade hebreia, ao tempo da deportação para a Babilônia.
Paulo era fabricador de tendas. Outras profissões que os doutores poderiam exercer era o de fabricante de prego, comerciante de linho, padeiros, fabricante de cevadinha, curtidor, copista, fabricante de sandálias, arquiteto, comerciante de betume, alfaiate.
Algumas outras profissões eram tidas como desprezíveis como, por exemplo, a de tecelão. Os principais produtos fabricados na província da Síria, que exercia forte influência sobre Jerusalém naquele período, eram os artigos de lã como tapetes, cobertas e tecidos, também unguentos e resina perfumada.
A família herodiana investia muito em construções, fazendo com que a indústria de construção expandisse em Jerusalém. Também era considerada artífice a função de médico, que naquele período estava em cada região e em cada povoação.
Havia os barbeiros, as lavadeiras de roupa como ocupação principal das mulheres, havendo, porém, os lavadeiros profissionais. E em relação ao Templo encontra-se a menção aos trocadores que se ocupavam do dinheiro. Os profissionais se distribuíam nas lojas que estavam distribuídas nas ruas.