Os Animais Puros e Impuros (Lv 11)
Moisés continua no seu trabalho legislador falando das proibições necessárias e ao mesmo tempo talhando um caracter numa nação escolhida a dedo e formada por Deus.
Os assuntos abordados até ao capítulo 15 podem parecer desconfortáveis para o cristão do nosso século, porém não podemos perder o princípio que o texto carrega. A entrega destas palavras, no mínimo, precisa causar em nós a advertência sobre o “limpo e o sujo”, sobre o “puro e o impuro”, o “imundo e o limpo”, mesmo que os assuntos envolvidos são tão diferenciado e devemos saber que o Eterno está acompanhando toda a nossa vida.
A mentalidade judaica do puro e impuro
Não teremos um entendimento correto se não entendermos primeiramente que a mentalidade hebreia adquiriu um modo de ver o que é impuro e puro não apenas nas coisas morais - para eles, não havia separação no que era físico, moral ou ritual, ou era puro ou impuro independente de ser coisas ligadas ao culto ou dos afazeres da vida comum.
Animais Puros e Impuros
O livro de Levítico traz um cardápio de alimentação para toda a nação, em parte para prevenir de alguma doença relacionada na origem da alimentação, mas a maior parte era teológica e de sentido na formação mental de uma nação. Os animais são divididos em três classes: a). Limpos, b). Impuros, e c). Sacrificáveis
É importante lembrar que o próprio Deus dá o motivo tanto quando termina de dar estas instruções deste capítulo (Levítico 11.44-45), quanto quando começa a falar sobre estas proibições (Deuteronômio 14.1,2) e sabe quais motivos o SENHOR apresenta? Leia o texto e pasmem, é porque Ele é Santo, Ele é o SENHOR vosso Deus e a nação é eleita… Eu não preciso de nenhuma explicação excedente, e você?
Na prática:
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Animais imundo não podiam ser comidos, mas não havia punição caso alguém comesse.
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Pessoas que tocassem em animais imundo ficavam impuras temporariamente.
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Coisas que tocassem em animais imundo também ficavam impuras temporariamente.