O recomeço: Deus abençoa Noé e seus filhos (Gn 9:1-7)
A terra está lavada. As aguas penitenciais trazem tempos de oportunidades. Sob Noé e seus filhos, Deus reforça a promessa adâmica:
"Frutificai, multiplicai-vos e enchei a terra" (Gn 1:28; Gn 9:1). Ligado a isso, é transmitido o poder e domínio sobre animais e plantas; todos servem de alimentos. Noé e seus filhos podem desfrutar de tamanho banquete.
Mas a uma exceção: "não comereis a carne com sua vida, isto é, com seu sangue". (Gn 9:4).
O sangue cru não poderia servir de alimento. Adiante, na lei de Moisés, isso é sancionado estatutária e legitimamente (Lv 17:11). O sangue que não pode ser comido é o mesmo sangue destinado a remir pecados nos cerimonias rituais estabelecidos mais tarde (Lv17:11).
Toda promessa segue acompanhada de exigências e assim também acontece quando Deus abençoa Noé e sua família. Não foi permitido o assassinato, os homens foram criados a imagem de Deus (Gn 9:6).
Mesmo assim, mais adiante foi estabelecida pena capital a homens que assim procedessem. Deus reforça a promessa sobre eles. Que eles se ocupem em cumprir sua promessa, e não desobedecer suas ordens (Gn 9:7).