O castigo da idolatria Dt 17: 1 – 7
O castigo da idolatria. Antes de qualquer abordagem sobre idolatria, os israelitas precisam considerar a lei a respeito da pureza das vítimas do sacrifício, inclusive esse assunto é bem trabalhado por completo em Levítico 22: 17-25, ocupando seu lugar ali entre as leis especiais de santidade. O mesmo princípio parece unir os diversos tópicos tratados aqui no Deuteronômio, como os dias santos, a administração da justiça, a ausência de bosques e imagens, a um preceito como este quanto à perfeição dos sacrifícios.
A verdade, a justiça e a pureza são exigidas em todos os que se aproximam do Senhor, seu Deus. A dignidade de Seu Reino também está relacionada aqui. O termo ovelha é a mesma palavra hebraica “sêh” podendo também ser um cordeiro ou um cabrito.
A idolatria e sua consequência
A pena lá é dirigida contra os que adotam e ensinam a idolatria, quer sejam profetas, indivíduos ou comunidades em Israel. Aqui, a pena de morte é decretada para todo indivíduo, homem ou mulher, considerado culpado de adorar qualquer outro deus, exceto o Senhor. Encontramos vestígios dessa lei na aliança feita no reinado de Asa (2 Crônicas 15:13), “para que todo aquele que não buscar ao Senhor Deus de Israel seja morto, seja pequeno ou grande, seja homem ou mulher.
Ninguém e nada poderia ser adorado, nem o sol, ou a lua, ou qualquer parte do exército do céu, como costumeiramente faziam os egípcios e cananeus. A forma de idolatria mais antiga, mais simples e aparentemente mais inocente. Se isso fosse punível com a morte, obviamente nenhuma forma mais grosseira de idolatria poderia ser poupada.
É claro que o apanhado, ainda que por meio de testemunhas. . . deveria primeiro, ser comprovado. Ninguem deveria ser morto injustamente, logo temos o cuidado de proteger o réu contra falso testemunho. Mas sendo culpado, deveria ser queimado. O significado principal da palavra é "queimar". Taberah, “queimar”, é uma derivação.
O idolatra era tido como um mal entre o povo. A versão grega traduz isso como “o ímpio”, e a sentença é retomada desta forma em 1 Coríntios 5:13, “e afastareis do meio de vós o ímpio”. Realmente não existe maldade no mundo, exceto por algum ser ou pessoa perversa. Também somos lembrados do famoso argumento de Santo Agostinho, de que o mal não existe exceto como uma corrupção do bem, ou a vontade pervertida de uma criatura.