O azeite do tabernáculo Êx 20-21
O azeite fornecia iluminação limpa, quase sem fumaça e deveria ser extraído pelo processo da espremedura. Dentro do tabernáculo, especificamente na parte sul do Santo Lugar, a luz deveria permanecer acessa ininterruptamente. (Lv 24: 1-4)
O Tabernáculo passa ser chamado aqui de Tenda da Congregação, uma termo que se aplica tanto à tenda de Moisés (Êx 33:7), como ao tabernáculo sagrado que foi erguido no deserto. (Êx 39:32, 40; 40:2, 6, 7, 22, 24, 26, 29, 30, 32, 34, 35). Era aqui onde a nuvem, que representava a presença do Eterno, pairava a entrada desta tenda sempre que Moisés entrava nela.
A iluminação deveria ser proveniente do melhor azeite, como vemos Moisés aplicar como sendo “azeite puro de oliveira, batido”. Como já vimos, era produzido por um processo simples, antes de as azeitonas serem colocadas no lagar de azeite. (Le 24:2) Primeiro, as azeitonas eram colocadas num pilão e trituradas até ficarem bem amassadas, ou, às vezes, eram pisadas. (Miq 6:15)
Depois de amassados, pisados ou triturados, esses frutos eram transferidos para cestas coadoras, onde “sangrava” óleo até que se soltasse o azeite “virgem”. O azeite puro, batido, era estocado em jarros de barro e a polpa era levada para o lagar, ou prensa, de azeite. Esse era o melhor combustível comum das lâmpadas e foi esse o recurso solicitado por Moisés “azeite puro de oliveira, batido” a ser usado nas lâmpadas do candelabro de ouro da tenda da congregação. (Êx 27:20, 21; 25:31, 37)