A sétima praga do Egito Êx 9: 22-35

A sétima praga do Egito foi a chuva de pedras, uma grande saraivada. Chuva de granizo destruindo as plantações dos egípcios. Como o rei se mostrou resistente repetindo sua obstinação, o Senhor pediu a Moisés para estender seu cajado por todo o Egito, menos, claro, a região onde vivia o povo escolhido, e foi assim que uma chuva de pedras destruiu toda a plantação egípcia perante os olhos de Faraó. (Êx 9: 23).

Os céus gritam alto e trovões são escutados por toda terra. O termo hebraico usado para trovões no texto é literalmente o mesmo usado para “vozes”. Ao ameaçar Faraó, Deus estava lhe dando um tempo para que ele se arrependesse, o que não aconteceu. (Êx 9:13-21) Deus mostraria mais uma vez o seu poder sobre o Egito no dia seguinte e foi o que fez.

A resistência por parte do faraó se repetiu. Esses elementos também eram considerados pelos egípcios como seus deuses. Mas dessa vez não mais no controle de sua crendice mítica e tola. O s egípcios estão longe de serem capazes de controla-los, pois estão no controle do Deus de Israel, e Ele os usaria como instrumentos para punir aqueles que os adoravam.

Faraó teria poupado a vida de homens e de animais se não fosse tão obstinado. Já são muitos os avisos ignorados. Mesmo quando vemos que o temor do Senhor encontra guarida em alguns corações; o coração deste, faraó, ainda se propõe o mesmo, obstinado. (Êx 9: 20).

Uma forte saraivada penitencia os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais. Prostrado em suas crenças, Faraó precisa ver Íris, deus da água e Osíris, deus de fogo subordinados ao poder do Eterno.

Então o SENHOR disse a Moisés: Estende a tua mão para o céu, para que caia chuva de pedras em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre os animais, e sobre todas as plantas do campo, na terra do Egito.
Quando Moisés estendeu a mão com a vara para o céu, o SENHOR enviou trovões e pedras, e raios caíram sobre a terra; e o SENHOR fez chover pedras sobre a terra do Egito.
E caiu uma tempestade de pedras acompanhada de raios, uma chuva tão forte como nunca tinha caído em toda a terra do Egito, desde que se tornou uma nação.
E em toda a terra do Egito a chuva de pedras feriu tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais. Feriu também todas as plantas do campo e quebrou todas as árvores do campo.
Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não houve chuva de pedras.
Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: Desta vez, pequei. O SENHOR é justo, mas eu e o meu povo somos ímpios.
Orai ao SENHOR. Basta de trovões e de chuva de pedras da parte de Deus. Eu vos deixarei ir; não ficareis mais aqui.
E Moisés lhe respondeu: Assim que eu tiver saído da cidade estenderei as mãos ao SENHOR, e os trovões cessarão, e não haverá mais chuva de pedras, para que saibas que a terra é do SENHOR.
Entretanto, quanto a ti e aos teus subordinados, sei que ainda não temeis o SENHOR Deus.
(O linho e a cevada se perderam, porque a cevada já estava na espiga, e o linho, em flor;
mas o trigo e o centeio não se perderam, porque ainda não haviam crescido.)
Então Moisés saiu da cidade, da presença do faraó, e estendeu as mãos ao SENHOR, e cessaram os trovões e as pedras; e a chuva não caiu mais sobre a terra.
Quando o faraó viu que a chuva, as pedras e os trovões haviam cessado, continuou a pecar e endureceu o coração, tanto ele como os seus subordinados.
Assim, o coração do faraó se endureceu, e ele não deixou que os israelitas partissem, conforme o SENHOR havia falado por meio de Moisés.