Marcos de propriedades e testemunhas Dt 19: 14 – 21
Marcos de propriedades e testemunhas. Em Deuteronômio 19: 14 temos exclusivamente uma clausula com relação aos limites de uma propriedade. Com a entrada de Israel em Canaã (Terra Prometida), é natural que os israelitas tenham em mente um mandamento específico sobre os “marcos de propriedade”.
Não é a primeira menção sobre o "campo" na lei de Moisés; temos outra lei apropriada onde os indicativos sobre o cuidado com os limites e o "campo" do proximo surgem pela primeira vez:
'Não desejarás para ti ... teu próximo, nem o seu campo .. nem bem algum que pertença a teu próximo'. Não desejar o “campo” do seu irmão foi inserido como Mandamento no décimo mandamento (Deuteronômio 5:21) dado por Moisés.
Não podemos prever que ambos tratados estão consubstancialmente ligados; talvez a ideia seja alertar as pessoas e assim evitar um incentivo mais certo ao ódio e assassinato movidos por desonestidade com das demarcações.
A despeito de tudo isso, sabemos que os "marcos antigos" também são testemunhas importantes e quase sagradas dentro dessa cultura. Os primeiros divisores do terreno; isto é, eram eles, a maneira utilizada na separação de propriedades; usados antes do uso extensivo de cercas, as propriedades fundiárias eram balizadas por pedras ou postes, montados para apurar as divisões de posses familiares.
Era muito simples para qualquer um remover um desses marcos e colocá-lo em um lugar diferente; qualquer pessoa poderia fazê-lo, deste modo, homens desonestos poderiam aumentar suas propriedades ao prejudicar, suplantar e roubar a de seu vizinho. Os marcos entre os romanos eram considerados muito sagrados e, finalmente, deificados.
As testemunhas
É simples compreender que nada será decidido com base no depoimento de uma única testemunha. A lei da retaliação é severamente estabelecida; mas deve ser administrado pelos juízes, não por homens agindo em seu próprio nome. Dentro desse contexto de sociedade isso era uma lei: "Uma testemunha não validará nenhum assunto contra outra."
Na verdade, os juízes judeus tornaram-se muito hábeis em conduzir tais inquisições, e aprenderam a interrogar as testemunhas de maneira a expor as pretensões de testemunhas falsas.
Uma fato curioso transmitido pela tradição diz que Daniel que expôs duas falsas testemunhas que conspiraram para condenar uma donzela judia por adultério. Na verdade, era apenas uma tentativa de expressar seu ódio contra a donzela que teimosamente se recusou a cometer adultério com qualquer um deles. Eles a acusaram deste crime que teria sido cometido debaixo de uma árvore. Daniel separou as testemunhas, perguntou-lhes, por turnos, que tipo de árvore era, e quando o seu depoimento não concordou, conseguiu a condenação de ambos os acusadores!
É claro que o que temos parece significar que todos os casos de suspeita de falso testemunho deveriam ir ao supremo tribunal (Deuteronômio 17: 9); que o assunto não deveria ser decidido levianamente. Nada pode ser mais justo ou apropriado do que isto, que se um homem se esforçar para causar qualquer dano ou tirar a vida de outro, ao ser descoberto ele será fez sofrer o mesmo mal que ele planejou para seu vizinho inocente, então não lhe restaria nada, salvo:
“Olho por olho, dente por dente”. Juízes dariam a sentença, não como uma questão de vingança privada, embora considerarmos o fato de que os prejudicados pudessem precionar o caso até obterem juizo.