Leis sobre a lepra (Lv 13.1-59)
Os cuidados previstos aqui neste texto vão um pouco além dos realmente necessários se considerarmos a ciência de hoje. Porém, é melhor exceder nos cuidados do que afrouxar as mãos e deixar as coisas ao vento. A lepra era um doença muito comum no oriente e os cuidados levíticas não poderiam deixar de lado algo que afastava o indivíduo do convívio familiar e social. Também não poderíamos cobrar algo mais sofisticado em uma época que não se tinha maiores noções de até onde o contágio era perigoso
A lepra no Oriente Médio
Este capítulo, bem como o 14 aborda assuntos tais como diagnóstico, tratamento e a cerimonia que deveria ser observada em caso de várias doenças da pele com indicação infecciosa. Não só na pessoa como também em suas roupas e objetos de uso pessoal e até na própria casa em que ela habitava: (Lv 13.2-46; 14.1-32), (Lv 14.33-53) e (Lv 13.47- 58) A situação do suspeito de estar com a doença deveria observar os sintomas e imediatamente ser separado. A forma descrita neste texto lembra mais a doença do tipo psoríase e vitiligo e parece-nos que nos dias de Moisés a lepra não tinha uma dimensão de contagiados, mas com o passar do tempo a situação teve os seus altos. Foi orientado aqui pelo menos seis procedimentos desde o início até à purificação da pessoa - todos são passos dolorosos e triste para os envolvidos
A Lepra e seu significado
É fato que o mundo natural acaba por nos ensinar a respeito das coisas espirituais e neste capítulo não é diferente. A lepra tornou-se uma situação tipológica para demonstrar que o pecado e suas raízes traz contaminações a qualquer um - a pessoa acaba sendo considerada imunda e isolada. É maravilhoso lembrar que todas as pessoas imundas e isoladas podem encontrar purificação e relacionamento quando conhecem a Cristo e confiam em suas mãos - Em Cristo todos nós somos limpos. As seis situações citadas estão nos seguintes versos: 1. vss. 2 ss.; 2. vss. 18 ss.; 3. vss. 24 ss.; 4. vss. 29 ss.; 5. vss. 38,39; 6. vss. 40-44.