Abrão se torna Abraão Gn 17:1–14
O tempo vai passando enquanto aos noventa e nove anos, Deus aparece a Abraão, confirmando-lhe a sua promessa. D
eus ordena que Abraão e todos os homens de sua casa fossem circuncidados, bem como toda criança do sexo masculino que nascesse receberia esse sinal ao oitavo dia.
O filho de oito dias, pois, será circuncidado; todo macho nas vossas gerações, o nascido na casa e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua semente. (Gênesis 17:12)
É nesta ocasião que Deus muda também os nomes de Abraão ("pai de muitas nações") e de Sara, os quais até então chamavam-se Abrão e Sarai.
A mudança do nome de Sarai para Sara é explicada na Bíblia com a promessa do nascimento de um filho, pondo fim à sua esterilidade.
A circuncisão tinha de ser realizada no 8.º dia do nascimento. Esse era na verdade o sentido de um sinal da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes.
Um rito de inserção no povo eleito. Deus terá tornado obrigatória a prática da circuncisão masculina para Abraão, um ano antes de nascer Isaque.
Todos os homens da casa de Abraão, tanto seus descendentes como dependentes, estavam incluídos, e todos os escravos receberam em si este “sinal do pacto”, com o qual entregavam a Deus a sua aliança de carne (anel prepucial), mostrando a reciprocidade deste ato de fé no corpo. Todos em sua casa devem manter esse gesto pactual, quem não o tiver, será extirpado do seu povo. (Gn 17:14)