Jacó enriquece na casa de Labão Gn 30:37-42

Depois de afastado por três dias, Jacó faz um espécime de gesto mítico que traz resultados surpreendentes. Embora sem saber, não podemos associar seu sucesso as simpatias realizadas com as varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plátano, mas ao poder provedor de Deus que o acompanhava.

Deus abençoou poderosamente a Jacó em detrimento ao rebanho de Labão, apesar da indesculpável astucia de ambos, como coloca Calvino. É claro que não se pode descartar a pericia de Jacó, afinal, são quase 30 décadas de trabalho pastoril.

Em sua simpatia (prefiro usar essa palavra) Jacó colocou ramos parcialmente descascados das arvores já mencionadas em frente aos bebedouros para estimular os amimais a reproduzirem. O termo usado para conceberam (V.38) vem de um radical que pode significar: “estar no cio ou “ser quente”. Jacó se vale da reprodução seletiva, mas no fundo ele sabia que significantes acréscimos ao seu rebanho, era a provisão de Deus. (Gn 31:7-8)

Então Jacó tomou varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plátano e, descascando nelas riscas brancas, deixou à vista o branco que nelas havia;
e pôs as varas que havia descascado em frente dos rebanhos, nos cochos, isto é, nos bebedouros, onde os rebanhos bebiam; e eles acasalavam quando vinham beber.
Os rebanhos acasalavam diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.
Então Jacó separou os cordeiros, mas fez o restante dos rebanhos olhar para os listrados e para todos os escuros no rebanho de Labão; e pôs seu rebanho à parte, separando-o do rebanho de Labão.
e todas as vezes que as ovelhas fortes acasalavam, Jacó punha as varas nos bebedouros, diante dos olhos do rebanho, para que acasalassem diante das varas;
mas não as punha quando o rebanho era fraco. Assim as fracas ficavam para Labão, e as fortes, para Jacó.
E o homem enriqueceu muito; e veio a possuir grandes rebanhos, servas e servos, camelos e jumentos.