Israel é dominado por Jabim, rei de Canaã Jz 4: 1 – 3

Israel é dominado por Jabim, rei de Canaã. O domínio de Jabim, seus carros e cavaleiros é mencionado ainda quando Eúde estava morto no instante em que Sangar não é mencionado, provavelmente porque seu tempo de julgamento de Israel foi curto, e o povo não foi reformado em seu tempo, mas caiu em pecado assim que Eúde morreu e continuou.

Alguns optam por traduzir as palavras “porque Eúde estava morto”, no sentido de que uma reformulação religiosa tivesse sido feito em seu tempo, visto que Eúde tivesse sido o instrumento de reformá-los e preservá-los da idolatria; mas, agora, ele estando morto, caíram nela novamente, a idolatria.

Quem foi Jabim e Sísera?

Jabim foi rei em Hazor. Ele oprimiu a Israel de modo que o estado de escravidão era tão grande que homens foram vendidos como escravos, Juízes 3:8. A cidade de Hazor é uma cidade que já existia nos tempos de Josué, inclusive está foi tomada e queimada por ele, e seu rei morto, Josué 11: 1; temos também que pensar que Hazor, cidade ou país, havia sido reconstruída, sobre a qual reinou uma posteridade dos antigos reis dela, e com o mesmo nome; ou Jabin era um nome comum aos reis de Canaã, como Faraó aos reis egípcios.

Quando a Bíblia fala de Canaã se entende, não a terra de Canaã em geral, mas uma parte específica dela habitada por aquela, ou alguma daquela nação ou tribo, que era peculiarmente chamada: o capitão de cujo anfitrião era Sísera; Jabim manteve um exército permanente para manter o povo de Israel em sujeição, cujo general era Sísera, de quem muitas coisas são ditas depois.

Sísera habitou em Harosete-Hagoim, região dos gentios; não Jabim, como muitos entendem, pois ele tinha seu assento real e residência em Hazor; mas Sísera seu general, e onde estava o exército sob seu comando. Este lugar teve o seu nome ou porque foi construído pelos mesmos de várias nações, ou habitado por operários de diferentes países; ou melhor, era uma floresta originalmente, como o nome significa, para a qual muitas das sete nações dos cananeus fugiram de antes de Josué, e se esconderam e se abrigaram, e com o tempo construíram fortes torres e fortalezas nela, e se tornaram numerosas.

O Targum parafraseia as palavras, "e ele habitou na força das torres do povo;'' e em outros tempos, como Estrabão relata, as partes do norte da terra de Canaã, como aquelas onde Hazor e Harosete-Hagoim estavam, eram habitadas por um povo misto, egípcios, árabes e fenícios; tais eram eles, diz ele, que mantinham a Galiléia, Jericó, Filadélfia e Samaria.

Novecentos carros de ferro

Jabim e Sísera possuíam novecentos carros de ferro; estes carros carregavam foices ao lado deles, presos às esferas das rodas, e estavam em ambos os lados; alguns se destacaram dez côvados que, correndo furiosamente entre a infantaria, os cortaram em pedaços de maneira terrível. Essa tática foi mais tarde implementada por Ciro, que tinha em seu exército a princípio apenas cem, depois aumentou para trezentos; e ainda aqui, um pequeno príncipe de Canaã tinha novecentos deles.

Seus carros causou grande terror nos israelitas e que, portanto, não ousaram tentar livrar-se de seu jugo, mas clamaram ao Senhor por ajuda. Jabim dominou os Israelitas por vinte anos poderosamente. É bom vermos que à medida que aumentavam seus pecados e repetiam suas revoltas, o Senhor aumentava suas opressões e as continuava por mais tempo; o primeiro foi de apenas oito anos, o seguinte dezoito, e este vinte, e que foi muito pesado.

Quando Isaque já estava idoso, e os seus olhos estavam fracos, de maneira que não conseguia enxergar, chamou Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho! Ele respondeu: Estou aqui!
Disse-lhe o pai: Já estou velho e não sei o dia da minha morte;
portanto, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, vai para o campo e apanha para mim alguma caça;
e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-o para mim, para que eu coma, a fim de que eu te abençoe, antes de morrer.
Rebeca estava escutando quando Isaque falou com Esaú, seu filho. Então, quando Esaú saiu ao campo para apanhar a caça e trazê-la,
Rebeca disse a seu filho Jacó: Ouvi teu pai falar para teu irmão Esaú:
Traze-me uma caça e faze-me um guisado saboroso, para que eu coma e te abençoe diante do SENHOR, antes da minha morte.
Portanto, meu filho, dá ouvidos agora à minha voz naquilo que eu te ordeno:
Vai ao rebanho e traze-me de lá das cabras dois bons cabritos; e eu farei um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta.
Depois, leva-o a teu pai, para que o coma, a fim de te abençoar antes da sua morte.
Porém Jacó respondeu a Rebeca, sua mãe: Mas meu irmão Esaú é peludo, e eu sou liso.
E, se o meu pai me apalpar, serei como enganador a seus olhos; assim trarei maldição sobre mim, e não bênção.
Mas sua mãe respondeu: Meu filho, caia sobre mim essa maldição; somente obedece à minha voz e traze-os para mim.
Então ele foi, tomou-os e os levou para sua mãe, que fez um guisado saboroso, como seu pai gostava.
Depois Rebeca pegou as melhores roupas de Esaú, seu filho mais velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho mais moço;
cobriu-lhe as mãos e a pele lisa do pescoço com as peles dos cabritos;
e deu a seu filho Jacó o guisado saboroso e o pão que tinha preparado.
E Jacó foi até seu pai e o chamou: Meu pai! E ele respondeu: Estou aqui. Quem és tu, meu filho?
E Jacó disse a seu pai: Sou Esaú, teu primogênito; fiz conforme me ordenaste; agora levanta-te, senta-te e come da minha caça, para que me abençoes.
E Isaque perguntou a seu filho: Como foi que a achaste tão depressa, meu filho? Ele respondeu: Porque o SENHOR, o teu Deus, mandou-a ao meu encontro.
Então Isaque disse a Jacó: Aproxima-te para que eu te apalpe e verifique se és mesmo meu filho Esaú.
Jacó aproximou-se de seu pai Isaque, que o apalpou e disse: A voz é a voz de Jacó, mas as mãos são as mãos de Esaú.
E não o reconheceu, porque suas mãos estavam peludas como as de seu irmão Esaú; e ele o abençoou.
No entanto, Isaque perguntou: Tu és mesmo meu filho Esaú? E ele declarou: Eu sou.
Seu pai então lhe disse: Traze-me a caça de meu filho, e comerei dela para que eu te abençoe. E Jacó trouxe-lhe a caça, e ele comeu; trouxe-lhe também vinho, e ele bebeu.
Disse-lhe mais Isaque, seu pai: Meu filho, aproxima-te agora e beija-me.
E ele se aproximou e o beijou; e seu pai, sentindo o cheiro das roupas o abençoou, e disse: O cheiro de meu filho é como o cheiro de um campo que o SENHOR abençoou.
Que Deus te dê do orvalho do céu, e dos lugares férteis da terra, e fartura de trigo e de vinho novo;
sirvam-te povos, e nações se curvem diante de ti; sê senhor de teus irmãos, e os filhos da tua mãe se curvem diante de ti; sejam malditos os que te amaldiçoarem, e benditos, os que te abençoarem.
Assim que Isaque acabou de abençoar Jacó e este saiu da presença de seu pai, seu irmão Esaú chegou da caça.
E também fez um guisado saboroso e, levando-o a seu pai, disse-lhe: Meu pai, levanta-te e come da caça de teu filho, para que me abençoes.
E Isaque, seu pai, perguntou-lhe: Quem és tu? Ele respondeu: Sou teu filho Esaú, teu primogênito.
Então Isaque, profundamente abalado, começou a tremer muito e disse: Então quem foi aquele que apanhou a caça e a trouxe para mim? Eu comi de tudo, antes que tu viesses, e o abençoei, e ele será abençoado.
Ao ouvir as palavras de seu pai, Esaú bradou com amargura, dizendo a seu pai: Abençoa-me também, meu pai!
Porém Isaque respondeu: Teu irmão veio e com sutileza tomou a tua bênção.
Disse Esaú: Não é com razão que ele se chama Jacó? Já por duas vezes ele me enganou. Tirou-me o direito de primogenitura e agora me tirou a bênção. E perguntou: Não reservaste uma bênção para mim?
Isaque respondeu a Esaú: Eu o coloquei por senhor sobre ti, e dei-lhe todos os seus parentes por servos; e o enchi de trigo e de vinho novo. Que poderei fazer por ti, meu filho?
E Esaú suplicou a seu pai: Tens uma única bênção, meu pai? Abençoa-me também, meu pai. E Esaú levantou a voz e chorou.
Respondeu-lhe Isaque, seu pai: Longe dos lugares férteis da terra será a tua habitação, longe do orvalho do alto céu;
pela tua espada viverás, e a teu irmão servirás; mas quando te livrares, sacudirás o jugo do teu pescoço.
Então Esaú passou a odiar Jacó por causa da bênção com que seu pai o havia abençoado, e disse consigo: Os dias de luto por meu pai estão chegando; então matarei meu irmão Jacó.
E relataram-se a Rebeca essas palavras de Esaú, seu filho mais velho; por isso ela mandou chamar Jacó, seu filho mais moço, e disse-lhe: Teu irmão Esaú está se consolando, planejando matar-te.
Portanto, meu filho, dá ouvidos agora à minha voz; levanta-te, refugia-te na casa de meu irmão Labão, em Harã,
e demora-te alguns dias com ele, até que passe o furor de teu irmão;
até que acabe a ira de teu irmão contra ti, e ele se esqueça do que lhe fizeste; então mandarei trazer-te de lá; por que ficaria eu sem meus dois filhos num só dia?
E disse Rebeca a Isaque: Estou aborrecida da vida, por causa das mulheres dos heteus; se Jacó tomar mulher dentre as filhas desta terra, mulheres dos heteus como estas, por que deveria eu ainda viver?
Isaque chamou Jacó, abençoou-o e ordenou-lhe: Não tomes mulher dentre as cananeias.
Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma mulher dentre as filhas de Labão, irmão de tua mãe.
O Deus todo-poderoso te abençoe, te faça frutificar e crescer em número, para que te tornes uma multidão de povos;
e te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência, para que venhas a herdar a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão.
Assim Isaque despediu Jacó, que foi a Padã-Arã, até Labão, filho de Betuel, arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú.
Esaú viu que Isaque havia abençoado Jacó e o tinha enviado a Padã-Arã para lá tomar mulher para si; e que, tendo-o abençoado, havia-lhe ordenado: Não tomes mulher dentre as cananeias,
e que Jacó obedeceu a seu pai e a sua mãe e foi para Padã-Arã.
Assim Esaú entendeu que as filhas de Canaã eram malvistas por seu pai Isaque.
Então Esaú foi a Ismael e, além das mulheres que já tinha, tomou por mulher Maalate, irmã de Nebaiote, filha de Ismael, filho de Abraão.
E Jacó partiu de Berseba e foi em direção a Harã;
e chegou a um lugar onde passou a noite, porque o sol já havia se posto; tomando uma das pedras do lugar, colocou-a debaixo da cabeça; e deitou-se ali para dormir.
Então sonhou que havia uma escada colocada sobre a terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela;
e acima dela estava o SENHOR, que disse: Eu sou o SENHOR, o Deus de teu pai Abraão e o Deus de Isaque; darei a ti e à tua descendência esta terra em que estás deitado;
e a tua descendência será como o pó da terra. Tu te espalharás para o ocidente, para o oriente, para o norte e para o sul; todas as famílias da terra serão abençoadas por meio de ti e da tua descendência.
Eu estou contigo e te guardarei por onde quer que fores; e te farei voltar a esta terra, pois não te deixarei até que haja cumprido o que te prometi.
Quando Jacó acordou do sono, disse: Realmente o SENHOR está neste lugar, e eu não sabia.
E, cheio de temor, disse: Como este lugar é terrível! Este lugar não é outro senão a casa de Deus, a porta do céu.
Jacó levantou-se de manhã cedo, tomou a pedra que havia posto debaixo da cabeça e a colocou como coluna; então derramou azeite sobre ela.
E chamou àquele lugar Betel; antes, porém, o nome da cidade era Luz.
Jacó também fez um voto: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e roupas para vestir,
de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se o SENHOR for o meu Deus,
então esta pedra que coloquei como coluna será casa de Deus; e certamente te darei o dízimo de tudo quanto me deres.
Então Jacó pôs-se a caminho e chegou à terra dos povos do leste.
E, olhando, viu um poço no campo e três rebanhos de ovelhas deitadas junto a ele, pois davam de beber desse poço aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço.
Todos os rebanhos ajuntavam-se ali. Os pastores rolavam a pedra da boca do poço, davam de beber às ovelhas e tornavam a pôr a pedra no lugar, sobre a boca do poço.
E Jacó perguntou-lhes: Meus irmãos, de onde sois? Eles responderam: Somos de Harã.
Perguntou-lhes mais: Conheceis Labão, filho de Naor? Responderam: Conhecemos.
Perguntou-lhes ainda: Ele vai bem? Responderam: Vai bem; ali está Raquel, sua filha, que vem chegando com as ovelhas.
E ele disse: O dia ainda vai alto; não é hora de recolher o gado; dai de beber às ovelhas e levai-as às pastagens.
Responderam: Não podemos, até que todos os rebanhos sejam recolhidos e seja removida a pedra da boca do poço; então damos de beber às ovelhas.
Enquanto Jacó ainda lhes falava, Raquel chegou com as ovelhas de seu pai; porque era ela quem as levava às pastagens.
Quando Jacó viu Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, aproximou-se, rolou a pedra da boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe.
Então Jacó beijou Raquel e, levantando a voz, chorou.
E Jacó contou a Raquel que ele era parente de seu pai, filho de Rebeca. E Raquel foi correndo contar essas coisas a seu pai.
Quando Labão ouviu as notícias sobre Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, abraçou-o, beijou-o e levou-o para casa. E Jacó relatou a Labão todas essas coisas.
Disse-lhe Labão: De fato tu és meu osso e minha carne. E Jacó ficou com ele um mês inteiro.
Depois disso, Labão perguntou a Jacó: Trabalharás de graça para mim, por ser meu parente? Diga-me qual será o teu salário.
Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Leia, e o da mais moça, Raquel.
Leia tinha os olhos sem brilho, ao passo que Raquel era bonita de porte e de rosto.
Porque amava Raquel, Jacó disse: Por Raquel, tua filha mais moça, trabalharei sete anos para ti.
Labão respondeu: É melhor dá-la a ti do que a outro; fica comigo.
Assim Jacó trabalhou sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava.
Então Jacó disse a Labão: Dá-me minha mulher, porque o tempo já se completou; quero unir-me a ela.
Labão reuniu todos os homens do lugar e ofereceu um banquete.
À noite, pegou sua filha Leia e levou-a a Jacó, que a tomou por mulher.
E Labão deu sua serva Zilpa para ser serva de sua filha Leia.
Quando amanheceu, lá estava Leia. E Jacó perguntou a Labão: Que é isto que me fizeste? Eu não trabalhei para ti em troca de Raquel? Então, por que me enganaste?
E Labão respondeu: Não se faz assim em nossa terra; não se dá a mais nova antes da primogênita.
Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, em troca do trabalho de mais sete anos que ainda me servirás.
Assim fez Jacó e cumpriu a semana de Leia; depois Labão lhe deu por mulher sua filha Raquel.
E Labão deu sua serva Bila para ser serva de sua filha Raquel.
Então Jacó tomou também Raquel por mulher; ele a amava muito mais do que a Leia; e trabalhou para Labão por mais sete anos.
O SENHOR viu que Leia era desprezada e tornou-lhe o ventre fértil; Raquel, porém, era estéril.
E Leia engravidou e deu à luz um filho, a quem deu o nome de Rúben; pois disse: Porque o SENHOR viu a minha aflição; agora meu marido me amará.
Ela engravidou outra vez e deu à luz um filho; e disse: Porque o SENHOR ouviu que eu era desprezada, deu-me também este. E deu-lhe o nome de Simeão.
Engravidou ainda outra vez e deu à luz um filho e disse: Agora desta vez meu marido se unirá a mim, porque lhe dei três filhos. Por isso, deu-lhe o nome de Levi.
De novo engravidou e deu à luz um filho; e disse: Desta vez louvarei o SENHOR. Por isso, deu-lhe o nome de Judá. E parou de ter filhos.
Quando Raquel viu que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei.
Então a ira de Jacó acendeu-se contra Raquel; e disse: Por acaso estou eu no lugar de Deus, que impediu que o teu ventre desse fruto?
Ela respondeu: Aqui está minha serva Bila; une-te a ela, para que eu tenha filhos por meio dela, recebendo-os em meu colo.
Assim ela lhe deu sua serva Bila por mulher; e Jacó conheceu-a intimamente.
Bila engravidou e deu um filho a Jacó.
Então Raquel disse: Deus me fez justiça; deu ouvidos à minha voz e me deu um filho; por isso, deu-lhe o nome de Dã.
E Bila, serva de Raquel, engravidou outra vez e deu um segundo filho a Jacó.
Então Raquel disse: Com grandes lutas lutei com minha irmã e venci; e deu-lhe o nome de Naftali.
Quando Leia percebeu que havia parado de ter filhos, tomou Zilpa, sua serva, e deu-a a Jacó por mulher.
E Zilpa, serva de Leia, deu à luz um filho a Jacó.
Então disse Leia: Afortunada! E deu-lhe o nome de Gade.
Depois Zilpa, serva de Leia, deu o segundo filho a Jacó.
Então disse Leia: Como sou feliz! As mulheres me chamarão feliz; e deu-lhe o nome de Aser.
Nos dias da colheita do trigo, Rúben foi ao campo, achou mandrágoras e as trouxe para Leia, sua mãe. Então Raquel disse a Leia: Peço-te que me dês das mandrágoras de teu filho.
Ao que Leia lhe respondeu: Não lhe basta ter me tirado o marido? Queres tirar também as mandrágoras de meu filho? E Raquel prosseguiu: Ele se deitará contigo esta noite em troca das mandrágoras de teu filho.
Quando Jacó veio do campo à tarde, Leia saiu-lhe ao encontro e disse: Irás unir-te a mim, porque de fato te aluguei em troca das mandrágoras de meu filho. E naquela noite Jacó deitou-se com ela.
E Deus ouviu Leia, que engravidou e deu a Jacó o quinto filho.
Então Leia disse: Deus me deu a minha recompensa, pois dei minha serva a meu marido. E deu ao filho o nome de Issacar.
Leia engravidou outra vez e deu a Jacó o sexto filho;
e disse: Deus me deu um dote excelente; agora meu marido ficará comigo, pois já lhe dei seis filhos. E deu-lhe o nome de Zebulom.
Depois ela deu à luz uma filha, e deu-lhe o nome de Diná.
E Deus lembrou-se também de Raquel, ouviu-a e a tornou fértil,
de modo que ela engravidou e deu à luz um filho e disse: Deus tirou-me a humilhação.
E deu-lhe o nome de José, dizendo: Acrescente-me o SENHOR ainda outro filho.
Depois que Raquel deu à luz José, Jacó disse a Labão: Despede-me, a fim de que eu vá para meu lar, para minha terra.
Dá-me as minhas mulheres, pelas quais trabalhei para ti, e os meus filhos, e deixa-me ir; pois sabes o serviço que te prestei.
Labão lhe respondeu: Se tenho achado favor aos teus olhos, fica comigo; pois tenho percebido que o SENHOR me abençoou por amor de ti.
E disse mais: Determina o teu salário, e eu o pagarei.
Ao que Jacó lhe respondeu: Tu sabes como trabalhei para ti e como cuidei do teu rebanho.
Porque o pouco que tinhas antes da minha chegada muito se multiplicou; e o SENHOR te abençoou desde que vim para cá. Agora, porém, quando trabalharei também por minha casa?
Labão insistiu: Que devo dar-te? Então Jacó respondeu: Não precisas dar-me nada; voltarei a apascentar teu rebanho e a cuidar dele se aceitares isto:
Passarei hoje por todo o teu rebanho, separando dele todos os salpicados e malhados, e todos os escuros entre as ovelhas, e os malhados e salpicados entre as cabras; este será o meu salário.
De modo que a minha justiça responderá por mim no dia de amanhã, quando verificares o meu salário diante de ti; tudo o que não for salpicado e malhado entre as cabras e escuro entre as ovelhas, e for achado comigo, será considerado furtado.
E Labão concordou, dizendo: Seja conforme a tua palavra.
E separou naquele mesmo dia os bodes listrados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, tudo em que havia branco, e todos os escuros entre os cordeiros, e os entregou ao cuidado de seus filhos;
e distanciou-se de Jacó três dias de caminhada; e Jacó continuou a cuidar do restante dos rebanhos de Labão.
Então Jacó tomou varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plátano e, descascando nelas riscas brancas, deixou à vista o branco que nelas havia;
e pôs as varas que havia descascado em frente dos rebanhos, nos cochos, isto é, nos bebedouros, onde os rebanhos bebiam; e eles acasalavam quando vinham beber.
Os rebanhos acasalavam diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.
Então Jacó separou os cordeiros, mas fez o restante dos rebanhos olhar para os listrados e para todos os escuros no rebanho de Labão; e pôs seu rebanho à parte, separando-o do rebanho de Labão.
e todas as vezes que as ovelhas fortes acasalavam, Jacó punha as varas nos bebedouros, diante dos olhos do rebanho, para que acasalassem diante das varas;
mas não as punha quando o rebanho era fraco. Assim as fracas ficavam para Labão, e as fortes, para Jacó.
E o homem enriqueceu muito; e veio a possuir grandes rebanhos, servas e servos, camelos e jumentos.
Entretanto, Jacó ouviu as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem levado tudo o que era de nosso pai e adquiriu todas estas riquezas daquilo que era de nosso pai.
Jacó viu também que o semblante de Labão para com ele já não era como antes.
Então o SENHOR disse a Jacó: Volta para a terra de teus pais e para teus parentes; e eu serei contigo.
Assim Jacó mandou chamar Raquel e Leia ao campo, onde estava seu rebanho,
e lhes disse: Vejo que o semblante de vosso pai para comigo não é como anteriormente; mas o Deus de meu pai tem estado comigo.
Vós mesmas sabeis que tenho trabalhado para o vosso pai com todas as minhas forças.
Mas vosso pai tem me enganado e mudou o meu salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu prejudicar-me.
Quando ele dizia: Os salpicados serão o teu salário; todo o rebanho dava salpicados. E quando ele dizia: Os listrados serão o teu salário; todo o rebanho dava listrados.
De modo que Deus tirou o gado de vosso pai e o deu a mim.
Sucedeu que, no tempo em que o rebanho acasalava, levantei os olhos e vi num sonho que os bodes que cobriam o rebanho eram listrados, salpicados e malhados.
E o anjo de Deus disse-me no sonho: Jacó! Eu respondi: Estou aqui.
O anjo prosseguiu: Levanta os olhos e vê que todos os bodes que cobrem o rebanho são listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão vem fazendo a ti.
Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna e me fizeste um voto. Portanto, levanta-te, sai desta terra e volta para a terra dos teus parentes.
Então Raquel e Leia lhe responderam: Será que ainda temos parte ou herança na casa de nosso pai?
Ele não nos considera estrangeiras? Ele nos vendeu e gastou tudo o que foi pago por nós.
Toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos. Portanto, faze tudo o que Deus te mandou.
Assim, Jacó se levantou e fez seus filhos e suas mulheres montarem sobre os camelos;
e levou todo o seu gado, todos os bens que havia adquirido, o gado que havia adquirido em Padã-Arã, a fim de ir até seu pai Isaque, à terra de Canaã.
Tendo Labão saído para tosquiar suas ovelhas, Raquel furtou os ídolos que pertenciam a seu pai.
Assim Jacó enganou Labão, o arameu, sem revelar-lhe que estava fugindo;
e fugiu com tudo o que era seu; então, levantando-se, atravessou o rio e foi em direção às montanhas de Gileade.
Três dias depois, Labão foi avisado de que Jacó havia fugido.
Então, levando consigo seus parentes, perseguiu Jacó durante sete dias de jornada; e alcançou-o nas montanhas de Gileade.
Mas Deus apareceu de noite em sonho a Labão, o arameu, e disse-lhe: Cuidado! Não fales a Jacó nada de bem nem mal.
E Labão alcançou Jacó. Este havia armado sua tenda nas montanhas; Labão, juntamente com seus parentes, armou também sua tenda nas montanhas de Gileade.
Então Labão disse a Jacó: Que fizeste? Tu me enganaste e levaste minhas filhas como prisioneiras da espada?
Por que fugiste às escondidas e me enganaste, sem revelar-me nada? Eu te despediria com alegria e com cânticos, ao som de tambores e de harpas.
Por que não me permitiste beijar meus filhos e minhas filhas? Procedeste como um louco.
Está em meu poder fazer-vos o mal, mas o Deus de vosso pai falou-me ontem à noite: Cuidado! Não fales a Jacó nada de bem nem de mal.
Mas já que quiseste ir embora, porque tinhas saudades da casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses?
Respondeu-lhe Jacó: Tive medo, pois dizia comigo mesmo que tirarias de mim tuas filhas.
Porém aquele com quem achares os teus deuses não viverá; diante de nossos parentes, verifica se o que é teu está comigo e leva-o contigo. Pois Jacó não sabia que Raquel os havia furtado.
Então Labão entrou na tenda de Jacó, na tenda de Leia e na tenda das duas servas, e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel.
Raquel havia pegado os ídolos e posto na sela do camelo, sentando-se em seguida sobre eles. Labão apalpou toda a tenda, mas não os achou.
E ela disse a seu pai: Que a ira nos olhos de meu senhor não se acenda, por não poder me levantar na tua presença, pois estou com o incômodo das mulheres. Assim ele procurou, mas não achou os ídolos.
Então Jacó ficou indignado e discutiu com Labão, dizendo: Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, pelo qual tão furiosamente me tens perseguido?
Depois de teres apalpado todos os meus bens, que achaste de todos os bens da tua casa? Põe-no aqui diante de meus parentes e de teus parentes, para que eles julguem entre nós dois.
Estes vinte anos estive contigo; as tuas ovelhas e as tuas cabras nunca abortaram, e jamais me alimentei dos carneiros do teu rebanho.
Eu não trazia para ti o despedaçado, mas arcava com o prejuízo; de mim exigias tanto o furtado de dia como o furtado de noite.
E assim eu andava; o calor me consumia de dia, e a geada, de noite; e o sono me fugia dos olhos.
Estive vinte anos em tua casa; por tuas duas filhas trabalhei catorze anos para ti, e seis anos por teu rebanho; e dez vezes mudaste o meu salário.
Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque não fosse por mim, hoje certamente me mandarias embora sem nada. Mas Deus viu a minha aflição e o trabalho das minhas mãos, e repreendeu-te ontem à noite.
Labão respondeu-lhe: Estas filhas são minhas filhas, e estes filhos são meus filhos, e este rebanho é meu rebanho; tudo o que vês é meu. E que farei hoje a estas minhas filhas, ou aos filhos que elas tiveram?
Portanto, vem agora e façamos uma aliança, eu e tu; e que ela sirva de testemunha entre mim e ti.
Então Jacó pegou uma pedra e levantou-a como coluna.
E disse a seus parentes: Ajuntai pedras. Eles pegaram pedras e fizeram uma pilha; e comeram ali, junto à pilha.
Labão deu-lhe o nome de Jegar-Saaduta, e Jacó deu-lhe o nome de Galeede.
E disse Labão: Esta pilha é hoje testemunha entre mim e ti. Por isso foi chamada Galeede,
e também Mizpá, porque disse: O SENHOR vigie entre mim e ti, quando estivermos longe um do outro.
Se afligires as minhas filhas, e se tomares outras mulheres além das minhas filhas, embora ninguém esteja conosco, lembra-te de que Deus é testemunha entre mim e ti.
Labão disse ainda a Jacó: Aqui se encontra esta pilha, e aqui está a coluna que levantei entre mim e ti.
Sejam esta pilha e esta coluna testemunhas de que não passarei delas para o teu lado a fim de prejudicar-te, e tu não passarás delas para o meu lado para prejudicar-me.
Que o Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E Jacó jurou pelo Temor de seu pai Isaque.
Então Jacó ofereceu um sacrifício na montanha e convidou seus parentes para comerem; e, depois de comer, passaram a noite na montanha.
Labão levantou-se de manhã cedo, beijou seus filhos e suas filhas e os abençoou; e, partindo, voltou para casa.
Jacó também seguiu o seu caminho; e anjos de Deus o encontraram.
Quando Jacó os viu, disse: Este é o exército de Deus. E deu àquele lugar o nome de Maanaim.
Então Jacó enviou mensageiros à frente, a seu irmão Esaú, à terra de Seir, o território de Edom,
e ordenou-lhes: Falareis a meu senhor Esaú deste modo: Assim diz Jacó, teu servo: Morei com Labão como peregrino e fiquei com ele até agora;
tenho bois e jumentos, ovelhas, servos e servas; e mando comunicar isso a meu senhor, para achar favor aos teus olhos.
Depois disso, os mensageiros voltaram a Jacó, dizendo: Fomos ao encontro de teu irmão Esaú; na verdade, ele está vindo para encontrar-te, acompanhado de quatrocentos homens.
Jacó teve muito medo e ficou aflito; dividiu em dois grupos as pessoas que estavam com ele, bem como as ovelhas, os bois e os camelos;
pois dizia: Se Esaú vier a um grupo e feri-lo de morte, o outro escapará.
E Jacó orou: Ó Deus de meu pai Abraão, Deus de meu pai Isaque, ó SENHOR, que me disseste: Volta para a tua terra e para os teus parentes, e eu te farei bem!
Não sou digno da menor de todas as tuas misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo; porque passei este Jordão apenas com o meu cajado, e agora volto em dois grupos.
Peço-te que me livres da mão de meu irmão Esaú, pois tenho medo dele. Não permitas que ele venha matar a mim e às mães com seus filhos.
Pois tu mesmo disseste: Certamente te farei bem, e farei a tua descendência como a areia do mar, que de tão grande não se poderá contar.
Ele passou ali aquela noite e separou do que tinha um presente para seu irmão Esaú:
duzentas cabras e vinte bodes, duzentas ovelhas e vinte carneiros,
trinta camelas de leite com suas crias, quarenta vacas e dez touros, vinte jumentas e dez jumentinhos.
Então os entregou aos seus servos, cada manada em separado; e disse-lhes: Ide à minha frente e abri espaço entre uma manada e outra.
E ordenou ao primeiro: Quando meu irmão Esaú te encontrar e te perguntar: De quem és, e para onde vais, e de quem são estes diante de ti?
Responderás: São de teu servo Jacó; é um presente para meu senhor, para Esaú; ele também está vindo depois de nós.
Ordenou igualmente ao segundo, ao terceiro e a todos os que vinham atrás das manadas: Assim falareis a Esaú quando o encontrardes.
E direis também: O teu servo Jacó vem depois de nós. Porque dizia: Vou aplacá-lo com o presente mandado à minha frente; depois o verei face a face; talvez ele me aceite.
O presente foi à sua frente; mas ele passou a noite no acampamento.
Naquela mesma noite, ele se levantou e, tomando suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos, atravessou o vau de Jaboque.
Tomou-os, fez com que atravessassem o ribeiro e fez passar tudo o que tinha.
Porém Jacó ficou sozinho. E um homem pôs-se a lutar com ele até o romper do dia.
E quando viu que não prevalecia contra ele, tocou a junta da coxa de Jacó, e esta se deslocou enquanto lutava com ele.
Disse o homem: Deixa-me ir, porque o dia já vem rompendo. Porém Jacó respondeu: Não te deixarei ir se não me abençoares.
E ele lhe perguntou: Qual é o teu nome? E ele respondeu: Jacó.
Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.
Perguntou-lhe Jacó: Peço-te que me digas o teu nome. O homem respondeu: Por que perguntas o meu nome? E ali o abençoou.
Por isso Jacó deu ao lugar o nome de Peniel, dizendo: De fato vi Deus face a face, e a minha vida foi preservada.
E o sol nascia quando ele atravessou Peniel; e mancava de uma perna.
Por isso os israelitas não comem até o dia de hoje o nervo do quadril, sobre a junta da coxa, porque o homem tocou a junta da coxa de Jacó no nervo do quadril.
Jacó levantou os olhos e viu que Esaú estava vindo com quatrocentos homens. Então repartiu os filhos entre Leia, Raquel e as duas servas.
Pôs as servas e seus filhos na frente, depois Leia e seus filhos, e Raquel e José por último.
Ele mesmo passou à frente deles e inclinou-se ao chão sete vezes, até chegar perto de seu irmão.
Então Esaú correu ao seu encontro, abraçou-o, lançou-se ao pescoço dele e o beijou; e eles choraram.
Quando Esaú levantou os olhos, viu as mulheres e os meninos e perguntou: Quem são estes contigo? Jacó respondeu: Os filhos que Deus bondosamente deu a teu servo.
Então as servas se aproximaram, elas e seus filhos, e inclinaram-se.
Aproximaram-se também Leia e seus filhos, e inclinaram-se; depois José e Raquel se aproximaram e se inclinaram.
E Esaú perguntou: Que pretendes com toda esta manada que encontrei? Jacó respondeu: Achar favor aos olhos de meu senhor.
Mas Esaú disse: Tenho muito, meu irmão; fica com o que tens.
Porém Jacó respondeu: Não! Se agora tenho achado favor aos teus olhos, aceita o presente da minha mão; porque ver o teu rosto foi como ter visto o rosto de Deus, e tu me recebeste com agrado.
Peço-te que aceites o presente que te trouxe; porque Deus tem sido bondoso para comigo e tenho de tudo. E tanto insistiu, que ele o aceitou.
Então Esaú disse: Vamos seguir caminho; eu irei junto contigo.
Respondeu-lhe Jacó: Meu senhor sabe que estes filhos são fracos e que tenho comigo ovelhas e vacas de leite; se forem obrigadas a caminhar demais por um só dia, todo o rebanho morrerá.
O meu senhor pode ir adiante de seu servo; e eu seguirei, conduzindo-os com calma, conforme o passo do gado à minha frente, e segundo o passo dos meninos, até que chegue a meu senhor em Seir.
Respondeu Esaú: Permite ao menos que eu deixe contigo alguns da minha gente. Jacó perguntou: Para quê? Bastou-me ter achado favor aos olhos de meu senhor.
Assim, naquele dia, Esaú voltou pelo seu caminho para Seir.
Porém Jacó partiu para Sucote e edificou para si uma casa, e fez abrigos para o seu gado; por isso o lugar se chama Sucote.
Quando voltava de Padã-Arã, Jacó chegou em paz à cidade de Siquém, que está na terra de Canaã, e armou sua tenda diante da cidade.
E comprou por cem peças de prata a parte do campo dos filhos de Hamor, pai de Siquém, onde havia armado sua tenda.
Levantou ali um altar e deu-lhe o nome de El-Eloe-Israel.
Diná, filha que Leia havia tido de Jacó, saiu para ver as filhas da terra.
E Siquém, filho de Hamor, o heveu, príncipe da terra, viu-a, tomou-a, deitou-se com ela e a violentou.
Assim, sua alma apegou-se a Diná, filha de Jacó, e, amando a moça, falou-lhe ao coração.
Então Siquém disse a seu pai Hamor: Consegue-me esta moça por mulher.
Jacó ouviu que Siquém havia tirado a honra de sua filha Diná. Jacó, porém, calou-se, até que chegassem seus filhos, que estavam no campo com o gado.
E Hamor, pai de Siquém, foi falar com Jacó.
Logo que souberam do caso, os filhos de Jacó vieram do campo. E ficaram tristes e furiosos, porque Siquém havia cometido uma insensatez em Israel, deitando-se com a filha de Jacó, coisa que não se devia fazer.
Então Hamor falou com eles: A alma de meu filho Siquém afeiçoou-se fortemente à vossa filha; peço-vos que a entregueis a ele por mulher.
Vinde fazer aliança de casamento conosco; dai-nos as vossas filhas e recebei as nossas.
Assim habitareis conosco; a terra estará à vossa disposição; habitai, negociai e adquiri propriedades nela.
Depois disso, Siquém disse ao pai e aos irmãos dela: Que eu ache favor aos vossos olhos, e darei o que me pedirdes;
exigi de mim o que quiserdes em dote e presentes, e darei o que me pedirdes; somente dai-me a moça por mulher.
Como Siquém havia tirado a honra de sua irmã Diná, os filhos de Jacó, em resposta, falaram traiçoeiramente a Siquém e a seu pai Hamor:
Não podemos fazer isto, dar a nossa irmã a um homem incircunciso; porque isso seria uma vergonha para nós.
Consentiremos sob esta única condição: se vos tornardes como nós, circuncidando-se todo homem entre vós;
então vos daremos nossas filhas e receberemos as vossas. Assim habitaremos convosco e nos tornaremos um só povo.
Mas se não nos ouvirdes e não vos circuncidardes, levaremos nossa irmã e iremos embora.
E suas palavras agradaram a Hamor e a seu filho Siquém.
E o rapaz não tardou em fazer isso, porque gostava da filha de Jacó. E ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai.
Então Hamor e seu filho Siquém foram à porta da sua cidade e disseram aos homens da cidade:
Estes homens são de paz para conosco; que eles habitem na terra e negociem nela, pois é bastante espaçosa para eles. Vamos receber por mulher as suas filhas e entregar-lhes as nossas.
Mas aqueles homens consentirão em habitar conosco para nos tornarmos um só povo sob uma única condição: se todo homem entre nós for circuncidado como eles.
O gado, os bens e todos os animais deles não se tornarão nossos? Basta concordarmos com eles, e habitarão conosco.
E todos os que saíam da porta da cidade deram ouvidos a Hamor e a seu filho Siquém, e todo homem foi circuncidado, todos os que saíam pela porta da sua cidade.
Três dias depois, quando os homens ainda sentiam dores, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, entraram na cidade, que se sentia segura, e mataram todos os homens.
Mataram também Hamor e seu filho Siquém ao fio da espada; então tiraram Diná da casa de Siquém e saíram.
E os filhos de Jacó foram até onde estavam os mortos e saquearam a cidade; porque haviam tirado a honra de sua irmã.
Tomaram-lhes as ovelhas, os bois, os jumentos, e tanto o que havia na cidade como no campo;
e levaram como prisioneiros todos os seus bens, todas as crianças e as mulheres; e, despojando as casas, levaram tudo o que havia nelas.
Então Jacó disse a Simeão e a Levi: Vós me perturbastes, fazendo-me odiado pelos habitantes desta terra, os cananeus e os perizeus. Como tenho pouca gente, eles se ajuntarão e me matarão; e serei destruído com minha casa.
Mas eles responderam: Por acaso ele deveria ter tratado a nossa irmã como uma prostituta?
Depois dessas coisas, Deus disse a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faz ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugias de teu irmão Esaú.
Então Jacó disse à sua família e a todos os que estavam com ele: Lançai fora os deuses estrangeiros que há no meio de vós, purificai-vos e mudai de roupa.
Vamos nos levantar e subir para Betel. Farei ali um altar ao Deus que me atendeu no dia da minha angústia e esteve comigo no caminho por onde andei.
E entregaram a Jacó todos os deuses estrangeiros que possuíam e os brincos que traziam nas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém.
Então partiram, e o terror de Deus sobreveio às cidades que estavam ao redor, de modo que não perseguiram os filhos de Jacó.
Assim Jacó chegou a Luz (esta é Betel), que está na terra de Canaã; ele e todo o povo que estava com ele.
Edificou ali um altar e chamou ao lugar El-Betel; porque ali Deus havia se manifestado a ele quando fugia de seu irmão.
Débora, ama de Rebeca, morreu e foi sepultada junto a Betel, ao pé do carvalho, que foi chamado Alom-Bacute.
Quando Jacó voltou de Padã-Arã, Deus apareceu-lhe outra vez e o abençoou.
E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó. Não serás mais chamado Jacó, mas o teu nome será Israel. E deu-lhe o nome de Israel.
Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação e uma multidão de nações sairão de ti, e reis procederão da tua linhagem;
e darei a ti a terra que dei a Abraão e a Isaque; também a darei à tua futura descendência.
Depois disso, Deus subiu de diante dele, do lugar onde havia lhe falado.
Então Jacó levantou uma coluna no lugar onde Deus havia lhe falado, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma oferta de libação e também azeite;
e Jacó deu o nome de Betel ao lugar onde Deus havia falado com ele.
Depois partiram de Betel; quando Raquel começou a sentir as dores de parto, faltava ainda um pequeno trecho para chegar a Efrata; e foi-lhe muito difícil dar à luz.
Quando ela estava com as dores de parto, a parteira lhe disse: Não temas, pois ainda terás este filho.
Então Raquel, quando a alma lhe estava saindo (porque morreu), deu ao filho o nome de Benôni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim.
Assim Raquel morreu; e foi sepultada no caminho de Efrata (esta é Belém).
E Jacó levantou uma coluna sobre a sua sepultura; e esta é a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje.
Então Israel partiu, e armou sua tenda depois de Migdal-Éder.
Quando Israel habitava naquela terra, Rúben foi e deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Israel soube disso. Os filhos de Jacó eram doze:
dos filhos de Leia: Rúben, o primogênito de Jacó, depois Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom;
dos filhos de Raquel: José e Benjamim;
dos filhos de Bila, serva de Raquel: Dã e Naftali;
dos filhos de Zilpa, serva de Leia: Gade e Aser. Estes são os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã.
Jacó foi até seu pai Isaque, em Manre, em Quiriate-Arba (esta é Hebrom), onde viveram Abraão e Isaque.
E o tempo da vida de Isaque foi de cento e oitenta anos;
e, expirando, morreu e foi reunido ao seu povo, velho e cheio de dias; e seus filhos Esaú e Jacó o sepultaram.
Estas são as gerações de Esaú (este é Edom):
Esaú tomou suas mulheres dentre as cananeias: Ada, filha de Elom, o heteu, e Aolibama, filha de Ana, neta de Zibeão, o heveu,
e Basemate, filha de Ismael e irmã de Nebaiote.
De Esaú, Ada teve Elifaz, e Basemate teve Reuel;
e Aolibama teve Jeús, Jalão e Corá; esses são os filhos de Esaú que lhe nasceram na terra de Canaã.
Depois Esaú tomou suas mulheres, seus filhos, suas filhas e todas as pessoas de sua casa, seu gado, todos os seus animais e todos os seus bens que havia adquirido na terra de Canaã, e partiu para outra terra, separando-se de seu irmão Jacó.
Porque os seus bens eram muitos para habitarem juntos; e a terra de suas peregrinações não podia sustentá-los por causa do gado que possuíam.
Por isso Esaú foi habitar nos montes de Seir; Esaú é Edom.
Estas são as gerações de Esaú, pai dos edomitas, nos montes de Seir:
Estes são os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú.
E os filhos de Elifaz foram: Temã, Omar, Zefô, Gatã e Quenaz.
Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú; de Elifaz, ela teve Amaleque. São esses os netos de Ada, mulher de Esaú.
Foram estes os filhos de Reuel: Naate e Zerá, Sama e Mizá. Foram esses os netos de Basemate, mulher de Esaú.
Estes foram os filhos de Aolibama, filha de Ana, neta de Zibeão, mulher de Esaú: de Esaú, ela teve Jeús, Jalão e Corá.
São estes os chefes dos filhos de Esaú: dos filhos de Elifaz, o primogênito de Esaú, os chefes Temã, Omar, Zefô, Quenaz,
Corá, Gatã e Amaleque. São esses os chefes que nasceram a Elifaz na terra de Edom; são esses os netos de Ada.
Estes são os filhos de Reuel, filho de Esaú: os chefes Naate, Zerá, Sama e Mizá; são esses os chefes que nasceram a Reuel na terra de Edom; são esses os netos de Basemate, mulher de Esaú.
Estes são os filhos de Aolibama, mulher de Esaú: os chefes Jeús, Jalão e Corá; são esses os chefes que nasceram de Aolibama, filha de Ana, mulher de Esaú.
São esses os filhos de Esaú; esses, os seus chefes; ele é Edom.
São estes os filhos de Seir, o horeu, moradores da terra: Lotã, Sobal, Zibeão, Anás,
Disom, Eser e Disã; são esses os chefes dos horeus, filhos de Seir, na terra de Edom.
Os filhos de Lotã foram: Hori e Hemã; e a irmã de Lotã era Timna.
Estes são os filhos de Sobal: Alvã, Manaate, Ebal, Sefô e Onã.
Estes são os filhos de Zibeão: Aías e Anás; este é o Anás que achou as fontes termais no deserto, quando levava às pastagens os jumentos de Zibeão, seu pai.
São estes os filhos de Ana: Disom e Aolibama, filha de Ana.
São estes os filhos de Disom: Hendã, Esbã, Itrã e Querã.
Estes são os filhos de Eser: Bilã, Zaavã e Acã.
Estes são os filhos de Disã: Uz e Arã.
Estes são os chefes dos horeus: Lotã, Sobal, Zibeão, Anás,
Disom, Eser e Disã; são esses os chefes dos horeus que governaram na terra de Seir.
Estes são os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse algum rei sobre os israelitas:
Belá, filho de Beor, reinou em Edom; e o nome da sua cidade era Dinabá.
Belá morreu, e Jobabe, filho de Zerá de Bozra, reinou em seu lugar.
Jobabe morreu, e Husã, da terra dos temanitas, reinou em seu lugar.
Husã morreu, e em seu lugar reinou Hadade, filho de Bedade, que atacou Midiã no campo de Moabe; e o nome da sua cidade era Avite.
Hadade morreu, e Sâmela de Masreca reinou em seu lugar.
Sâmela morreu, e Saul de Reobote junto ao rio reinou em seu lugar.
Saul morreu, e Baal-Hanã, filho de Acbor, reinou em seu lugar.
Morreu Baal-Hanã, filho de Acbor; e Hadar reinou em seu lugar; e o nome da sua cidade era Paú; e o nome de sua mulher era Meetabel, filha de Matrede e neta de Mezaabe.
Estes são os nomes dos chefes dos filhos de Esaú, segundo suas famílias, segundo seus lugares, pelos seus nomes: os chefes Timna, Alva, Jetete,
Aolibama, Elá, Pinom,
Quenaz, Temã, Mibzar,
Magdiel e Irão; são esses os chefes de Edom, segundo suas habitações, na terra da sua propriedade. Este é Esaú, pai dos edomitas.
Jacó habitava na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
Estas são as gerações de Jacó. Aos dezessete anos de idade, José cuidava dos rebanhos com seus irmãos; ainda jovem, auxiliava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José levava a seu pai más notícias a respeito deles.
Israel amava mais José do que todos os seus filhos, porque ele era o filho da sua velhice; e fez para ele uma túnica longa.
Vendo seus irmãos que seu pai o amava mais do que todos eles, passaram a odiá-lo; e não conseguiam falar com ele pacificamente.
E aconteceu que José teve um sonho e contou-o aos seus irmãos; por isso passaram a odiá-lo ainda mais.
Pois ele lhes disse: Peço-vos que ouçais este sonho que tive:
Estávamos atando feixes no campo, e o meu feixe levantou-se e ficou em pé; e os vossos feixes o rodeavam e se inclinavam perante o meu feixe.
E os seus irmãos lhe responderam: Irás de fato reinar sobre nós? Irás mesmo nos dominar? Por isso o odiaram ainda mais, por causa dos sonhos e das palavras dele.
José teve outro sonho e o contou a seus irmãos, dizendo: Tive outro sonho: o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante mim.
Quando o contou a seu pai e a seus irmãos, o pai repreendeu-o e disse: Que sonho é esse que tiveste? Será que eu, tua mãe e teus irmãos viremos a nos inclinar com o rosto em terra diante de ti?
E seus irmãos ficaram com ciúmes; mas seu pai guardava isso no coração.
Então seus irmãos foram cuidar do rebanho de seu pai em Siquém,
e Israel disse a José: Os teus irmãos não estão cuidando do rebanho em Siquém? Vai! Vou enviar-te a eles. José respondeu: Estou aqui.
E disse-lhe Israel: Vai, vê se teus irmãos e o rebanho estão bem e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e José foi para Siquém.
E aconteceu que um homem encontrou José, que andava perdido pelo campo, e perguntou-lhe: Que procuras?
Ele respondeu: Estou procurando meus irmãos; peço-te que me digas onde eles estão cuidando do rebanho.
O homem disse: Saíram daqui; eu os ouvi dizer: Vamos para Dotã. Então, José foi atrás de seus irmãos e os achou em Dotã.
Eles o viram de longe e, antes que chegasse onde estavam, planejaram uma conspiração contra ele para o matar,
dizendo uns aos outros: Lá vem o sonhador!
Vamos matá-lo agora e lançá-lo numa das cisternas; diremos que uma fera o devorou. Então veremos o que será dos seus sonhos.
Mas, ouvindo isso, Rúben livrou-o das mãos deles, dizendo: Não vamos tirar-lhe a vida.
E acrescentou: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cisterna, aqui no deserto, e não encosteis a mão nele. Ele disse isso para livrá-lo das mãos deles, a fim de restituí-lo a seu pai.
Logo que José chegou a seus irmãos, eles o despiram da sua túnica, a túnica longa que estava usando,
e, agarrando-o, lançaram-no na cisterna; a cisterna estava vazia, não havia água nela.
Depois disso, sentaram-se para comer e, levantando os olhos, viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade; nos seus camelos traziam essências aromáticas, bálsamo e mirra, que levavam para o Egito.
E Judá falou a seus irmãos: De que nos serve matar nosso irmão e esconder o seu sangue?
Vamos vendê-lo a esses ismaelitas; não encostaremos a mão nele, pois ele é nosso irmão, nossa carne. E os seus irmãos o escutaram.
Quando os negociantes midianitas passaram, eles tiraram José, fazendo-o subir da cisterna, e venderam-no por vinte siclos de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.
Quando Rúben voltou à cisterna, José já não estava ali; ele então rasgou as suas roupas
e, voltando-se para seus irmãos, disse: O menino não está lá; e eu, para onde irei?
Eles então tomaram a túnica de José, mataram um cabrito e tingiram-na com o sangue.
E mandaram a túnica longa, fazendo-a chegar a seu pai com esta mensagem: Achamos esta túnica; vê se é ou não a túnica de teu filho.
Ele a reconheceu e exclamou: A túnica de meu filho! Uma fera o devorou; com certeza, José foi despedaçado.
Então Jacó rasgou suas roupas, vestiu-se de roupa de saco e lamentou seu filho por muitos dias.
E todos os seus filhos e todas as suas filhas levantaram-se para o consolar; ele, porém, recusou-se a ser consolado e disse: Na verdade, com lágrimas descerei ao meu filho até o túmulo. E seu pai chorou assim por ele.
E os midianitas venderam José no Egito a Potifar, oficial do faraó, capitão da guarda.
Nesse tempo, Judá deixou seus irmãos e foi para a casa de um adulamita chamado Hira.
Ali Judá viu a filha de um cananeu chamado Suá; tomou-a por mulher e uniu-se a ela.
Ela engravidou e teve um filho, e o pai deu-lhe o nome de Er.
Ela tornou a engravidar e teve um filho, a quem deu o nome de Onã.
Teve ainda mais um filho, e deu-lhe o nome de Selá. Judá estava em Quezibe quando ela teve o filho.
Depois Judá tomou para Er, o seu primogênito, uma mulher chamada Tamar.
Er, primogênito de Judá, era mau aos olhos do SENHOR, pelo que o SENHOR o matou.
Então Judá disse a Onã: Toma a mulher de teu irmão, cumpre o teu dever de cunhado e dá descendência a teu irmão.
Porém Onã sabia que a descendência não seria sua. Assim, toda vez que se unia à mulher de seu irmão, derramava o sêmen no chão para não dar descendência ao irmão.
E o que ele fazia era mau aos olhos do SENHOR, pelo que também o matou.
Então Judá disse a sua nora Tamar: Conserva-te viúva na casa de teu pai, até que meu filho Selá se torne homem adulto; pois dizia: Para que este não morra também, como seus irmãos. Assim Tamar foi morar na casa de seu pai.
Com o passar do tempo, a filha de Suá, mulher de Judá, morreu. Depois de consolado, Judá subiu a Timnate, ao encontro dos tosquiadores das suas ovelhas, ele e seu amigo Hira, o adulamita.
E avisaram Tamar, dizendo: O teu sogro está subindo a Timnate para tosquiar suas ovelhas.
Então ela se despiu dos vestidos da sua viuvez e se cobriu com o véu, e assim disfarçada, assentou-se à porta de Enaim, que está no caminho de Timnate; porque via que Selá já era homem adulto, e ela não lhe havia sido dada por mulher.
Ao vê-la, Judá julgou que fosse uma prostituta, porque ela havia coberto o rosto.
Sem saber que era sua nora, dirigiu-se a ela no caminho e disse: Vem, quero deitar-me contigo. Mas ela perguntou: Que me darás por te deitares comigo?
Ele respondeu: Eu te mandarei um cabrito do rebanho. Mas ela ainda perguntou: Tu me darás alguma garantia até que o mandes?
Então ele disse: Que garantia te darei? Disse ela: O teu selo com a corda e o cajado que está em tua mão. E ele os entregou; então deitou-se com ela, e ela engravidou.
Então, levantou-se e se foi; tirou de si o véu e vestiu as roupas da sua viuvez.
Depois Judá mandou o cabrito por meio do seu amigo, o adulamita, para receber a garantia da mão da mulher, mas ele não a encontrou.
Então perguntou aos homens daquele lugar: Onde está a prostituta cultual que estava junto ao caminho de Enaim? E disseram: Aqui não esteve nenhuma prostituta cultual.
Ele voltou a Judá e disse: Não a encontrei; e também os homens daquele lugar disseram: Aqui não esteve nenhuma prostituta cultual.
Então Judá disse: Que ela fique com a garantia, para que não sejamos envergonhados; eu mandei este cabrito, mas tu não a encontraste.
Passados quase três meses, disseram a Judá: Tua nora Tamar prostituiu-se e está grávida da sua prostituição. Então Judá disse: Levai-a para fora, e seja ela queimada.
Quando estava sendo levada para fora, ela mandou dizer a seu sogro: Eu engravidei do homem a quem pertencem estas coisas. E disse mais: Peço-te que reconheças de quem são o selo com o cordão e o cajado.
Judá os reconheceu e disse: Ela é mais justa do que eu, porque não lhe entreguei meu filho Selá. E nunca mais a conheceu intimamente.
Sucedeu que, no tempo de dar à luz, havia gêmeos em seu ventre;
e quando deu à luz, um pôs a mão para fora, e a parteira tomou um fio vermelho e o amarrou em sua mão, dizendo: Este saiu primeiro.
Mas ele recolheu a mão, e então seu irmão saiu; pelo que ela disse: Como rompeste saída! Por isso foi chamado Perez.
Depois saiu o irmão, trazendo na mão o fio vermelho; e foi chamado Zerá.
José foi levado ao Egito; e Potifar, oficial do faraó, capitão da guarda, egípcio, comprou-o dos ismaelitas que o haviam levado para lá.
Mas o SENHOR estava com José, e ele tornou-se próspero; e passou a morar na casa do seu senhor, o egípcio.
E o seu senhor viu que Deus estava com ele e fazia prosperar em sua mão tudo quanto ele empreendia.
Por isso, José achou favor aos olhos dele e tornou-se seu assessor; de modo que ele o fez mordomo da sua casa e entregou em suas mãos tudo o que possuía.
Desde que o colocou como mordomo de sua casa e de todos os seus bens, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do SENHOR estava sobre todos os seus bens, tanto na casa como no campo.
Potifar deixou tudo nas mãos de José, de tal modo que não se preocupava com o que estava sob os cuidados dele, mas somente com a sua comida. José era belo de porte e de rosto.
E aconteceu depois dessas coisas que a mulher do seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo.
Mas ele se recusou e disse à mulher do seu senhor: O meu senhor não se preocupa com o que está sob os meus cuidados na sua casa; entregou em minhas mãos tudo o que tem.
Ninguém é superior a mim nesta casa; ele não me negou nada, a não ser a ti, porque és a mulher dele. Como poderia eu cometer este grande mal e pecar contra Deus?
Entretanto, ela insistia com José dia após dia; ele, porém, não lhe dava ouvidos para se deitar com ela nem para estar com ela.
Mas, certo dia, sucedeu que ele entrou na casa para fazer o seu serviço, e nenhum dos homens da casa estava lá dentro.
Então ela, pegando-o pela capa, lhe disse: Deita-te comigo! Mas ele, deixando a capa na mão dela, saiu e correu para fora.
Quando ela viu que ele havia deixado a capa na sua mão, fugindo,
chamou os homens de sua casa e disse-lhes: Vede! meu marido trouxe-nos um hebreu para nos insultar; ele tentou deitar-se comigo, mas eu gritei;
quando ele ouviu que eu havia levantado a voz e começado a gritar, deixou aqui a sua capa e saiu, fugindo para fora.
Ela guardou a capa consigo, até que o senhor dele voltasse para casa.
Então lhe repetiu as mesmas palavras: O servo hebreu que nos trouxeste aproximou-se de mim para insultar-me;
mas, quando levantei a voz e gritei, ele deixou comigo a capa e fugiu.
Ouvindo o seu senhor as palavras que sua mulher lhe havia contado: Teu servo me fez assim, a sua ira se acendeu.
Então o senhor de José o tomou e o lançou no cárcere, no lugar em que os presos do rei estavam encarcerados; e ali ele ficou.
O SENHOR, porém, estava com José, estendendo sobre ele a sua bondade e dando-lhe favor aos olhos do carcereiro,
o qual entregou nas mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e José era quem comandava tudo o que se fazia ali.
E o carcereiro não se preocupava com coisa alguma que estava nas mãos de José, pois o SENHOR estava com ele, fazendo prosperar tudo quanto ele empreendia.
Depois dessas coisas o copeiro do rei do Egito e o seu padeiro cometeram uma ofensa contra o seu senhor, o rei do Egito.
Por causa disso, o faraó indignou-se contra seus dois oficiais, contra o copeiro-chefe e contra o padeiro-chefe;
e mandou detê-los na casa do capitão da guarda, no cárcere onde José estava preso;
e o capitão da guarda colocou-os a cargo de José para que os servisse. Assim ficaram algum tempo detidos.
Aconteceu que o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam presos no cárcere, tiveram um sonho na mesma noite, cada um o seu sonho, cada sonho com a sua interpretação.
Quando José foi até eles pela manhã, viu que estavam perturbados.
Então perguntou a esses oficiais do faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor: Por que o vosso semblante está tão triste hoje?
Eles responderam: Tivemos um sonho e não há ninguém que o interprete. Mas José lhes disse: As interpretações não pertencem a Deus? Peço-vos que o conteis a mim.
Então o copeiro-chefe contou o seu sonho a José, dizendo-lhe: Em meu sonho havia uma videira diante de mim,
e na videira havia três ramos; e, tendo a videira brotado, suas flores saíam, e os seus cachos davam uvas maduras.
A taça do faraó estava na minha mão; então peguei as uvas e espremi-as na taça do faraó, em cujas mãos entreguei a taça.
Então lhe disse José: Esta é a sua interpretação: Os três ramos são três dias;
dentro de três dias o faraó te elevará de posição e te restaurará ao cargo; servirás a taça do faraó na mão dele, conforme costumavas fazer quando eras seu copeiro.
Mas lembra-te de mim quando estiveres bem; peço-te que tenhas compaixão de mim, falando de mim ao faraó, e tira-me deste cárcere;
porque, na verdade, fui roubado da terra dos hebreus; e aqui também nada fiz para que me pusessem nesta prisão.
Quando o padeiro-chefe viu que a interpretação era boa, disse a José: Eu também sonhei; havia três cestos de pão branco sobre a minha cabeça.
E no cesto mais alto havia delícias de todas as qualidades, feitas pelos padeiros e apreciadas pelo faraó; e as aves os comiam do cesto que estava sobre a minha cabeça.
Então José respondeu: Esta é a interpretação do sonho: Os três cestos são três dias;
dentro de três dias o faraó irá cortar a tua cabeça, te pendurará num madeiro, e as aves comerão a tua carne.
E aconteceu que no terceiro dia, aniversário do faraó, este deu um banquete a todos os seus subordinados; e no meio dos subordinados restaurou a posição do copeiro-chefe e do padeiro-chefe;
e restaurou o copeiro-chefe ao seu cargo de copeiro, e este voltou a servir a taça na mão do faraó;
mas enforcou o padeiro-chefe, a exemplo do que José lhes havia interpretado.
O copeiro-chefe, porém, não se lembrou de José; pelo contrário, esqueceu-se dele.
Passados dois anos inteiros, o faraó sonhou que estava em pé junto ao rio Nilo;
então subiram do rio sete vacas, bonitas e gordas, que foram pastar no meio dos juncos.
Depois delas, subiram do rio outras sete vacas, feias e magras, que pararam junto às outras vacas à beira do Nilo.
Então as vacas feias e magras devoraram as sete bonitas e gordas. E o faraó acordou.
Depois ele voltou a dormir e tornou a sonhar. Sete espigas cheias e boas brotaram de um mesmo pé.
Depois delas, brotaram sete espigas miúdas e queimadas pelo vento oriental.
Então as espigas miúdas devoraram as sete espigas grandes e cheias. E o faraó acordou; tinha sido um sonho.
Pela manhã, o seu espírito estava perturbado. Por isso mandou chamar todos os adivinhos e sábios do Egito. O faraó contou-lhes os sonhos, mas não havia quem os interpretasse para ele.
Então o copeiro-mor falou ao faraó: Lembro-me hoje das minhas faltas.
Quando o faraó estava muito indignado com os seus subordinados, e mandou-me à prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-mor,
eu e ele tivemos um sonho na mesma noite; sonhamos cada um o seu sonho, cada sonho com a sua interpretação.
Um rapaz hebreu, servo do capitão da guarda, estava ali conosco; contamos a ele os nossos sonhos, e ele os interpretou para nós, a cada um conforme o seu sonho.
E aconteceu conforme a sua interpretação: eu fui restituído ao meu cargo, e o outro foi enforcado.
Então o faraó mandou chamar José, e o fizeram sair rapidamente da prisão. Ele se barbeou, mudou de roupa e se apresentou ao faraó.
E o faraó disse a José: Tive um sonho, e não há quem o interprete. Porém ouvi dizer que, quando ouves contar um sonho, podes interpretá-lo.
José lhe respondeu: Isso não está em mim; Deus é que dará uma resposta de paz ao faraó.
Então o faraó disse a José: Em meu sonho eu estava em pé à beira do Nilo;
então subiram do rio sete vacas gordas e bonitas, que foram pastar no meio dos juncos.
Depois delas, subiram outras sete vacas, fracas, muito feias e magras, tão feias como nunca vi em toda a terra do Egito.
Então as vacas magras e feias devoraram as primeiras sete vacas gordas;
e, depois de as terem comido, não se podia reconhecer que o houvessem feito, porque o aspecto delas ainda era tão feio como no princípio. Então acordei.
Depois vi em meu sonho que subiam de uma só haste sete espigas cheias e boas.
Depois delas, brotaram sete espigas murchas, miúdas e queimadas pelo vento oriental.
Então as espigas miúdas devoraram as sete espigas boas. Contei isso aos magos, mas não houve quem o interpretasse para mim.
Então José lhe disse: O sonho do faraó é um só; Deus mostrou ao faraó o que ele há de fazer.
As sete vacas boas são sete anos; as sete espigas boas também são sete anos; o sonho é um só.
De igual modo, as sete vacas magras e feias, que subiram depois delas, são sete anos, assim como também as sete espigas miúdas e queimadas pelo vento oriental; serão sete anos de fome.
É isto o que eu disse ao faraó: Deus mostrou ao faraó o que ele há de fazer.
Estão vindo sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito.
Depois destes virão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra.
E a fartura na terra não será lembrada, por causa da fome que seguirá, porque será muito severa.
O sonho veio ao faraó duas vezes, porque isso foi determinado por Deus, e ele em breve o fará.
Portanto, que o faraó encontre agora um homem de discernimento e sabedoria, e o ponha sobre a terra do Egito.
O faraó deve fazer assim: nomeia administradores sobre a terra, que tomem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura,
ajuntem todo o mantimento destes bons anos que virão e estoquem trigo sob a supervisão do faraó, para mantimento nas cidades, e o armazenem.
Assim o mantimento servirá de provisão para a terra nos sete anos de fome que haverá na terra do Egito, para que a terra não pereça de fome.
Esse conselho foi bom aos olhos do faraó e aos olhos de todos os seus subordinados.
Então o faraó perguntou aos seus subordinados: Poderíamos achar um homem como este, em quem esteja o espírito de Deus?
Depois o faraó disse a José: Visto que Deus te revelou tudo isso, ninguém há que tenha discernimento e sabedoria como tu.
Comandarás a minha casa, e todo o meu povo se governará por tua ordem; somente no trono serei maior que tu.
E o faraó disse mais a José: Eu te coloco no comando de toda a terra do Egito.
Então o faraó tirou da mão o seu anel de selar, colocou-o na mão de José, vestiu-o de traje de linho fino e lhe pôs uma corrente de ouro no pescoço.
Além disso, ele o fez subir à sua segunda carruagem; e conclamavam diante dele: Ajoelhai-vos. Assim o faraó o colocou sobre toda a terra do Egito.
E o faraó disse ainda a José: Eu sou o faraó, mas sem teu aval ninguém levantará a mão ou o pé em toda a terra do Egito.
O faraó deu a José o nome de Zafenate-Paneia e por mulher Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Depois disso, José viajou por toda a terra do Egito.
José era da idade de trinta anos quando se apresentou ao faraó, rei do Egito. E José saiu da presença do faraó e foi percorrer toda a terra do Egito.
Durante os sete anos de fartura, a terra produziu muito;
e José ajuntou todo o mantimento dos sete anos produzido na terra do Egito, e o armazenou nas cidades; e armazenou em cada cidade o mantimento dos campos dos arredores.
Assim José estocou muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que parou de contar, porque não se podia mais contá-lo.
Antes que chegasse o ano da fome, nasceram dois filhos a José, os quais lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
José deu ao primogênito o nome de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer de todo o meu sofrer e de toda a casa de meu pai.
Ao segundo, ele deu o nome de Efraim, pois disse: Deus me fez prosperar na terra da minha aflição.
Então se acabaram os sete anos de fartura que houve na terra do Egito;
e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito. E havia fome em todas as terras; porém, havia comida em toda a terra do Egito.
Depois, quando toda a terra do Egito teve fome, o povo clamou ao faraó por comida. Então o faraó disse a todos os egípcios: Ide a José e fazei o que ele vos disser.
De modo que, estando a fome sobre toda a terra, José abriu todos os depósitos e passou a vender aos egípcios; porque a fome prevalecia na terra do Egito.
Também vinha ao Egito gente de todas as terras para comprar de José, porque a fome prevalecia em todas as terras.
Sabendo Jacó que havia trigo no Egito, disse a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
E prosseguiu: Tenho ouvido que há trigo no Egito; descei até lá e o comprai para nós, a fim de que sobrevivamos e não morramos.
Então os dez irmãos de José desceram para comprar trigo no Egito.
Mas Jacó não deixou que Benjamim, irmão de José, fosse com seus irmãos, pois disse: Para que não lhe suceda algum desastre.
Assim os filhos de Israel foram também entre os que iam para lá para comprar, porque havia fome na terra de Canaã.
José era o governador da terra; era ele quem vendia a todo o povo da terra; e, chegando os irmãos de José, prostraram-se diante dele com o rosto em terra.
Vendo seus irmãos, José os reconheceu; mas portou-se como estranho para com eles, falou-lhes asperamente e perguntou-lhes: De onde vindes? Eles responderam: Da terra de Canaã, para comprar mantimento.
Assim, José reconheceu seus irmãos, mas eles não o reconheceram.
José lembrou-se então dos sonhos que havia tido a respeito deles e disse-lhes: Sois espiões e viestes ver se a terra é vulnerável.
E eles responderam: Não, meu senhor; teus servos vieram comprar mantimento.
Somos todos filhos do mesmo homem; somos homens corretos; os teus servos não são espiões.
Mas ele respondeu: Não; viestes ver se a terra é vulnerável.
Mas eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um homem da terra de Canaã; o mais novo está hoje com nosso pai, e o outro já não existe.
Mas José reafirmou: É como vos disse; sois espiões.
Sereis postos à prova; pela vida do faraó! Não saireis daqui, a menos que vosso irmão mais novo venha para cá.
Enviai um de vós para trazer vosso irmão; vós outros ficareis presos a fim de que as vossas palavras sejam comprovadas, se falais a verdade; senão, pela vida do faraó, sois espiões.
E colocou-os juntos na prisão por três dias.
Ao terceiro dia, José lhes disse: Eu temo a Deus; fazei isto e tereis vida:
Se sois homens corretos, fique um dos irmãos preso no lugar da vossa prisão; vós outros, porém, ide e levai trigo para a fome de vossas casas,
e trazei-me o vosso irmão mais novo; assim serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram.
Então disseram uns aos outros: Na verdade, nós somos culpados com respeito a nosso irmão, porque vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava, e não o quisemos atender; é por isso que esta angústia está vindo sobre nós.
E Rúben lhes respondeu: Não vos dizia eu: Não pequeis contra o menino? Mas não quisestes ouvir; por isso agora o seu sangue está sendo cobrado de nós.
E eles não sabiam que José os entendia, porque havia intérprete entre eles.
Então, José se retirou e chorou. Depois voltou até eles, falou-lhes e tomou Simeão dentre eles; então, amarrou-o diante de seus olhos.
Então José ordenou que lhes enchessem de trigo as bagagens, que restituíssem a cada um a prata na bagagem e lhes dessem provisões para o caminho. E assim lhes foi feito.
Assim eles carregaram de trigo os seus jumentos e partiram.
Quando um deles abriu a bagagem para dar forragem ao seu jumento na estalagem, viu a prata que estava na boca da bagagem.
E disse a seus irmãos: Minha prata foi devolvida; está aqui na bagagem. Então o coração deles desfaleceu e, tremendo, viravam-se uns para os outros, dizendo: Que é isto que Deus nos fez?
Depois disso, chegaram ao seu pai Jacó, na terra de Canaã, e contaram-lhe tudo o que lhes havia acontecido, dizendo:
O homem, o senhor da terra, falou-nos asperamente e tratou-nos como espiões da terra;
mas nós lhe dissemos: Somos homens corretos; não somos espiões;
somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um já não existe e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.
Respondeu-nos o homem, o senhor da terra: Assim saberei que sois homens corretos: Deixai comigo um de vossos irmãos, tomai trigo para a fome de vossas casas e parti;
trazei-me vosso irmão mais novo; assim saberei que não sois espiões, mas homens corretos; então vos entregarei o vosso irmão e podereis fazer negócios na terra.
E aconteceu que, quando eles esvaziaram as bagagens, a bolsa com a prata de cada um estava em cada bagagem; quando eles e seu pai viram suas bolsas com a prata, tiveram medo.
Então Jacó, seu pai, disse-lhes: Estais tirando meus filhos; José já não existe, Simeão não voltou, e quereis levar Benjamim! Todas essas coisas caíram sobre mim.
Mas Rúben falou a seu pai: Se eu não o trouxer de volta a ti, mata os meus dois filhos; deixa-o em minhas mãos, e eu o trarei de volta a ti.
Ele porém disse: Meu filho não descerá convosco; pois o seu irmão já está morto, e só ele restou. Se lhe acontecer algum desastre no caminho que seguirdes, fareis meus cabelos brancos descer com tristeza ao túmulo.
A fome na terra continuava muito severa.
Tendo eles acabado de consumir o mantimento que haviam trazido do Egito, seu pai lhes disse: Voltai e comprai um pouco de alimento para nós.
Mas Judá lhe respondeu: O homem nos advertiu claramente, dizendo: Se vosso irmão não estiver convosco, nem vereis a minha face.
Se queres enviar conosco o nosso irmão, desceremos e compraremos alimento para ti;
mas se não queres enviá-lo, não desceremos, porque o homem nos disse: Se vosso irmão não estiver convosco, nem vereis a minha face.
Israel então perguntou: Por que me fizestes este mal, revelando ao homem a existência de vosso outro irmão?
Eles responderam: O homem perguntou particularmente sobre nós e sobre nossos parentes: Vosso pai ainda vive? Tendes mais um irmão? Nós lhe respondemos conforme essas perguntas. Por acaso podíamos saber que ele diria: Trazei vosso irmão?
Então Judá disse a Israel, seu pai: Envia o rapaz comigo, nós nos levantaremos e iremos, para que sobrevivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem nossos filhinhos.
Eu serei responsável por ele; tu o cobrarás de mim. Se eu não o trouxer de volta a ti e não colocá-lo na tua presença, serei culpado para sempre diante de ti.
Se não tivéssemos nos demorado, certamente já estaríamos de volta pela segunda vez.
Então Israel, seu pai, lhes disse: Se tem de ser assim, fazei isto: Tomai dos melhores produtos da terra nos vossos alforjes e levai ao homem um presente: um pouco de bálsamo e um pouco de mel, essências aromáticas e mirra, nozes de pistache e amêndoas;
levai convosco prata em dobro; e levai de volta convosco a prata que foi devolvida na boca das vossas bagagens; bem pode ter havido algum engano.
Levai também vosso irmão; levantai-vos e voltai ao homem;
e que o Deus Todo-poderoso vos conceda misericórdia diante do homem, para que ele deixe vosso outro irmão e Benjamim voltarem convosco; e eu, se me forem tirados os filhos, sem filhos ficarei.
Então os homens pegaram o presente, prata em dobro nas mãos e Benjamim; e, levantando-se, desceram ao Egito e apresentaram-se diante de José.
Quando José viu Benjamim com eles, disse ao encarregado de sua casa: Leva estes homens para minha casa, mata um animal e prepara tudo, pois eles comerão comigo ao meio-dia.
E o homem fez como José havia ordenado, e levou-os à casa de José.
Então os homens ficaram com medo, por terem sido levados à casa de José; e diziam: Fomos trazidos aqui por causa da prata devolvida nas nossas bagagens da outra vez; foi para nos acusar, nos dominar, nos fazer escravos e tomar os nossos jumentos.
Por isso eles se aproximaram do encarregado da casa de José e falaram com ele à porta da casa:
Meu senhor, na verdade descemos para cá da outra vez para comprar mantimento;
e, quando chegamos à estalagem, abrimos nossas bagagens, e a prata de cada um estava na boca de cada bagagem, a prata no peso exato; assim, tornamos a trazê-la conosco;
e trouxemos mais prata conosco para comprar mantimento; não sabemos quem colocou a prata em nossas bagagens.
Ele respondeu: Ficai em paz, não temais; o vosso Deus, o Deus de vosso pai, deu-vos um tesouro nas vossas bagagens; a vossa prata chegou-me às mãos. E trouxe-lhes Simeão.
Depois levou os homens à casa de José e deu-lhes água para lavarem os pés; também deu forragem para os seus jumentos.
Então eles prepararam o presente para quando José chegasse ao meio-dia; porque tinham ouvido que iriam comer ali.
Quando José chegou em casa, trouxeram-lhe o presente que tinham consigo e inclinaram-se diante dele até o chão.
Então ele lhes perguntou como estavam e prosseguiu: Vosso pai, o homem de idade avançada de quem falastes, está bem? Ainda vive?
Eles responderam: O teu servo, nosso pai, está bem e ainda vive. Então, abaixaram a cabeça e inclinaram-se.
Levantando os olhos, José viu Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e perguntou: É este o vosso irmão mais novo de quem me falastes? E disse: Deus seja gracioso para contigo, meu filho.
E comovido em suas entranhas por causa de seu irmão, José saiu depressa e procurou onde chorar; e, entrando em seu quarto, ali chorou.
Depois lavou o rosto e saiu. E, contendo-se, disse: Servi a comida.
Então lhe serviram separadamente, e a eles também em separado, assim como aos egípcios que comiam com ele; porque os egípcios não podiam comer com os hebreus, pois isso é abominação para os egípcios.
E sentaram-se diante dele, desde o primogênito até o mais novo, conforme a idade de cada um; e os homens se entreolhavam atônitos.
Então ele mandou servir-lhes das porções que estavam diante dele; mas a porção de Benjamim era cinco vezes maior que a de qualquer outro. Então beberam e festejaram com ele.
Depois disso, José deu ordem ao encarregado de sua casa, dizendo: Enche de mantimento as bagagens dos homens, tanto quanto puderem levar, e põe a prata de cada um na boca da bagagem deles.
E põe a minha taça de prata na boca da bagagem do mais novo, com a prata do seu trigo. E ele fez conforme a palavra de José.
Logo que veio a luz da manhã, despediram os homens, eles com seus jumentos.
Quando eles já haviam saído da cidade, sem terem se distanciado muito, José disse ao seu encarregado: Levanta-te e persegue os homens; quando alcançá-los, dize-lhes: Por que pagastes o bem com o mal?
Esta não é a taça em que meu senhor bebe, e de que se serve para adivinhar? O que fizestes foi uma maldade.
Quando ele os alcançou, repetiu-lhes essas mesmas palavras.
E eles responderam: Por que meu senhor diz tais palavras? Longe de teus servos fazerem semelhante coisa.
Trouxemos de volta, desde a terra de Canaã, a prata que achamos na boca das nossas bagagens. Portanto, como furtaríamos prata ou ouro da casa do teu senhor?
Aquele dentre os teus servos que for encontrado com a taça, morrerá; e também nós seremos escravos do meu senhor.
Ao que ele respondeu: Seja conforme as vossas palavras; quem for encontrado com a taça será meu escravo; mas vós outros sereis inocentes.
Então cada um colocou sem demora a sua bagagem em terra e a abriu.
E o encarregado procurou, começando pelo mais velho e acabando pelo mais novo; e a taça foi achada na bagagem de Benjamim.
Então eles rasgaram suas roupas, cada um pôs a carga no seu jumento, e voltaram à cidade.
Judá chegou com seus irmãos à casa de José, pois ele ainda estava lá; e eles se prostraram em terra diante dele.
E logo José lhes perguntou: Que foi isso que fizestes? Não sabeis que um homem como eu pode, muito bem, adivinhar?
Judá respondeu: Que diremos a meu senhor? Que falaremos? Como nos justificaremos? Deus descobriu a maldade de teus servos; seremos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele na mão de quem a taça foi achada.
Disse José: Longe de mim fazer isso; o homem na mão de quem a taça foi achada será meu escravo; porém vós outros podeis subir em paz para vosso pai.
Então Judá aproximou-se dele e disse: Meu senhor, peço-te que deixes o teu servo dizer uma palavra ao meu senhor; e que a tua ira não se acenda contra o teu servo, porque tu és como o faraó.
Meu senhor perguntou a seus servos: Tendes pai ou irmão?
Respondemos a meu senhor: Temos pai, já idoso, e há um filho da sua velhice, um menino pequeno, cujo irmão está morto; ele é o único que ficou de sua mãe, e seu pai o ama.
Então tu disseste a teus servos: Trazei-o a mim, para que meus olhos o vejam.
E quando respondemos a meu senhor: O menino não pode deixar o pai, pois este morreria se ele o deixasse,
tu respondeste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, nunca mais vereis a minha face.
Então subimos a meu pai, teu servo, e lhe dissemos as palavras de meu senhor.
E nosso pai disse: Retornai, comprai-nos um pouco de mantimento;
mas nós lhe respondemos: Não podemos descer. Mas, se nosso irmão mais novo for conosco, desceremos; pois se nosso irmão mais novo não estiver conosco não poderemos ver a face do homem.
Então meu pai, teu servo, nos disse: Sabeis que minha mulher me deu dois filhos;
um saiu de minha casa e eu disse: Certamente foi despedaçado, e nunca mais o vi;
se também me tirardes este e lhe acontecer algum desastre, fareis os meus cabelos brancos descer com tristeza ao túmulo.
Portanto, se eu voltar a meu pai, teu servo, sem levar conosco o menino, porque sua alma está ligada à dele,
acontecerá que ele morrerá quando vir que o menino não voltou; teus servos farão os cabelos brancos de nosso pai, teu servo, descer com tristeza ao túmulo.
Porque teu servo ficou responsável pelo menino diante de meu pai, dizendo: Para sempre serei culpado diante de meu pai se não o trouxer de volta a ti.
Agora, peço-te que teu servo fique como escravo de meu senhor em lugar do menino, e deixa o menino subir com seus irmãos.
Pois, como subirei a meu pai, se o menino não for comigo? Não quero ver o mal que sobrevirá a meu pai.
José não conseguia mais conter-se diante de todos os presentes. Então, falou em alta voz: Fazei com que todos saiam da minha presença; e ninguém ficou com ele, quando se revelou a seus irmãos.
E levantou a voz em choro, de maneira que os egípcios o ouviram, bem como a casa do faraó.
Então José disse a seus irmãos: Eu sou José; meu pai ainda vive? E seus irmãos não conseguiam responder-lhe, pois estavam perplexos diante dele.
E José disse mais a seus irmãos: Aproximai-vos. E eles se aproximaram. Então prosseguiu: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
Agora, não vos entristeçais, nem guardeis remorso por me terdes vendido para cá; pois foi para preservar vidas que Deus me enviou adiante de vós.
Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos sem lavoura e sem colheita.
Deus enviou-me adiante de vós, para vos conservar descendência na terra e para vos preservar a vida com um grande livramento.
Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, mas sim Deus, que me colocou como pai do faraó, como senhor de toda a sua casa e como governador de toda a terra do Egito.
Apressai-vos, subi a meu pai e dizei-lhe: Assim diz teu filho José: Deus me colocou como senhor de toda a terra do Egito; desce a mim e não te demores.
Habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu e os teus filhos e os filhos de teus filhos, e as tuas ovelhas, os teus bois e tudo quanto tens.
Eu te sustentarei ali, pois ainda haverá cinco anos de fome, para que não caias na pobreza, tu e a tua casa, e tudo o que tens.
E os vossos olhos, e os de meu irmão Benjamim, veem que é minha própria boca que vos fala.
Revelai a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o que vistes; e fazei meu pai descer depressa para cá.
Então se lançou ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao pescoço dele.
José beijou todos os seus irmãos, chorando sobre eles; somente depois disso, seus irmãos falaram com ele.
Esta notícia foi ouvida na casa do faraó: os irmãos de José chegaram; e isso agradou o faraó e seus servos.
E o faraó ordenou a José: Dize a teus irmãos que façam assim: Carregai os vossos animais e parti, voltai à terra de Canaã;
tomai o vosso pai e as vossas famílias e vinde a mim; eu vos darei o melhor da terra do Egito e comereis da fartura da terra.
A ti é ordenado dizer-lhes que façam assim: levai da terra do Egito carros para trazer vossas crianças e vossas mulheres; trazei vosso pai e vinde.
E não vos preocupeis com vossos bens, pois o melhor de toda a terra do Egito será vosso.
Assim fizeram os israelitas. José lhes deu carros, conforme a ordem do faraó, e deu-lhes também provisão para o caminho.
E deu a cada um deles mudas de roupa, mas a Benjamim deu trezentas peças de prata e cinco mudas de roupa.
E a seu pai enviou dez jumentos carregados com o melhor do Egito, dez jumentas carregadas de trigo, pão e provisão para o caminho; sim, para seu pai.
Assim enviou seus irmãos e, ao partirem, lhes disse: Não brigueis pelo caminho.
Então eles subiram do Egito, foram para a terra de Canaã, até Jacó, seu pai,
e lhe anunciaram: José está vivo e é governador de toda a terra do Egito. O coração de Jacó fraquejou porque não acreditava neles.
Mas quando lhe contaram tudo que José lhes falara e vendo Jacó, seu pai, os carros que José enviara para levá-lo, o seu espírito se reanimou.
E disse Israel: Basta; meu filho José ainda vive; irei e o verei antes de morrer.
Israel partiu com tudo o que tinha e chegou a Berseba, onde ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque.
E Deus falou a Israel em visões de noite: Jacó, Jacó! Então, Jacó respondeu: Estou aqui.
E Deus disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai. Não temas descer para o Egito, porque ali farei de ti uma grande nação.
Descerei contigo para o Egito e certamente te farei voltar; e José fechará os teus olhos.
Então Jacó se levantou de Berseba, e os israelitas levaram seu pai Jacó, suas crianças e suas mulheres nos carros que o faraó tinha enviado para isso.
Também tomaram o seu gado e os seus bens que haviam adquirido na terra de Canaã; e Jacó e toda a sua descendência foram para o Egito.
Ele levou consigo para o Egito seus filhos e os filhos de seus filhos, suas filhas e as filhas de seus filhos, e toda a sua descendência.
Estes são os nomes dos israelitas que foram para o Egito, Jacó e seus filhos: Rúben, primogênito de Jacó.
E os filhos de Rúben: Hanoque, Palu, Hezrom e Carmi.
E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananeia.
E os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari.
E os filhos de Judá: Er, Onã, Selá, Perez e Zerá. Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã. E os filhos de Perez foram Hezrom e Hamul.
E os filhos de Issacar: Tola, Puva, Iobe e Sinrom.
E os filhos de Zebulom: Serede, Elom e Jaleel.
Esses são os filhos de Leia, que ela deu a Jacó em Padã-Arã, além de sua filha Diná; seus filhos e filhas foram ao todo trinta e três pessoas.
E os filhos de Gade: Zifiom, Hagui, Suni, Ezbom, Eri, Arodi e Areli.
E os filhos de Aser: Imná, Isvá, Isvi e Beria, e Sera, a irmã deles; e os filhos de Beria: Héber e Malquiel.
Esses são os filhos de Zilpa, que Labão deu à sua filha Leia; e esses ela deu a Jacó, dezesseis pessoas ao todo.
Os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim.
E nasceram a José, na terra do Egito, Manassés e Efraim, os quais lhe foram dados por Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
E os filhos de Benjamim: Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde.
Esses são os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó, catorze pessoas ao todo.
E o filho de Dã: Husim.
E os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
Esses são os filhos de Bila, que Labão deu à sua filha Raquel; e ela os deu a Jacó, sete pessoas ao todo.
Os que foram com Jacó para o Egito e procederam dele, fora as mulheres dos filhos de Jacó, foram sessenta e seis pessoas ao todo;
e os filhos de José foram dois, que lhe nasceram no Egito. Todos os da casa de Jacó que foram para o Egito foram setenta pessoas.
Jacó enviou Judá à sua frente, ao encontro de José, para poder tomar o caminho para Gósen; e eles chegaram à terra de Gósen.
Então José aprontou sua carruagem e foi para Gósen, ao encontro de seu pai Israel; quando o encontrou, lançou-se ao seu pescoço e chorou muito sobre ele.
E Israel disse a José: Agora posso morrer, já que vi o teu rosto e ainda vives.
Depois disso, José falou a seus irmãos e à família de seu pai: Subirei, informarei ao faraó e lhe direi: Meus irmãos e a família de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram até mim.
Os homens são pastores, ocupam-se em cuidar do gado; eles trouxeram suas ovelhas, seus bois e tudo o que têm.
Portanto, quando o faraó vos chamar e vos perguntar: Qual é a vossa ocupação?
respondereis: Nós, teus servos, temos sido pastores de gado desde a mocidade até agora, tanto nós como nossos pais. Assim direis para que habiteis na terra de Gósen; porque todo pastor de ovelhas é abominação para os egípcios.
Então José foi e informou ao faraó: Meu pai e meus irmãos chegaram da terra de Canaã e estão na terra de Gósen, com suas ovelhas, seus bois e tudo o que têm.
E levou cinco de seus irmãos e os apresentou ao faraó.
Então o faraó perguntou a esses irmãos de José: Qual é a vossa ocupação? E eles lhe responderam: Nós, teus servos, somos pastores de ovelhas, tanto nós como nossos pais.
Disseram mais ao faraó: Viemos viver algum tempo nesta terra; porque não há pasto para os rebanhos de teus servos e porque a fome é severa na terra de Canaã; agora, rogamos-te que permitas que teus servos habitem na terra de Gósen.
Então o faraó falou a José: Teu pai e teus irmãos vieram a ti;
a terra do Egito está diante de ti; faze teu pai e teus irmãos habitarem no melhor da terra; que habitem na terra de Gósen. E, se conheces homens capazes entre eles, coloca-os como pastores do meu gado.
Então José trouxe Jacó, seu pai, e o apresentou ao faraó; e Jacó abençoou o faraó.
Então o faraó perguntou a Jacó: Quantos são os anos da tua vida?
Jacó respondeu-lhe: O tempo das minhas peregrinações são cento e trinta anos; poucos e maus têm sido os dias dos anos da minha vida; não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais, nos dias das suas peregrinações.
E Jacó abençoou o faraó e saiu da sua presença.
José deu morada a seu pai e a seus irmãos, dando-lhes propriedades na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés, conforme o faraó havia ordenado.
E José deu sustento a seu pai, a seus irmãos e a toda a família de seu pai, segundo o número de seus filhos.
Não havia mantimento em toda aquela terra, porque a fome era muito severa; de modo que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam por causa da fome.
Então José arrecadou toda a prata que havia na terra do Egito e na terra de Canaã, dada pelo trigo que compravam, e levou-a à casa do faraó.
Quando acabou a prata na terra do Egito e na terra de Canaã, todos os egípcios foram a José, pedindo: Dá-nos sustento; haveríamos de morrer diante de ti porque não temos mais prata?
José respondeu: Trazei o vosso gado, se não tendes mais prata, e vos darei sustento em troca do vosso gado.
Então trouxeram o gado a José; e ele lhes deu sustento em troca dos cavalos, das ovelhas, dos bois e dos jumentos; e deu-lhes sustento aquele ano em troca de todo o gado.
Quando aquele ano terminou, foram a José no ano seguinte e disseram-lhe: Não esconderemos do meu senhor que a nossa prata já acabou; e as manadas de gado já pertencem ao meu senhor; e nada resta para o meu senhor, exceto nosso corpo e nossa terra.
Por que haveríamos de morrer diante dos teus olhos, tanto nós como nossa terra? Compra a nós e à nossa terra em troca de sustento; e nós e nossa terra seremos escravos do faraó; dá-nos também semente, para que sobrevivamos e não morramos, e para que a terra não fique desolada.
Assim José comprou toda a terra do Egito para o faraó; porque cada um dos egípcios vendeu o seu campo, já que a fome sobre eles era muito severa; e a terra passou a ser do faraó.
E José tornou o povo escravo, de um extremo ao outro do Egito.
Apenas não comprou a terra dos sacerdotes, porque estes recebiam regularmente uma porção do faraó, e eles se sustentavam com as porções que o faraó lhes dava; por isso não venderam a sua terra.
Então José disse ao povo: Hoje comprei a vós e a vossa terra para o faraó; aqui está a semente para vós, para que semeeis a terra.
Mas dareis ao faraó a quinta parte das colheitas, e quatro quintos serão vossos, para semente do campo e para o vosso mantimento e dos que estão nas vossas casas e das vossas crianças.
Eles responderam: Tu nos conservaste a vida! Achamos favor aos olhos de meu senhor; seremos escravos do faraó.
José estabeleceu por lei, quanto ao solo do Egito, até o dia de hoje, que o quinto da produção coubesse ao faraó; somente a terra dos sacerdotes não se tornou do faraó.
Assim Israel habitou na terra do Egito, na terra de Gósen; nela adquiriram propriedades, frutificaram e multiplicaram-se muito.
E Jacó viveu dezessete anos na terra do Egito; os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete anos.
Aproximando-se o dia de sua morte, Israel chamou seu filho José e disse-lhe: Se posso achar misericórdia diante de ti, põe a mão debaixo da minha coxa e usa de bondade e de fidelidade para comigo; peço-te que não me sepultes no Egito;
mas, quando eu adormecer com os meus pais, tu me levarás do Egito e me sepultarás junto à sepultura deles. José respondeu: Farei conforme a tua palavra.
E Jacó disse: Jura-me; e ele jurou. Então Israel inclinou-se sobre a cabeceira da cama.
Depois dessas coisas, disseram a José: Teu pai está doente. Então José tomou consigo seus dois filhos, Manassés e Efraim.
E alguém disse a Jacó: Teu filho José está vindo ao teu encontro. Então, esforçando-se, Israel sentou-se na cama.
E Jacó disse a José: O Deus Todo-poderoso me apareceu em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou;
e me disse: Eu te farei frutificar e crescer em número; farei de ti uma multidão de povos e darei esta terra à tua futura descendência como propriedade perpétua.
Portanto, agora os teus dois filhos, que nasceram na terra do Egito antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés serão meus, como Rúben e Simeão;
mas a prole que tiveres depois deles será tua; sob o nome de seus irmãos, eles serão contados na sua herança.
Quando eu vinha de Padã, para minha tristeza, Raquel morreu no caminho, na terra de Canaã, quando ainda faltava alguma distância para chegar a Efrata; sepultei-a ali, no caminho que vai para Efrata, isto é, Belém.
Quando Israel viu os filhos de José, perguntou: Quem são esses?
José respondeu a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me deu aqui. Israel continuou: Traze-os aqui, e eu os abençoarei.
Os olhos de Israel estavam fracos por causa da velhice, de modo que ele já não podia enxergar direito. José aproximou-os dele; e ele os beijou e os abraçou.
E Israel disse a José: Eu não esperava ver o teu rosto; e Deus me fez ver também a tua descendência.
Então José os tirou de sobre os joelhos de seu pai; e inclinou-se até o chão diante dele.
Então José levou os dois, Efraim com a mão direita, à esquerda de Israel, e Manassés com a mão esquerda, à direita de Israel, e os aproximou dele.
Mas Israel, de propósito, estendeu a mão direita, colocando-a sobre a cabeça de Efraim, que era o mais novo, e a esquerda sobre a cabeça de Manassés, embora fosse o primogênito.
E abençoou José, dizendo: O Deus em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que tem sido o meu pastor durante toda a minha vida até este dia,
o anjo que me tem livrado de todo o mal, abençoe estes rapazes, e o meu nome seja chamado neles, e o nome de meus pais, Abraão e Isaque; e multipliquem-se muito no meio da terra.
Ao ver que seu pai colocara a mão direita sobre a cabeça de Efraim, José desagradou-se. Então levantou a mão de seu pai para mudá-la da cabeça de Efraim para a cabeça de Manassés.
E José disse a seu pai: Assim não, meu pai, porque este é o primogênito; põe a mão direita sobre a cabeça dele.
Mas seu pai recusou-se e disse: Eu sei, meu filho, eu sei. Ele também se tornará um povo, e também será grande. Mas o seu irmão mais novo será maior do que ele, e a sua descendência se tornará uma multidão de nações.
Assim ele os abençoou naquele dia, dizendo: Em vosso nome Israel abençoará e dirá: Deus te faça como Efraim e como Manassés. E pôs Efraim diante de Manassés.
Depois Israel disse a José: Estou para morrer, mas Deus estará convosco e vos fará voltar para a terra de vossos pais.
E te dou um pedaço de terra a mais do que a teus irmãos, o qual com a minha espada e com o meu arco tomei da mão dos amorreus.
Depois disso, Jacó chamou seus filhos e disse: Reuni-vos para que eu vos anuncie o que vos acontecerá nos dias vindouros.
Ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; ouvi vosso pai Israel:
Rúben, tu és meu primogênito, minha força e as primícias do meu vigor, maior em dignidade e maior em poder.
Turbulento como as águas, não conservarás a superioridade, pois subiste ao leito de teu pai e o profanaste. Sim, ele subiu à minha cama.
Simeão e Levi são irmãos; suas espadas são instrumentos de violência.
No seu conselho não entres, ó minha alma! Com a sua assembleia não te ajuntes, ó minha glória! Porque na sua fúria mataram homens, e no seu desejo aleijaram bois.
Maldita seja a sua fúria, porque era forte! Maldita a sua ira, porque era cruel! Eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel.
Judá, teus irmãos te louvarão; tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai se prostrarão diante de ti.
Judá é um leãozinho. Subiste vindo da presa, meu filho. Ele se encurva e se deita como um leão e como uma leoa. Quem o despertará?
O cetro não se afastará de Judá, nem o bastão de autoridade, de entre seus pés, até que venha aquele a quem pertence; e os povos obedecerão a ele.
Atando o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira seleta, ele lava as suas roupas em vinho e as suas vestes em sangue de uvas.
Os olhos serão escurecidos pelo vinho, e os dentes serão brancos de leite.
Zebulom habitará no litoral; será ancoradouro de navios; sua fronteira se estenderá até Sidom.
Issacar é jumento forte, deitado entre dois fardos.
Ele viu que o descanso era bom e que a terra era agradável. Sujeitou seus ombros à carga e entregou-se ao trabalho forçado de escravo.
Dã julgará seu povo, como uma das tribos de Israel.
Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, de modo que seu cavaleiro caia para trás.
Ó SENHOR, tenho esperado tua salvação!
Gade, guerrilheiros o atacarão; mas ele, por sua vez, os atacará por trás.
Aser, seu pão será farto; ele produzirá delícias reais.
Naftali é uma gazela solta; profere belas palavras.
José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus raminhos se estendem sobre o muro.
Os flecheiros lhe deram amargura, flecharam-no e o perseguiram,
mas seu arco permaneceu firme, e seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Poderoso de Jacó, o Pastor, a Rocha de Israel,
pelo Deus de teu pai, que te ajudará, e pelo Todo-poderoso, que te abençoará com bênçãos dos céus elevados, com bênçãos do abismo profundo, com bênçãos dos seios e do ventre.
As bênçãos de teu pai excedem as bênçãos dos montes antigos, as coisas desejadas dos montes de antigamente. Que elas estejam sobre a cabeça de José, sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos.
Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo.
Essas são as doze tribos de Israel, e foi isso que seu pai lhes falou quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo sua bênção.
Depois lhes ordenou: Estou para ser reunido ao meu povo; sepultai-me com meus pais na caverna que está no campo de Efrom, o heteu,
na caverna que está no campo de Macpela, em frente a Manre, na terra de Canaã, caverna que Abraão comprou de Efrom, o heteu, juntamente com o respectivo campo, como propriedade de sepultura.
Ali sepultaram Abraão e sua mulher Sara, e também Isaque e sua mulher Rebeca; e ali eu sepultei Leia.
O campo e a caverna que está nele foram comprados dos heteus.
Quando Jacó acabou de dar essas instruções a seus filhos, encolheu os pés na cama, expirou e foi reunido ao seu povo.
Então José lançou-se ao rosto de seu pai, chorou sobre ele e o beijou.
E José ordenou a seus servos, os médicos, que embalsamassem seu pai; e os médicos embalsamaram Israel.
Eles levaram quarenta dias, pois assim se cumprem os dias de embalsamamento; e os egípcios choraram por ele setenta dias.
Passados os dias de seu pranto, José disse à casa do faraó: Se agora acho misericórdia diante de vós, rogo-vos que faleis isto ao faraó:
Meu pai me fez jurar, dizendo: Estou para morrer; e tu me sepultarás em meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaã. Agora, peço-te que me deixes subir e sepultar meu pai; depois voltarei.
O faraó respondeu: Sobe e faz o sepultamento de teu pai, como ele te fez jurar.
E José subiu para sepultar o pai; e subiram com ele todos os subordinados do faraó, as autoridades da sua casa e todas as autoridades da terra do Egito,
bem como toda a família de José, seus irmãos e a família de seu pai; somente suas crianças, suas ovelhas e seus bois foram deixados na terra de Gósen.
E subiram com ele tanto carros como gente a cavalo, de modo que a comitiva era enorme.
Quando chegaram à eira de Atade, além do Jordão, fizeram ali um grande e alto pranto; e, assim, por sete dias, José fez um grande pranto por seu pai.
Quando os cananeus, moradores da terra, viram o pranto na eira de Atade, disseram: Este pranto dos egípcios é grande. Por isso o lugar foi chamado Abel-Mizraim, e está além do Jordão.
Assim os filhos de Jacó fizeram-lhe como ele lhes havia ordenado;
levaram-no para a terra de Canaã e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, que Abraão tinha comprado de Efrom, o heteu, juntamente com o campo, como propriedade de sepultura, em frente a Manre.
Depois de sepultar seu pai, José, seus irmãos e todos os que com ele haviam subido para o sepultamento voltaram para o Egito.
Quando os irmãos de José viram que seu pai estava morto, disseram: E se José nos odiar e nos retribuir todo o mal que lhe fizemos?
Então mandaram dizer a José: Teu pai, antes de morrer, nos ordenou:
Assim direis a José: Perdoa a transgressão de teus irmãos, e o pecado deles, porque te fizeram mal. Agora, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou enquanto lhe falavam.
Depois disso, seus irmãos também foram, prostraram-se diante dele e disseram: Seremos teus escravos.
José lhes respondeu: Não temais. Por acaso estou no lugar de Deus?
Certamente planejastes o mal contra mim. Porém Deus o transformou em bem, para fazer o que se vê neste dia, ou seja, conservar muita gente com vida.
Agora, não temais; sustentarei a vós e a vossos filhinhos. Assim ele os consolou e lhes falou ao coração.
E José permaneceu habitando no Egito, ele e a família de seu pai; e viveu cento e dez anos.
E José viu os filhos de Efraim, até a terceira geração; também os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre os joelhos de José.
Depois dessas coisas, José disse a seus irmãos: Estou para morrer, mas Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.
E José fez os israelitas jurarem, dizendo: Certamente Deus vos visitará e fareis transportar daqui os meus ossos.
Então morreu José, com cento e dez anos de idade; e, depois de o embalsamar, colocaram-no num caixão no Egito.
Estes são os nomes dos israelitas que entraram no Egito com Jacó, cada um com sua família:
Rúben, Simeão, Levi e Judá;
Issacar, Zebulom e Benjamim;
Dã, Naftali, Gade e Aser.
Todos os descendentes de Jacó eram setenta; José, porém, já estava no Egito.
José morreu, e também todos os seus irmãos, e toda aquela geração.
E os israelitas se reproduziram e aumentaram muito, multiplicaram-se, tornaram-se muito fortes e encheram aquela terra.
Então um novo rei, que não havia conhecido José, levantou-se sobre o Egito.
E disse ao seu povo: O povo de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós.
Vamos agir com astúcia, para que não se multiplique e aconteça que, em caso de guerra, una-se aos nossos inimigos, lute contra nós e vá embora desta terra.
Por isso, colocaram feitores sobre eles, para oprimi-los com trabalhos forçados. Assim, os israelitas construíram para o faraó as cidades armazéns de Pitom e Ramessés.
Todavia, quanto mais os egípcios oprimiam o povo de Israel, mais este se multiplicava e se espalhava; de maneira que os egípcios ficaram com muito medo dos israelitas.
Por isso, os egípcios escravizavam os israelitas com mais rigor;
e assim lhes amarguravam a vida com serviços pesados com barro e com tijolos, e com todo tipo de trabalho no campo; enfim, com todo serviço que eram forçados a fazer.
O rei do Egito falou às parteiras das hebreias, das quais uma se chamava Sifrá e a outra Puá:
Quando ajudardes as hebreias no parto, e as virdes sobre os assentos, se for menino, matai-o; mas, se for menina, poderá viver.
As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes havia ordenado, mas deixaram os meninos com vida.
Então o rei do Egito mandou chamá-las e as interrogou: Por que fizestes isso, deixando com vida os meninos?
As parteiras responderam ao faraó: As mulheres hebreias não são como as egípcias; elas são fortes. Antes que a parteira chegue, já deram à luz.
Por isso, Deus foi bom para com as parteiras. E o povo aumentou e se fortaleceu muito.
Como as parteiras temeram a Deus, ele permitiu que tivessem suas próprias famílias.
Então o faraó ordenou a todo o seu povo: Lançai no rio todos os meninos que nascerem, mas deixai viver todas as meninas.
Um homem da linhagem de Levi casou-se com uma descendente de Levi.
A mulher engravidou e deu à luz um filho. Vendo que era bonito, escondeu-o durante três meses.
Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, pegou um cesto de junco e revestiu-o de betume e piche; então, pondo nele o menino, colocou-o entre os juncos à margem do rio.
E a irmã do menino ficou de longe, para ver o que lhe aconteceria.
A filha do faraó desceu para banhar-se no rio. Enquanto isso, suas criadas passeavam à beira do rio. Vendo o cesto no meio dos juncos, mandou uma criada buscá-lo.
Ao abrir o cesto, viu a criança, que estava chorando, e teve compaixão dela. E disse: Este é um dos filhos dos hebreus.
Então a irmã do menino perguntou à filha do faraó: Queres que eu vá chamar uma ama dentre as hebreias, para que crie esse menino para ti?
A filha do faraó lhe respondeu: Vai. A moça foi e chamou a mãe do menino.
E a filha do faraó lhe disse: Leva este menino e cria-o para mim; eu te pagarei. E a mulher levou o menino e o criou.
Quando o menino já era grande, ela o levou à filha do faraó, que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: Porque o tirei das águas.
Aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu ao encontro de seus irmãos e viu o sofrimento deles; e viu um egípcio agredindo um hebreu, um de seus irmãos.
Olhou, então, para um lado e para outro e, vendo que não havia ninguém ali, matou o egípcio e escondeu-o na areia.
No dia seguinte, saiu de novo e viu dois hebreus brigando; e perguntou ao agressor: Por que maltratas o teu próximo?
Ele respondeu: Quem te constituiu líder e juiz sobre nós? Queres matar-me, como mataste o egípcio? Então Moisés ficou com medo e disse: Certamente já descobriram o que aconteceu.
Quando o faraó soube disso, procurou matar Moisés. Mas ele fugiu do faraó e foi habitar na terra de Midiã; e lá se sentou junto a um poço.
O sacerdote de Midiã tinha sete filhas. Elas vieram tirar água e encheram os bebedouros para dar de beber ao rebanho de seu pai.
Mas os pastores vieram e as expulsaram dali. Moisés, porém, levantou-se, defendeu-as e deu de beber ao rebanho delas.
Quando elas voltaram a Reuel, seu pai, este lhes perguntou: Por que voltastes tão cedo hoje?
Elas responderam: Um egípcio nos livrou dos pastores; e ainda tirou água para nós e deu de beber ao rebanho.
E ele perguntou às filhas: Onde está ele? Por que deixastes o homem lá? Chamai-o para comer.
Moisés concordou em morar com aquele homem, e este lhe deu sua filha Zípora em casamento.
E ela deu à luz um filho, a quem ele deu o nome de Gérson, porque disse: Sou peregrino em terra estrangeira.
Depois de muitos dias, o rei do Egito morreu, e os israelitas continuavam gemendo debaixo da escravidão. Então clamaram, e o seu clamor por causa da escravidão subiu a Deus.
Ouvindo os gemidos deles, Deus lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó.
E Deus olhou para os israelitas e viu a condição em que se encontravam.
Moisés estava cuidando do rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã, e levou o rebanho para o lado oposto do deserto, chegando ao Horebe, o monte de Deus.
E o anjo do SENHOR apareceu-lhe em uma chama de fogo numa sarça. Moisés olhou e viu que a sarça estava em chamas, mas não se consumia.
Então disse: Vou me aproximar para ver essa coisa espantosa. Por que a sarça não se consome?
E, vendo o SENHOR que ele se aproximava para ver, chamou-o do meio da sarça: Moisés, Moisés! E ele respondeu: Estou aqui.
E Deus prosseguiu: Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos pés, pois o lugar em que estás é terra santa.
E disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés escondeu o rosto, pois teve medo de olhar para Deus.
Então o SENHOR disse: Tenho visto a opressão sobre o meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus opressores; conheço os seus sofrimentos.
Eu desci para livrá-lo dos egípcios e levá-lo daquela terra para uma terra boa e espaçosa, uma terra que dá leite e mel; o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu.
O clamor dos israelitas chegou a mim; e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
Agora, portanto, vai. Eu te enviarei ao faraó, para que tires do Egito o meu povo, os israelitas.
Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu para ir ao faraó e tirar os israelitas do Egito?
Deus lhe respondeu: Certamente eu serei contigo, e isto será um sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado o meu povo do Egito, prestareis culto a Deus neste monte.
Então Moisés disse a Deus: Quando eu for aos israelitas e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós, e eles me perguntarem: Qual é o nome dele? Que lhes direi?
Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Assim responderás aos israelitas: EU SOU me enviou a vós.
E Deus disse ainda a Moisés: Assim dirás aos israelitas: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós. Este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração.
Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu-me e disse: Certamente vos visitarei, pois tenho visto o que vos tem sido feito no Egito.
E digo: Eu vos farei sair da opressão do Egito e vos levarei para a terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu, para uma terra que dá leite e mel.
Eles atenderão à tua voz; e tu e os anciãos de Israel ireis ao rei do Egito, para dizer-lhe: O SENHOR, o Deus dos hebreus, encontrou-nos. Agora, deixa-nos ir caminhando por três dias deserto adentro, para oferecermos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus.
Sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, a não ser pelo poder de uma forte mão.
Por isso, estenderei a mão e ferirei o Egito com todos os prodígios que farei no meio dele. Depois disso, ele vos deixará ir.
E favorecerei este povo aos olhos dos egípcios, de modo que, quando sairdes, não saireis de mãos vazias.
Porque cada mulher pedirá à sua vizinha, e àquela a quem estiver hospedando, joias de prata e de ouro, e também roupas, que colocareis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas. Assim despojareis os egípcios.
Então Moisés respondeu: Mas eles não acreditarão em mim, nem atenderão à minha voz, pois dirão: O SENHOR não te apareceu.
Perguntou-lhe o SENHOR: Que é isso na tua mão? Moisés respondeu: Uma vara.
O SENHOR lhe ordenou: Joga-a no chão. Ele a jogou no chão, e ela transformou-se numa cobra; e Moisés fugiu dela.
Então o SENHOR disse a Moisés: Estende a mão e pega-a pela cauda (ele estendeu a mão, pegou-a, e ela transformou-se numa vara de novo);
para que eles acreditem que o SENHOR, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó te apareceu.
Disse-lhe mais o SENHOR: Agora coloca a mão no peito. Ele colocou a mão no peito e, quando a tirou, ela estava leprosa, semelhante à neve.
Disse-lhe ainda: Coloca de novo a mão no peito. Ele colocou a mão no peito de novo e, quando a tirou, ela estava como o resto do seu corpo.
Acontecerá que, se não acreditarem em ti, nem aceitarem o primeiro sinal, acreditarão no segundo sinal.
Se ainda não acreditarem depois desses dois sinais, nem atenderem à tua voz, pegarás da água do rio e derramarás sobre a terra seca; e a água tirada do rio se transformará em sangue sobre a terra seca.
Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, Senhor! Eu nunca fui bom orador, nem antes, nem agora, que falaste ao teu servo, pois sou pesado de boca e pesado de língua.
E o SENHOR lhe respondeu: Quem faz a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?
Então vai agora, e estarei com a tua boca e te ensinarei o que deves falar.
Ele, porém, disse: Ah, Senhor! Peço-te que envies outro que queiras enviar.
Então a ira do SENHOR acendeu-se contra Moisés, e disse: Arão, o levita, não é teu irmão? Eu sei que ele fala bem. Ele também virá ao teu encontro e, vendo-te, se alegrará no coração.
Tu lhe falarás e lhe porás as palavras na boca; e eu estarei com a tua boca e com a dele, e vos ensinarei o que deveis fazer.
Ele falará ao povo em teu lugar. Assim, ele será a tua boca, e tu serás como Deus para ele.
Portanto, levarás essa vara na tua mão e realizarás os sinais com ela.
Então Moisés voltou para onde estava Jetro, seu sogro, e disse-lhe: Deixa-me voltar a meus irmãos, que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Jetro lhe disse: Vai em paz.
E o SENHOR disse também a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito, pois já morreram todos os que procuravam tirar-te a vida.
Então Moisés tomou sua mulher e seus filhos, os fez montar num jumento e voltou para a terra do Egito; e Moisés levava na mão a vara de Deus.
E o SENHOR disse ainda a Moisés: Quando voltares ao Egito, tem o cuidado de fazer diante do faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão. Mas eu lhe endurecerei o coração, e ele não deixará o povo ir.
Então dirás ao faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito;
e eu te disse: Deixa meu filho ir, para que me cultue. Mas recusaste deixá-lo ir. Por isso, matarei o teu filho primogênito.
Durante a viagem, aconteceu que o SENHOR encontrou Moisés numa estalagem e quis matá-lo.
Então, Zípora pegou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Tu és para mim um marido sanguinário.
O SENHOR, então, o deixou. E ela disse: Marido sanguinário, por causa da circuncisão.
E o SENHOR disse a Arão: Vai para o deserto, ao encontro de Moisés. Ele foi e, encontrando-o no monte de Deus, cumprimentou-o com um beijo.
E Moisés relatou a Arão todas as palavras com que o SENHOR o enviara e todos os sinais que o mandara realizar.
Então Moisés e Arão foram e reuniram todos os anciãos dos israelitas.
E Arão falou todas as palavras que o SENHOR dissera a Moisés, e este realizou os sinais diante do povo.
O povo acreditou; quando todos ouviram que o SENHOR havia visitado os israelitas e que tinha visto a sua opressão, inclinaram-se e adoraram.
Depois disso, Moisés e Arão foram ao faraó e disseram: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Deixa o meu povo ir, para que me celebre uma festa no deserto.
Mas o faraó respondeu: Quem é o SENHOR, para que eu atenda à sua voz e deixe Israel ir? Não conheço o SENHOR, nem deixarei Israel ir.
Então, eles disseram: O Deus dos hebreus veio ao nosso encontro. Por isso, pedimos: Deixa-nos ir caminho de três dias deserto adentro, para oferecer sacrifícios ao SENHOR nosso Deus; caso contrário, ele nos alcançará com peste ou com espada.
O rei do Egito lhes respondeu de novo: Moisés e Arão, por que fazeis o povo parar o trabalho? Voltai às vossas tarefas.
Disse ainda o faraó: O vosso povo já é numeroso, e ainda o fazeis abandonar suas tarefas.
Naquele mesmo dia, o faraó deu ordem aos feitores do povo e aos seus oficiais, dizendo:
Não deis palha para o povo fazer tijolos como antes; que eles mesmos vão e recolham palha para si.
Mas exigireis a mesma cota de tijolos que faziam antes, não menos. Eles estão ociosos e por isso clamam: Vamos oferecer sacrifícios ao nosso Deus.
Tornai pesado o serviço desses homens, para que se ocupem nele e não deem ouvidos a palavras mentirosas.
Então os feitores do povo e seus oficiais saíram e disseram ao povo: Assim diz o faraó: Eu não vos darei palha.
Ide vós mesmos e ajuntai palha onde puderdes achá-la, porque o vosso serviço não será diminuído em nada.
Então o povo espalhou-se por toda parte do Egito recolhendo restolho em lugar de palha.
E os feitores os pressionavam: Acabai a tarefa diária todos os dias, como quando havia palha.
E os oficiais dos israelitas, colocados sobre eles pelos feitores do faraó, foram açoitados; e os feitores reclamavam: Por que não acabastes nem ontem nem hoje a vossa tarefa, fazendo a mesma cota de tijolos de antes?
Por isso, os oficiais dos israelitas foram queixar-se ao faraó: Por que tratas assim os teus servos?
Os teus servos não recebem palha, e nos dizem: Fazei tijolos; e teus servos são açoitados. A culpa, porém, é do teu povo.
Mas ele respondeu: Sois preguiçosos, sois preguiçosos; por isso dizeis: Vamos oferecer sacrifícios ao SENHOR.
Portanto, ide, trabalhai; mas não recebereis palha. Mesmo assim, fareis a mesma cota de tijolos.
Então os oficiais dos israelitas viram-se em dificuldade, porque se lhes dizia: A cota diária dos vossos tijolos não será diminuída em nada.
Ao saírem da presença do faraó depararam com Moisés e Arão, que vinham ao encontro deles,
e lhes disseram: Olhe o SENHOR para vós e julgue isso, pois fizestes que fôssemos odiados pelo faraó e pelos seus subordinados, colocando nas mãos deles uma espada para nos matar.
Então Moisés, voltando-se para o SENHOR, disse: SENHOR! Por que maltrataste este povo? Por que me enviaste?
Pois desde que me apresentei ao faraó para falar em teu nome, ele tem maltratado este povo; e nada fizeste para libertar o teu povo.
Então o SENHOR disse a Moisés: Agora verás o que farei ao faraó; pois ele os deixará ir por causa de uma poderosa mão; sim, os expulsará de sua terra por causa de uma poderosa mão.
E Deus disse mais a Moisés: Eu sou o SENHOR.
Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-poderoso; mas não me conheceram pelo meu nome, o SENHOR.
Estabeleci a minha aliança com eles para dar-lhes a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, onde foram peregrinos.
Ouvi o gemido dos israelitas, que os egípcios vêm escravizando, e lembrei-me da minha aliança.
Por isso, dize aos israelitas: Eu sou o SENHOR. Eu vos tirarei do trabalho forçado sob os egípcios, vos livrarei da escravidão e vos resgatarei com braço estendido e com grandes feitos de juízo.
Eu vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro do trabalho forçado sob os egípcios.
Eu vos farei entrar na terra que jurei dar a Abraão, a Isaque e a Jacó; e a darei a vós por herança. Eu sou o SENHOR.
Moisés disse todas essas coisas aos israelitas, mas eles não lhe deram ouvidos, por causa da angústia de espírito e da dura escravidão.
O SENHOR disse também a Moisés:
Vai e fala ao faraó, rei do Egito, que deixe os israelitas saírem da sua terra.
Moisés, porém, respondeu ao SENHOR: Se os próprios israelitas não me ouviram, como o faraó ouvirá a mim, que não falo com desenvoltura?
Mas o SENHOR falou a Moisés e a Arão, dando-lhes ordens para os israelitas e para o faraó, rei do Egito, a fim de tirarem os israelitas da terra do Egito.
Estes foram os chefes das famílias israelitas: Os filhos de Rúben, o primogênito de Israel: Hanoque e Palu, Hezrom e Carmi; essas são as famílias de Rúben.
E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananeia; essas são as famílias de Simeão.
E estes são os nomes dos filhos de Levi, segundo suas gerações: Gérson, Coate e Merari; a vida de Levi foi de cento e trinta e sete anos.
Os filhos de Gérson: Libni e Simei, segundo suas famílias.
Os filhos de Coate: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel; a vida de Coate foi de cento e trinta e três anos.
Os filhos de Merari: Mali e Musi. Essas são as famílias de Levi, segundo as suas gerações.
Anrão tomou por mulher sua tia Joquebede, e ela deu à luz Arão e Moisés. A vida de Anrão foi de cento e trinta e sete anos.
Os filhos de Izar: Corá, Nofegue e Zicri.
Os filhos de Uziel: Misael, Elzafã e Sitri.
Arão tomou por mulher Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Nasom; e ela deu à luz Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
Os filhos de Corá: Assir, Elcana e Abiasafe; essas são as famílias dos coraítas.
Eleazar, filho de Arão, tomou por mulher uma das filhas de Putiel; e ela deu à luz Fineias; esses são os chefes das famílias levitas, segundo seus clãs.
Estes são Arão e Moisés, aos quais o SENHOR disse: Tirai os israelitas da terra do Egito, segundo os seus agrupamentos.
Foram Moisés e Arão que falaram ao faraó, rei do Egito, a fim de tirar os israelitas do Egito.
No dia em que o SENHOR falou a Moisés na terra do Egito,
ele lhe disse: Eu sou o SENHOR. Dize ao faraó, rei do Egito, tudo quanto eu te disser.
Moisés respondeu ao SENHOR: Eu não falo com desenvoltura; como o faraó me ouvirá?
Então o SENHOR disse a Moisés: Eu te constituí como Deus para o faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.
Falarás tudo o que eu mandar; e Arão, teu irmão, dirá ao faraó que deixe os israelitas saírem de sua terra.
Eu, porém, endurecerei o coração do faraó e multiplicarei os meus sinais e as minhas maravilhas na terra do Egito.
Mas o faraó não vos ouvirá; colocarei minha mão sobre o Egito e tirarei daquela terra os meus agrupamentos, o meu povo, os israelitas, com grandes feitos de juízo.
E os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando eu estender a mão sobre o Egito e tirar os israelitas do meio deles.
Moisés e Arão fizeram como o SENHOR lhes havia ordenado.
Moisés tinha oitenta anos, e Arão, oitenta e três, quando foram falar com o faraó.
E o SENHOR falou a Moisés e Arão:
Quando o faraó vos disser: Apresentai algum milagre; dirás a Arão: Toma a tua vara e lança-a diante do faraó, para que se transforme em serpente.
Então Moisés e Arão foram falar com o faraó e fizeram como o SENHOR havia ordenado. Arão lançou sua vara diante do faraó e diante dos seus subordinados, e ela se transformou numa serpente.
O faraó, porém, mandou vir os sábios e feiticeiros; e eles, os magos do Egito, também fizeram o mesmo por meio do seu ocultismo.
Cada um deles lançou a sua vara, e elas se transformaram em serpentes; mas a vara de Arão devorou as deles.
Todavia, o coração do faraó se endureceu, e ele não os atendeu, como o SENHOR tinha dito.
Então o SENHOR disse a Moisés: O coração do faraó está obstinado; ele se recusa a deixar o povo ir.
Pela manhã, vai falar com o faraó; ele estará junto às águas. Fica à beira do rio para encontrá-lo e leva contigo a vara que se transformou em serpente.
E lhe dirás: O SENHOR, o Deus dos hebreus, enviou-me a ti para dizer-te: Deixa o meu povo ir, para que me cultue no deserto. Até agora não o tens atendido.
Assim diz o SENHOR: Assim saberás que eu sou o SENHOR. Com esta vara que tenho na mão, vou ferir as águas do rio, e elas se transformarão em sangue.
Os peixes que estão no rio morrerão, e o rio cheirará mal; e os egípcios terão nojo de beber da água do rio.
O SENHOR disse a Moisés: Dize a Arão: Toma a tua vara e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre os seus rios, sobre os seus canais, sobre as suas lagoas e sobre todos os seus açudes, para que se transformem em sangue; e haverá sangue por toda a terra do Egito, até nas vasilhas de madeira e de pedra.
Moisés e Arão fizeram como o SENHOR havia ordenado. Arão levantou a vara e feriu as águas do rio, diante dos olhos do faraó e de seus subordinados; e todas as águas do rio se transformaram em sangue.
Então, os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou tão mal que os egípcios não conseguiam beber da sua água. Havia sangue por toda a terra do Egito.
Mas os magos do Egito fizeram o mesmo por meio do seu ocultismo. Assim, o coração do faraó se endureceu, e não os atendeu, como o SENHOR tinha dito.
O faraó deu-lhes as costas e foi para o palácio, sem dar atenção ao caso.
Então, todos os egípcios cavaram às margens do rio para achar água para beber, pois era impossível beber da água do rio.
E passaram-se sete dias, depois que o SENHOR feriu o rio.
Então o SENHOR disse a Moisés: Vai ao faraó e dize-lhe que assim diz o SENHOR: Deixa o meu povo ir, para que me cultue.
Se te recusares a deixá-lo ir, infestarei de rãs todo o teu território.
O rio produzirá rãs em grande quantidade, que subirão e entrarão na tua casa e no teu quarto, e subirão na tua cama e entrarão nas casas dos teus subordinados e de todo o teu povo, e até nos teus fornos e nas tuas amassadeiras.
Sim, as rãs subirão sobre ti, sobre o teu povo e sobre todos os teus subordinados.
Depois, o SENHOR disse a Moisés: Manda Arão estender a mão com a vara sobre os rios, sobre os canais e sobre os açudes, para fazer subir rãs sobre a terra do Egito.
Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs, que cobriram a terra do Egito.
Mas os magos fizeram o mesmo por meio do seu ocultismo, fazendo subir rãs sobre a terra do Egito.
Então o faraó chamou Moisés e Arão, e disse: Rogai ao SENHOR que afaste as rãs de mim e do meu povo. Depois disso, deixarei o povo ir para oferecer sacrifícios ao SENHOR.
E Moisés disse ao faraó: Terás a honra de escolher: Quando devo rogar por ti, pelos teus subordinados, pelo teu povo, para afastar as rãs de ti e das tuas casas, de modo que fiquem somente no rio?
O faraó respondeu: Amanhã. E Moisés disse: Será como dizes, para que saibas que não há ninguém como o SENHOR nosso Deus.
As rãs se afastarão de ti, das tuas casas, dos teus subordinados e do teu povo; ficarão somente no rio.
Então Moisés e Arão saíram da presença do faraó. E Moisés clamou ao SENHOR por causa das rãs que ele trouxera sobre o faraó.
O SENHOR fez conforme a palavra de Moisés, e as rãs morreram nas casas, nos pátios e nos campos.
E foram reunidas em montes, e a terra cheirou mal.
Mas, vendo o faraó que houvera alívio, endureceu o coração e não os atendeu, como o SENHOR havia falado.
Então o SENHOR disse a Moisés: Manda Arão estender a vara e ferir o pó da terra, para que se transforme em piolhos por toda a terra do Egito.
E eles fizeram assim. Arão estendeu a mão com a vara e feriu o pó da terra; e surgiram piolhos nos homens e nos animais. Todo o pó da terra transformou-se em piolhos, em toda a terra do Egito.
Os magos tentaram fazer o mesmo por meio de seu ocultismo, para produzirem piolhos, mas não conseguiram. Os piolhos atacavam homens e animais.
Então os magos disseram ao faraó: Isto é o dedo de Deus. No entanto, o coração do faraó se endureceu, e ele não os atendeu, como o SENHOR havia falado.
O SENHOR disse mais a Moisés: Levanta-te bem cedo e vai ao encontro do faraó; ele estará junto às águas. E dize-lhe: Assim diz o SENHOR: Deixa o meu povo ir, para que me cultue.
Porque, se não deixares o meu povo ir, enviarei enxames de moscas sobre ti, sobre os teus subordinados, sobre o teu povo e nas tuas casas. E as casas dos egípcios, e até o chão em que pisam, ficarão cheios desses enxames.
Mas, naquele dia, separarei a terra de Gósen, onde o meu povo habita, para que nela não haja enxames de moscas, para que saibas que eu sou o SENHOR no meio desta terra.
Assim farei distinção entre o meu povo e o teu povo. Este milagre acontecerá amanhã.
E o SENHOR assim fez. Grandes enxames de moscas entraram na casa do faraó e nas casas dos seus subordinados; e por toda parte a terra do Egito foi assolada pelos enxames de moscas.
Então o faraó chamou Moisés e Arão e disse: Ide e oferecei sacrifícios ao vosso Deus aqui nesta terra.
Moisés respondeu: Isso não poderá ser feito assim, pois o que vamos oferecer ao SENHOR nosso Deus é abominação para os egípcios. Quando sacrificarmos o que é repugnante para os egípcios, será que eles não irão nos apedrejar?
Temos de ir caminho de três dias, deserto adentro, para oferecer sacrifícios ao SENHOR nosso Deus, conforme ele nos ordenou.
Então o faraó disse: Eu vos deixarei ir e oferecer sacrifícios ao SENHOR vosso Deus no deserto, mas não deveis ir muito longe; e orai por mim.
Moisés respondeu: Ao sair da tua presença, orarei ao SENHOR para que amanhã estes enxames de moscas se afastem do faraó, dos seus subordinados e do seu povo. Mas que o faraó não aja de novo com falsidade, impedindo o povo de ir e oferecer sacrifícios ao SENHOR.
Então Moisés saiu da presença do faraó e orou ao SENHOR.
E o SENHOR fez conforme a palavra de Moisés, e afastou os enxames de moscas do faraó, dos seus subordinados e do seu povo; não ficou nem sequer uma mosca.
Mas o faraó endureceu o coração mais uma vez e não deixou o povo ir.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés: Vai ao faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixa o meu povo ir, para que me cultue.
Porque, se recusares deixá-los ir, insistindo em impedi-los,
a mão do SENHOR cairá sobre o teu gado que está no campo: sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas. Haverá uma peste terrível.
Mas o SENHOR fará distinção entre o gado de Israel e o gado do Egito; e, de tudo o que pertence aos israelitas, nada morrerá.
E o SENHOR já definiu o tempo, dizendo: O SENHOR fará isso nesta terra amanhã.
No dia seguinte, o SENHOR o fez, e morreu todo o gado dos egípcios; mas não morreu nenhum animal do gado dos israelitas.
O faraó mandou verificar e, de fato, do gado dos israelitas não havia morrido um animal sequer. Mas o coração do faraó se endureceu, e ele não deixou o povo ir.
Então o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Pegai um punhado de cinza do forno; e Moisés a espalhará para o alto, diante do faraó.
E ela se transformará num pó fino sobre toda a terra do Egito, e aparecerão tumores que se romperão em feridas infeccionadas nos homens e no gado, por toda a terra do Egito.
Eles pegaram cinza do forno e apresentaram-se diante do faraó. E Moisés a espalhou para o alto, e tumores que se rompiam em feridas infeccionadas começaram a aparecer nos homens e no gado.
E os magos não conseguiam ficar diante de Moisés, por causa dos tumores que também estavam sobre os magos e sobre todos os egípcios.
Mas o SENHOR endureceu o coração do faraó, e este não os atendeu, conforme o SENHOR havia falado a Moisés.
Então o SENHOR disse a Moisés: Levanta-te bem cedo, vai ao encontro do faraó e dize-lhe: Assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixa o meu povo ir, para que me cultue;
do contrário, desta vez enviarei todas as minhas pragas contra ti, contra os teus subordinados e contra o teu povo, para que saibas que não há outro semelhante a mim em toda a terra.
Se agora eu tivesse estendido a mão e ferido a ti e ao teu povo com peste, tu terias sido eliminado da terra.
Mas, na verdade, para isto te mantive com vida: para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
E tu ainda te exaltas contra o meu povo, não o deixando ir?
Amanhã, por volta desta hora, enviarei uma chuva de pedras tão forte como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até agora.
Manda agora recolher o teu gado e tudo o que tens no campo, pois a chuva cairá sobre todo homem e animal que se acharem no campo e que não se abrigarem, e eles morrerão.
Os subordinados do faraó que temiam a palavra do SENHOR mandaram os seus servos e o seu gado para abrigos;
mas quem não se importava com a palavra do SENHOR deixou os seus servos e o seu gado no campo.
Então o SENHOR disse a Moisés: Estende a tua mão para o céu, para que caia chuva de pedras em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre os animais, e sobre todas as plantas do campo, na terra do Egito.
Quando Moisés estendeu a mão com a vara para o céu, o SENHOR enviou trovões e pedras, e raios caíram sobre a terra; e o SENHOR fez chover pedras sobre a terra do Egito.
E caiu uma tempestade de pedras acompanhada de raios, uma chuva tão forte como nunca tinha caído em toda a terra do Egito, desde que se tornou uma nação.
E em toda a terra do Egito a chuva de pedras feriu tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais. Feriu também todas as plantas do campo e quebrou todas as árvores do campo.
Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não houve chuva de pedras.
Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: Desta vez, pequei. O SENHOR é justo, mas eu e o meu povo somos ímpios.
Orai ao SENHOR. Basta de trovões e de chuva de pedras da parte de Deus. Eu vos deixarei ir; não ficareis mais aqui.
E Moisés lhe respondeu: Assim que eu tiver saído da cidade estenderei as mãos ao SENHOR, e os trovões cessarão, e não haverá mais chuva de pedras, para que saibas que a terra é do SENHOR.
Entretanto, quanto a ti e aos teus subordinados, sei que ainda não temeis o SENHOR Deus.
(O linho e a cevada se perderam, porque a cevada já estava na espiga, e o linho, em flor;
mas o trigo e o centeio não se perderam, porque ainda não haviam crescido.)
Então Moisés saiu da cidade, da presença do faraó, e estendeu as mãos ao SENHOR, e cessaram os trovões e as pedras; e a chuva não caiu mais sobre a terra.
Quando o faraó viu que a chuva, as pedras e os trovões haviam cessado, continuou a pecar e endureceu o coração, tanto ele como os seus subordinados.
Assim, o coração do faraó se endureceu, e ele não deixou que os israelitas partissem, conforme o SENHOR havia falado por meio de Moisés.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés: Vai ao faraó, pois endureci o seu coração e o coração de seus subordinados, para manifestar estes meus sinais no meio deles,
e para que contes aos teus filhos, e aos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais que realizei entre eles, para que saibais que eu sou o SENHOR.
Então Moisés e Arão foram ao faraó e lhe disseram: Assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Até quando resistirás a humilhar-te diante de mim? Deixa o meu povo ir, para que me cultue.
Se te recusares a deixar o meu povo ir, amanhã trarei gafanhotos ao teu território,
e eles cobrirão a face da terra, a ponto de não se poder ver o chão, e comerão o resto do que escapou, o que sobrou da chuva de pedras; comerão também toda árvore que cresce no campo.
Eles encherão as tuas casas, as casas de todos os teus subordinados e as casas de todos os egípcios, como nunca viram teus pais nem os pais de teus pais, desde o dia em que apareceram nesta terra até o dia de hoje. Depois disso, Moisés virou-se e saiu da presença do faraó.
Então os subordinados do faraó lhe disseram: Até quando esse homem será uma armadilha para nós? Deixa ir os homens, para que eles cultuem o SENHOR seu Deus. Por acaso ainda não sabes que o Egito está destruído?
Por isso, Moisés e Arão foram levados outra vez ao faraó, e ele lhes disse: Ide, cultuai o SENHOR vosso Deus. Mas quem irá?
Moisés respondeu: Temos de ir com os nossos jovens e com os nossos idosos; sim, temos de ir com os nossos filhos e com as nossas filhas, com os nossos rebanhos e com o nosso gado, pois vamos celebrar uma festa ao SENHOR.
Então o faraó disse: Esteja mesmo o SENHOR convosco, se eu vos deixar ir com vossas crianças! Sem dúvida, as vossas intenções não são boas.
Não será assim. Vós, os homens, podeis ir e cultuar o SENHOR, pois foi isso que pedistes. E eles foram expulsos da presença do faraó.
Então o SENHOR disse a Moisés: Quanto aos gafanhotos, estende a mão sobre a terra do Egito, para que eles venham sobre ela e comam todas as plantas da terra, tudo o que a chuva de pedras deixou.
Então Moisés estendeu a mão com a vara sobre a terra do Egito, e o SENHOR trouxe um vento oriental sobre a terra durante todo aquele dia e toda aquela noite. E, quando amanheceu, o vento oriental trouxe os gafanhotos.
Assim, os gafanhotos subiram sobre toda a terra do Egito e pousaram em todo o seu território; e eram tantos como nunca houve, nem jamais haverá.
Pois cobriram todo o país, a ponto de escurecer a terra. E comeram todas as plantas da terra e todo fruto das árvores que a chuva de pedras tinha deixado; não restou nada verde, nem árvore nem planta do campo, por toda a terra do Egito.
Então o faraó mandou chamar às pressas Moisés e Arão, e lhes disse: Pequei contra o SENHOR vosso Deus e contra vós.
Agora, peço, perdoai o meu pecado somente mais esta vez, e orai ao SENHOR vosso Deus para que afaste de mim esta praga mortal.
Então Moisés saiu da presença do faraó e orou ao SENHOR.
E o SENHOR trouxe um vento ocidental fortíssimo que levantou os gafanhotos e os lançou no mar Vermelho. Não ficou um só gafanhoto em todo o território do Egito.
O SENHOR, porém, endureceu o coração do faraó, e este não deixou ir os israelitas.
Então o SENHOR disse a Moisés: Estende a mão para o céu, para que haja trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar.
Moisés estendeu a mão para o céu, e houve densas trevas em toda a terra do Egito durante três dias.
Ninguém conseguia enxergar nada, e ninguém se moveu do seu lugar durante três dias; mas havia luz nas habitações de todos os israelitas.
Então o faraó mandou chamar Moisés e disse: Ide, cultuai o SENHOR. Fiquem somente os vossos rebanhos e o vosso gado, mas podeis levar convosco as vossas crianças.
Moisés, porém, disse: Tu também deves nos dar sacrifícios e holocaustos, para que possamos oferecer sacrifícios ao SENHOR nosso Deus.
E o nosso gado também irá conosco; não ficará nem um casco, pois o usaremos para cultuar o SENHOR nosso Deus, pois não sabemos com que cultuaremos o SENHOR, até chegarmos lá.
O SENHOR, porém, endureceu o coração do faraó, que não permitiu que os israelitas partissem.
Então o faraó disse a Moisés: Sai da minha presença. Toma cuidado para não veres mais o meu rosto, pois, no dia em que vires o meu rosto de novo, morrerás.
Moisés respondeu: Disseste bem; nunca mais verei o teu rosto.
O SENHOR disse a Moisés: Trarei mais uma praga sobre o faraó e sobre o Egito. Depois disso, ele vos deixará partir daqui e, ao deixar ir todos vós, na verdade vos expulsará.
Fala agora ao povo que cada homem peça ao seu vizinho, e cada mulher, à sua vizinha, joias de prata e joias de ouro.
E o SENHOR concedeu ao povo favor aos olhos dos egípcios. Além disso, o homem Moisés era muito importante na terra do Egito, aos olhos dos subordinados do faraó e aos olhos do povo.
Depois disso, Moisés disse ao faraó: Assim diz o SENHOR: À meia-noite atravessarei o Egito,
e todos os primogênitos na terra do Egito morrerão, desde o primogênito do faraó, o herdeiro do seu trono, até o primogênito da escrava que trabalha no moinho, e todos os primogênitos dos animais.
Então haverá grande clamor em toda a terra do Egito, como nunca houve nem jamais haverá.
Mas contra os israelitas nem mesmo um cão latirá, nem contra homem nem contra animal, para que saibais que o SENHOR faz distinção entre os egípcios e os israelitas.
Então todos esses teus subordinados virão a mim e se inclinarão diante de mim, dizendo: Vai embora, tu e todo o povo que te segue. Depois disso, sairei. E Moisés saiu furioso da presença do faraó.
O SENHOR havia falado a Moisés: O faraó não vos ouvirá, para que as minhas maravilhas se multipliquem na terra do Egito.
Moisés e Arão fizeram todas essas maravilhas diante do faraó. Mas o SENHOR endureceu o coração do faraó, que não deixou os israelitas saírem da sua terra.
O SENHOR falou a Moisés e a Arão na terra do Egito:
Este mês será para vós o princípio dos meses; será o primeiro mês do ano.
Dizei a toda a comunidade de Israel: No décimo dia deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, conforme a família dos pais, um cordeiro para cada família.
Mas, se a família for pequena demais para um cordeiro, deverá comê-lo com o vizinho mais próximo de sua casa, conforme o número de pessoas. Calculareis o cordeiro conforme a porção adequada para cada um.
O animal será um macho de um ano, sem defeito. Podereis tomar um cordeiro ou um cabrito.
E o guardareis até o décimo quarto dia deste mês. Então, reunida, toda a comunidade de Israel o matará, ao entardecer.
Depois, pegarão um pouco do sangue e colocarão nos batentes e na viga da porta, nas casas em que tomarem refeição.
E, naquela noite, comerão a carne assada no fogo, com pães sem fermento; sim, a comerão com ervas amargas.
Não o comereis cru, nem cozido em água, mas assado no fogo, junto com a cabeça, as pernas e as vísceras.
Não deverá sobrar nada para a manhã seguinte. O que sobrar até de manhã deverá ser queimado no fogo.
E vós o comereis assim: com vossos cintos na cintura, vossos sapatos nos pés e vosso cajado na mão; e o comereis às pressas. Esta é a Páscoa do SENHOR.
Porque naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei de morte todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR.
Mas o sangue servirá de sinal nas casas em que estiverdes. Se eu vir o sangue, passarei adiante, e não haverá praga entre vós para vos destruir, quando eu ferir a terra do Egito.
E este dia será um memorial. Vós o celebrareis como uma festa ao SENHOR e como estatuto perpétuo através de todas as vossas gerações.
Comereis pães sem fermento durante sete dias. Logo no primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois quem comer pão fermentado, entre o primeiro e o sétimo dia, será exterminado de Israel.
No primeiro e no sétimo dia haverá uma santa convocação. Nesses dias, não se fará nenhum trabalho, a não ser a preparação da comida de cada um. Podereis fazer apenas isso.
Portanto, celebrareis a festa dos pães sem fermento, porque nesse mesmo dia tirei vossos agrupamentos da terra do Egito. Por isso, guardareis este dia através de todas as vossas gerações como estatuto perpétuo.
Comereis pães sem fermento desde o entardecer do dia catorze do primeiro mês até o entardecer do dia vinte e um.
Não haja fermento algum nas vossas casas durante sete dias, pois quem comer pão fermentado será exterminado da comunidade de Israel, tanto o peregrino como o natural da terra.
Não comereis nada fermentado; em todas as vossas habitações comereis pães sem fermento.
Então Moisés chamou todos os anciãos de Israel e disse-lhes: Ide, escolhei os cordeiros segundo as vossas famílias e sacrificai a Páscoa.
Pegareis um ramo de hissopo, o embebereis do sangue que estiver na bacia e marcareis com ele a viga da porta e os dois batentes; mas nenhum de vós sairá da porta de casa até o amanhecer.
Porque o SENHOR passará para ferir de morte os egípcios e, quando vir o sangue na viga da porta e nos batentes, seguirá adiante e não deixará o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.
Observareis isto como estatuto perpétuo para vós e para vossos filhos.
Quando tiverdes entrado na terra que o SENHOR prometeu vos dar, guardareis este ritual.
E quando vossos filhos vos perguntarem: Que significa este ritual?
Respondereis: Este é o sacrifício da Páscoa do SENHOR, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito, quando feriu de morte os egípcios e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou.
E os israelitas saíram e fizeram conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés e a Arão.
E aconteceu que, à meia-noite, o SENHOR feriu de morte todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, herdeiro do trono, até o primogênito do prisioneiro que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
O faraó levantou-se de noite, ele, todos os seus subordinados e todos os egípcios; e houve muito choro no Egito, pois não havia casa em que não houvesse um morto.
Então, de noite, o faraó chamou Moisés e Arão e disse: Levantai-vos. Saí do meio do meu povo, vós e os israelitas, e ide cultuar o SENHOR, como pedistes.
Levai também convosco os vossos rebanhos e o vosso gado, como dissestes. Ide e abençoai a mim também.
E os egípcios insistiam com o povo, com pressa de expulsá-lo da terra, pois diziam: Vamos todos morrer.
Assim, o povo recolheu a massa antes que fermentasse, carregando as amassadeiras amarradas em suas roupas, sobre os ombros.
Os israelitas fizeram conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios joias de prata e de ouro e roupas.
E o SENHOR fez com que os egípcios fossem bons para o povo, de modo que lhe davam o que pediam. Assim eles despojaram os egípcios.
E os israelitas viajaram de Ramessés a Sucote, cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças.
Também subiu com eles uma grande mistura de pessoas e uma grande quantidade de gado, em rebanhos e manadas.
E assaram pães sem fermento da massa que levaram do Egito. Como haviam sido expulsos do Egito, sem tempo de parar e preparar a comida, a massa ainda não havia fermentado.
O tempo que os israelitas viveram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.
E, ao fim de quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os agrupamentos do SENHOR saíram da terra do Egito.
Aquela foi uma noite de vigília para o SENHOR, porque os tirou da terra do Egito. Esta é a noite do SENHOR, que deve ser guardada por todos os israelitas, através de suas gerações.
O SENHOR disse a Moisés e a Arão: Esta é a regulamentação da Páscoa: Nenhum estrangeiro comerá dela,
mas todo escravo comprado por dinheiro, depois de circuncidado, poderá comer dela.
O estrangeiro e o assalariado não poderão participar dela.
O cordeiro será comido numa só casa; não levareis nada da sua carne para fora da casa e não quebrareis nenhum de seus ossos.
Toda a comunidade de Israel celebrará a Páscoa.
Quando, porém, algum estrangeiro estiver vivendo entre vós e quiser celebrar a Páscoa do SENHOR, deverá circuncidar todos os homens da família; então poderá celebrá-la e será como o natural da terra. Mas nenhum incircunciso comerá dela.
Haverá uma só lei para o natural da terra e para o estrangeiro que estiver vivendo entre vós.
Assim, todos os israelitas fizeram como o SENHOR havia ordenado a Moisés e a Arão.
E, naquele mesmo dia, o SENHOR tirou os israelitas da terra do Egito, segundo os seus agrupamentos.
O SENHOR falou a Moisés:
Consagra-me todo primogênito, todo o primeiro a sair do ventre de sua mãe entre os israelitas, tanto homens como animais, porque será meu.
E Moisés disse ao povo: Lembrai-vos deste dia em que saístes do Egito, da casa da escravidão, pois o SENHOR vos tirou daqui com mão forte. Por isso, não se comerá pão fermentado.
Estais saindo hoje, no mês de abibe.
Quando o SENHOR te houver feito entrar na terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus, que ele jurou a teus pais que te daria, terra que dá leite e mel, observarás este ritual.
Comerás pães sem fermento durante sete dias, e no sétimo dia haverá uma festa ao SENHOR.
Durante sete dias se comerão pães sem fermento, e não deverá haver pão fermentado nem fermento em todo o teu território.
Naquele dia dirás a teu filho: Isto é por causa do que o SENHOR fez por mim, quando saí do Egito.
Isto te servirá de sinal em tua mão e de memorial entre teus olhos, para que a lei do SENHOR esteja em tua boca; porque o SENHOR te tirou do Egito com mão forte.
Por isso cumprirás esse estatuto na sua época, a cada ano.
Também quando o SENHOR te houver feito entrar na terra dos cananeus, e a tiver dado a ti, conforme jurou a ti e a teus pais,
separarás para o SENHOR todo o primeiro a sair do ventre de sua mãe, incluindo todo primogênito dos teus animais; os machos serão do SENHOR.
Mas resgatarás com um cordeiro todo primogênito de jumenta; se não o quiseres resgatar, quebra-lhe o pescoço. Resgatarás também todo primogênito entre teus filhos.
E, no futuro, quando teu filho te perguntar: Que significa isso? Responderás: O SENHOR nos tirou do Egito, da casa da escravidão, com mão forte.
E aconteceu que, insistindo o faraó em não nos deixar sair, o SENHOR matou todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; por isso sacrifico ao SENHOR todos os primeiros animais machos a saírem do ventre, e resgato todo primogênito de meus filhos.
E isso te servirá de sinal na tua mão e de símbolo entre os teus olhos, porque o SENHOR nos tirou do Egito com mão forte.
Quando o faraó deixou o povo sair, Deus não o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, embora fosse mais curto, pois disse: Para que, caso enfrente guerra, o povo não se arrependa e volte para o Egito.
Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto, perto do mar Vermelho. Os israelitas subiram armados da terra do Egito.
Moisés levou consigo os ossos de José, porque este havia feito os israelitas jurarem solenemente: Certamente Deus vos visitará, e levareis daqui os meus ossos.
Assim, partiram de Sucote e acamparam-se em Etã, à entrada do deserto.
E o SENHOR ia à frente deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.
E a coluna de nuvem não se distanciava do povo de dia, nem a coluna de fogo, de noite.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas que se voltem e acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom. Acampareis lá, junto ao mar.
Então o faraó dirá sobre os israelitas: Eles estão vagando sem rumo na terra, presos pelo deserto.
Endurecerei o coração do faraó, e ele os perseguirá. Serei glorificado por meio do faraó e de todo o seu exército, e os egípcios saberão que eu sou o SENHOR. E eles fizeram assim.
Quando foi anunciado ao rei do Egito que o povo havia fugido, o coração do faraó e dos seus subordinados mudou em relação ao povo; e disseram: Que foi que fizemos, permitindo que Israel saísse e deixasse de nos servir?
Então, o faraó aprontou o seu carro e levou consigo suas tropas.
Levou também seiscentos carros de elite junto com todos os carros do Egito, cada um com seu capitão.
Mas o SENHOR endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este perseguiu os israelitas. Mas os israelitas saíam de punhos erguidos.
Os egípcios, com todos os cavalos e carros do faraó, com seus cavaleiros e seu exército, os perseguiram e os alcançaram acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, em frente de Baal-Zefom.
Enquanto o faraó se aproximava, os israelitas levantaram os olhos e viram que os egípcios marchavam atrás deles. Então os israelitas ficaram apavorados e clamaram ao SENHOR.
E disseram a Moisés: Foi por falta de sepulturas no Egito que nos tiraste de lá para morrermos neste deserto? O que fizeste conosco, tirando-nos do Egito?
Por acaso não foi isto que te dissemos no Egito: Deixa-nos servir os egípcios? Pois teria sido melhor servir os egípcios do que morrer no deserto.
Moisés, porém, disse ao povo: Não temais. Acalmai-vos e vede o livramento que o SENHOR vos trará hoje; porque nunca mais vereis os egípcios que hoje vedes.
O SENHOR guerreará por vós. Por isso, acalmai-vos.
Então o SENHOR disse a Moisés: Por que clamas a mim? Ordena aos israelitas que marchem.
E tu, ergue e estende a tua mão com a vara sobre o mar e abre-o, para que os israelitas passem pelo meio do mar em terra seca.
Endurecerei o coração dos egípcios, que entrarão atrás deles; e serei glorificado por meio do faraó e de todo o seu exército, com seus carros e cavaleiros.
E os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando me glorificar por meio do faraó, com seus carros e cavaleiros.
Então o anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, retirou-se e colocou-se atrás dele. A coluna de nuvem também se retirou de diante deles e ficou atrás,
colocando-se entre as divisões egípcias e as divisões israelitas, de modo que havia luz para Israel e escuridão para os egípcios. Assim, durante toda a noite, não se aproximaram uns dos outros.
Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar; e, com um forte vento do leste, o SENHOR fez recuar o mar toda aquela noite, tornando o mar em terra seca. As águas se dividiram,
e os israelitas entraram pelo meio do mar em terra seca; e as águas ficaram como um muro à direita e à esquerda deles.
E os egípcios os perseguiram e entraram atrás deles até o meio do mar, com todos os cavalos, os carros e os cavaleiros do faraó.
Na vigília da manhã, o SENHOR, desde a coluna de fogo e de nuvem, olhou para o acampamento dos egípcios e o tumultuou.
Ele travou as rodas dos seus carros para andarem com dificuldade. Então os egípcios disseram: Fujamos de Israel, pois o SENHOR combate por eles contra os egípcios.
Então o SENHOR disse a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre seus carros e cavaleiros.
Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e este retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram, indo de encontro ao mar. Assim o SENHOR derrubou os egípcios no meio do mar.
As águas voltaram e cobriram os carros e os cavaleiros e todo o exército do faraó, que haviam entrado no mar atrás deles. E não restou nem um deles sequer.
Mas os israelitas caminharam em terra seca, pelo meio do mar, tendo as águas como um muro à direita e à esquerda deles.
Assim, naquele dia, o SENHOR salvou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.
Israel viu a grande obra que o SENHOR havia realizado contra os egípcios, de modo que o povo temeu o SENHOR e creu no SENHOR e em Moisés, seu servo.
Então Moisés e os israelitas entoaram este cântico ao SENHOR: Cantarei ao SENHOR, pois triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação; ele é o meu Deus, portanto, eu o louvarei; é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.
O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome.
Lançou no mar os carros do faraó e o seu exército; os seus capitães de elite foram afogados no mar Vermelho.
Os abismos os cobriram; desceram às profundezas como pedra.
A tua mão direita, ó SENHOR, é gloriosa em poder; a tua mão direita, ó SENHOR, despedaça o inimigo.
Na grandeza da tua excelência derrubas os que se levantam contra ti; envias o teu furor, que os devora como palha.
Com o sopro das tuas narinas amontoaram-se as águas, as correntes pararam como muralha; os abismos coalharam-se no coração do mar.
O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos; o meu desejo se fartará deles; arrancarei a minha espada, a minha mão os destruirá.
Sopraste com o teu vento, e o mar os cobriu; afundaram como chumbo em águas profundas.
Quem entre os deuses é como tu, ó SENHOR? Quem é como tu, poderoso em santidade, admirável em louvores, capaz de maravilhas?
Estendeste a mão direita, e a terra os tragou.
No teu amor guiaste o povo que redimiste; na tua força o conduziste à tua santa habitação.
Os povos ouviram e estremeceram; o terror apoderou-se dos habitantes da Filístia.
Então os chefes de Edom ficaram pasmos; dos poderosos de Moabe apoderou-se um tremor; derreteram-se todos os habitantes de Canaã.
Medo e pavor caíram sobre eles; pela grandeza do teu braço emudeceram como pedra, até que o teu povo passasse, ó SENHOR, até que passasse este povo que adquiriste.
Ó SENHOR, tu os conduzirás e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que preparaste para a tua habitação, no santuário que as tuas mãos estabeleceram, ó SENHOR.
O SENHOR reinará eterna e perpetuamente.
Porque os cavalos do faraó, com os seus carros e os seus cavaleiros, entraram no mar, e o SENHOR fez voltar as águas do mar sobre eles, mas os israelitas passaram em terra seca pelo meio do mar.
Então Miriã, a profetisa, irmã de Arão, pegou um tamborim, e as outras mulheres a acompanharam tocando tamborins e dançando.
E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
Depois disso, Moisés fez Israel partir do mar Vermelho, e eles foram para o deserto de Sur. Caminharam três dias no deserto e não acharam água.
Chegando a Mara, não podiam beber das suas águas, pois eram amargas; por isso o lugar foi chamado Mara.
E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: O que vamos beber?
Então Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe um graveto, e Moisés lançou-o na água, que se tornou doce. Ali, Deus lhes deu um estatuto e uma norma; e ali os provou,
dizendo: Se ouvires atentamente a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é correto aos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, não enviarei contra ti nenhuma das doenças que enviei contra os egípcios, pois eu sou o SENHOR que te sara.
Então eles chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e acamparam próximo às águas.
Depois que partiu de Elim, toda a comunidade dos israelitas chegou ao deserto de Sim, que fica entre Elim e Sinai, no dia quinze do segundo mês depois que saíram da terra do Egito.
E toda a comunidade dos israelitas murmurou contra Moisés e Arão no deserto,
dizendo: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão à vontade. Mas nos trouxestes a este deserto, para matar de fome toda esta multidão.
Então o SENHOR disse a Moisés: Farei que do céu vos chova pão. O povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove e veja se anda ou não conforme a minha lei.
Mas, no sexto dia, eles prepararão o que colherem; e deverá ser o dobro do que colhem cada dia.
Moisés e Arão disseram a todos os israelitas: Esta tarde sabereis que foi o SENHOR quem vos tirou da terra do Egito,
e amanhã vereis a glória do SENHOR, pois ele ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR, pois quem somos nós, para que murmureis contra nós?
Moisés disse ainda: Isso acontecerá quando o SENHOR vos der carne para comer à tarde, e, pela manhã, pão à vontade. Porque o SENHOR ouviu as vossas murmurações contra ele; e quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas contra o SENHOR.
Depois disso, Moisés falou a Arão: Dize a toda a comunidade dos israelitas: Apresentai-vos diante do SENHOR, porque ele ouviu as vossas murmurações.
E quando Arão falou a toda a comunidade dos israelitas, estes olharam para o deserto, e a glória do SENHOR apareceu na nuvem.
Então o SENHOR falou a Moisés:
Tenho ouvido as murmurações dos israelitas. Dize-lhes: À tarde comereis carne, e pela manhã tereis pão à vontade; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus.
E aconteceu que à tarde surgiram codornizes que cobriram o acampamento; e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
Quando a camada de orvalho evaporou, havia uma coisa fina e arredondada na superfície do deserto, semelhante a flocos de geada que caem sobre a terra.
Quando a viram, os israelitas disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Então Moisés lhes disse: Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer.
Foi isto o que o SENHOR ordenou: Cada um recolherá dele conforme o que consegue comer; um ômer por cabeça, segundo o número de pessoas; cada um recolherá para os que estão na sua tenda.
E assim os israelitas fizeram. Alguns deles recolheram mais, e outros, menos.
Quando, porém, o mediam com o ômer, nada sobrava ao que recolhera muito, nem faltava ao que recolhera pouco; cada um recolhia tanto quanto conseguia comer.
Moisés lhes disse também: Ninguém deixe dele para a manhã seguinte.
Mas alguns deles não deram ouvidos a Moisés e deixaram um pouco para o dia seguinte. Entretanto, ele criou bichos e cheirou mal. Por isso, Moisés indignou-se contra eles.
Eles o recolhiam pela manhã, cada um conforme o que conseguia comer, pois ele derretia com o calor do sol.
Mas, no sexto dia, recolheram o dobro, dois ômeres para cada um. Então todos os líderes da comunidade foram e contaram isso a Moisés.
E ele lhes disse: Foi isto o que o SENHOR disse: Amanhã é dia de descanso, sábado santo ao SENHOR. Assai no forno o que quiserdes assar, e cozinhai em água o que quiserdes cozinhar; e tudo o que sobrar, separai-o e guardai-o para a manhã seguinte.
E eles o guardaram até a manhã seguinte, como Moisés havia ordenado; e não cheirou mal, nem criou bicho algum.
Então Moisés disse: Comei-o hoje, porque hoje é o sábado do SENHOR; hoje não o achareis fora do acampamento.
Seis dias o recolhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nesse dia, não haverá.
Aconteceu, porém, que no sétimo dia alguns do povo saíram para recolhê-lo, mas não o acharam.
Então o SENHOR disse a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?
Vede que o SENHOR vos deu o sábado; por isso, no sexto dia ele vos dá pão para dois dias. Fique cada um no seu lugar; ninguém saia do seu lugar no sétimo dia.
Então o povo descansou no sétimo dia.
E a casa de Israel deu-lhe o nome de maná. Era branco como semente de coentro e tinha o sabor de bolo de mel.
E Moisés disse: O SENHOR ordenou: Enchereis dele um ômer, que será guardado para as vossas gerações, para que elas vejam o pão que vos dei para comer no deserto, quando vos tirei da terra do Egito.
E Moisés disse a Arão: Pega uma vasilha, põe nela um ômer de maná e coloca-a diante do SENHOR, para que seja guardado para as vossas gerações.
E Arão a colocou diante do testemunho, para ser guardado, como o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Os israelitas comeram o maná durante quarenta anos, até que chegaram a uma terra habitada, até que chegaram aos limites da terra de Canaã.
Um ômer é a décima parte de um efa.
Toda a comunidade dos israelitas partiu do deserto de Sim, avançando aos poucos, conforme instrução do SENHOR. E acamparam em Refidim, mas ali não havia água para o povo beber.
Então o povo começou a discutir com Moisés, dizendo: Dá-nos água para beber. Moisés lhes respondeu: Por que discutis comigo? Por que colocais o SENHOR à prova?
Mas o povo, sentindo sede, murmurou contra Moisés, questionando: Por que nos fizeste sair do Egito? Para nos matar de sede junto com nossos filhos e nosso gado?
Então Moisés clamou ao SENHOR: Que farei com este povo? Daqui a pouco me apedrejarão!
Então o SENHOR disse a Moisés: Passa adiante do povo e leva contigo alguns dos anciãos de Israel. Leva na mão a vara com que feriste o rio e vai em frente.
Ali estarei diante de ti sobre a rocha, no Horebe. Bate na rocha, e dela sairá água para que o povo possa beber. E assim fez Moisés diante dos anciãos de Israel.
E deu ao lugar o nome de Massá e Meribá, por causa da discussão com os israelitas e porque eles colocaram o SENHOR à prova, questionando: O SENHOR está ou não no meio de nós?
Então os amalequitas vieram e atacaram Israel em Refidim.
E Moisés disse a Josué: Escolhe alguns homens e sai para enfrentar os amalequitas. Amanhã estarei no alto da colina, com a vara de Deus na mão.
Josué fez como Moisés lhe havia falado e lutou contra os amalequitas; e Moisés, Arão e Hur subiram ao alto da colina.
E acontecia que, quando Moisés levantava as mãos, Israel vencia; mas quando ele abaixava as mãos, os amalequitas venciam.
As mãos de Moisés, porém, ficaram cansadas. Por isso, pegaram uma pedra e puseram-na debaixo dele para que se sentasse. Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, cada um de um lado. Então as suas mãos ficaram firmes até o pôr do sol.
E Josué derrotou ao fio da espada Amaleque e seu povo.
Então o SENHOR disse a Moisés: Escreve isto para memorial num livro e confirma a Josué que apagarei totalmente a lembrança de Amaleque de debaixo do céu.
Então Moisés edificou um altar, ao qual deu o nome de Jeová-Nissi.
E disse: Porque o SENHOR jurou que fará guerra contra os amalequitas, de geração em geração.
Jetro, sacerdote de Midiã e sogro de Moisés, ouviu falar de todas as coisas que Deus fizera por Moisés e por seu povo Israel, quando o SENHOR tirou Israel do Egito.
E aconteceu que Jetro, sogro de Moisés, havia acolhido Zípora, mulher de Moisés, quando este a havia enviado
com seus dois filhos, dos quais um se chamava Gérson, porque Moisés dissera: Fui peregrino em terra estrangeira;
e o outro se chamava Eliézer, porque Moisés dissera: O Deus de meu pai foi o meu auxílio e me livrou da espada do faraó.
Então Jetro, sogro de Moisés, foi com os filhos e a mulher de Moisés, até onde ele estava acampado no deserto, próximo ao monte de Deus;
e mandou dizer a Moisés: Eu, teu sogro Jetro, estou indo ao teu encontro com tua mulher e seus dois filhos.
Então Moisés saiu ao encontro de seu sogro, inclinou-se diante dele e o beijou. Eles perguntaram um ao outro como estavam e entraram na tenda.
Então Moisés contou ao sogro tudo o que o SENHOR havia feito ao faraó e aos egípcios por amor de Israel, todas as dificuldades enfrentadas no caminho e como o SENHOR os livrara.
E Jetro alegrou-se por todo o bem que o SENHOR havia feito a Israel, livrando-o da mão dos egípcios,
e disse: Bendito seja o SENHOR, que vos livrou da mão dos egípcios e do faraó, sim, que livrou o povo do domínio dos egípcios.
Agora sei que o SENHOR é maior do que todos os deuses, até naquilo em que foram arrogantes contra o seu povo.
Então Jetro, sogro de Moisés, apresentou a Deus um holocausto e sacrifícios; e Arão e todos os anciãos de Israel vieram comer com o sogro de Moisés, diante de Deus.
No dia seguinte, Moisés assentou-se para julgar o povo, o qual ficou em pé diante dele, desde a manhã até a tarde.
Quando o sogro de Moisés viu tudo o que ele fazia ao povo, perguntou: Que é isso que estás fazendo com o povo? Por que fazes isso sozinho, deixando todo o povo em pé diante de ti, desde a manhã até a tarde?
Moisés respondeu a seu sogro: É porque o povo vem a mim para consultar a Deus.
Quando têm alguma questão, eles vêm a mim; e julgo entre eles e lhes declaro os estatutos de Deus e as suas leis.
Mas o sogro de Moisés lhe disse: O que estás fazendo não é bom.
Com certeza, tu e este povo que está contigo desfalecereis, pois a tarefa é pesada demais; não podes fazer isso sozinho.
Ouve-me agora. Eu te aconselharei, e que Deus esteja contigo: Deves representar o povo diante de Deus, a quem deves levar as causas do povo;
ensina-lhes os estatutos e as leis, mostra-lhes o caminho em que devem andar e as obras que devem praticar.
Além disso, procura dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, homens confiáveis e que repudiem a desonestidade; e coloca-os como chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez;
para que eles julguem o povo todo o tempo. Que levem a ti toda causa difícil, mas que eles mesmos julguem toda causa simples. Assim aliviarás o teu fardo, pois te ajudarão a levá-lo.
Se procederes assim, e se Deus desse modo te ordenar, poderás suportar; e todo este povo também voltará para casa tranquilo.
Moisés deu ouvidos ao conselho de seu sogro e fez tudo o que ele lhe disse.
Então escolheu homens capazes de todo o Israel e os colocou como chefes do povo: chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez.
Eles julgavam o povo o tempo todo. Levavam a Moisés as causas difíceis, mas eles mesmos julgavam as simples.
Então Moisés despediu-se de seu sogro, e este voltou para a sua terra.
No fim do terceiro mês depois que os israelitas haviam saído da terra do Egito, naquele mesmo dia, chegaram ao deserto do Sinai.
Tendo partido de Refidim, entraram no deserto do Sinai, onde acamparam; e Israel ficou acampado ali, em frente do monte.
Moisés subiu até Deus, e o SENHOR o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos israelitas:
Vistes o que fiz aos egípcios e como vos carreguei sobre asas de águias e vos trouxe a mim.
Agora, portanto, se ouvirdes atentamente a minha voz e guardardes a minha aliança, sereis minha propriedade exclusiva dentre todos os povos, porque toda a terra é minha;
mas vós sereis para mim reino de sacerdotes e nação santa. Essas são as palavras que falarás aos israelitas.
Moisés voltou e, tendo convocado os anciãos do povo, expôs diante deles todas as palavras que o SENHOR lhe havia ordenado.
E todo o povo respondeu de comum acordo: Faremos tudo o que o SENHOR falou. E Moisés relatou ao SENHOR as palavras do povo.
Então o SENHOR disse a Moisés: Virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo ouça quando eu falar contigo e sempre creia em ti. Porque Moisés havia anunciado as palavras do povo ao SENHOR.
E o SENHOR também disse a Moisés: Vai ao povo e santifica-o hoje e amanhã. Eles deverão lavar suas roupas,
e estar prontos para o terceiro dia; pois, no terceiro dia, o SENHOR descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.
Tu também marcarás limites para o povo em redor do monte, dizendo: Cuidado para não subir o monte, nem tocá-lo. Todo aquele que tocar o monte será morto.
Ninguém encostará a mão naquele que fizer isso; ele será apedrejado ou flechado; seja animal, seja homem, não viverá. Mas, quando a trombeta soar longamente, eles subirão até a base do monte.
Então Moisés desceu do monte e santificou o povo; e eles lavaram suas roupas.
E ele disse ao povo: Estai prontos para o terceiro dia; e não vos chegueis a mulher.
No terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um soar de trombeta muito forte, a ponto de fazer estremecer todo o povo que estava no acampamento.
Então Moisés levou o povo para fora do acampamento ao encontro de Deus; e eles ficaram na base do monte.
Todo o monte Sinai fumegava, pois o SENHOR havia descido sobre ele em fogo. A fumaça subia como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia muito.
Enquanto o som da trombeta aumentava cada vez mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por meio de um trovão.
E, tendo o SENHOR descido sobre o monte Sinai, sobre o topo do monte, chamou Moisés para lá; e Moisés subiu.
Então o SENHOR disse a Moisés: Desce, adverte o povo, para não acontecer que ultrapasse os limites para vir até o SENHOR a fim de vê-lo, e muitos deles morram.
Os sacerdotes que se aproximam do SENHOR também devem se santificar, para que o SENHOR não se volte contra eles.
Moisés respondeu ao SENHOR: O povo não poderá subir ao monte Sinai, porque tu nos advertiste, dizendo: Marca limites ao redor do monte e santifica-o.
E o SENHOR insistiu: Vai, desce. Depois subirás com Arão; mas os sacerdotes e o povo não poderão ultrapassar os limites para subir até o SENHOR, para que não se volte contra eles.
Então Moisés desceu até o povo e lhe disse isso.
Então Deus falou todas estas palavras:
Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da escravidão.
Não terás outros deuses além de mim.
Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra.
Não te curvarás diante delas, nem as cultuarás, pois eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso. Eu castigo o pecado dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me rejeitam;
mas sou misericordioso com mil gerações dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não considerará inocente quem tomar o seu nome em vão.
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
Seis dias trabalharás e farás o teu trabalho;
mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que vive contigo.
Porque o SENHOR fez em seis dias o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e no sétimo dia descansou. Por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.
Honra teu pai e tua mãe, para que tenhas vida longa na terra que o SENHOR teu Deus te dá.
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Todo o povo presenciava os trovões, os relâmpagos, o som da trombeta e o monte que fumegava. Vendo isso, o povo ficava de longe, tremendo de medo.
E disseram a Moisés: Fala tu mesmo conosco, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, senão morreremos.
Moisés respondeu ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos colocar à prova, para que o seu temor esteja em vós, a fim de que não pequeis.
O povo estava em pé de longe; Moisés, porém, foi até as trevas espessas onde Deus estava.
Então o SENHOR disse a Moisés: Assim dirás aos israelitas: Vistes que vos falei desde o céu.
Não fareis outros deuses para me serem rivais; não fareis para vós deuses de prata nem de ouro.
Tu me farás um altar de terra e sacrificarás sobre ele teus holocaustos e tuas ofertas pacíficas, tuas ovelhas e teus bois. Em todo lugar em que eu fizer celebrar a lembrança do meu nome, virei a ti e te abençoarei.
E, se me fizeres um altar de pedras, não o construirás com pedras lavradas; pois, se usares o teu cinzel nele, tu o profanarás.
E não subas por degraus ao meu altar, para que tua nudez não seja exposta ali.
Estes são os estatutos que proclamarás a eles:
Se comprares um escravo hebreu, ele te servirá por seis anos; mas, no sétimo, terá a liberdade, de graça.
Se ele veio sozinho, sairá sozinho; se veio casado, então sua mulher sairá com ele.
Se seu senhor lhe tiver dado uma mulher, e esta lhe tiver dado filhos ou filhas, a mulher e os filhos dela pertencerão ao seu senhor; ele sairá sozinho.
Mas se esse escravo afirmar: Amo o meu senhor, a minha mulher e os meus filhos, não quero a liberdade;
então seu senhor o levará diante dos juízes, e o encostará na porta, ou no batente da porta, e lhe furará a orelha com uma agulha grossa, tornando-o escravo para sempre.
Se um homem vender sua filha como escrava, ela não terá liberdade como os escravos.
Se ela não agradar ao seu senhor, a ponto de ele não a querer mais, então permitirá que ela seja resgatada; não poderá vendê-la a um povo estrangeiro, por ter sido desleal para com ela.
Mas, se entregá-la por mulher a seu filho, dará a ela o direito de uma filha.
Mas, se tomar outra mulher, não poderá diminuir os mantimentos, as roupas nem os direitos conjugais da primeira.
Caso ele não cumpra essas três obrigações, ela será libertada de graça.
Quem ferir um homem, levando-o à morte, certamente será morto.
Se, porém, não for algo planejado, mas Deus que o permitiu, então te designarei um lugar, para onde ele fugirá.
No entanto, se alguém matar de propósito seu próximo com traição, terás de tirá-lo até mesmo do meu altar, para que morra.
Quem ferir seu pai, ou sua mãe, certamente será morto.
Quem sequestrar uma pessoa e vendê-la, ou mesmo se ficar com ela em seu poder, certamente será morto.
Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe certamente será morto.
Se dois homens brigarem, e um ferir o outro com pedra ou com socos, e este não morrer, mas ficar de cama,
se ele voltar a levantar-se e conseguir andar apoiado em seu bordão, aquele que o feriu será absolvido; somente lhe pagará o tempo perdido e cuidará para que seja completamente curado.
Se alguém ferir seu escravo ou sua escrava a pauladas, de imediato causando-lhe a morte, certamente será castigado;
mas se sobreviver um ou dois dias, o dono não será castigado, porque é propriedade sua.
Se alguns homens brigarem, e um deles ferir uma mulher grávida, a ponto de a criança sair, sem que haja outro dano, o responsável certamente será obrigado a fazer indenização, conforme o que lhe exigir o marido da mulher. Ele pagará segundo a decisão dos juízes;
mas, se causar dano, então pagarás vida por vida,
olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,
queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe.
Se alguém ferir o olho do seu escravo ou escrava, e o cegar, lhe dará a liberdade por causa do olho.
Da mesma forma, se tirar o dente do seu escravo ou da sua escrava, lhe dará a liberdade por causa do dente.
Se um boi chifrar um homem ou uma mulher, causando-lhe a morte, o boi certamente será apedrejado, e a sua carne não será comida; mas o dono do boi será absolvido.
Mas, se o boi já costumava chifrar, e o seu dono, tendo sido advertido, não o manteve preso, o boi que matar um homem ou uma mulher será apedrejado, e seu dono também será morto.
Se lhe for exigido um pagamento como resgate de sua vida, pagará tudo o que for exigido.
Se o boi tiver chifrado um menino ou uma menina, a justiça lhe será aplicada da mesma maneira.
Mas se o boi chifrar um escravo ou uma escrava, o dono receberá trinta siclos de prata, e o boi será apedrejado.
Se alguém destampar uma cisterna, ou cavar uma cisterna e não tampá-la, e um boi ou um jumento cair nela,
o dono da cisterna dará indenização, pagando o valor em prata ao dono do animal morto, mas este será seu.
Se o boi de alguém ferir mortalmente o boi do seu próximo, eles venderão o boi vivo e repartirão entre si tanto o valor da venda quanto o boi morto.
Mas, se antes já era conhecido que aquele boi costumava chifrar, e o dono não o manteve preso, dará um boi pelo boi morto e ficará com este.
Se alguém roubar um boi, ou uma ovelha, e matar ou vender o animal, pagará cinco bois por um boi, e quatro ovelhas por uma ovelha.
Se um ladrão for pego arrombando uma casa, e for ferido mortalmente, aquele que o feriu não será culpado de derramar sangue;
mas, se o sol já tiver nascido, aquele que o feriu será culpado de derramar sangue. O ladrão dará plena indenização. Se não possuir nada, será vendido por seu roubo.
Mas pagará o dobro, se o que foi roubado for achado vivo em seu poder, seja boi, seja jumento, seja ovelha.
Se alguém levar o seu animal para pastar num campo ou numa vinha e soltá-lo para pastar no campo de outra pessoa, indenizará com o melhor do seu próprio campo e da sua própria vinha.
Se um fogo se alastrar pelos espinheiros e destruir o trigo colhido ou plantado, ou o que está no campo, aquele que acendeu o fogo dará plena indenização.
Se alguém confiar ao seu próximo prata ou objetos para serem guardados, e isso for roubado de sua casa, o ladrão, se for achado, pagará o dobro.
Se o ladrão não for achado, então o dono da casa irá à presença dos juízes para se verificar se não foi ele quem se apoderou dos bens do próximo.
Em toda disputa, seja a respeito de boi, de jumento, de ovelhas, de roupas, ou de qualquer coisa perdida que alguém alegue ser sua, a causa de ambas as partes será levada diante dos juízes. Aquele a quem os juízes condenarem pagará o dobro ao seu próximo.
Se alguém entregar um jumento, um boi, uma ovelha, ou qualquer outro animal, para seu próximo guardar, e o animal morrer, ou ficar aleijado ou for levado, sem testemunhas,
então haverá o juramento do SENHOR entre ambos, para ver se o que guardava não se apropriou de algum bem do seu próximo. O dono aceitará o juramento, e o outro não fará indenização.
Se, porém, o animal lhe tiver sido roubado, ele indenizará seu dono.
Se tiver sido dilacerado, ele o trará como prova e não dará indenização pelo dilacerado.
Se alguém pedir emprestado ao próximo algum animal, e este for ferido ou morrer na ausência do seu dono, dará plena indenização;
se o dono estiver presente, o outro não dará indenização; se tiver sido alugado, o aluguel compensará qualquer prejuízo.
Se alguém seduzir uma virgem ainda não comprometida, e deitar-se com ela, terá de pagar pelo dote e torná-la sua mulher.
Mas, se o pai dela recusar-se terminantemente a entregá-la, o homem pagará em prata o valor do dote das virgens.
Não permitirás que uma feiticeira viva.
Todo aquele que tiver relações sexuais com animal certamente será morto.
Quem sacrificar a qualquer outro deus, e não somente ao SENHOR, será morto.
Não maltratarás o estrangeiro, nem o oprimirás, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.
Não tratarás mal nenhuma viúva nem órfão.
Se de algum modo os tratares mal, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor;
e a minha ira se acenderá, e vos matarei ao fio da espada; vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos.
Se emprestares dinheiro a alguém do meu povo, ao pobre que vive perto de ti, não agirás com ele como credor, cobrando juros.
Se tomares como penhor o manto do teu próximo, tu o restituirás a ele antes do pôr do sol,
pois é a única coberta que tem, é a roupa do seu corpo. Em que ele se deitaria? Portanto, quando clamar a mim, eu o ouvirei, pois sou misericordioso.
Não dirás maldição contra os juízes, nem amaldiçoarás o líder do teu povo.
Não adiarás a entrega das ofertas da tua colheita e do teu lagar. Dedicarás a mim o primogênito de teus filhos.
E assim farás com os teus bois e com as tuas ovelhas: a cria ficará com a mãe sete dias; no oitavo dia, tu a entregarás a mim.
Sede homens santos para comigo. Portanto, não comais carne de animal despedaçado por feras no campo; ela será jogada aos cães.
Não espalharás falsos boatos, nem farás acordo com o ímpio para seres testemunha injusta.
Não te juntarás à maioria para fazer o mal, nem darás testemunho em juízo que perverta a justiça, para acompanhar a maioria,
nem mesmo para favorecer o pobre na sua causa.
Se encontrares desgarrado o boi do teu inimigo ou o seu jumento, certamente o levarás de volta para ele.
Se vires o jumento de alguém que te odeia caído debaixo da carga, não o deixarás ali; certamente o ajudarás a levantá-lo.
Não perverterás o direito do pobre na sua causa.
Cuidado para não fazeres falsas acusações. Não matarás o inocente e o justo, pois não justificarei o ímpio.
Não aceitarás suborno, porque o suborno cega os que têm vista e perverte as palavras dos justos.
Não oprimirás o estrangeiro, pois sabeis como ele se sente, uma vez que fostes estrangeiros na terra do Egito.
Semearás tua terra e recolherás os seus frutos durante seis anos;
mas no sétimo ano a deixarás descansando e sem cultivo, para que os pobres do teu povo possam comer, e os animais do campo comam do que sobrar. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival.
Trabalharás durante seis dias, mas no sétimo dia descansarás, para que o teu boi e o teu jumento descansem, e para que o filho da tua escrava e o estrangeiro recuperem as forças.
Dai atenção a tudo o que vos tenho dito. Nem sequer mencioneis o nome de outros deuses; nunca se ouça da vossa boca o nome deles.
Três vezes no ano me celebrarás festa:
Celebrarás a festa dos pães sem fermento: comerás pães sem fermento durante sete dias, como te ordenei, na data indicada, no mês de abibe, porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça diante de mim de mãos vazias.
Também celebrarás a festa da colheita dos primeiros frutos do teu trabalho, do que tiveres semeado no campo. De igual modo, celebrarás a festa da colheita no fim do ano, quando tiveres colhido do campo os frutos do teu trabalho.
Todo homem comparecerá diante do SENHOR Deus três vezes no ano.
Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão fermentado. A gordura da minha festa não será deixada da noite para a manhã seguinte.
Levarás à casa do SENHOR teu Deus o melhor dos primeiros frutos da tua terra. Não cozinharás o cabrito no leite de sua mãe.
Eu envio um anjo à tua frente para guardar-te pelo caminho e conduzir-te ao lugar que preparei para ti.
Dá atenção a ele e atende à sua voz; não sejas rebelde contra ele, porque não perdoará a tua rebeldia, pois nele está o meu nome.
Mas, se ouvires de fato a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários.
Porque o meu anjo irá à tua frente e te fará entrar na terra dos amorreus, dos heteus, dos perizeus, dos cananeus, dos heveus e dos jebuseus; e eu os exterminarei.
Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os cultuarás; não imitarás as suas obras; pelo contrário, derrubarás e destruirás totalmente as suas colunas.
Cultuareis o SENHOR vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades.
Na tua terra não haverá mulher que aborte, nem estéril. Completarei o número de dias da tua vida.
Enviarei o meu terror adiante de ti, pondo em confusão todo povo em cujas terras entrares, e farei que todos os teus inimigos te deem as costas em fuga.
Também enviarei vespas à tua frente, que expulsarão de diante de ti os heveus, os cananeus e os heteus.
Não os expulsarei num só ano, para que a terra não se torne em deserto e os animais selvagens não se multipliquem e te ataquem.
Pouco a pouco os expulsarei de diante de ti, até que te multipliques e te aposses da terra por herança.
E fixarei os teus limites desde o mar Vermelho até o mar dos filisteus, e desde o deserto até o rio, pois entregarei nas tuas mãos os moradores desta terra, e tu os expulsarás de diante de ti.
Não farás nenhuma aliança com eles, nem com os seus deuses.
Eles não habitarão na tua terra, para que não te façam pecar contra mim; pois, se cultuares os seus deuses, isso certamente será uma armadilha para ti.
Depois disso, Deus falou a Moisés: Subi ao SENHOR, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta anciãos de Israel, e adorai de longe.
Só Moisés se aproximará do SENHOR; os outros não se aproximarão; nem o povo subirá com ele.
Moisés foi e relatou ao povo todas as palavras do SENHOR e todos os estatutos. Então, unânime, todo o povo respondeu: Faremos tudo o que o SENHOR falou.
Então Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR. De manhã cedo, ao se levantar, Moisés edificou um altar na base do monte e doze colunas de pedra, segundo as doze tribos de Israel,
e enviou alguns rapazes israelitas, que ofereceram holocaustos e sacrificaram bois ao SENHOR, como sacrifícios pacíficos.
Moisés pegou metade do sangue e colocou em bacias, aspergindo a outra metade sobre o altar.
Também tomou o livro da aliança e o leu diante do povo, que então disse: Faremos em obediência tudo o que o SENHOR falou.
Então Moisés pegou o sangue e o aspergiu sobre o povo, dizendo: Este é o sangue da aliança que o SENHOR fez convosco a respeito de todas estas coisas.
E Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta anciãos de Israel, subiram
e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a uma calçada de pedras de safira, que brilhava como o próprio céu.
Mas Deus não estendeu a sua mão contra esses israelitas escolhidos; eles viram a Deus e depois comeram e beberam.
Depois dessas coisas, o SENHOR disse a Moisés: Sobe até mim no monte e espera ali. Eu te darei tábuas de pedra com a lei e os mandamentos que escrevi, para que ensines a eles.
Então, juntamente com Josué, seu auxiliar, Moisés levantou-se e subiu ao monte de Deus.
E disse aos anciãos: Esperai-nos aqui, até que voltemos. Arão e Hur ficarão convosco; quem tiver alguma questão, dirija-se a eles.
E, tendo Moisés subido, a nuvem cobriu o monte.
E a glória do SENHOR repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu durante seis dias. No sétimo dia, do meio da nuvem, Deus chamou Moisés.
Aos olhos dos israelitas, a aparência da glória do SENHOR no alto do monte era como fogo que consome.
Mas Moisés entrou no meio da nuvem, enquanto subia ao monte. Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas que me tragam uma oferta; recebereis a oferta de todo homem cujo coração o levar a contribuir.
E esta é a oferta que recebereis deles: ouro, prata, bronze,
tecido azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras,
peles de carneiros tingidas de vermelho, peles de animais marinhos, madeira de acácia,
azeite para iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático,
pedras de berilo e pedras de engaste para o colete sacerdotal e para o peitoral.
Eles me farão um santuário para que eu habite no meio deles.
E fareis conforme tudo o que eu te mostrar como modelo do tabernáculo e de todos os seus utensílios.
Também farão uma arca de madeira de acácia. O seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura e altura, de um côvado e meio.
Tu a revestirás de ouro puro; por dentro e por fora a revestirás. E farás sobre ela, ao seu redor, uma moldura de ouro
e lhe fundirás quatro argolas de ouro, que colocarás nos seus quatro cantos; duas argolas de um lado e duas do outro.
Também farás varas de madeira de acácia, que revestirás de ouro.
Passarás as varas pelas argolas nos lados da arca, para carregá-la com elas.
As varas permanecerão nas argolas da arca e não serão tiradas.
E porás na arca o testemunho que te darei.
Também farás um propiciatório de ouro puro, com dois côvados e meio de comprimento e um côvado e meio de largura.
Farás também dois querubins de ouro batido, nas duas extremidades do propiciatório.
Farás um querubim em cada extremidade. Serão feitos para formar uma só peça com o propiciatório, nas duas extremidades dele.
Os querubins terão as asas estendidas por cima do propiciatório, cobrindo-o; estarão um de frente para o outro, com as faces voltadas para o propiciatório.
Colocarás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que te darei.
Ali virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar para os israelitas.
Também farás uma mesa de madeira de acácia, com dois côvados de comprimento, um côvado de largura e um côvado e meio de altura;
tu a revestirás de ouro puro e ao seu redor farás uma moldura de ouro.
Também lhe farás ao redor uma borda de quatro dedos de largura e, em volta da borda, uma moldura de ouro.
Farás quatro argolas de ouro e as colocarás nos quatro cantos, que estarão sobre os quatro pés.
As argolas ficarão junto à borda, como lugar para as varas, para carregar a mesa.
Farás as varas de madeira de acácia e as revestirás de ouro. Serão usadas para carregar a mesa.
Também farás seus pratos, suas colheres, seus jarros e suas tigelas, com as quais se oferecerão as libações. Tu os farás de ouro puro.
E sobre a mesa colocarás os pães consagrados, para que estejam sempre diante de mim.
Também farás um candelabro de ouro puro e batido, tanto no seu pedestal como na sua haste. Os seus copos, os seus cálices e os seus botões formarão com ele uma só peça.
E de seus lados sairão seis braços: três de um lado e três do outro.
Em um braço haverá três copos em forma de flor de amêndoa, com cálice e botão; também no outro braço, três copos em forma de flor de amêndoa, com cálice e botão. Assim serão feitos os seis braços que saem do candelabro.
Mas na haste central haverá quatro copos em forma de flor de amêndoa, com seus cálices e botões,
e haverá um cálice debaixo de cada par de braços, outro cálice debaixo de outro par de braços, e ainda outro cálice debaixo de outro par de braços, todos formando uma só peça com a haste. Assim se fará com os seis braços que saem do candelabro.
Os seus cálices e os seus braços formarão uma só peça com a haste; tudo será feito de ouro puro e batido.
Também farás sete lâmpadas, que devem iluminar sua frente.
Os seus aparadores e os seus apagadores serão de ouro puro.
O candelabro e todos esses utensílios devem ser feitos com um talento de ouro puro.
Toma o cuidado de fazer tudo conforme o modelo que te foi mostrado no monte.
Farás o tabernáculo com dez cortinas de linho fino torcido e tecido azul, púrpura e carmesim, com querubins bordados nelas.
O comprimento de cada cortina será de vinte e oito côvados, e a largura, de quatro côvados; todas as cortinas terão a mesma medida.
Cinco cortinas serão enlaçadas umas às outras; as outras cinco serão enlaçadas da mesma maneira.
Farás laçadas de tecido azul na orla da última cortina do primeiro grupo; assim também farás na orla da primeira cortina do segundo grupo.
Serão cinquenta laçadas na orla de uma cortina e cinquenta laçadas na orla da outra; as laçadas serão opostas umas às outras.
Farás cinquenta colchetes de ouro e com eles prenderás as cortinas uma à outra; assim, o tabernáculo será um todo.
Farás também cortinas de pelos de cabras para servirem de tenda sobre o tabernáculo; farás onze cortinas assim.
O comprimento de cada cortina será de trinta côvados, e a largura, de quatro côvados; as onze cortinas terão a mesma medida.
Reunirás cinco cortinas em um grupo e as outras seis em outro grupo; e dobrarás a sexta cortina na frente da tenda.
Farás cinquenta laçadas na orla da última cortina do primeiro grupo, e outras cinquenta laçadas na orla da primeira cortina do segundo grupo.
Farás também cinquenta colchetes de bronze e introduzirás os colchetes nas laçadas. Assim unirás a tenda para que forme um todo.
E o que sobrar das cortinas da tenda, a saber, a meia cortina que sobrar, será pendurado nos fundos do tabernáculo.
E o côvado que sobrar nos dois lados, no comprimento das cortinas da tenda, será pendurado nos dois lados do tabernáculo para cobri-lo.
Farás também para a tenda uma cobertura de peles de carneiro tingidas de vermelho e, por cima desta, uma cobertura de peles de animais marinhos.
Farás também as tábuas do tabernáculo de madeira de acácia, que serão colocadas verticalmente.
O comprimento de cada tábua será de dez côvados, e a sua largura, de um côvado e meio.
Cada tábua terá dois encaixes justapostos. Assim farás com todas as tábuas do tabernáculo.
Ao fazer as tábuas do tabernáculo, farás vinte delas para o lado sul.
Farás também quarenta bases de prata debaixo das vinte tábuas; duas bases debaixo de cada uma das tábuas, para os dois encaixes.
Também farás vinte tábuas para o lado norte do tabernáculo,
com suas quarenta bases de prata; duas bases debaixo de cada uma das tábuas.
E farás seis tábuas voltadas para o fundo, o lado ocidental do tabernáculo.
Farás também duas tábuas para os cantos do fundo do tabernáculo.
Por baixo serão duplas, estendendo-se inteiras do mesmo modo até a primeira argola em cima; assim serão as duas tábuas dos cantos.
Haverá oito tábuas com suas dezesseis bases de prata, duas bases debaixo de cada uma das tábuas.
Farás também travessões de madeira de acácia; cinco para as tábuas de um lado do tabernáculo,
cinco para as tábuas do outro lado e cinco para o fundo do tabernáculo, no lado ocidental.
O travessão central passará entre as tábuas, de uma extremidade à outra.
Revestirás de ouro as tábuas, e de ouro farás as suas argolas, por onde passarão os travessões, que também serão revestidos de ouro.
Então levantarás o tabernáculo conforme o modelo que te foi mostrado no monte.
Farás também um véu de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, com querubins bordados nele,
e o suspenderás sobre quatro colunas de madeira de acácia, revestidas de ouro, com colchetes de ouro, sobre quatro bases de prata.
Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e levarás a arca do testemunho para dentro do véu. Este véu fará separação entre o lugar santo e o lugar santíssimo.
Porás o propiciatório sobre a arca do testemunho no lugar santíssimo.
Colocarás a mesa do lado de fora do véu, e o candelabro, em frente à mesa, para o lado sul do tabernáculo; a mesa ficará no lado norte.
Farás para a entrada da tenda uma cortina de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, obra de bordador.
Farás para a cortina cinco colunas de madeira de acácia revestidas de ouro e com ganchos também de ouro; e fundirás para elas cinco bases de bronze.
Farás também um altar de madeira de acácia. Ele será quadrado, com comprimento e largura de cinco côvados e três côvados de altura.
Farás sair pontas nos seus quatro cantos. Essas pontas formarão uma só peça com o altar, e tu o revestirás de bronze.
Farás também as vasilhas para recolher a cinza, as pás, as bacias, os garfos e os braseiros. Todos os seus utensílios serão feitos de bronze.
Farás também uma grelha de bronze em forma de rede, e colocarás quatro argolas de bronze nos seus quatro cantos,
e a colocarás debaixo da borda em volta do altar, de modo que chegue até o meio do altar.
Farás também varas para o altar, varas de madeira de acácia, revestidas de bronze.
Essas varas passarão pelas argolas e estarão de um e do outro lado do altar, quando este for carregado.
Tu o farás oco e de tábuas; será feito conforme te foi mostrado no monte.
Farás também o átrio do tabernáculo. No lado sul, o átrio terá cortinas de linho fino torcido, de cem côvados de comprimento.
Terá vinte colunas e também vinte bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
Também haverá cortinas de cem côvados de comprimento, ao longo do lado norte; terá vinte colunas e vinte bases, todas de bronze; os colchetes das colunas e suas faixas serão de prata.
Na largura do átrio do lado ocidental haverá cortinas de cinquenta côvados; terá dez colunas e dez bases.
A largura do átrio do lado oriental também será de cinquenta côvados.
As cortinas de um lado da entrada serão de quinze côvados, com três colunas e três bases.
Do outro lado, as cortinas também serão de quinze côvados, com três colunas e três bases.
Na entrada do átrio, haverá uma cortina de vinte côvados, de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, obra de bordador, com quatro colunas e quatro bases.
Todas as colunas do átrio ao redor terão faixas de prata e colchetes de prata, mas suas bases serão de bronze.
O comprimento do átrio será de cem côvados, e a largura, por toda a extensão, de cinquenta côvados, e a altura será de cinco côvados. As cortinas serão de linho fino torcido, e as bases das colunas, de bronze.
Todos os utensílios do tabernáculo, para todo o seu serviço, e todas as suas estacas, e as estacas do átrio, serão de bronze.
E ordenarás aos israelitas que te tragam azeite puro de oliva, batido, para a iluminação, para manter uma lâmpada continuamente acesa.
Arão e seus filhos a manterão acesa diante do SENHOR na tenda da revelação, do lado de fora do véu que está diante do testemunho, desde a tarde até a manhã. Este será um estatuto perpétuo para os israelitas através de suas gerações.
E chamarás dentre os israelitas teu irmão Arão, e seus filhos Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar, para me servirem como sacerdotes.
Farás vestes sagradas para Arão, teu irmão, para glória e ornamento.
Falarás a todos os homens hábeis, a quem eu tenha enchido com espírito de sabedoria, que façam as vestes de Arão para santificá-lo, para que me sirva como sacerdote.
Estas são as vestes que farão: um peitoral, um colete sacerdotal, um manto, uma túnica bordada, uma mitra e um cinto. Farão as vestes sagradas para Arão, teu irmão, e para seus filhos, para que me sirvam como sacerdotes.
Utilizarão ouro, tecido azul, púrpura, carmesim e linho fino,
e farão o colete sacerdotal de ouro, tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, obra artesanal.
O colete terá duas ombreiras pregadas nas suas duas pontas, para que seja unido.
E o cinto por cima do colete sacerdotal formará com ele uma só peça; também será de ouro, tecido azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido.
Pegarás duas pedras de berilo e gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel.
Seis nomes numa pedra e seis nomes na outra, por ordem de nascimento.
Gravarás os nomes dos filhos de Israel nas duas pedras como um lapidário grava um selo. Tu as farás guarnecidas com engastes de ouro.
E porás as duas pedras nas ombreiras do colete sacerdotal, para servir de pedras de memorial para os israelitas. Assim, Arão levará seus nomes diante do SENHOR sobre os dois ombros, como memorial.
Farás também engastes de ouro
e duas correntes de ouro puro em forma de cordão, entrelaçadas; e as fixarás nos engastes.
Farás também o peitoral do juízo, obra artesanal; semelhante ao colete sacerdotal o farás: de ouro, tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido.
Quadrado e dobrado, com um palmo de comprimento e um palmo de largura.
E o enfeitarás com pedras preciosas, em quatro fileiras: a primeira será de um rubi, um topázio e uma esmeralda;
a segunda fileira será de uma turquesa, uma safira e um ônix;
a terceira fileira será de um jacinto, uma ágata e uma ametista;
e a quarta fileira será de uma crisólita, um berilo e um jaspe; elas serão guarnecidas de ouro nos seus engastes.
As pedras terão os nomes dos filhos de Israel, doze, segundo seus nomes. Serão gravadas como um selo, cada uma com o nome de uma das doze tribos.
Farás sobre o peitoral correntes de ouro puro, trançadas como cordões.
Também farás duas argolas de ouro sobre o peitoral, e as porás nas suas duas extremidades.
Então introduzirás as duas correntes de ouro trançadas nas duas argolas nas extremidades do peitoral;
e introduzirás as outras duas pontas das duas correntes nos dois engastes, e as porás nas ombreiras do colete sacerdotal, na parte da frente.
Farás outras duas argolas de ouro e as porás nas duas extremidades do peitoral, na borda, junto ao lado interno do colete sacerdotal.
Farás mais duas argolas de ouro e as porás nas duas ombreiras do colete sacerdotal, para baixo, na parte da frente, junto à costura e acima do cinto do colete.
E ligarão o peitoral com um cordão azul, pelas suas argolas, às argolas do colete sacerdotal, de modo que fique sobre o cinto do colete, e o peitoral não se separe dele.
Assim Arão levará os nomes dos israelitas no peitoral do juízo, sobre o seu coração, quando entrar no lugar santo, para memorial contínuo diante do SENHOR.
Também porás no peitoral do juízo o Urim e o Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão quando se apresentar diante do SENHOR. Assim Arão levará continuamente o julgamento dos israelitas sobre o coração, diante do SENHOR.
Farás de tecido azul todo o manto do colete sacerdotal.
No meio dele haverá uma abertura para a cabeça, com uma dobra tecida ao redor, como uma gola de malha, para que não se rompa.
Nas suas abas, em toda a sua volta, farás romãs de tecido azul, púrpura e carmesim, entremeadas de campainhas de ouro ao redor.
As campainhas de ouro e as romãs se intercalarão em volta das abas do manto.
E Arão o usará quando ministrar, para que se ouça o som quando ele entrar no lugar santo, diante do SENHOR, e ao sair, para que não morra.
Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como a gravura de um selo: SANTO AO SENHOR.
Prenda-a com um cordão azul para que fique na frente da mitra.
Ela estará sobre a testa de Arão; e Arão levará o pecado cometido contra as coisas santas que os israelitas houverem consagrado em todas as suas santas ofertas; e ficará sempre na sua testa, para que eles sejam aceitos diante do SENHOR.
Tecerás a túnica e a mitra de linho fino, e farás o cinto como obra de bordador.
Também farás túnicas, cintos e turbantes para os filhos de Arão, para glória e ornamento.
E com eles vestirás Arão, teu irmão, e também seus filhos. Tu os ungirás, consagrarás e santificarás, para que me sirvam no sacerdócio.
Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem a nudez; irão da cintura até as coxas.
E Arão e seus filhos os usarão quando entrarem na tenda da revelação, ou quando chegarem ao altar para ministrar no lugar santo, para que não incorram em pecado e morram. Isto será estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência.
Isto é o que farás para os consagrar, para que me sirvam como sacerdotes: Escolhe um novilho e dois carneiros sem defeito,
pão sem fermento, bolos sem fermento amassados com azeite, e bolachas sem fermento, untados com azeite; tu os farás de flor de farinha de trigo.
E os colocarás num cesto, e os levarás no cesto junto com o novilho e os dois carneiros.
Então levarás Arão e seus filhos à entrada da tenda da revelação e os lavarás com água.
Em seguida, pegarás as roupas e vestirás Arão com a túnica, o manto do colete sacerdotal, o colete sacerdotal, e o peitoral, e lhe prenderás o colete com seu cinto;
e lhe porás a mitra na cabeça; e sobre a mitra, a coroa sagrada.
Então pegarás o óleo da unção e o ungirás, derramando-o sobre a cabeça.
Depois trarás seus filhos e os farás vestir túnicas,
e porás cintos em Arão e em seus filhos, e lhes colocarás os turbantes. O sacerdócio lhes pertencerá por estatuto perpétuo. Assim consagrarás Arão e seus filhos.
Mandarás trazer o novilho diante da tenda da revelação, e Arão e seus filhos colocarão as mãos sobre a cabeça do novilho.
Matarás o novilho em sacrifício diante do SENHOR, à entrada da tenda da revelação.
Depois pegarás um pouco do sangue do novilho e o passarás com o dedo sobre as pontas do altar; todo o restante derramarás à base do altar.
Também pegarás toda a gordura que cobre as vísceras, a protuberância do fígado, os dois rins e a gordura que houver neles, e os queimarás sobre o altar.
Mas queimarás fora do acampamento a carne, o couro e o excremento do novilho; é sacrifício pelo pecado.
Depois pegarás um carneiro, e Arão e seus filhos colocarão as mãos sobre a cabeça dele,
e matarás o carneiro em sacrifício. Pegarás o sangue e o derramarás sobre o altar ao redor;
e cortarás o carneiro em partes, lavarás as vísceras e as pernas, e as colocarás sobre a cabeça do carneiro e sobre as demais partes.
Depois queimarás todo o carneiro sobre o altar; é holocausto para o SENHOR; é aroma suave, oferta queimada ao SENHOR.
Depois pegarás o outro carneiro, e Arão e seus filhos colocarão as mãos sobre a cabeça dele.
Matarás o carneiro em sacrifício, pegarás um pouco do sangue e o colocarás sobre a ponta da orelha direita de Arão e de seus filhos, e também sobre o polegar da mão direita e do pé direito de cada um deles; e derramarás o sangue sobre o altar ao redor.
Então pegarás um pouco do sangue que estará sobre o altar, e do óleo da unção, e os derramarás sobre Arão e seus filhos e sobre as vestes deles. Assim ele, suas vestes, seus filhos e as vestes deles serão santificados.
Depois tirarás a gordura e a cauda gorda do carneiro, a gordura que cobre as vísceras e a protuberância do fígado, os dois rins com a gordura que neles houver e a coxa direita (porque é carneiro de consagração),
e do cesto dos pães sem fermento que estará diante do SENHOR tirarás um pão, um bolo de pão azeitado e uma bolacha,
e colocarás tudo nas mãos de Arão e de seus filhos; e o moverás diante do SENHOR como oferta de movimento.
Depois o pegarás das suas mãos e o queimarás no altar sobre o holocausto, como aroma suave diante do SENHOR; é oferta queimada ao SENHOR.
Também pegarás o peito do carneiro da consagração, que pertence a Arão, e o moverás diante do SENHOR como oferta de movimento; e esta será a tua porção.
E santificarás o peito da oferta de movimento e a coxa ofertada, depois de movida e ofertada; isto é, a parte do carneiro da consagração que pertence a Arão e a seus filhos;
esta será a porção de Arão e de seus filhos por direito perpétuo, como contribuição dos israelitas. É uma oferta, oferta que virá dos sacrifícios pacíficos que fizerem ao SENHOR.
As vestes sagradas de Arão ficarão para seus descendentes, para serem ungidos e consagrados com elas.
Durante sete dias, o filho de Arão que for sacerdote em seu lugar as vestirá, quando entrar na tenda da revelação para ministrar no lugar santo.
Também pegarás o carneiro de consagração e cozinharás a sua carne no lugar santo.
E Arão e seus filhos comerão a carne do carneiro, e o pão que está no cesto, à entrada da tenda da revelação;
e comerão as coisas com que for feita expiação para consagrá-los e santificá-los. Ninguém mais poderá comer delas, porque são santas.
Se sobrar alguma coisa da carne da consagração, ou do pão, até a manhã seguinte, será queimada no fogo; não poderá ser comida, porque é santa.
Assim farás a Arão e a seus filhos conforme tudo o que tenho ordenado a ti; durante sete dias os consagrarás.
A cada dia, oferecerás o novilho de sacrifício para expiação do pecado e purificarás o altar, fazendo expiação por ele, e o ungirás para santificá-lo.
Durante sete dias, farás expiação pelo altar, e o santificarás; e o altar será santíssimo. Tudo o que tocar o altar será santo.
Isto é o que oferecerás sobre o altar continuamente: dois cordeiros de um ano, a cada dia.
Oferecerás um cordeiro pela manhã, e o outro cordeiro à tarde.
Oferecerás com um cordeiro a décima parte de um efa de flor de farinha, misturada com a quarta parte de um him de azeite batido; e, como libação, a quarta parte de um him de vinho.
Apresentarás uma oferta de cereais com o cordeiro da tarde, como fizeste com a oferta da manhã, conforme a sua oferta de libação, como aroma suave; é oferta queimada ao SENHOR.
Este será um holocausto contínuo através de vossas gerações, à entrada da tenda da revelação, diante do SENHOR, onde vos encontrarei, para falar contigo.
Virei aos israelitas ali, e a tenda será santificada pela minha glória.
Santificarei a tenda da revelação e o altar. Também consagrarei Arão e seus filhos, para que me sirvam como sacerdotes.
Habitarei no meio dos israelitas e serei o seu Deus;
e eles saberão que eu sou o SENHOR seu Deus, que os tirou da terra do Egito para habitar no meio deles. Eu sou o SENHOR seu Deus.
Farás um altar para queimar o incenso; sim, tu o farás de madeira de acácia.
Seu comprimento e sua largura serão de um côvado; ele será quadrado, e sua altura será de dois côvados. As suas pontas formarão uma só peça com ele.
Ele será revestido de ouro puro, tanto a face superior como as suas paredes ao redor e as suas pontas; e tu lhe farás uma moldura de ouro ao redor.
Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da moldura, nos dois cantos de ambos os lados, e elas servirão para sustentar as varas com as quais o altar será carregado.
As varas também serão de madeira de acácia, revestidas de ouro.
Porás o altar diante do véu que está diante da arca do testemunho, diante do propiciatório que está sobre o testemunho, onde me encontrarei contigo.
Arão queimará o incenso das especiarias sobre ele; ele o queimará todas as manhãs, quando puser em ordem as lâmpadas.
Também o queimará quando acender as lâmpadas à tarde. O incenso será queimado perpetuamente diante do SENHOR, através de vossas gerações.
Não oferecereis outro incenso, nem holocausto, nem oferta de cereais sobre este altar; tampouco derramareis ofertas de libação sobre ele.
Uma vez no ano, Arão fará expiação sobre as pontas do altar. Fará expiação sobre ele com o sangue do sacrifício de expiação do pecado, uma vez no ano, através de vossas gerações; ele é santíssimo ao SENHOR.
O SENHOR disse a Moisés:
Quando fizeres a contagem dos israelitas para o censo, cada um deles dará ao SENHOR o resgate da sua vida, para que não haja entre eles nenhuma praga por ocasião do censo.
Ao ser recenseado, cada um dará meio siclo, segundo o siclo do santuário (este siclo é de vinte geras); meio siclo é a oferta ao HOR.
Quem for recenseado, de vinte anos para cima, dará a oferta do SENHOR.
Quando derem a oferta do SENHOR, feita como expiação por vossa vida, o rico não dará mais do que meio siclo, nem o pobre dará menos.
Receberás o dinheiro da expiação dos israelitas e o aplicarás no serviço da tenda da revelação, para que sirva de memorial em favor dos israelitas diante do SENHOR, para fazerdes expiação por vossa vida.
O SENHOR disse a Moisés:
Farás também uma pia de bronze com a base de bronze, para servir de lavatório. Tu a porás entre a tenda da revelação e o altar, e despejarás água nela,
com a qual Arão e seus filhos lavarão as mãos e os pés.
Quando entrarem na tenda da revelação, ou quando se aproximarem do altar para ministrar, para fazer oferta queimada ao SENHOR, eles se lavarão com água, para que não morram.
Lavarão as mãos e os pés, para que não morram. Isto será um estatuto perpétuo para ele e para a sua descendência, através de suas gerações.
O SENHOR disse a Moisés:
Reúne as principais especiarias: quinhentos siclos da mais pura mirra, e a metade disso, duzentos e cinquenta siclos, de canela aromática e de cálamo aromático,
quinhentos siclos de cássia, segundo o siclo do santuário, e um him de azeite de oliva.
Farás com eles um óleo sagrado para as unções, perfume composto segundo a arte de perfumista. Este será o óleo sagrado para as unções.
Ungirás com ele a tenda da revelação, a arca do testemunho,
a mesa com todos os seus utensílios, o candelabro com os seus utensílios, o altar de incenso,
o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a pia com a sua base.
Assim santificarás essas coisas para que sejam santíssimas; tudo o que tocar nelas será santo.
Também ungirás Arão e seus filhos, e os santificarás para me servirem como sacerdotes.
E falarás aos israelitas: Este será para mim o óleo sagrado para as unções, através de todas as vossas gerações.
Não será usado para ungir o corpo de outro homem; nem fareis outro, de composição semelhante. Ele é sagrado, e será sagrado para vós.
Quem vier a compor um óleo como este, ou com ele ungir um homem comum, será eliminado do seu povo.
O SENHOR disse a Moisés: Reúne especiarias aromáticas em quantidades iguais: estoraque, ônica e gálbano; essas substâncias aromáticas e incenso puro.
Com eles farás incenso, perfume segundo a arte de perfumista, temperado com sal, puro e santo.
Parte dele reduzirás a pó e colocarás diante do testemunho, na tenda da revelação, onde me encontrarei contigo; será santíssimo para vós.
Não fareis para vós mesmos nenhum incenso da mesma composição para vosso uso particular; considerai-o santo para o SENHOR.
Quem fizer algum como este, para sentir o seu aroma, será eliminado do seu povo.
Depois dessas coisas, o SENHOR disse a Moisés:
Eu designei Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá,
e o enchi do Espírito de Deus, dando-lhe sabedoria, entendimento e habilidade em toda atividade artística,
para criar obras artísticas e trabalhar em ouro, prata e bronze,
para lavrar pedras de engaste e fazer entalhe em madeira, enfim, para trabalhar em toda atividade artística.
E designei Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, como seu auxiliar, e dei sabedoria ao coração de todos os homens hábeis, para fazerem tudo o que tenho ordenado a ti,
a saber: a tenda da revelação, a arca do testemunho, o propiciatório que estará sobre ela e todos os utensílios da tenda:
a mesa com os seus utensílios, o candelabro de ouro puro com todos os seus utensílios, o altar do incenso,
o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a pia com a sua base;
as vestes finamente tecidas, as vestes sagradas de Arão, o sacerdote, e as de seus filhos, para servirem como sacerdotes;
o óleo da unção e o incenso aromático para o lugar santo. Farão conforme tudo o que te ordenei.
O SENHOR disse mais a Moisés:
Falarás aos israelitas: Certamente guardareis os meus sábados, porque isso é um sinal entre mim e vós através de vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR que vos santifica.
Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós. Aquele que o profanar certamente será morto; qualquer um que fizer algum trabalho nesse dia será extirpado do meio do seu povo.
Durante seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santo ao SENHOR; quem fizer algum trabalho no dia do sábado certamente será morto.
Os israelitas guardarão o sábado, celebrando-o através de suas gerações como aliança perpétua.
Será um sinal entre mim e os israelitas para sempre, porque o SENHOR fez o céu e a terra em seis dias, e no sétimo dia descansou e tomou alento.
Quando acabou de falar com Moisés no monte Sinai, deu-lhe as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.
Vendo que Moisés demorava para descer do monte, o povo juntou-se em volta de Arão e lhe disse: Levanta-te! Faze para nós um deus que vá à nossa frente, porque não sabemos o que aconteceu a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito.
E Arão lhes disse: Tirai os brincos de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-os aqui.
Então todo o povo tirou os brincos de ouro das orelhas e os levou a Arão.
Ele os recebeu de suas mãos e deu forma ao ouro com um cinzel, fazendo dele um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Ó Israel, aí está o teu deus, que te tirou da terra do Egito.
Vendo isso, Arão edificou um altar diante do bezerro e proclamou: Amanhã haverá festa ao SENHOR.
No dia seguinte, eles se levantaram cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram ofertas pacíficas. O povo sentou-se para comer e beber, e depois se levantou para se divertir.
Então o SENHOR disse a Moisés: Vai, desce, porque o teu povo, que tiraste da terra do Egito, se corrompeu;
depressa se desviou do caminho que lhe ordenei. Fizeram para si um bezerro de fundição, adoraram-no, ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: Aí está, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.
O SENHOR disse a Moisés: Tenho observado esse povo e vi que é um povo muito obstinado.
Agora, deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles e eu os destrua; e farei de ti uma grande nação.
Moisés, porém, suplicou ao SENHOR seu Deus: Ó SENHOR, por que a tua ira se acende contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com mão forte?
Por que permitir que os egípcios digam: Foi para o mal que os tirou daqui, para matá-los nos montes e destruí-los da face da terra? Volta-te da tua ira ardente e arrepende-te desse castigo contra o teu povo.
Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, dizendo-lhes: Multiplicarei os vossos descendentes como as estrelas do céu e lhes darei toda esta terra de que tenho falado, e eles tomarão posse dela para sempre.
E o SENHOR se arrependeu do castigo que dissera que traria ao seu povo.
Então Moisés voltou-se e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas dos dois lados, na frente e no verso.
Elas eram obra de Deus; o seu escrito havia sido esculpido nas tábuas pelo próprio Deus.
Quando Josué ouviu o barulho do povo gritando, disse a Moisés: Há gritos de guerra no acampamento.
Moisés respondeu-lhe: O que estou ouvindo não é grito dos vitoriosos, nem dos vencidos, mas o som de pessoas cantando.
Quando chegou ao acampamento e viu o bezerro e as danças, encheu-se de fúria e jogou as tábuas, despedaçando-as na base do monte.
Em seguida, pegou o bezerro que haviam feito, queimou-o, triturou-o até virar pó e o espalhou sobre a água. E deu a água para que os israelitas a bebessem.
E Moisés perguntou a Arão: Que te fez esse povo para que trouxesses sobre ele tamanho pecado?
E Arão respondeu: Não se acenda a ira do meu senhor. Tu conheces o povo, como se inclina para o mal.
Eles me disseram: Faze-nos um deus que vá à nossa frente; porque não sabemos o que aconteceu a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito.
Então eu lhes disse: Quem tem ouro, tire-o. Quando eles o trouxeram a mim, coloquei o ouro no fogo, e saiu esse bezerro.
Vendo Moisés que o povo estava descontrolado (pois Arão o havia deixado assim, expondo-o à zombaria dos seus inimigos),
ficou em pé na entrada do acampamento e disse: Quem está do lado do SENHOR venha até mim. Então, todos os levitas reuniram-se a ele.
Então lhes disse: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Deixe cada um a sua espada preparada. Passai por todo o acampamento de porta em porta, e mate cada um seu irmão, seu amigo e seu vizinho.
E os levitas fizeram conforme a palavra de Moisés. Naquele dia, morreram cerca de três mil homens do povo.
Porque Moisés tinha dito: Consagrai-vos hoje ao SENHOR; cada um será contra o seu filho e contra o seu irmão, para que hoje o SENHOR vos conceda uma bênção.
No dia seguinte, Moisés disse ao povo: Cometestes um grande pecado. Agora, porém, subirei ao SENHOR; talvez eu possa fazer expiação pelo vosso pecado.
Assim, Moisés voltou ao SENHOR e disse: Esse povo cometeu um grande pecado, fazendo para si um deus de ouro.
Mas, agora, perdoa-lhe o pecado; ou, caso contrário, risca-me do teu livro que escreveste.
Então o SENHOR disse a Moisés: Riscarei do meu livro aquele que tiver pecado contra mim.
Agora vai e conduze esse povo para o lugar sobre o qual te falei. O meu anjo irá na tua frente; mas no dia da minha visitação, eu os castigarei por seu pecado.
E o SENHOR feriu o povo por causa do que fizera com o bezerro que Arão havia fabricado.
O SENHOR disse a Moisés: Sai deste lugar, tu e o povo que tiraste da terra do Egito, e vai para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: Eu a darei à tua descendência.
Enviarei um anjo à tua frente e expulsarei os cananeus, os amorreus, os heteus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
Vai para uma terra que dá leite e mel. Mas não irei no meio de ti, para que eu não te destrua no caminho, porque és um povo muito obstinado.
Quando o povo ouviu esta má notícia, começou a chorar, e nenhum deles usou adornos.
Pois o SENHOR tinha dito a Moisés: Dize aos israelitas: És um povo muito obstinado. Se eu subisse no meio de ti por um só momento, te destruiria. Portanto, tira agora os teus adornos, para que eu decida o que farei a ti.
Então os israelitas tiraram os seus adornos, desde o monte Horebe em diante.
Moisés costumava pegar a tenda e armá-la fora, bem longe do acampamento, e chamou-a de tenda da revelação. Todo aquele que buscava o SENHOR ia à tenda da revelação, fora do acampamento.
Quando Moisés ia à tenda, todo o povo se levantava; cada um ficava em pé na entrada da sua tenda e contemplava Moisés pelas costas, até que ele entrasse na tenda.
E quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à entrada da tenda; e o SENHOR falava com Moisés.
E todo o povo via a coluna de nuvem que estava à entrada da tenda, e todo o povo, levantando-se, adorava, cada um na entrada da sua tenda.
E o SENHOR falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo. Em seguida, Moisés voltava para o acampamento; mas seu auxiliar, o jovem Josué, filho de Num, não se distanciava da tenda.
E Moisés disse ao SENHOR: Tu me dizes que eu faça subir este povo, mas não me mostras quem enviarás comigo. Disseste também: Conheço-te por teu nome e achaste favor aos meus olhos.
Se achei favor aos teus olhos, rogo-te que agora me mostres os teus caminhos, para que eu te conheça, a fim de que continue a achar favor aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo.
O SENHOR respondeu-lhe: Eu mesmo irei contigo e te darei descanso.
Então Moisés lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui.
Como saber que achei favor aos teus olhos, eu e o teu povo? Por acaso não é por andares conosco, para que sejamos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da face da terra?
Então o SENHOR disse a Moisés: Farei também isso que pediste, pois achaste favor aos meus olhos, e te conheço pelo nome.
Moisés disse ainda: Rogo-te que me mostres tua glória.
E o SENHOR lhe respondeu: Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o meu nome, o SENHOR; e terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e me compadecerei de quem eu quiser me compadecer.
E disse mais: Não poderás ver a minha face, porque homem nenhum pode ver a minha face e viver.
O SENHOR prosseguiu: Aqui está um lugar próximo de mim; ficarás aqui, sobre a rocha.
Quando a minha glória passar, eu te colocarei numa fenda da rocha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu tenha passado.
Depois, quando eu tirar a mão, verás as minhas costas; mas não se verá a minha face.
Então o SENHOR disse a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste.
Prepara-te para amanhã; sobe ao monte Sinai pela manhã e apresenta-te a mim ali, no topo do monte.
Mas ninguém poderá subir contigo. Nenhum homem poderá aparecer em lugar algum do monte; nem mesmo ovelhas e bois pastarão perto dele.
Então Moisés lavrou duas tábuas de pedra, como as primeiras; e, levantando-se de madrugada, subiu ao monte Sinai, como o SENHOR lhe havia ordenado, levando nas mãos as duas tábuas de pedra.
O SENHOR desceu numa nuvem e, pondo-se junto a ele, proclamou o nome do SENHOR.
Tendo o SENHOR passado diante de Moisés, proclamou: SENHOR, SENHOR, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e cheio de bondade e de fidelidade;
que usa de bondade com milhares; que perdoa a maldade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma considera inocente quem é culpado; que castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até a terceira e quarta geração.
Nesse mesmo instante, Moisés curvou-se até o chão e adorou,
dizendo: Senhor, se agora achei favor aos teus olhos, vá o Senhor no meio de nós, porque este é um povo muito obstinado. Perdoa a nossa maldade e o nosso pecado e toma-nos como tua propriedade.
Então o SENHOR disse: Agora faço uma aliança. Farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, em nação alguma; e todo este povo, no meio do qual estás, verá a terrível obra do SENHOR, que farei contigo.
Observa o que te ordeno hoje: expulsarei de diante de ti os amorreus, os cananeus, os heteus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
Não faças aliança com os habitantes da terra em que entrarás, para que não caias em armadilhas.
Pelo contrário, derrubareis os seus altares, quebrareis as suas colunas sagradas e cortareis os seus aserins
(porque não adorarás nenhum outro deus; pois o SENHOR, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso).
Não faças aliança com os habitantes da terra, para que, quando se prostituírem seguindo seus deuses e a eles sacrificarem, tu não sejas convidado por eles e não comas do seu sacrifício.
Não tomes para teus filhos mulheres entre as filhas deles, para que, quando elas se prostituírem com os deuses deles, não levem também teus filhos a se prostituir com esses deuses.
Não farás para ti deuses de metal fundido.
Celebrarás a festa dos pães sem fermento. Comerás pães sem fermento durante sete dias, como te ordenei, na data certa do mês de abibe, porque foi no mês de abibe que saíste do Egito.
Todo o primeiro a sair do ventre me pertence, todo o primeiro macho que nascer do teu rebanho, das vacas e das ovelhas.
Resgatarás com um cordeiro o primeiro jumento a sair do ventre. Mas, se não quiseres resgatá-lo, tu lhe quebrarás o pescoço. Resgatarás todos os primogênitos de teus filhos. E ninguém comparecerá diante de mim de mãos vazias.
Trabalharás durante seis dias, mas no sétimo dia descansarás; descansarás, tanto no tempo de arar como no tempo de colher.
Também celebrarás a festa das semanas, que é a festa dos primeiros frutos da colheita do trigo, e a festa da colheita, no fim do ano.
Três vezes no ano, todos os homens irão à presença do SENHOR Deus, Deus de Israel;
pois expulsarei as nações da tua presença e ampliarei as tuas fronteiras. Ninguém cobiçará a tua terra, quando subires três vezes no ano para comparecer diante do SENHOR teu Deus.
Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão fermentado, nem o sacrifício da festa da Páscoa ficará da noite para a manhã seguinte.
Levarás à casa do SENHOR teu Deus o melhor dos primeiros frutos da tua terra. Não cozinharás o cabrito no leite de sua mãe.
O SENHOR disse a Moisés: Escreve essas palavras, pois baseado nelas fiz aliança contigo e com Israel.
E Moisés esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites. Não comeu pão nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.
Quando desceu do monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, por ter Deus falado com ele.
E quando Arão e todos os israelitas olharam para Moisés e viram que a pele do seu rosto resplandecia, tiveram medo de aproximar-se dele.
Então Moisés os chamou, e Arão e todos os líderes da comunidade foram até ele; e Moisés falou com eles.
Depois chegaram também todos os israelitas, e ele lhes comunicou tudo o que o SENHOR lhe dissera no monte Sinai.
Assim que acabou de falar com eles, Moisés cobriu o rosto com um véu.
Mas, quando ia à presença do SENHOR para falar com ele, Moisés tirava o véu até sair; quando saía, dizia aos israelitas o que lhe havia sido ordenado.
Assim, os israelitas viam o rosto de Moisés com a pele resplandecente; e ele recolocava o véu sobre o rosto até entrar outra vez para falar com Deus.
Então Moisés convocou toda a comunidade dos israelitas e disse-lhes: Estas são as palavras que o SENHOR ordenou que cumprísseis:
Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será santo para vós, sábado de descanso solene ao SENHOR; todo aquele que fizer qualquer trabalho nesse dia será morto.
Não acendereis fogo em nenhuma de vossas moradas no dia do sábado.
Moisés disse ainda a toda a comunidade dos israelitas: Isto é o que o SENHOR ordenou:
Escolhei entre vós uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração se dispuser voluntariamente, levará como oferta ao SENHOR ouro, prata e bronze,
tecido azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras,
peles de carneiros tingidas de vermelho, peles de animais marinhos, madeira de acácia,
azeite para iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático,
pedras de berilo e pedras de engaste para o colete sacerdotal e para o peitoral.
E todos os homens hábeis entre vós se apresentarão e farão tudo o que o SENHOR ordenou:
o tabernáculo, sua tenda e sua cobertura, os ganchos e as tábuas, os travessões, as colunas e as bases;
a arca e suas varas, o propiciatório, o véu de proteção;
a mesa com suas varas, todos os seus utensílios, e os pães consagrados;
o candelabro com seus utensílios, suas lâmpadas e o azeite para a iluminação;
o altar do incenso e suas varas, o óleo da unção, o incenso aromático e a cortina para a entrada do tabernáculo;
o altar do holocausto com sua grelha de bronze, suas varas e todos os seus utensílios; a pia e sua base;
as cortinas do átrio, suas colunas e suas bases, a cortina para a entrada do átrio;
as estacas do tabernáculo e as estacas do átrio, e suas cordas;
as vestes finamente tecidas, para uso no ministério no lugar santo, as vestes sagradas do sacerdote Arão e as vestes de seus filhos, para servirem como sacerdotes.
Então toda a comunidade dos israelitas saiu da presença de Moisés.
E todo homem cujo coração o moveu e todo aquele cujo espírito o motivou foram e levaram uma oferta ao SENHOR para a obra da tenda da revelação, para todo o seu serviço e para as vestes sagradas.
Tanto homens como mulheres, todos os que tinham coração aberto, foram levando broches, brincos, anéis e braceletes, tudo de ouro. E assim foram todos os que queriam fazer oferta de ouro ao SENHOR.
E todo homem que possuía tecido azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras, peles de carneiros tingidas de vermelho, ou peles de animais marinhos os levava.
Todo aquele que tinha prata ou bronze para oferecer o levava como oferta ao SENHOR; e todo o que possuía madeira de acácia a levava para qualquer parte do serviço.
E todas as mulheres hábeis fiavam com as próprias mãos e levavam o que haviam fiado: tecido azul, púrpura, carmesim e linho fino.
E todas as mulheres hábeis fiavam os pelos de cabra movidas pelo desejo do coração.
Os líderes do povo levavam pedras de berilo e pedras de engaste para o colete sacerdotal e para o peitoral,
e as especiarias e o azeite para a iluminação, para o óleo da unção e para o incenso aromático.
Todo homem e toda mulher cujo coração voluntariamente se dispôs a levar alguma coisa para a obra que o SENHOR havia ordenado por meio de Moisés levou uma oferta. Assim, os israelitas levaram oferta voluntária ao SENHOR.
Depois dessas coisas, Moisés disse aos israelitas: O SENHOR designou Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá,
e o encheu do Espírito de Deus, dando-lhe sabedoria, entendimento e habilidade em todo ofício,
para criar obras artísticas, para trabalhar em ouro, em prata e em bronze,
para lavrar pedras de engaste e fazer entalhe em madeira, enfim, para trabalhar em toda obra de arte.
Também deu a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, capacidade para ensinar os outros.
Encheu-os de sabedoria para realizarem todo ofício de gravador, de desenhista, de bordador em tecido azul, púrpura, carmesim e linho fino, de tecelão, enfim, para criar e realizar toda obra artística.
Portanto, Bezalel e Aoliabe, e todo homem hábil a quem o SENHOR deu sabedoria e entendimento para exercer todo ofício para o serviço do santuário, farão tudo conforme o SENHOR ordenou.
Então Moisés chamou Bezalel e Aoliabe, e todo homem hábil, a quem Deus dera sabedoria, isto é, todo aquele cujo coração o moveu a fazer a obra;
e eles receberam de Moisés toda a oferta que os israelitas tinham dado para realizar a obra do santuário. E o povo continuava a trazer ofertas voluntárias todas as manhãs.
Até que cada um dos homens hábeis que trabalhavam na obra do santuário interrompeu o serviço que fazia,
e todos disseram a Moisés: O povo traz muito mais do que é necessário para a realização da obra que o SENHOR ordenou que fosse feita.
Por isso, Moisés deu uma ordem, proclamada por todo o acampamento, dizendo: Ninguém, seja homem, seja mulher, traga mais nada como oferta para o santuário. Assim, o povo foi proibido de levar mais,
pois o que tinham era suficiente para toda a obra, e ainda sobrava.
Todos os homens hábeis, dentre os que trabalhavam na obra, fizeram o tabernáculo de dez cortinas de linho fino torcido, de tecido azul, púrpura e carmesim, com querubins bordados.
O comprimento de cada cortina era de vinte e oito côvados, e a largura, de quatro côvados; todas as cortinas tinham a mesma medida.
Uniram cinco cortinas, umas com as outras, e as outras cinco da mesma maneira.
Fizeram laçadas de tecido azul na orla da última cortina do primeiro grupo e na orla da primeira cortina do segundo grupo.
E fizeram cinquenta laçadas na orla de uma cortina, e cinquenta laçadas na orla da outra, do segundo grupo, contrapondo umas às outras.
Também fizeram cinquenta colchetes de ouro, com os quais uniram as cortinas, umas com as outras, fazendo do tabernáculo um todo.
Fizeram também onze cortinas de pelos de cabras para servir de tenda sobre o tabernáculo.
O comprimento de cada cortina era de trinta côvados, com quatro côvados de largura; as onze cortinas eram da mesma medida.
Cinco cortinas foram unidas num grupo, e as outras seis, em outro.
Fizeram cinquenta laçadas na orla da última cortina do primeiro grupo, e cinquenta laçadas na orla da primeira cortina do segundo grupo.
Fizeram também cinquenta colchetes de bronze para unir a tenda, para que formasse um todo.
Fizeram para a tenda uma cobertura de peles de carneiro tingidas de vermelho, e por cima dela uma cobertura de peles de animais marinhos.
Também fizeram de madeira de acácia as tábuas para o tabernáculo, e elas foram colocadas verticalmente.
O comprimento de cada tábua era de dez côvados, e a largura, de um côvado e meio.
Cada tábua tinha dois encaixes, unidos um ao outro. Assim fizeram com todas as tábuas do tabernáculo.
Desse modo, fizeram as tábuas para o tabernáculo, sendo vinte delas para o lado sul,
com quarenta bases de prata para ficarem debaixo das vinte tábuas: duas bases debaixo de cada tábua, para seus dois encaixes.
Também fizeram vinte tábuas para o lado norte do tabernáculo,
com suas quarenta bases de prata, duas bases debaixo de cada tábua.
Para o lado dos fundos do tabernáculo, o lado ocidental, fizeram seis tábuas.
E para os dois cantos do tabernáculo, no lado dos fundos, fizeram mais duas tábuas.
Por baixo, eram duplas e estendiam-se do mesmo modo até a primeira argola, em cima. Assim fizeram com as duas tábuas nos dois cantos.
Portanto, havia oito tábuas com suas bases de prata, a saber, dezesseis bases, duas debaixo de cada tábua.
Fizeram também travessões de madeira de acácia: cinco travessões para as tábuas de um lado do tabernáculo,
cinco para as tábuas do outro lado e outros cinco para as tábuas do lado dos fundos, o lado ocidental.
Fizeram o travessão central passar no meio das tábuas, de uma extremidade à outra.
Revestiram as tábuas com ouro e fizeram as argolas de ouro para passar os travessões, que também foram revestidos de ouro.
Fizeram então o véu de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, com querubins bordados nele.
E fizeram quatro colunas de madeira de acácia revestidas de ouro, com ganchos de ouro para o véu; e fundiram quatro bases de prata para as colunas.
Fizeram também uma cortina de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, obra de bordador, para a entrada da tenda,
com suas cinco colunas e seus ganchos. E revestiram de ouro seus capitéis e suas faixas; suas cinco bases eram de bronze.
Bezalel fez a arca de madeira de acácia. Seu comprimento era de dois côvados e meio, sua largura, de um côvado e meio, e sua altura, de um côvado e meio.
Revestiu-a de ouro puro por dentro e por fora, fez uma moldura de ouro ao redor
e fundiu quatro argolas de ouro em seus quatro cantos, duas argolas para cada lado.
Também fez varas de madeira de acácia e revestiu-as de ouro;
e colocou-as nas argolas dos lados da arca, para carregá-la com elas.
Fez também um propiciatório de ouro puro. Seu comprimento era de dois côvados e meio, e sua largura, de um côvado e meio.
Fez dois querubins de ouro batido nas duas extremidades do propiciatório,
um querubim em cada extremidade. Ele os fez formando uma só peça com o propiciatório em suas duas extremidades.
E os querubins estendiam suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com elas. Ficavam um de frente para o outro, com as faces voltadas para o propiciatório.
Fez também a mesa de madeira de acácia. Seu comprimento era de dois côvados, sua largura, de um côvado, e sua altura, de um côvado e meio.
Revestiu-a de ouro puro e fez uma moldura de ouro ao redor.
Fez-lhe também uma borda de quatro dedos de largura ao redor, e na borda, uma moldura de ouro.
Fundiu quatro argolas nos quatro cantos que estavam sobre seus quatro pés.
Junto à borda estavam as argolas para as varas usadas para carregar a mesa.
As varas para carregar a mesa também foram feitas de madeira de acácia e revestidas de ouro.
E fez de ouro puro os utensílios que deviam estar sobre a mesa: os pratos e as colheres, as tigelas e os jarros usados nas ofertas de libações.
Fez também o candelabro de ouro puro. Ele o fez de ouro batido, tanto o pedestal quanto a haste. Seus copos, seus cálices e seus botões formavam com ele uma só peça.
Dos seus lados saíam seis braços: três de um lado do candelabro e três do outro.
Em um braço havia três copos em forma de flor de amêndoa, com cálice e botão; igualmente, no outro braço, três copos em forma de flor de amêndoa, com cálice e botão. Assim eram os seis braços que saíam do candelabro.
Na haste central havia quatro copos em forma de flor de amêndoa, com cálice e botão.
Também havia um cálice debaixo de um par de braços, outro cálice debaixo de outro par de braços, e ainda outro cálice debaixo de outro par de braços, todos formando uma só peça com a haste. Assim se fez para os seis braços que saíam da haste.
Seus cálices e seus braços formavam uma só peça com a haste; o todo era uma peça de ouro puro e batido.
Também fez suas lâmpadas de ouro puro, em número de sete, com seus aparadores e seus apagadores.
Fez o candelabro e todos os seus utensílios com um talento de ouro puro.
Fez o altar do incenso de madeira de acácia. Ele era quadrado, com um côvado de comprimento, um côvado de largura e dois côvados de altura. As suas pontas formavam uma só peça com ele.
Revestiu-o de ouro puro, tanto a parte de cima como as paredes ao redor e as pontas, e fez para ele uma moldura de ouro ao redor.
Fez também duas argolas de ouro debaixo da sua moldura, nos dois cantos de ambos os lados, como suportes para as varas usadas para carregá-lo.
E fez as varas de madeira de acácia, revestidas de ouro.
Também fez o óleo sagrado da unção e o incenso aromático, puro, obra de perfumista.
Fez também o altar do holocausto de madeira de acácia. Ele era quadrado, com cinco côvados de comprimento, cinco de largura e três de altura.
E fez pontas nos seus quatro cantos; as pontas formavam uma só peça com ele; e revestiu-o de bronze.
Fez também todos os utensílios do altar: as vasilhas, as pás, as bacias, os garfos e os braseiros; fez todos esses utensílios de bronze.
Fez também para o altar uma grelha de bronze em forma de rede, embaixo da borda ao redor. Ela chegava até o meio do altar.
E fundiu quatro argolas para as quatro extremidades da grelha de bronze, onde eram colocadas as varas.
Ele fez essas varas de madeira de acácia, revestidas de bronze.
E colocou as varas nas argolas dos lados do altar, para carregá-lo com elas. O altar era oco, feito de tábuas.
Fez a pia de bronze com sua base de bronze, usando os espelhos das mulheres que ficavam de serviço à entrada da tenda da revelação.
Fez também o átrio. Para o lado sul, as cortinas eram de linho fino torcido, de cem côvados de comprimento.
Suas colunas eram vinte e tinham vinte bases, todas de bronze. Os ganchos das colunas e suas faixas eram de prata.
Para o lado norte, as cortinas eram de cem côvados. Suas colunas eram vinte e tinham vinte bases, todas de bronze. Os ganchos das colunas e suas faixas eram de prata.
Para o lado ocidental, as cortinas eram de cinquenta côvados. Suas colunas eram dez e tinham dez bases. Os ganchos das colunas e suas faixas eram de prata.
E, para o lado oriental, as cortinas eram de cinquenta côvados.
De um lado da entrada eram de quinze côvados; tinham três colunas e três bases.
Do outro lado, havia o mesmo; dos dois lados da entrada do átrio havia cortinas de quinze côvados, também com três colunas e três bases.
Todas as cortinas do átrio ao redor eram de linho fino torcido.
As bases das colunas eram de bronze. Os ganchos das colunas e suas faixas eram de prata. O revestimento dos seus capitéis era de prata, e todas as colunas do átrio tinham faixas de prata.
A cortina da entrada do átrio era de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, obra de bordador. Seu comprimento era de vinte côvados, e a altura, isto é, a largura, de cinco côvados, com a mesma altura das cortinas do átrio.
Tinha quatro colunas e quatro bases, todas de bronze. Seus ganchos eram de prata, como também o revestimento dos capitéis e suas faixas.
Todas as estacas do tabernáculo e do átrio ao redor eram de bronze.
Esta é a relação das coisas para o tabernáculo, a saber, o tabernáculo do testemunho, feita pelos levitas, por intermédio de Itamar, filho do sacerdote Arão, por ordem de Moisés.
Assim, Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, fez tudo quanto o SENHOR havia ordenado a Moisés,
auxiliado por Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, gravador, desenhista e bordador em tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino.
Todo o ouro usado em toda a obra do santuário, a saber, o ouro da oferta, foi de vinte e nove talentos e setecentos e trinta siclos, conforme o siclo do santuário.
A prata recolhida dos recenseados da comunidade chegou a cem talentos e mil setecentos e setenta e cinco siclos, conforme o siclo do santuário;
era um beca por pessoa, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário, de todo o que foi recenseado, da idade de vinte anos para cima, que foram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta.
Foram usados cem talentos de prata para fundir as bases do santuário e as bases do véu; cem talentos para cem bases, um talento para cada base.
Com os mil setecentos e setenta e cinco siclos, fez ganchos para as colunas, revestiu seus capitéis e fez suas faixas.
E o bronze dessa oferta chegou a setenta talentos e dois mil e quatrocentos siclos.
Fez com ele as bases da entrada da tenda da revelação, o altar e a grelha de bronze, e os outros utensílios do altar,
e também as bases do átrio ao redor e as bases da porta do átrio, todas as estacas do tabernáculo e todas as estacas do átrio ao redor.
Fizeram as vestes litúrgicas para ministrar no lugar santo, e as vestes sagradas para Arão, de tecido azul, púrpura e carmesim, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
O colete sacerdotal foi feito de ouro, de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido.
Bateram o ouro em lâminas finas, que foram cortadas em fios, para entretecê-lo no tecido azul, na púrpura, no carmesim e no linho fino, obra artesanal.
Fizeram para o colete ombreiras que se juntavam, para que pudesse ser unido pelos seus dois cantos superiores.
O cinto que ficava sobre o colete sacerdotal formava com ele uma só peça e era feito de modo semelhante; era de ouro, de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Também prepararam as pedras de berilo, engastadas em ouro, e as lavraram como um lapidário grava um selo, com os nomes dos filhos de Israel,
e as puseram sobre as ombreiras do colete sacerdotal, para servir de pedras de memorial para os israelitas, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
O peitoral também era obra artesanal, semelhante ao colete sacerdotal, feito de ouro, de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido.
E fizeram o peitoral, quadrado e dobrado. O seu comprimento e a sua largura eram de um palmo.
Nele foram engastadas quatro fileiras de pedras: a primeira era de um rubi, um topázio e uma esmeralda;
a segunda fileira era de uma turquesa, uma safira e um ônix;
a terceira era de um jacinto, uma ágata e uma ametista;
e a quarta fileira era de uma crisólita, um berilo e um jaspe; todas colocadas nos seus engastes de ouro.
Eram doze pedras, segundo os nomes dos filhos de Israel, gravadas como um lapidário grava um selo, cada uma com o nome de uma das doze tribos.
Também fizeram sobre o peitoral correntes de ouro puro, trançadas como cordas.
Fizeram também de ouro dois engastes e duas argolas, as quais fixaram nas duas extremidades do peitoral.
E passaram as duas correntes de ouro trançadas pelas duas argolas, nas extremidades do peitoral.
Fixaram as outras duas pontas das duas correntes nos dois engastes e as puseram sobre as ombreiras do colete sacerdotal, na parte dianteira.
Fizeram outras duas argolas de ouro, que puseram nas duas extremidades do peitoral, na sua borda, junto ao colete sacerdotal, por dentro.
Fizeram mais duas argolas de ouro, que puseram nas duas ombreiras do colete sacerdotal, por baixo, na parte dianteira, junto à sua costura, acima do cinto do colete sacerdotal.
E uniram o peitoral ao colete sacerdotal, pelas suas argolas, por meio de um cordão azul, para que ficasse sobre o cinto do colete sacerdotal e o peitoral não se separasse dele, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Fizeram também o manto do colete sacerdotal, bem tecido, todo de tecido azul,
com uma abertura no meio e uma dobra tecida em volta, para que não se rompesse.
Nas abas do manto fizeram romãs de tecido azul, púrpura e carmesim, de linho fino torcido.
Fizeram também campainhas de ouro puro, pondo-as nas abas do manto ao redor, entre as romãs.
As campainhas e as romãs se intercalavam nas abas do manto ao redor, para uso no ministério, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Fizeram as túnicas de linho fino para Arão e seus filhos, obra de tecelão,
e a mitra e o adorno dos turbantes de linho fino, e os calções de linho fino torcido;
e o cinto de linho fino torcido, de tecido azul, púrpura e carmesim, obra de bordador, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Fizeram também a lâmina da coroa sagrada de ouro puro e nela gravaram uma inscrição como a gravura de um selo: SANTO AO SENHOR.
E ataram-lhe um cordão azul, para prendê-la à parte superior da mitra, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Assim foi concluída toda a obra do tabernáculo, a tenda da revelação; os israelitas fizeram tudo exatamente como o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Depois disso levaram a Moisés o tabernáculo, a tenda e todos os seus utensílios, os ganchos, as tábuas, os travessões, as colunas e suas bases;
a cobertura de peles de carneiro tingidas de vermelho e a cobertura de peles de animais marinhos, o véu de proteção;
a arca do testemunho com suas varas e o propiciatório;
a mesa com todos os seus utensílios e os pães consagrados;
o candelabro de ouro puro com suas lâmpadas todas em ordem, com todos os seus utensílios, e o azeite para a iluminação;
e também o altar de ouro, o óleo da unção e o incenso aromático, e a cortina para a entrada da tenda;
o altar de bronze com sua grelha de bronze, suas varas e todos os seus utensílios; a pia e sua base;
as cortinas do átrio, suas colunas e suas bases, a cortina para a entrada do átrio, suas cordas e suas estacas, e todos os utensílios do serviço do tabernáculo, para a tenda da revelação;
as vestes litúrgicas para uso no ministério no lugar santo, as vestes sagradas para o sacerdote Arão e as vestes para seus filhos, para servirem como sacerdotes.
E os israelitas fizeram toda a obra, conforme tudo o que o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Moisés viu toda a obra, e eles a haviam feito conforme o SENHOR havia ordenado. Então Moisés os abençoou.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés:
No primeiro dia do primeiro mês, levantarás o tabernáculo, a tenda da revelação,
colocarás nele a arca do testemunho e a cobrirás com o véu.
Depois colocarás nele a mesa, e sobre ela porás em ordem o que se deve pôr; também colocarás nele o candelabro e acenderás suas lâmpadas.
Colocarás o altar de ouro para o incenso diante da arca do testemunho. Então pendurarás a cortina da entrada do tabernáculo.
Colocarás o altar do holocausto diante da entrada do tabernáculo, a tenda da revelação.
E colocarás a pia entre a tenda da revelação e o altar e despejarás água nela.
Depois, levantarás as cortinas do átrio ao redor e pendurarás a cortina da entrada do átrio.
Então pegarás o óleo da unção e ungirás o tabernáculo e tudo o que há nele; e o santificarás, a ele e a todos os seus utensílios; e ele se tornará santo.
Ungirás também o altar do holocausto e todos os seus utensílios. Santificarás o altar, e ele será santíssimo.
Então ungirás a pia e sua base, e a santificarás.
E levarás Arão e seus filhos à entrada da tenda da revelação e os lavarás com água.
E vestirás Arão com as vestes sagradas, e o ungirás, e o santificarás, para que me sirva como sacerdote.
Também levarás seus filhos e os vestirás com túnicas,
e os ungirás como ungiste o pai deles, para que me sirvam como sacerdotes, e essa unção será para um sacerdócio perpétuo através de suas gerações.
E Moisés fez conforme tudo o que o SENHOR lhe havia ordenado; assim o fez.
E, no primeiro dia do primeiro mês do segundo ano, o tabernáculo foi levantado.
Assim Moisés levantou o tabernáculo: lançou suas bases, armou suas tábuas, colocou nelas os travessões e ergueu suas colunas;
estendeu a tenda por cima do tabernáculo e pôs a cobertura da tenda sobre ela, em cima, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
Então, pegou o testemunho e o colocou na arca, ajustou as varas a ela e colocou o propiciatório em cima dela.
Depois colocou a arca dentro do tabernáculo e pendurou o véu de proteção, cobrindo-a conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
Pôs também a mesa na tenda da revelação, no lado norte do tabernáculo, fora do véu,
e arrumou sobre ela o pão diante do SENHOR, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
Pôs também na tenda da revelação o candelabro diante da mesa, no lado sul do tabernáculo,
e acendeu as lâmpadas diante do SENHOR, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
Pôs o altar de ouro na tenda da revelação, diante do véu,
e queimou sobre ele o incenso de especiarias aromáticas, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
Pendurou a cortina à entrada do tabernáculo
e pôs o altar do holocausto à entrada do tabernáculo, da tenda da revelação, e ofereceu sobre ele o holocausto e a oferta de cereais, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
Depois disso, colocou a pia entre a tenda da revelação e o altar, e derramou água sobre ela para as abluções.
Moisés, Arão e seus filhos lavavam as mãos e os pés nessa pia.
Quando entravam na tenda da revelação e quando chegavam ao altar, eles se lavavam, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Levantou também as cortinas do átrio ao redor do tabernáculo e do altar, e pendurou a cortina da entrada do átrio. Desse modo, Moisés terminou a obra.
Então a nuvem cobriu a tenda da revelação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo,
de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da revelação, pois a nuvem repousava sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo.
Quando a nuvem se levantava de cima do tabernáculo, os israelitas partiam, avançando em suas jornadas;
Se a nuvem, porém, não se levantava, eles não partiam até o dia em que ela se levantasse.
Porque a nuvem do SENHOR estava sobre o tabernáculo de dia, e o fogo aparecia sobre ele de noite, diante dos olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
O SENHOR chamou Moisés e, da tenda da revelação, disse-lhe:
Fala aos israelitas: Quando algum de vós apresentar uma oferta ao SENHOR, deverá ser do gado, isto é, do rebanho bovino e do rebanho ovino e caprino.
Se a sua oferta for holocausto do rebanho bovino, oferecerá um macho sem defeito, à entrada da tenda da revelação, para que seja aprovado pelo SENHOR.
Porá a mão sobre a cabeça do holocausto, e este será aceito em favor dele, para sua expiação.
Depois sacrificará o novilho diante do SENHOR; e os sacerdotes, filhos de Arão, oferecerão o sangue e o aspergirão em redor sobre o altar que está à entrada da tenda da revelação.
Então ele tirará o couro do holocausto e o cortará em pedaços.
E os filhos de Arão, o sacerdote, acenderão o fogo sobre o altar e arrumarão a lenha sobre ele;
também arrumarão os pedaços, a cabeça e a gordura sobre a lenha que está no fogo em cima do altar;
mas as vísceras e as pernas serão lavadas com água, e o sacerdote queimará tudo isso sobre o altar como holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR.
Se a sua oferta for holocausto de rebanho ovino e caprino, seja cordeiro ou cabrito, ele oferecerá um macho sem defeito,
e o sacrificará no lado norte do altar, diante do SENHOR; e os sacerdotes, filhos de Arão, aspergirão o sangue em redor sobre o altar.
Então o cortará em pedaços, juntamente com a cabeça e a gordura; e o sacerdote os arrumará sobre a lenha que está no fogo sobre o altar;
mas as vísceras e as pernas serão lavadas com água, e o sacerdote oferecerá tudo isso, e o queimará sobre o altar; é um holocausto, oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
Se a sua oferta ao SENHOR for holocausto de aves, então oferecerá rolinhas ou pombinhos.
O sacerdote levará a ave ao altar, lhe destroncará a cabeça e a queimará sobre o altar; e deixará o sangue escorrer na parede do altar;
e tirará o papo com as penas e o lançará no lado leste do altar, no lugar da cinza;
e abrirá a ave junto às asas, mas não a partirá; e o sacerdote a queimará em cima do altar sobre a lenha que está no fogo; é um holocausto, oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
Quando alguém fizer uma oferta de cereais ao SENHOR, sua oferta será da melhor farinha. Sobre ela derramará azeite e porá incenso;
e a levará aos sacerdotes, filhos de Arão. Um deles pegará um punhado da melhor farinha com azeite e todo o incenso e queimará sobre o altar como oferta memorial, oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
O que restar da oferta de cereais pertencerá a Arão e seus filhos; é porção santíssima entre as ofertas queimadas ao SENHOR.
Quando fizerdes oferta de cereais assada ao forno, deverá ser de bolos feitos da melhor farinha sem fermento e amassados com azeite, ou de bolachas sem fermento untadas com azeite.
E, se a tua oferta de cereais for assada na assadeira, será feita da melhor farinha sem fermento, amassada com azeite.
Tu a partirás em pedaços e derramarás azeite sobre ela; é uma oferta de cereais.
E, se a tua oferta de cereais for cozida na panela, será feita da melhor farinha com azeite.
Então levarás ao SENHOR a oferta de cereais feita dessas coisas. Ela será apresentada ao sacerdote, que a levará ao altar.
O sacerdote separará uma parte da oferta de cereais como memorial e a queimará sobre o altar; é oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR.
O que restar da oferta de cereais pertencerá a Arão e seus filhos; é porção santíssima entre as ofertas queimadas ao SENHOR.
Nenhuma oferta de cereais que fizerdes ao SENHOR será preparada com fermento, pois não queimareis nenhum fermento nem mel algum como oferta queimada ao SENHOR.
Podeis oferecê-los ao SENHOR como oferta de primeiros frutos; mas não subirão como aroma agradável sobre o altar.
Temperarás com sal todas as tuas ofertas de cereais; não deixarás que lhes falte o sal da aliança do teu Deus; oferecerás sal em todas as tuas ofertas.
Se fizeres oferta de cereais dos primeiros frutos ao SENHOR, oferecerás o grão moído de espigas verdes tostadas no fogo.
Derramarás azeite e porás incenso sobre ela; é uma oferta de cereais.
O sacerdote queimará a parte memorial, isto é, parte do grão moído e parte do azeite com todo o incenso; é oferta queimada ao SENHOR.
Se a oferta de alguém for sacrifício pacífico, se a fizer do gado bovino, seja macho, seja fêmea, deverá ser oferecido sem defeito ao SENHOR.
Porá a mão sobre a cabeça da sua oferta e a sacrificará à entrada da tenda da revelação; e os sacerdotes, filhos de Arão, aspergirão o sangue sobre o altar em redor.
Então, do sacrifício de oferta pacífica, fará uma oferta queimada ao SENHOR: toda a gordura que cobre as vísceras, toda a gordura que está sobre elas,
os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e a protuberância do fígado, juntamente com os rins, ele os tirará.
Os filhos de Arão queimarão isso sobre o altar, em cima do holocausto que está sobre a lenha no fogo; é oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
E, se sua oferta como sacrifício pacífico ao SENHOR for de gado ovino e caprino, seja macho, seja fêmea, deverá ser sem defeito.
Se oferecer um cordeiro, deverá oferecê-lo diante do SENHOR.
Porá a mão sobre a cabeça da sua oferta e a sacrificará diante da tenda da revelação; e os filhos de Arão aspergirão o sangue sobre o altar em redor.
Então do sacrifício de oferta pacífica fará uma oferta queimada ao SENHOR: a gordura da oferta, a cauda gorda inteira, cortada rente ao espinhaço; e toda a gordura que cobre as vísceras; toda a gordura que está sobre elas,
os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e a protuberância do fígado, juntamente com os rins, ele os tirará.
O sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada ao SENHOR.
E, se a sua oferta for uma cabra, deverá oferecê-la diante do SENHOR.
Porá a mão sobre a cabeça da oferta e a sacrificará diante da tenda da revelação; e os filhos de Arão aspergirão o sangue da cabra sobre o altar em redor.
Depois disso, dela separará a sua oferta, isto é, a oferta queimada para o SENHOR: toda a gordura que cobre as vísceras,
os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e a protuberância do fígado, juntamente com os rins, ele os tirará.
O sacerdote queimará isso sobre o altar; é o alimento da oferta queimada, de aroma agradável. Toda a gordura pertencerá ao SENHOR.
Este será um estatuto perpétuo, pelas vossas gerações, em todas as vossas habitações; não comereis nenhuma gordura nem sangue.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Se alguém pecar por ignorância, fazendo qualquer coisa que o SENHOR proibiu:
Se for o sacerdote ungido que pecar, tornando o povo culpado, oferecerá ao SENHOR um novilho sem defeito como oferta pelo pecado que cometeu.
Levará o novilho à entrada da tenda da revelação, diante do SENHOR. Porá a mão sobre a cabeça do novilho e o sacrificará diante do SENHOR.
Então o sacerdote ungido pegará um pouco do sangue do novilho e o levará à tenda da revelação;
e, molhando o dedo no sangue, o aspergirá sete vezes diante do SENHOR, diante do véu do santuário.
O sacerdote também porá um pouco do sangue diante do SENHOR, sobre as pontas do altar do incenso aromático, que está na tenda da revelação; e derramará todo o resto do sangue do novilho na base do altar do holocausto, que fica à entrada da tenda da revelação.
E tirará toda a gordura do novilho da oferta pelo pecado; toda a gordura que cobre as vísceras, toda a gordura que está sobre elas,
os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos, e a protuberância do fígado, juntamente com os rins, ele os tirará,
assim como se faz com o boi do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.
Mas o couro do novilho e toda a sua carne, com a cabeça, as pernas, as vísceras e o excremento,
enfim, tudo o que restar do novilho, levará para fora do acampamento a um lugar puro, onde se joga a cinza, e queimará sobre a lenha; será queimado onde se joga a cinza.
Se toda a comunidade de Israel pecar por ignorância, sem o conhecimento da assembleia, fazendo qualquer coisa que o SENHOR proibiu, tornando-se assim culpada,
quando o pecado que cometeram for descoberto, a assembleia oferecerá um novilho como oferta pelo pecado, e o levará diante da tenda da revelação.
Os anciãos da comunidade porão as mãos sobre a cabeça do novilho diante do SENHOR; e o novilho será sacrificado diante do SENHOR.
Então o sacerdote ungido levará um pouco do sangue do novilho à tenda da revelação.
O sacerdote molhará o dedo no sangue e o aspergirá sete vezes diante do SENHOR, diante do véu.
E porá um pouco do sangue sobre as pontas do altar, que está diante do SENHOR, na tenda da revelação; e derramará todo o resto do sangue na base do altar do holocausto, que fica à entrada da tenda da revelação.
Tirará dele toda a sua gordura e a queimará sobre o altar.
Fará com este como fez com o novilho da oferta pelo pecado; e o sacerdote fará expiação por eles, e serão perdoados.
Depois, levará o novilho para fora do acampamento e o queimará como queimou o primeiro novilho; é oferta pelo pecado da assembleia.
Quando um líder pecar, fazendo por ignorância qualquer coisa que o SENHOR, seu Deus, proibiu, e assim se tornar culpado,
quando for notificado de seu pecado, levará como oferta um bode sem defeito.
Porá a mão sobre a cabeça do bode e o sacrificará no lugar em que se sacrifica o holocausto, diante do SENHOR; é uma oferta pelo pecado.
Depois disso, o sacerdote pegará com o dedo um pouco do sangue da oferta pelo pecado e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e derramará o resto do sangue na base do altar do holocausto.
Também queimará sobre o altar toda a gordura, como a gordura do sacrifício da oferta pacífica. Assim o sacerdote fará expiação do pecado em favor dele, e ele será perdoado.
E, se alguém dentre o povo pecar por ignorância, fazendo qualquer coisa que o SENHOR proibiu, e assim se tornar culpado,
quando for notificado do pecado que cometeu, levará como oferta pelo pecado cometido uma cabra sem defeito.
Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a sacrificará no lugar do holocausto.
Depois, o sacerdote pegará com o dedo um pouco do sangue da oferta e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e derramará todo o resto do sangue na base do altar.
Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico, e a queimará sobre o altar, como aroma agradável ao SENHOR. Assim o sacerdote fará expiação em favor dele, e ele será perdoado.
Se trouxer uma ovelha como oferta pelo pecado, deverá trazê-la sem defeito.
Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a sacrificará como oferta pelo pecado no lugar em que se sacrifica o holocausto.
Depois, o sacerdote pegará com o dedo um pouco do sangue da oferta pelo pecado e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e derramará todo o resto do sangue da oferta na base do altar.
Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do cordeiro do sacrifício pacífico, e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do SENHOR. Assim o sacerdote fará em favor dele expiação do pecado que cometeu, e ele será perdoado.
Se alguém, sendo apresentado como testemunha, pecar por não denunciar o que viu ou o que soube, sofrerá por causa de sua maldade.
Se alguém tocar alguma coisa impura, seja cadáver de animal selvagem impuro, seja cadáver de gado impuro, seja cadáver de animal que rasteja impuro, mesmo que o faça sem perceber, ficará impuro e culpado.
Se alguém, sem perceber, tocar a impureza de um homem, seja qual for a impureza com que este se tornar impuro, quando o souber, será culpado.
Se alguém, sem perceber e de forma irrefletida, jurar com a própria boca fazer o mal ou o bem, naquilo em que é possível jurar de forma irrefletida, quando o souber, será culpado numa dessas coisas.
Quem for culpado numa dessas coisas, deverá confessar aquilo em que tiver pecado.
E, como oferta pela culpa, levará ao SENHOR uma fêmea de gado ovino ou caprino, uma cordeira ou uma cabrinha, como oferta pelo pecado que cometeu; e o sacerdote fará expiação do pecado em favor dele.
Mas, se não tiver recursos para oferecer gado ovino ou caprino, então levará ao SENHOR, como oferta pela culpa por aquilo em que tiver pecado, duas rolinhas ou dois pombinhos; um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto.
Ele os levará ao sacerdote, que oferecerá primeiro o que for oferta pelo pecado, destroncando com a unha a cabeça junto ao pescoço, mas sem arrancá-la;
e aspergirá um pouco do sangue da oferta pelo pecado na parede do altar, e o que dele restar deixará escorrer na base do altar; é uma oferta pelo pecado.
Com a outra ave, fará holocausto conforme a regra. Assim, em favor dele, o sacerdote fará expiação do pecado que cometeu, e ele será perdoado.
Mas se não tiver recursos para oferecer nem duas rolinhas ou dois pombinhos, então levará a décima parte de um efa da melhor farinha, como oferta por aquilo em que tiver pecado. Não lhe derramará azeite nem acrescentará incenso, porque é uma oferta pelo pecado.
Ele a levará ao sacerdote, que pegará um punhado dela como memorial da oferta e queimará sobre o altar em cima das ofertas queimadas ao SENHOR; é uma oferta pelo pecado.
Assim, em favor dele, o sacerdote fará expiação do pecado cometido em alguma dessas coisas, e ele será perdoado; e o que restar pertencerá ao sacerdote, como a oferta de cereais.
O SENHOR disse a Moisés:
Se alguém cometer uma transgressão e pecar por ignorância nas coisas sagradas do SENHOR, então levará ao SENHOR um carneiro do seu rebanho, sem defeito, avaliado em siclos de prata, segundo o siclo do santuário, como oferta pela culpa.
Assim fará restituição pelo pecado que tiver cometido em relação às coisas sagradas, e ainda lhe acrescentará um quinto, e o dará ao sacerdote. E, com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote fará expiação em favor dele, e ele será perdoado.
Se alguém pecar, fazendo qualquer coisa que o SENHOR proibiu, ainda que não o saiba, será culpado e sofrerá por causa de sua maldade;
e levará ao sacerdote como oferta pela culpa um carneiro do rebanho, sem defeito, corretamente avaliado; e em favor dele o sacerdote fará expiação do erro que tiver cometido de forma involuntária, e ele será perdoado.
É uma oferta pela culpa; certamente ele se tornou culpado diante do SENHOR.
E o SENHOR disse a Moisés:
Se alguém pecar e cometer uma transgressão contra o SENHOR, enganando seu próximo sobre um depósito, ou penhor, ou roubo, ou tiver praticado extorsão contra o próximo;
se achar algo perdido, e enganar ou jurar com falsidade sobre isso, ou se fizer qualquer coisa em que o homem costuma pecar;
enfim, se houver pecado e for culpado, restituirá o que roubou, ou o que obteve por extorsão, ou o depósito que lhe foi confiado, ou os bens perdidos que achou,
ou qualquer coisa sobre a qual jurou com falsidade. Restituirá tudo e mais um quinto. E devolverá ao legítimo dono, no dia em que trouxer a sua oferta pela culpa.
E como oferta pela culpa levará ao SENHOR um carneiro do rebanho, sem defeito; ele o levará ao sacerdote como oferta pela culpa, corretamente avaliado,
e em favor dele o sacerdote fará expiação diante do SENHOR, e ele será perdoado de todas as coisas que tiver feito, pelas quais se tenha tornado culpado.
O SENHOR disse a Moisés:
Dá esta ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o holocausto ficará a noite toda sobre o altar, até a manhã seguinte, e nela se conservará aceso o fogo do altar.
O sacerdote porá a sua veste de linho com os calções de linho por baixo, e tirará as cinzas, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e as porá junto ao altar.
Depois se despirá dessas vestes e porá outras; e levará as cinzas para fora do acampamento a um lugar puro.
O fogo permanecerá aceso sobre o altar; não poderá ser apagado. Ali o sacerdote acenderá lenha todos os dias pela manhã, arrumará o holocausto sobre ele e queimará a gordura das ofertas pacíficas.
O fogo estará continuamente aceso sobre o altar; não poderá ser apagado.
Esta é a lei da oferta de cereais: Os filhos de Arão a oferecerão diante do SENHOR, diante do altar.
O sacerdote pegará um punhado da oferta, isto é, da melhor farinha da oferta de cereais com azeite, e todo o incenso que estiver sobre a oferta de cereais, e os queimará sobre o altar como um memorial de aroma agradável ao SENHOR.
E Arão e seus filhos comerão o restante dela. Eles a comerão sem fermento e em lugar santo, no átrio da tenda da revelação.
Ela não será assada com fermento. Eu lhes tenho dado isso como a sua porção das minhas ofertas queimadas; é coisa santíssima, como a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa.
Todos os homens entre os filhos de Arão comerão dela, como a sua porção das ofertas queimadas ao SENHOR. Isso será um estatuto perpétuo para as vossas gerações; tudo o que as tocar se tornará santo.
O SENHOR disse a Moisés:
No dia em que Arão, ou um de seus filhos, for ungido, esta é a oferta que deverá oferecer ao SENHOR: a décima parte de um efa da melhor farinha, como na oferta de cereais contínua, a metade dela pela manhã, e a outra metade à tarde.
Ela será feita com azeite numa assadeira. Tu a levarás bem misturada e apresentarás a oferta de cereais em pedaços cozidos como aroma agradável ao SENHOR.
Entre os filhos de Arão, o sacerdote que for ungido em seu lugar também a oferecerá; como estatuto perpétuo ela será totalmente queimada ao SENHOR.
Assim, toda oferta de cereais do sacerdote será totalmente queimada; não poderá ser comida.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala a Arão e a seus filhos: Esta é a lei da oferta pelo pecado: no lugar em que se sacrifica o holocausto, se sacrificará a oferta pelo pecado diante do SENHOR; é coisa santíssima.
O sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerá em lugar santo, no átrio da tenda da revelação.
Tudo o que tocar a carne da oferta será santo; e quando o sangue dela for aspergido sobre uma roupa, tu a lavarás em lugar santo.
Mas a vasilha de barro em que ela for cozida será quebrada; e se for cozida em uma vasilha de bronze, esta será esfregada e lavada com água.
Qualquer homem entre os sacerdotes comerá dela; é coisa santíssima.
Mas não se poderá comer nenhuma oferta pelo pecado, da qual uma parte do sangue é levada para a tenda da revelação para fazer expiação no lugar santo. Ela será queimada no fogo.
Esta é a lei da oferta pela culpa: é coisa santíssima.
A oferta pela culpa será sacrificada no lugar onde se sacrifica o holocausto, e o sangue dela será aspergido sobre o altar em redor.
Toda a gordura será oferecida: a cauda gorda e a gordura que cobre as vísceras,
os dois rins e a gordura que está sobre eles, e a que está junto aos lombos; será tirada a protuberância do fígado, juntamente com os rins.
E o sacerdote queimará tudo sobre o altar como oferta queimada ao SENHOR; é uma oferta pela culpa.
Qualquer homem entre os sacerdotes comerá dela em um lugar santo; é coisa santíssima.
Há uma só lei para a oferta pelo pecado e para a oferta pela culpa; ela pertencerá ao sacerdote que tiver feito expiação com ela.
Da mesma forma, o sacerdote que oferecer o holocausto em favor de alguém ficará com o couro do animal oferecido.
De igual modo, toda oferta de cereais assada no forno, e tudo o que se preparar na frigideira e na assadeira, pertencerá ao sacerdote que a oferecer.
Igualmente, toda oferta de cereais, quer seja amassada com azeite, quer não, pertencerá a todos os filhos de Arão, sem distinção.
Esta é a lei do sacrifício das ofertas pacíficas que será oferecido ao SENHOR:
se alguém o oferecer como oferta de ação de graças, oferecerá com o sacrifício de ação de graças bolos sem fermento amassados com azeite, bolachas sem fermento untadas com azeite e bolos da melhor farinha amassados com azeite.
Oferecerá pão fermentado com os bolos, junto com o sacrifício de ofertas pacíficas em ação de graças.
Oferecerá uma parte de cada oferta ao SENHOR; ela pertencerá ao sacerdote que aspergir o sangue da oferta pacífica.
A carne do sacrifício de ofertas pacíficas em ação de graças deverá ser comida no dia em que for oferecida; nada será deixado para o dia seguinte.
Mas se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, deverá ser comido no dia em que for oferecido, e no dia seguinte se comerá o que sobrar;
mas o que ainda sobrar da carne do sacrifício será queimado no fogo até o terceiro dia.
Se parte da carne da oferta pacífica for comida no terceiro dia, a oferta não será aceita nem terá valor para aquele que a tiver oferecido; será algo repugnante, e quem dela comer sofrerá por causa do seu pecado.
A carne que tocar alguma coisa impura não poderá ser comida; será queimada no fogo; mas todo aquele que estiver puro poderá comer da outra carne.
Porém, se alguém estiver impuro e comer a carne do sacrifício da oferta pacífica, que pertence ao SENHOR, será eliminado do seu povo.
Se alguém tiver tocado alguma coisa impura, como impureza de homem, ou gado impuro, ou qualquer abominação impura, e comer da carne do sacrifício da oferta pacífica, que pertence ao SENHOR, será eliminado do seu povo.
Depois o SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Não comereis nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra.
A gordura do animal que morre por si mesmo, ou é dilacerado por animais selvagens, poderá servir para qualquer outro fim, mas não poderá ser comida de maneira alguma.
Quem comer da gordura de animal oferecido como oferta queimada ao SENHOR será eliminado do seu povo.
E não comereis sangue algum, nem de aves, nem de gado, em nenhuma das vossas habitações.
Toda pessoa que comer sangue será eliminada do seu povo.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Quem oferecer sacrifício de oferta pacífica ao SENHOR levará a respectiva contribuição da sua oferta pacífica ao SENHOR.
Levará com as próprias mãos as ofertas queimadas do SENHOR; levará o peito com a gordura, para movê-lo como oferta de movimento diante do SENHOR.
E o sacerdote queimará a gordura sobre o altar, mas o peito pertencerá a Arão e seus filhos.
Dareis ao sacerdote a coxa direita dos sacrifícios das vossas ofertas pacíficas, como uma contribuição.
Aquele dentre os filhos de Arão que oferecer o sangue e a gordura da oferta pacífica terá a coxa direita como sua porção,
pois tomei o peito movido e a coxa ofertada das ofertas pacíficas dos israelitas e os dei ao sacerdote Arão e a seus filhos, como sua porção para sempre, entre os israelitas.
Esta é a porção sagrada das ofertas queimadas do SENHOR reservada a Arão e seus filhos, desde o dia em que foram apresentados para servirem ao SENHOR como sacerdotes;
no dia em que os ungiu, o SENHOR ordenou que os israelitas lhes entregassem essa porção, que é deles para sempre, através de suas gerações.
Esta é a lei do holocausto, da oferta de cereais, da oferta pelo pecado, da oferta pela culpa, da oferta da consagração e das ofertas pacíficas,
que o SENHOR entregou a Moisés no monte Sinai, no dia em que este ordenou aos israelitas que oferecessem as suas ofertas ao SENHOR, no deserto do Sinai.
O SENHOR disse a Moisés:
Toma Arão e seus filhos, e também as vestes, o óleo da unção, o novilho da oferta pelo pecado, os dois carneiros e o cesto de pães sem fermento,
e reúne toda a comunidade na entrada da tenda da revelação.
Moisés fez conforme o SENHOR havia ordenado; e a comunidade se reuniu na entrada da tenda da revelação.
E Moisés disse à comunidade: Foi isto o que o SENHOR ordenou que se fizesse.
Então Moisés trouxe Arão e seus filhos, e os lavou com água,
e vestiu Arão com a túnica, colocou-lhe o cinto, vestiu-lhe o manto e pôs sobre ele o colete sacerdotal, prendendo-o com o cinto.
Colocou-lhe também o peitoral, no qual pôs o Urim e o Tumim;
e colocou-lhe a mitra sobre a cabeça, e sobre esta, na parte dianteira, pôs a lâmina de ouro, a coroa sagrada, conforme o SENHOR havia ordenado.
Então Moisés pegou o óleo da unção, ungiu o tabernáculo e tudo o que nele havia, e os santificou;
e com ele aspergiu o altar sete vezes, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a pia e a sua base, para consagrá-los.
Em seguida, derramou o óleo da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o para consagrá-lo.
Depois Moisés trouxe os filhos de Arão e os vestiu com túnicas, e pôs-lhes cintos e turbantes, conforme o SENHOR havia ordenado.
Então, trouxe o novilho da oferta pelo pecado, e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça dele.
Depois de sacrificar o novilho, Moisés colocou um pouco do sangue com o dedo sobre as pontas do altar em redor e purificou o altar. Depois, derramou o resto do sangue na base do altar e o santificou, para fazer expiação por ele.
E pegou toda a gordura que estava nas vísceras, e a protuberância do fígado, e os dois rins com a sua gordura, e os queimou sobre o altar.
Mas o novilho, com o couro, a carne e o excremento, queimou no fogo, fora do acampamento, conforme o SENHOR havia ordenado.
Depois, trouxe o carneiro do holocausto; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça dele.
Depois de sacrificar o carneiro, Moisés aspergiu o sangue sobre o altar em redor.
Então partiu o carneiro em pedaços e queimou a cabeça, os pedaços e a gordura.
Mas lavou com água as vísceras e as pernas; então Moisés queimou o carneiro todo sobre o altar; era um holocausto de aroma agradável, uma oferta queimada ao SENHOR; conforme o SENHOR havia ordenado.
Depois, pegou o outro carneiro, o carneiro da consagração; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça dele.
Depois de sacrificá-lo, Moisés colocou um pouco do sangue do carneiro na ponta da orelha direita de Arão, no polegar da mão direita e no polegar do pé direito.
Moisés trouxe também os filhos de Arão e colocou sobre eles um pouco do sangue na ponta da orelha direita, no polegar da mão direita e no polegar do pé direito; e aspergiu o sangue sobre o altar em redor.
E pegou a gordura, a cauda gorda e toda a gordura que estava nas vísceras, a protuberância do fígado, os dois rins com a sua gordura, e a coxa direita;
e pegou um bolo sem fermento, um bolo de pão azeitado e uma bolacha do cesto dos pães sem fermento, que estava diante do SENHOR, e colocou-os sobre a gordura e sobre a coxa direita;
e pôs tudo nas mãos de Arão e de seus filhos, e ofereceu tudo como oferta movida diante do SENHOR.
Então Moisés os tomou das mãos deles e os queimou sobre o altar, em cima do holocausto; era uma oferta de consagração de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR.
Em seguida, Moisés pegou o peito, e o ofereceu como oferta movida diante do SENHOR; era a parte do carneiro da consagração que pertencia a Moisés, conforme o SENHOR havia ordenado.
Moisés pegou também do óleo da unção e do sangue que estava sobre o altar, e os aspergiu sobre Arão e suas vestes, e sobre seus filhos e as vestes deles; e assim consagrou Arão e seus filhos e também as vestes deles.
E Moisés disse a Arão e seus filhos: Cozinhai a carne na entrada da tenda da revelação, e ali a comereis com o pão que está no cesto da consagração, conforme ordenei, dizendo: Arão e seus filhos a comerão.
Mas o que restar da carne e do pão queimareis no fogo.
Durante sete dias não saireis da entrada da tenda da revelação, até que se cumpram os dias da vossa consagração, porque em sete dias ele vos consagrará.
Hoje aconteceu como o SENHOR ordenou que se fizesse, para fazer expiação por vós.
Permanecereis na entrada da tenda da revelação dia e noite, durante sete dias, e obedecereis às ordens do SENHOR, para que não morrais, porque assim me foi ordenado.
E Arão e seus filhos fizeram todas as coisas que o SENHOR havia ordenado por meio de Moisés.
No oitavo dia, Moisés chamou Arão, seus filhos e os anciãos de Israel;
e disse a Arão: Toma um bezerro para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto, ambos sem defeito, e oferece-os diante do SENHOR.
E falarás aos israelitas: Trazei um bode para oferta pelo pecado, e um bezerro e um cordeiro para holocausto, ambos de um ano e sem defeito.
Trazei também um boi e um carneiro para ofertas pacíficas, para sacrificar diante do SENHOR, e oferta de cereais, amassada com azeite, porque hoje o SENHOR vos aparecerá.
Então levaram até a entrada da tenda da revelação o que Moisés havia ordenado, e toda a comunidade se aproximou e ficou de pé diante do SENHOR.
E Moisés disse: Foi isso que o SENHOR ordenou que fizésseis para que a glória do SENHOR vos aparecesse.
Em seguida, Moisés disse a Arão: Chega-te ao altar e apresenta a tua oferta pelo pecado e o teu holocausto, e faz expiação por ti e pelo povo. Apresenta também a oferta do povo, e faz expiação por ele, conforme o SENHOR ordenou.
Arão foi ao altar e sacrificou o bezerro que era a sua própria oferta pelo pecado.
Os filhos de Arão levaram-lhe o sangue; e ele molhou o dedo no sangue, colocou-o sobre as pontas do altar e derramou o resto na base do altar;
mas queimou a gordura, os rins e a protuberância do fígado da oferta pelo pecado sobre o altar, conforme o Senhor havia ordenado a Moisés.
E queimou a carne e o couro no fogo, fora do acampamento.
Depois, sacrificou o holocausto; e os filhos de Arão lhe entregaram o sangue, e ele o aspergiu sobre o altar em redor.
Também lhe entregaram o holocausto, pedaço por pedaço, e também a cabeça, e ele os queimou sobre o altar.
E lavou as vísceras e as pernas, e as queimou sobre o holocausto no altar.
Então apresentou a oferta do povo; e, tomando o bode da oferta pelo pecado do povo, sacrificou-o e ofereceu-o pelo pecado, como havia feito com o primeiro.
Apresentou também o holocausto, e o ofereceu conforme ordenado.
E apresentou a oferta de cereais; e, tomando dela um punhado, queimou-o sobre o altar, além do holocausto da manhã.
Sacrificou também o boi e o carneiro como sacrifício de oferta pacífica pelo povo; e os filhos de Arão entregaram-lhe o sangue, que ele aspergiu sobre o altar em redor.
A gordura do boi e do carneiro, a cauda gorda, e o que cobre as vísceras, os rins e a protuberância do fígado,
puseram sobre os peitos; e ele queimou a gordura sobre o altar,
mas ofereceu os peitos e a coxa direita como oferta movida diante do SENHOR, conforme Moisés havia ordenado.
Depois de oferecer o sacrifício pelo pecado, o holocausto e as ofertas pacíficas, Arão levantou as mãos para o povo, abençoou-o e desceu.
E Moisés e Arão entraram na tenda da revelação. Depois saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo,
pois saiu fogo de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar. Ao ver isso, todo o povo gritou de alegria e prostrou-se com o rosto em terra.
E aconteceu que Nadabe e Abiú, filhos de Arão, pegaram cada um seu incensário e, pondo nele fogo e incenso, ofereceram fogo não permitido diante do SENHOR, o que ele não lhes havia ordenado.
Então saiu fogo de diante do SENHOR e os devorou; e morreram diante do SENHOR.
E Moisés disse a Arão: Foi isto que o SENHOR falou: Manifestarei minha santidade entre aqueles que se aproximarem de mim e serei glorificado diante de todo o povo. Mas Arão ficou em silêncio.
Então Moisés chamou Misael e Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Aproximai-vos e tirai vossos irmãos da frente do santuário, para fora do acampamento.
Eles se aproximaram e os levaram como estavam, nas próprias túnicas, para fora do acampamento, como Moisés lhes havia falado.
Então Moisés disse a Arão e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não vos descabeleis nem rasgueis as vossas vestes, do contrário morrereis, e a ira virá sobre toda a comunidade. Mas os vossos irmãos, toda a casa de Israel, poderão lamentar esse fogo causado pelo SENHOR.
E não saireis da entrada da tenda da revelação; do contrário, morrereis, pois o óleo da unção do SENHOR está sobre vós. E eles fizeram conforme a palavra de Moisés.
E o SENHOR também falou a Arão:
Nem tu nem teus filhos bebereis vinho nem bebida forte quando entrardes na tenda da revelação, do contrário morrereis; este é um estatuto perpétuo através das vossas gerações,
não somente para fazer separação entre o santo e o profano, e entre o puro e o impuro,
mas também para ensinar aos israelitas todos os estatutos que o SENHOR lhes tem dado por meio de Moisés.
Moisés também disse a Arão e aos filhos que lhe restaram, Eleazar e Itamar: Tomai a oferta de cereais que sobrou das ofertas queimadas do SENHOR e comei-a, sem fermento, junto ao altar, pois é uma porção santíssima.
Vós a comereis em lugar santo, porque esta porção das ofertas queimadas ao SENHOR é tua e de teus filhos; assim me foi ordenado.
Também comereis em um lugar santo o peito da oferta movida e a coxa ofertada, tu, teus filhos e tuas filhas; pois, dos sacrifícios das ofertas pacíficas dos israelitas, foram dados como porção tua e de teus filhos.
Trarão a coxa ofertada e o peito da oferta movida, juntamente com a gordura das ofertas queimadas, para movê-los como oferta movida diante do SENHOR. Isso pertencerá a ti e a teus filhos como porção para sempre, conforme o SENHOR ordenou.
Moisés procurou muito o bode da oferta pelo pecado, mas ele já havia sido queimado. Então ficou furioso com Eleazar e Itamar, os filhos que restaram a Arão, e lhes disse:
Por que não comestes a oferta pelo pecado em um lugar santo, visto que é uma porção santíssima? O SENHOR a deu a vós para tirardes o pecado da comunidade, para fazerdes expiação por eles diante do SENHOR.
Já que o sangue do bode não foi levado para dentro do santuário, certamente devíeis tê-lo comido em um lugar santo, conforme eu havia ordenado.
Então Arão disse a Moisés: Hoje eles ofereceram a oferta pelo pecado e o holocausto diante do SENHOR, e essas coisas me aconteceram. Se eu tivesse comido hoje a oferta pelo pecado, será que isso teria sido agradável aos olhos do SENHOR?
Moisés ouviu essas palavras, e elas lhe pareceram aceitáveis.
O SENHOR falou a Moisés e a Arão:
Dizei aos israelitas: Estes são os animais que podereis comer, dentre todos os que há sobre a terra:
podereis comer todo animal que tem o casco fendido, dividido em dois, e que rumina.
Dentre os que ruminam ou têm o casco fendido, não comereis os seguintes animais: o camelo, porque rumina mas não tem o casco fendido, será impuro para vós;
o coelho, porque rumina mas não tem o casco fendido, será impuro para vós;
a lebre, porque rumina mas não tem o casco fendido, será impura para vós;
e o porco, porque tem o casco fendido, dividido em dois, mas não rumina, será impuro para vós.
Não comereis da carne deles nem tocareis nos seus cadáveres; serão impuros para vós.
Estes são os animais que podereis comer, dentre todos os que vivem nos mares e nos rios: todo o que tem barbatanas e escamas; esses podereis comer.
Mas todo animal dos mares e dos rios que não tem barbatanas nem escamas, todos os animais pequenos e grandes que vivem nas águas, esses serão abominação para vós,
e os considerareis abominação; não comereis da carne deles; os seus cadáveres vos serão repugnantes.
Tudo o que vive nas águas e não tem barbatanas nem escamas será abominação para vós.
Dentre as aves, estas são abominação, não as comereis, são repugnantes: a águia, o abutre, a águia marinha;
o açor, o falcão de qualquer espécie,
toda espécie de corvo,
a avestruz, o mocho, a gaivota, o gavião de qualquer espécie,
a coruja, o corvo-marinho, o corujão,
a coruja branca, o pelicano, o abutre,
a cegonha, a garça de qualquer espécie, a poupa e o morcego.
Todos os insetos com asas que andam sobre quatro pés serão abominação para vós.
Mas podereis comer os insetos com asas que andam sobre quatro pés e têm pernas mais longas para saltar sobre a terra;
isto é, podereis comer qualquer espécie de locusta, de gafanhoto, de acrídeo e de grilo.
Mas todos os outros insetos com asas que têm quatro pés serão abominação para vós.
Por meio deles vos tornareis impuros. Quem tocar o seu cadáver ficará impuro até a tarde,
e quem carregar qualquer parte do cadáver deles lavará suas roupas e ficará impuro até a tarde.
Todo animal que tem casco fendido, mas cuja fenda não o separa em dois, e que não rumina, será impuro para vós. Quem os tocar ficará impuro.
Todos os quadrúpedes que andam sobre a planta dos pés serão impuros para vós. Quem tocar no cadáver deles ficará impuro até a tarde,
e quem carregar o cadáver deles lavará suas roupas e ficará impuro até a tarde; eles serão impuros para vós.
Dentre os animais que rastejam sobre a terra, estes também serão impuros para vós: a doninha, o rato e toda espécie de lagarto grande;
a lagartixa, o crocodilo da terra, o lagarto, o lagarto da areia e o camaleão.
Dentre todos os animais que rastejam, esses serão impuros para vós. Quem os tocar, depois de mortos, ficará impuro até a tarde;
e ficará impuro tudo aquilo sobre o que cair o cadáver de algum deles; seja vasilha de madeira, seja roupa, seja pele, seja pano de saco, seja qualquer ferramenta de trabalho; será posto em água e ficará impuro até a tarde; depois disso estará puro.
Quando algum deles cair dentro de uma vasilha de barro, tudo o que nela houver ficará impuro, e a vasilha deverá ser quebrada.
Todo alimento preparado nela com água ficará impuro; e toda bebida depositada numa vasilha dessas ficará impura.
E ficará impuro tudo aquilo sobre o que cair algum cadáver deles; seja forno, seja fogão, será quebrado; são impuros e, portanto, serão impuros para vós.
Contudo, uma fonte, uma cisterna ou um poço de água continuarão puros; mas quem tocar o cadáver ficará impuro.
Se um desses cadáveres cair sobre alguma semente que está para ser plantada, esta continuará pura.
Mas, se for derramada água sobre a semente e um cadáver cair sobre ela, então será impura para vós.
E, se morrer algum animal do qual vos é permitido comer, quem tocar o seu cadáver ficará impuro até a tarde.
Quem comer do cadáver dele lavará suas roupas e ficará impuro até a tarde. Da mesma forma, quem carregar o cadáver dele lavará suas roupas e ficará impuro até a tarde.
Todo animal que rasteja sobre a terra será abominação; não poderá ser comido.
Tudo que rasteja sobre o ventre, tudo que anda sobre quatro pés e tudo que tem muitos pés, enfim, todos os animais que rastejam sobre a terra, não comereis, porque são abominação.
Não vos torneis abominação por causa de algum animal que rasteja, nem vos contamineis, tornando-vos impuros com eles.
Porque eu sou o SENHOR vosso Deus. Portanto, santificai-vos e sede santos, porque eu sou santo, e não vos contamineis com nenhum animal que rasteja sobre a terra,
porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito para ser o vosso Deus. Sede santos, porque eu sou santo.
Esta é a lei sobre os animais e sobre as aves, e sobre todo ser vivo que se move nas águas e sobre toda criatura que rasteja sobre a terra;
para fazer separação entre o puro e o impuro, entre os animais que podem ser comidos e os que não podem ser comidos.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Se uma mulher der à luz e tiver um menino, ficará impura por sete dias; ficará impura como nos dias da sua menstruação.
E, no oitavo dia, o menino será circuncidado na pele do seu prepúcio.
Depois, ela passará trinta e três dias purificando-se do seu sangramento. Não tocará em nenhuma coisa sagrada nem entrará no santuário, até que se cumpram os dias da sua purificação.
Mas, se tiver uma menina, ficará impura por duas semanas, como na sua menstruação; depois, passará sessenta e seis dias purificando-se do seu sangramento.
Completados os dias da sua purificação por um filho ou por uma filha, levará ao sacerdote, na entrada da tenda da revelação, um cordeiro de um ano para holocausto, e um pombinho ou uma rolinha como oferta pelo pecado.
Ele os oferecerá diante do SENHOR e fará expiação por ela; então ela será purificada do fluxo do seu sangue. Esta é a lei da que der à luz menino ou menina.
Mas, se não tiver recursos para oferecer um cordeiro, então trará duas rolinhas ou dois pombinhos: um para o holocausto e outro para a oferta pelo pecado. Assim, o sacerdote fará expiação por ela, e ela será purificada.
E o SENHOR falou a Moisés e a Arão:
Quando uma pessoa tiver inchaço, ou pústula, ou mancha brilhante na pele do corpo, parecendo sinal de lepra, ela será levada ao sacerdote Arão, ou a um dos sacerdotes, seus filhos,
e o sacerdote examinará a mancha na pele do corpo. Se o pelo na mancha tiver se tornado branco, e a mancha parecer mais profunda que a pele, é mancha de lepra. Ao verificar isso, o sacerdote a declarará impura.
Mas, se a mancha brilhante na sua pele for branca e não parecer mais profunda que a pele, e o pelo não se tiver tornado branco, o sacerdote isolará essa pessoa por sete dias.
No sétimo dia, o sacerdote a examinará. Se, na sua opinião, a mancha na pele não tiver aumentado, o sacerdote a isolará por mais sete dias.
No sétimo dia, o sacerdote a examinará outra vez. Se a mancha tiver escurecido, sem ter se espalhado na pele, o sacerdote declarará a pessoa pura; é uma pústula. A pessoa lavará as suas roupas e estará pura.
Mas, se a pústula se espalhar muito na pele, depois que a pessoa tiver se apresentado ao sacerdote para a sua purificação, voltará a apresentar-se ao sacerdote,
que a examinará. Se a pústula tiver se espalhado na pele, o sacerdote declarará a pessoa impura; é lepra.
Quando uma pessoa tiver uma mancha de lepra, será levada ao sacerdote,
que a examinará. Se houver inchaço branco na pele, que tenha tornado o pelo branco, e no inchaço houver carne viva,
há lepra crônica na sua pele. Portanto, o sacerdote a declarará impura; não a isolará, porque está impura.
Se a lepra se espalhar muito e cobrir toda a pele da pessoa que tem a mancha, da cabeça aos pés, em todas as partes que os olhos do sacerdote podem verificar,
este a examinará; e, se a lepra tiver coberto todo o corpo, declarará pura a pessoa que tem a mancha; já que tudo se tornou branco, a pessoa está pura.
Mas ficará impura no dia em que aparecer carne viva nela.
O sacerdote examinará a carne viva e declarará a pessoa impura; a carne viva é impura; é lepra.
Se a carne viva mudar e voltar a ser branca, ela irá ao sacerdote,
e este a examinará. Se a mancha tiver se tornado branca, o sacerdote declarará pura a pessoa que tem a mancha; ela está pura.
Quando uma pessoa tiver alguma ferida na pele, e esta sarar,
e em seu lugar aparecer inchaço branco ou mancha avermelhada, ela irá ao sacerdote,
e este examinará a ferida. Se ela parecer mais profunda que a pele e o pelo tiver se tornado branco, o sacerdote declarará a pessoa impura; é mancha de lepra, que brotou na ferida.
Mas, se o sacerdote a examinar, e não houver pelo branco nela e não estiver mais profunda que a pele, mas tiver escurecido, o sacerdote isolará a pessoa por sete dias.
Se ela se espalhar na pele, o sacerdote declarará essa pessoa impura; é caso de lepra.
Mas, se a mancha estacionar no seu lugar sem espalhar-se, é a cicatriz da ferida. Então, o sacerdote declarará a pessoa pura.
Quando uma pessoa tiver queimadura de fogo na pele, e a carne viva da queimadura tornar-se uma mancha avermelhada ou branca,
o sacerdote a examinará; e, se o pelo na mancha tiver se tornado branco, e ela parecer mais profunda que a pele, é lepra que brotou na queimadura. Portanto, o sacerdote a declarará impura; é caso de lepra.
Mas, se o sacerdote não achar pelo branco na mancha, nem ela estiver mais profunda que a pele, mas tiver escurecido, o sacerdote isolará a pessoa por sete dias.
No sétimo dia, o sacerdote a examinará. Se a mancha tiver se estendido na pele, o sacerdote a declarará impura; é caso de lepra.
Mas, se a mancha tiver estacionado, não se espalhando na pele, e tiver escurecido, é inchaço da queimadura. Então, o sacerdote a declarará pura, porque é cicatriz da queimadura.
E, quando um homem ou uma mulher tiver uma ferida na cabeça ou no rosto,
o sacerdote a examinará, e se ela parecer mais profunda que a pele, e nela houver pelo fino amarelo, o sacerdote declarará a pessoa impura; é sarna, é lepra da cabeça ou do rosto.
Mas, se o sacerdote examinar a ferida de sarna, e ela não parecer mais profunda que a pele, e nela não houver pelo preto, o sacerdote isolará a pessoa que tem a ferida de sarna por sete dias.
No sétimo dia, o sacerdote examinará a ferida. Se a sarna não tiver se estendido, e nela não houver pelo amarelo, nem a sarna parecer mais profunda que a pele,
a pessoa se rapará, mas não rapará a sarna; e o sacerdote a isolará por mais sete dias.
No sétimo dia, o sacerdote examinará a sarna. Se ela não tiver se espalhado na pele, e não parecer mais profunda que a pele, o sacerdote declarará a pessoa pura, e ela lavará suas roupas, e estará pura.
Mas, se, depois da sua purificação, a sarna se espalhar na pele,
o sacerdote examinará a pessoa. Se a sarna tiver se espalhado na pele, o sacerdote não procurará pelo amarelo; a pessoa está impura.
Mas, se, na sua opinião, a sarna tiver estacionado, e nela tiver crescido pelo preto, a sarna está curada; a pessoa está pura. Então, o sacerdote a declarará pura.
Quando um homem ou uma mulher tiver manchas brilhantes na pele do corpo, isto é, manchas brancas brilhantes,
o sacerdote examinará as manchas. Se forem de um branco quase fosco, é uma erupção que surgiu na pele; a pessoa está pura.
Quando cair o cabelo de um homem, ele é calvo; porém, continua puro.
Se a frente da sua cabeça perder os cabelos, ele é meio-calvo; porém, continua puro.
Mas, se na calva, ou na meia-calva, aparecer uma ferida avermelhada, é lepra que está surgindo na calva ou na meia-calva.
Então, o sacerdote o examinará e, se o inchaço da ferida na calva ou na meia-calva for avermelhado, como parece a lepra na pele do corpo,
aquele homem está leproso; é impuro. O sacerdote certamente o declarará impuro; a lepra está na sua cabeça.
O leproso, que tem feridas, vestirá roupas rasgadas, andará descabelado, cobrirá o lábio superior e clamará: Impuro, impuro.
Enquanto a ferida de lepra estiver nele, estará impuro; ele está impuro; viverá só, pois sua habitação será fora do acampamento.
Quando surgir mancha de lepra em alguma roupa, seja em roupa de lã, seja em roupa de linho,
em tecido ou pano de linho ou de lã, ou em couro, ou em qualquer objeto de couro,
se a mancha na roupa, no tecido, no pano ou no couro, ou em qualquer objeto de couro, for verde ou vermelha, é mancha de lepra, e deverá ser mostrada ao sacerdote.
Ele examinará a mancha e isolará aquilo que tem a mancha por sete dias.
No sétimo dia, ele a examinará. Se ela tiver se espalhado na roupa, no tecido, no pano, ou no couro, seja qual for o objeto de couro, é lepra corrosiva; o objeto está impuro.
Por isso, a roupa, o tecido, o pano, seja de lã, seja de linho, ou qualquer objeto de couro em que aparecer a mancha será queimado, porque é lepra corrosiva; tudo será queimado no fogo.
Mas, se o sacerdote a examinar, e ela não tiver se espalhado na roupa, no tecido, no pano ou no objeto de couro,
ordenará que se lave aquilo em que está a mancha, e o isolará por mais sete dias.
O sacerdote examinará a mancha depois de lavada, e se ela não tiver mudado de cor, nem tiver se espalhado, é impura; no fogo queimarás o objeto; é lepra corrosiva, seja por dentro, seja por fora.
Mas, se o sacerdote examinar a mancha depois de lavada e ela tiver ficado fosca, então a rasgará da roupa, do tecido, do pano, ou do couro.
Se ela aparecer de novo na roupa, no tecido, no pano ou no objeto de couro, é lepra que se espalha; queimarás no fogo aquilo em que está a lepra.
Mas a roupa, o tecido, o pano ou o objeto de couro que lavares, e a mancha desaparecer, deverá ser lavado uma segunda vez e estará puro.
Esta é a lei da lepra na roupa de lã, ou de linho, no tecido, no pano, ou em qualquer objeto de couro, para que se possa declará-los puros ou impuros.
Em seguida, o SENHOR disse a Moisés:
Esta será a lei sobre a purificação do leproso: ele será levado ao sacerdote,
e este sairá do acampamento e o examinará. Se a doença do leproso tiver sarado,
o sacerdote ordenará que se peguem duas aves vivas e puras, madeira de cedro, carmesim e hissopo, para aquele que será purificado.
Ordenará também que se sacrifique uma das aves numa vasilha de barro, sobre água corrente.
Pegará a ave viva e a madeira de cedro, o carmesim e o hissopo, os quais molhará, juntamente com a ave viva, no sangue da ave sacrificada sobre a água corrente;
e aspergirá sete vezes aquele que vai ser purificado da lepra; então o declarará puro, e soltará a ave viva em campo aberto.
O que está sendo purificado lavará suas roupas, rapará todos os pelos e se lavará em água; assim estará puro. Depois, entrará no acampamento, mas ficará fora da sua tenda por sete dias.
No sétimo dia, rapará todos os pelos: os cabelos da cabeça, a barba e as sobrancelhas, sim, rapará todos os pelos. Também lavará suas roupas e banhará o corpo em água. Assim estará puro.
No oitavo dia, pegará dois cordeiros sem defeito, e uma ovelha de um ano sem defeito, e três décimos de efa da melhor farinha, para oferta de cereais, amassada com azeite, e um logue de azeite.
O sacerdote que faz a purificação apresentará aquele que está sendo purificado, bem como suas ofertas, diante do SENHOR, na entrada da tenda da revelação.
E o sacerdote pegará um dos cordeiros e o oferecerá como oferta pela culpa; e, pegando também o logue de azeite, os moverá como oferta de movimento diante do SENHOR.
E sacrificará o cordeiro no lugar onde se sacrificam a oferta pelo pecado e o holocausto, no lugar santo, porque tanto a oferta pelo pecado como a oferta pela culpa pertencem ao sacerdote; é uma porção santíssima.
Então, o sacerdote pegará um pouco do sangue da oferta pela culpa e o porá na ponta da orelha direita, no polegar da mão direita, e no polegar do pé direito daquele que está sendo purificado.
Pegará também um pouco do azeite e o derramará na palma da sua própria mão esquerda.
Então, molhará o dedo direito no azeite que está na mão esquerda e aspergirá o azeite sete vezes diante do SENHOR.
O sacerdote porá um pouco do restante do azeite que estiver na sua mão na ponta da orelha direita, no polegar da mão direita e no polegar do pé direito do que está sendo purificado, sobre o sangue da oferta pela culpa;
e colocará o restante do azeite que estiver na sua mão sobre a cabeça do que está sendo purificado. Assim o sacerdote fará expiação em favor dele diante do SENHOR.
Depois, o sacerdote oferecerá a oferta pelo pecado, e fará expiação em favor daquele que está sendo purificado por causa da sua impureza. Depois sacrificará o holocausto,
e o oferecerá com a oferta de cereais sobre o altar. Assim o sacerdote fará expiação em favor dele, e ele estará puro.
Mas, se for pobre e não tiver recursos para tanto, pegará um cordeiro para oferta pela culpa, como oferta de movimento, para fazer expiação por ele; um décimo de efa da melhor farinha amassada com azeite para oferta de cereais, um logue de azeite,
e duas rolinhas ou dois pombinhos, conforme seus recursos permitirem, sendo um para oferta pelo pecado e o outro para holocausto.
No oitavo dia, ele os levará ao sacerdote, na entrada da tenda da revelação, diante do SENHOR, para sua purificação.
E o sacerdote pegará o cordeiro da oferta pela culpa e o logue de azeite, e os moverá como oferta de movimento diante do SENHOR.
Então, sacrificará o cordeiro da oferta pela culpa e, pegando um pouco do sangue do cordeiro, o colocará na ponta da orelha direita, no polegar da mão direita, e no polegar do pé direito do que está sendo purificado.
O sacerdote também derramará do azeite na palma da sua própria mão esquerda;
e, com o dedo direito, aspergirá do azeite que está na mão esquerda sete vezes diante do SENHOR;
e porá um pouco do azeite que está em sua mão na ponta da orelha direita, no polegar da mão direita, e no polegar do pé direito daquele que está sendo purificado, por cima do sangue da oferta pela culpa;
e o restante do azeite que estiver na mão porá sobre a cabeça daquele que está sendo purificado, para fazer expiação por ele diante do SENHOR.
Então oferecerá uma das rolinhas ou um dos pombinhos, conforme seus recursos lhe permitirem,
um como oferta pelo pecado e o outro como holocausto, juntamente com a oferta de cereais. Assim, o sacerdote fará expiação por aquele que está sendo purificado, diante do SENHOR.
Esta é a lei acerca do que tem lepra, mas não tem condições de apresentar a oferta exigida para sua purificação.
O SENHOR disse a Moisés e a Arão:
Quando tiverdes entrado na terra de Canaã, que vos dou como propriedade, e eu puser lepra em alguma casa da terra que tereis como propriedade,
o dono da casa virá e informará ao sacerdote, dizendo: Parece que há mancha de lepra em minha casa.
O sacerdote ordenará que desocupem a casa, antes que entre para examinar a mancha, para que não se torne impuro tudo o que houver na casa. Depois o sacerdote entrará para examinar a casa.
Ele examinará a mancha, e se ela estiver nas paredes da casa, em cavidades verdes ou vermelhas, e estas parecerem mais profundas que a superfície,
o sacerdote mandará fechá-la por sete dias, quando sair.
No sétimo dia, o sacerdote voltará e a examinará. Se a mancha tiver se espalhado nas paredes da casa,
o sacerdote mandará arrancar as pedras onde a mancha estiver e mandará jogá-las fora da cidade, num lugar impuro;
e fará raspar a casa toda por dentro, e o pó que for raspado deverá ser jogado fora da cidade, num lugar impuro.
Depois, outras pedras serão separadas e colocadas no lugar das primeiras, e a casa será rebocada com outra argamassa.
Mas se a mancha tornar a surgir na casa depois de arrancadas as pedras e raspada a casa, e rebocada de novo,
o sacerdote entrará e a examinará. Se a mancha tiver se espalhado na casa, há lepra corrosiva na casa; está impura.
A casa será derrubada com suas pedras, sua madeira e toda a argamassa. Tudo será levado para fora da cidade, a um lugar impuro.
Aquele que entrar na casa, enquanto estiver fechada, ficará impuro até a tarde.
Aquele que dormir na casa lavará suas roupas; e quem comer dentro dela também lavará suas roupas.
Mas, quando o sacerdote voltar a entrar na casa e examiná-la, se vir que a mancha não se espalhou nela, depois de ter sido rebocada, declarará a casa pura, porque a lepra desapareceu.
E, para purificar a casa, pegará duas aves, madeira de cedro, carmesim e hissopo.
Sacrificará uma das aves numa vasilha de barro, sobre água corrente.
Pegará a madeira de cedro, o hissopo, o carmesim e a ave viva, e os molhará no sangue da ave sacrificada sobre água corrente, e aspergirá a casa sete vezes.
Assim purificará a casa com o sangue da ave, com a água corrente, com a ave viva, com a madeira de cedro, com o hissopo e com o carmesim;
mas soltará a ave viva fora da cidade, em campo aberto. Assim fará expiação pela casa, e ela estará pura.
Esta é a lei sobre toda espécie de lepra e de sarna;
da lepra das roupas e das casas;
do inchaço, das pústulas e das manchas brilhantes;
para se saber quando alguma coisa será impura, e quando será pura. Esta é a lei a respeito da lepra.
Disse o SENHOR a Moisés e a Arão:
Falai aos israelitas: Qualquer homem que tiver fluxo no seu corpo ficará impuro por causa do fluxo.
Esta será sua impureza por causa do seu fluxo: se o fluxo sai do seu corpo, ou se para de sair, a impureza é a mesma.
Toda cama em que aquele que tiver fluxo se deitar ficará impura; e toda coisa em que se sentar ficará impura.
Quem tocar na cama dele lavará suas roupas e se banhará em água, e ficará impuro até a tarde.
Quem se sentar sobre alguma coisa em que ele se sentou, também lavará suas roupas e se banhará em água; e ficará impuro até a tarde.
Aquele que tocar no corpo do que tem o fluxo lavará suas roupas, se banhará em água e ficará impuro até a tarde.
Se o que tem o fluxo cuspir em um puro, este deverá lavar suas roupas e banhar-se em água; e ficará impuro até a tarde.
Tudo em que a pessoa que tem o fluxo se sentar, quando estiver cavalgando, ficará impuro.
Quem tocar em alguma coisa sobre a qual ele tiver sentado ficará impuro até a tarde; e aquele que carregar alguma dessas coisas lavará suas roupas, se banhará em água e ficará impuro até a tarde.
Todo aquele em quem tocar a pessoa que tiver o fluxo, sem haver antes lavado as mãos em água, lavará suas roupas, se banhará em água e ficará impuro até a tarde.
Toda vasilha de barro em que tocar a pessoa que tiver o fluxo será quebrada; mas, se for de madeira, será lavada com água.
Quando o que tiver o fluxo ficar curado do seu fluxo, contará sete dias para a sua purificação; então lavará suas roupas, banhará o seu corpo em água corrente e estará puro.
No oitavo dia, pegará duas rolinhas ou dois pombinhos, e irá diante do SENHOR, na entrada da tenda da revelação, e os dará ao sacerdote,
que os oferecerá, um como oferta pelo pecado e o outro como holocausto. Assim o sacerdote fará expiação por ele diante do SENHOR, por causa daquele fluxo.
Quando sair o sêmen de um homem, ele banhará todo o seu corpo com água e ficará impuro até a tarde.
E toda roupa e todo couro onde houver sêmen serão lavados em água e ficarão impuros até a tarde.
Se um homem deitar-se com uma mulher e lhe sair o sêmen, ambos se banharão com água e ficarão impuros até a tarde.
Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o fluxo do seu corpo for sangue, ficará na sua menstruação por sete dias, e quem a tocar ficará impuro até a tarde.
E tudo aquilo sobre o que ela se deitar durante a sua menstruação ficará impuro; e tudo aquilo sobre o que se sentar ficará impuro.
Quem tocar na sua cama lavará suas roupas, se banhará em água e ficará impuro até a tarde.
Quem tocar em alguma coisa sobre a qual ela tiver se sentado, lavará suas roupas, se banhará em água e ficará impuro até a tarde.
Se alguém tocar em alguma coisa que estiver sobre a cama, ou em alguma coisa em que ela se sentar, ficará impuro até a tarde.
E, se um homem se deitar com ela, e a menstruação dela ficar sobre ele, ele estará impuro por sete dias; e toda cama em que ele se deitar estará impura.
Se uma mulher tiver um fluxo de sangue por muitos dias, fora do tempo da sua menstruação, ou se o fluxo durar mais tempo do que o normal, ela estará impura durante todos os dias do fluxo, como no período da sua menstruação.
Toda cama em que ela se deitar durante os dias do seu fluxo ficará como a sua cama durante a menstruação, e tudo em que ela se sentar ficará impuro, como ocorre na impureza da sua menstruação.
E todo aquele que tocar essas coisas ficará impuro; lavará suas roupas, se banhará em água e ficará impuro até a tarde.
Quando ela ficar curada do seu fluxo, contará sete dias, e depois estará pura.
No oitavo dia, pegará duas rolinhas ou dois pombinhos, e os levará ao sacerdote, na entrada da tenda da revelação.
Então o sacerdote oferecerá um deles como oferta pelo pecado e o outro como holocausto; e o sacerdote fará expiação por ela diante do SENHOR, por causa do fluxo daquela impureza.
Assim separareis os israelitas da sua impureza, para que não morram por causa dela, ao contaminarem o meu tabernáculo, que está no meio deles.
Esta é a lei sobre o homem que tem um fluxo e sobre aquele de quem sai o sêmen, tornando-o impuro;
como também sobre a mulher no seu período menstrual, sobre o homem ou a mulher que tem um fluxo, e sobre o homem que se deita com uma mulher que está impura.
O SENHOR falou a Moisés, depois que os dois filhos de Arão morreram quando se aproximaram do SENHOR.
O SENHOR disse a Moisés: Dize a teu irmão Arão que não entre a qualquer hora no lugar santíssimo, do véu para dentro, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.
Arão entrará no lugar santíssimo com um novilho como oferta pelo pecado e um carneiro como holocausto.
Vestirá a túnica sagrada de linho e por baixo usará os calções de linho; prenderá o cinto de linho e porá a mitra de linho sobre a cabeça. Essas são as vestes sagradas; por isso, banhará seu corpo com água para vesti-las.
Da comunidade dos israelitas, pegará dois bodes para a oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto.
Arão oferecerá o novilho da oferta pelo pecado em favor de si mesmo, fazendo expiação por si próprio e por sua casa.
Também pegará os dois bodes e os colocará diante do SENHOR, na entrada da tenda da revelação.
E Arão lançará sortes sobre os dois bodes: uma para o SENHOR, e a outra para Azazel.
Então apresentará o bode sobre o qual cair a sorte pelo SENHOR, e o oferecerá como oferta pelo pecado;
mas o bode sobre o qual cair a sorte para Azazel será apresentado vivo diante do SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo para Azazel no deserto.
Portanto, Arão apresentará em seu favor o novilho da oferta pelo pecado e fará expiação por si e por sua casa; e sacrificará o novilho que é sua oferta pelo pecado.
Então, pegará um incensário cheio de brasas tiradas do altar, diante do SENHOR, e dois punhados de incenso aromático bem moído, e os levará para além do véu;
e porá o incenso sobre o fogo diante do SENHOR, a fim de que a nuvem do incenso cubra o propiciatório que está sobre o testemunho, para que ele não morra.
Pegará um pouco do sangue do novilho e o aspergirá com o dedo sobre o propiciatório no lado oriental; e aspergirá o sangue sete vezes com o dedo diante do propiciatório.
Depois sacrificará o bode da oferta pelo pecado, em favor do povo, e levará o sangue do bode para além do véu. E, diante do propiciatório, fará com ele como fez com o sangue do novilho, aspergindo-o sobre o propiciatório,
e fará expiação pelo lugar santíssimo, por causa das impurezas e das transgressões dos israelitas, sim, de todos os seus pecados. Assim também fará pela tenda da revelação, que permanece com eles no meio das suas impurezas.
Ninguém estará na tenda da revelação quando Arão entrar para fazer expiação no lugar santíssimo, até que ele saia, depois de ter feito expiação por si mesmo, por sua família e por toda a comunidade de Israel.
Então irá ao altar, que está diante do SENHOR, e fará expiação pelo altar; pegará um pouco do sangue do novilho e do sangue do bode e o colocará nas pontas do altar.
E aspergirá o sangue com o dedo sete vezes sobre o altar, purificando-o e santificando-o das impurezas dos israelitas.
Quando Arão tiver acabado de fazer expiação pelo lugar santíssimo, pela tenda da revelação e pelo altar, apresentará o bode vivo.
E, pondo as mãos sobre a cabeça do bode, confessará sobre ele todas as culpas, transgressões e pecados dos israelitas. Ele os porá sobre a cabeça do bode e o enviará ao deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Assim, o bode levará sobre si todos os pecados deles para uma região solitária; e esse homem soltará o bode no deserto.
Depois, Arão entrará na tenda da revelação e se despirá das vestes de linho que havia posto ao entrar no lugar santíssimo, e as deixará ali.
E banhará o corpo em água num lugar santo e porá suas próprias vestes. Então sairá, oferecerá seu holocausto e o holocausto do povo e fará expiação por si mesmo e pelo povo.
Também queimará sobre o altar a gordura da oferta pelo pecado.
Aquele que tiver soltado o bode para Azazel lavará suas roupas e banhará o corpo em água, e depois entrará no acampamento.
Mas o novilho e o bode da oferta pelo pecado, cujo sangue foi levado para fazer expiação no lugar santíssimo, serão levados para fora do acampamento; e o couro, a carne e o excremento serão queimados no fogo.
Aquele que os queimar lavará suas roupas, banhará o corpo em água e depois entrará no acampamento.
Isto também será para vós um estatuto perpétuo: no dia dez do sétimo mês, vos humilhareis e não fareis trabalho algum, nem o natural nem o estrangeiro que vive entre vós;
porque nesse dia se fará expiação por vós, para vos purificar. Sereis purificados de todos os vossos pecados diante do SENHOR.
Será sábado de descanso solene para vós, e vos humilhareis; é um estatuto perpétuo.
E o sacerdote que for ungido e consagrado para exercer o sacerdócio no lugar de seu pai fará a expiação depois que estiver com as vestes de linho, isto é, as vestes sagradas.
E fará expiação pelo lugar santíssimo, pela tenda da revelação e pelo altar, e também pelos sacerdotes e por todo o povo da comunidade.
Isso será para vós um estatuto perpétuo, para fazer expiação uma vez por ano pelos israelitas, por causa de todos os seus pecados. E Arão fez conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala a Arão, aos seus filhos e a todos os israelitas: Isto é o que o SENHOR ordenou:
todo israelita que sacrificar boi, cordeiro ou cabra, no acampamento ou fora dele,
e não o levar à entrada da tenda da revelação para o oferecer como oferta ao SENHOR, diante do tabernáculo do SENHOR, será responsabilizado pelo sangue; derramou sangue, por isso será eliminado do seu povo.
Assim será para que os israelitas levem os sacrifícios que oferecem no campo, isto é, para que os levem ao SENHOR, à entrada da tenda da revelação, ao sacerdote, e os ofereçam como ofertas pacíficas ao SENHOR.
E o sacerdote aspergirá o sangue sobre o altar do SENHOR, à entrada da tenda da revelação, e queimará a gordura como um aroma agradável ao SENHOR.
Eles nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos ídolos em forma de bode, com os quais se prostituem; isso será um estatuto perpétuo para eles, através das suas gerações.
Assim lhes dirás: Todo israelita ou estrangeiro que vive entre vós, que oferecer holocausto ou sacrifício,
e não o levar à entrada da tenda da revelação para oferecê-lo ao SENHOR, será eliminado do seu povo.
Todo membro da nação israelita, ou estrangeiro que vive entre vós, que comer sangue, contra ele voltarei meu rosto e o eliminarei do seu povo.
Porque a vida da carne está no sangue, e eu o tenho dado a vós sobre o altar, para fazer expiação por vós, porque é o sangue que faz expiação pela vida.
Por isso falei aos israelitas: Nenhum de vós comerá sangue; nem o estrangeiro que vive entre vós comerá sangue.
Todo israelita, ou estrangeiro que vive entre vós, que caçar animal ou ave que se pode comer, derramará o sangue e o cobrirá com terra.
Pois a vida de toda a carne é o seu sangue. Por isso falei aos israelitas: Não comereis o sangue de nenhum animal, porque a vida de toda carne é o seu sangue; qualquer um que o comer será eliminado.
Todo homem, natural ou estrangeiro, que comer do que morre por si ou do que é dilacerado por animais selvagens, lavará suas roupas, se banhará em água e ficará impuro até a tarde; depois ficará puro.
Mas, se não lavar suas roupas, nem banhar o corpo, sofrerá por causa do seu pecado.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Não imitareis os costumes da terra do Egito, onde habitastes, nem imitareis os costumes da terra de Canaã, para a qual eu vos levo; não andareis segundo seus estatutos.
Obedecereis aos meus preceitos e guardareis os meus estatutos, para andardes neles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Guardareis os meus estatutos e as minhas normas, pelas quais o homem viverá, se obedecer a eles. Eu sou o SENHOR.
Nenhum de vós se chegará a uma parenta de sangue que lhe seja próxima para descobrir sua nudez. Eu sou o SENHOR.
Não desonrarás teu pai, descobrindo a nudez de tua mãe. Ela é tua mãe, não descobrirás a sua nudez.
Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é desonra para teu pai.
Não descobrirás a nudez de tua irmã por parte de pai ou por parte de mãe, nascida em casa ou fora de casa;
nem descobrirás a nudez da filha de teu filho, ou da filha de tua filha, pois é desonra para ti.
Não descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, gerada por teu pai, que é tua irmã.
Não descobrirás a nudez da irmã de teu pai; ela é parenta próxima de teu pai.
Não descobrirás a nudez da irmã de tua mãe, pois ela é parenta próxima de tua mãe.
Não desonrarás o irmão de teu pai, descobrindo a nudez de sua mulher; ela é tua tia.
Não descobrirás a nudez da tua nora; ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez.
Não descobrirás a nudez da mulher de teu irmão; é desonra para teu irmão.
Não descobrirás a nudez de uma mulher e sua filha. Não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir-lhe a nudez. Elas são parentas próximas; é depravação.
Não tomes a irmã da tua esposa por mulher, durante a vida da tua esposa, descobrindo a sua nudez e criando rivalidade.
Não te aproximarás de uma mulher para descobrir a sua nudez, enquanto estiver impura por causa da menstruação.
Não te deitarás com a mulher de teu próximo, contaminando-te com ela.
Não oferecerás a Moloque nenhum dos teus filhos, fazendo-o passar pelo fogo, nem profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.
Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher; é abominação.
Não te deitarás com nenhum animal, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá diante de um animal, para ajuntar-se com ele; é perversão.
Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque as nações que eu expulso de diante de vós se contaminaram com todas elas.
E eu castigo o pecado da terra porque está contaminada, e a terra vomita seus habitantes.
Mas guardareis os meus estatutos e as minhas leis, e não fareis nenhuma dessas abominações, nem o natural, nem o estrangeiro que vive entre vós
(porque os habitantes desta terra cometeram todas essas abominações, e a terra ficou contaminada),
para que a terra não seja contaminada por vós e não vos vomite também, como vomitou o povo que nela estava antes de vós.
Porque todo aquele que cometer alguma dessas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão eliminados do seu povo.
Portanto, guardareis o meu mandamento para que não venhais a cair em nenhum desses costumes repugnantes praticados antes de vós, e para que não vos contamineis com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala a toda a comunidade dos israelitas: Sereis santos, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo.
Cada um de vós respeitará sua mãe e seu pai; e guardareis os meus sábados. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Não vos volteis para os ídolos, nem façais deuses de metal para vós. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Quando oferecerdes ao SENHOR uma oferta pacífica, fazei-o de modo que sejais aceitos.
Ela será comida no dia em que a oferecerdes e no dia seguinte; mas o que sobrar para o terceiro dia será queimado no fogo.
Se parte da oferta for comida no terceiro dia, será repugnante; não será aceita.
E todo aquele que dela comer sofrerá por causa do seu pecado, porque profanou uma coisa santa do SENHOR; por isso, essa pessoa será eliminada do seu povo.
Quando fizerdes a colheita da tua terra, não colherás totalmente nos cantos do campo, nem recolherás as espigas caídas da tua colheita.
Da mesma forma, não colherás a tua vinha até os últimos frutos, nem recolherás as uvas caídas da tua vinha; tu as deixarás para o pobre e para o estrangeiro. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Não furtareis; não enganareis, nem mentireis uns aos outros;
não jurareis falso pelo meu nome, profanando o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR.
Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; o pagamento do diarista não ficará contigo até a manhã seguinte.
Não amaldiçoarás o surdo, nem porás tropeço na frente do cego, mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR.
Não farás injustiça em um julgamento; não favorecerás o pobre, nem honrarás o poderoso, mas julgarás o teu próximo com justiça.
Não divulgarás calúnias entre o teu povo nem conspirarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o SENHOR.
Não odiarás o teu irmão no coração. Não deixarás de repreender o teu próximo, para que não sofras por causa do pecado dele.
Não te vingarás nem guardarás ódio contra gente do teu povo; pelo contrário, amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
Guardareis as minhas leis. Não permitirás que o teu gado se cruze com o de espécie diferente. Não semearás sementes diferentes no teu campo nem vestirás roupa feita de tecidos diferentes.
E, quando um homem se deitar com uma mulher escrava, comprometida com outro homem, mas ainda não resgatada nem liberta, ambos serão açoitados; não serão mortos, pois ela não era livre.
Como oferta pela culpa, o homem levará um carneiro ao SENHOR, à entrada da tenda da revelação, para expiação da sua culpa;
Com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote fará expiação por ele diante do SENHOR, pelo pecado que cometeu; e este lhe será perdoado.
Quando tiverdes entrado na terra e plantardes qualquer tipo de árvore para comer seu fruto, considerareis proibido esse fruto; durante três anos será proibido; não o comereis.
Mas no quarto ano todo o seu fruto será consagrado como oferta de louvor ao SENHOR.
Comereis o seu fruto a partir do quinto ano, para que elas produzam ainda mais. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Não comereis nada com sangue. Não praticareis encantamentos nem adivinhação.
Não cortareis o cabelo nas laterais da cabeça, nem aparareis as pontas da barba.
Não cortareis o corpo por causa dos mortos, nem fareis marca na pele. Eu sou o SENHOR.
Não desonrarás tua filha, fazendo-a prostituir-se, para que a terra não se prostitua e não se encha de depravação.
Guardareis os meus sábados e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o SENHOR.
Não procurareis os que consultam os mortos nem os feiticeiros. Não os consulteis, para não serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Levanta-te diante dos idosos, honra a pessoa do ancião e teme o teu Deus. Eu sou o SENHOR.
Quando um estrangeiro viver por um tempo na vossa terra, não o maltratareis.
O estrangeiro que viver entre vós será como um natural da terra. Devereis amá-lo como a vós mesmos, pois fostes estrangeiros na terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Não cometereis injustiça ao julgar medidas de comprimento, de peso ou de capacidade.
Tereis balanças justas, pesos justos, efa justo e him justo. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.
Guardareis todos os meus estatutos e todas as minhas leis, e os cumprireis. Eu sou o SENHOR.
O SENHOR disse mais a Moisés:
Também dirás aos israelitas: Todo israelita, ou estrangeiro que vive em Israel, que der um de seus filhos a Moloque, certamente será morto; o povo o apedrejará.
Voltarei o meu rosto contra esse homem e o eliminarei do meio do seu povo, porque deu um de seus filhos a Moloque, contaminando meu santuário e profanando meu santo nome.
E, se o povo, de alguma maneira, fechar os olhos para o ato desse homem, quando der um de seus filhos a Moloque, e não o matar,
voltarei o meu rosto contra esse homem e contra sua família, e o eliminarei do meio do seu povo, bem como a todos que o imitarem, prostituindo-se com Moloque.
E voltarei o meu rosto contra aquele que procurar os que consultam os mortos e os feiticeiros, prostituindo-se com eles, e o eliminarei do meio do seu povo.
Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus.
Guardai e cumpri os meus estatutos. Eu sou o SENHOR, que vos santifico.
Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe certamente será morto; amaldiçoou seu pai ou sua mãe; será culpado da própria morte.
O homem que adulterar com a mulher de outro, sim, que adulterar com a mulher do próximo, certamente será morto, tanto o adúltero como a adúltera.
O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá desonrado seu pai; os dois adúlteros certamente serão mortos; serão culpados da própria morte.
Se um homem se deitar com sua nora, ambos certamente serão mortos; cometeram uma perversão; serão culpados da própria morte.
Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, os dois terão praticado uma abominação; certamente serão mortos; serão culpados da própria morte.
Se um homem tomar uma mulher e a mãe dela, é depravação. Tanto ele quanto elas serão queimados no fogo, para que não haja depravação no meio de vós.
Se um homem deitar-se com um animal, certamente será morto; também matareis o animal.
Se uma mulher aproximar-se de algum animal, para deitar-se com ele, matarás a mulher e o animal; certamente serão mortos; serão culpados da própria morte.
Se um homem tomar sua irmã, por parte de pai, ou por parte de mãe, e vir a sua nudez, isto é vergonhoso. Portanto, serão eliminados do seu povo. Ele terá descoberto a nudez de sua irmã, e sofrerá por causa do seu pecado.
Se um homem se deitar com uma mulher e descobrir a nudez dela no tempo da sua menstruação, expondo a fonte do seu sangue, ambos serão eliminados do meio do seu povo.
Não descobrirás a nudez da irmã de tua mãe, ou da irmã de teu pai, pois isso será desonrar sua parente próxima; ambos sofrerão por causa do seu pecado.
Se um homem se deitar com sua tia, terá desonrado seu tio. Eles sofrerão por causa do seu pecado; morrerão sem filhos.
Se um homem tomar a mulher de seu irmão, é impureza; terá desonrado seu irmão; ficarão sem filhos.
Guardareis todos os meus estatutos e todas as minhas leis, e os cumprireis, a fim de que a terra para a qual vos levo para nela morardes não vos vomite.
E não imitareis os costumes dos povos que expulso da vossa presença, porque eles praticaram todas essas coisas, e tive repugnância deles.
Mas eu vos digo: Herdareis a terra deles. Eu a darei a vós como propriedade; uma terra que dá leite e mel. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos separei dos outros povos.
Portanto, fareis separação entre animais puros e impuros, e entre aves puras e impuras. Não vos torneis uma abominação por causa de animais, ou de aves, ou de qualquer coisa que rasteja sobre a terra, as quais separei de vós por serem impuras.
Sereis santos para mim, porque eu, o SENHOR, sou santo, e vos separei dos povos para serdes meus.
O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro certamente será morto. Serão apedrejados; serão culpados da própria morte.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés: Dize aos sacerdotes, filhos de Arão: O sacerdote não poderá contaminar-se por causa de um morto entre o seu povo,
exceto por um parente mais próximo, como sua mãe, seu pai, seu filho ou filha, seu irmão,
ou por sua irmã virgem, que ainda não tem marido, que é parente próxima; por ela também pode contaminar-se.
O sacerdote não se profanará contaminando-se, porque é homem importante entre o seu povo.
Os sacerdotes não poderão rapar a cabeça nem cortar as pontas da barba, nem fazer cortes no corpo.
Serão santos para o seu Deus, cujo nome não profanarão; pois apresentam as ofertas queimadas ao SENHOR, que são o pão do seu Deus; eles serão santos.
Não se casarão com prostituta nem com mulher desonrada, nem com mulher repudiada por seu marido, pois o sacerdote é consagrado ao seu Deus.
Tu o considerarás santo, porque é ele que oferece o pão do teu Deus; pois eu, o SENHOR, que vos santifico, sou santo.
E, se a filha de um sacerdote se profanar, tornando-se prostituta, profana seu pai; será queimada no fogo.
Aquele que é sumo sacerdote entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o óleo da unção, e consagrado para usar as vestes sagradas, não descobrirá a cabeça nem rasgará sua roupa;
e não se aproximará de nenhum cadáver. Não se contaminará nem mesmo por causa de seu pai ou de sua mãe.
Não sairá do santuário nem profanará o santuário do seu Deus, pois a coroa do óleo da unção do seu Deus está sobre ele. Eu sou o SENHOR.
Ele tomará por esposa uma mulher virgem.
Não poderá se casar com viúva, divorciada, moça desonrada ou prostituta; ele se casará somente com uma virgem do seu povo.
Assim não desonrará sua descendência entre o seu povo, porque eu sou o SENHOR que o santifica.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala a Arão: Nenhum dos teus descendentes que tenha um defeito físico se aproximará para oferecer o pão do seu Deus, em todas as suas gerações.
Nenhum homem que tenha algum defeito poderá se aproximar: nenhum cego, ou aleijado, ou desfigurado, ou de braços ou pernas desproporcionais,
ou homem que tenha o pé quebrado, ou a mão quebrada,
ou seja corcunda, ou anão, ou vesgo, ou que tenha sarna, ou feridas purulentas, ou testículo lesado.
Nenhum homem que tenha algum defeito, dentre os descendentes do sacerdote Arão, se aproximará para apresentar as ofertas queimadas do SENHOR; não se aproximará para oferecer o pão do seu Deus, pois tem defeito.
Comerá do pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo,
mas não entrará além do véu, nem se aproximará do altar, porque tem defeito, para que não profane os meus santuários, porque eu sou o SENHOR, que os santifico.
Assim Moisés falou a Arão, a seus filhos e a todos os israelitas.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés:
Dize a Arão e a seus filhos que se abstenham das coisas sagradas que os israelitas consagram a mim, e que não profanem o meu santo nome. Eu sou o SENHOR.
Dize-lhes: Todo homem dentre os vossos descendentes, através das vossas gerações, que se aproximar das coisas sagradas que os israelitas consagram ao SENHOR, estando impuro, será eliminado da minha presença. Eu sou o SENHOR.
Nenhum descendente de Arão que seja leproso ou tenha fluxo comerá das coisas sagradas, até que esteja puro. Aquele de quem sair o sêmen, ou quem tocar em alguma coisa que se tornou impura por causa de um morto,
ou quem tocar em algum animal que rasteja, tornando-se assim impuro, ou em alguma pessoa pela qual se torne impuro, seja qual for a sua impureza,
o homem que tocar em tais coisas ficará impuro até a tarde e não comerá das coisas sagradas, mas banhará o seu corpo em água
e, após o pôr do sol, estará puro. Depois comerá das coisas sagradas, pois este é o seu alimento.
Ele não comerá do animal que morrer por si, ou do que for dilacerado por animais selvagens, para que não se contamine com ele. Eu sou o SENHOR.
Eles guardarão o meu mandamento para que não sofram pelo seu pecado e morram nele, pelo fato de o haver profanado. Eu sou o SENHOR que os santifico.
Um homem comum não poderá comer das coisas sagradas; nem o hóspede do sacerdote nem o diarista comerá delas.
Mas aquele que o sacerdote tiver comprado com o seu dinheiro e o nascido na sua casa poderão comer da sua comida.
Se a filha de um sacerdote se casar com um homem comum, ela não comerá da oferta das coisas sagradas.
Mas, se a filha do sacerdote for viúva ou divorciada, e não tiver filhos, e tiver voltado para a casa de seu pai, como na sua mocidade, comerá do alimento de seu pai; mas um homem comum não comerá dele.
Se alguém comer uma oferta sagrada por engano, deverá restituí-la ao sacerdote, acrescida de um quinto.
Assim não profanarão as coisas sagradas que os israelitas oferecem ao SENHOR,
nem os farão levar sobre si pecado que envolve culpa, comendo suas coisas sagradas; pois eu sou o SENHOR que as santifico.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala a Arão, a seus filhos e a todos os israelitas: Todo israelita, ou estrangeiro em Israel, que apresentar sua oferta, seja dos seus votos, seja das ofertas voluntárias que oferecer ao SENHOR em holocausto,
oferecerá um macho sem defeito, novilho, cordeiro ou bode, para que seja aceito.
Mas não oferecereis nada que tenha defeito, porque a oferta não será aceita em vosso favor.
E, quando alguém apresentar uma oferta pacífica ao SENHOR para cumprir um voto, ou como oferta voluntária, seja do rebanho bovino, seja do rebanho ovino e caprino, o animal não poderá ter nenhum defeito, para que seja aceito.
Não oferecereis ao SENHOR animal cego, mutilado, aleijado, ou que tenha feridas, sarna ou feridas purulentas, nem os poreis sobre o altar como oferta queimada ao SENHOR.
Todavia, poderás apresentar como oferta voluntária um novilho, ou um cordeiro, que tenha pernas desproporcionais, mas não será aceito para cumprir um voto.
Não oferecereis ao SENHOR animal que tenha testículo machucado, ou moído, ou extraído, ou lacerado; não fareis isso na vossa terra.
Nem aceitareis dos estrangeiros um animal assim para oferecê-lo como o pão do vosso Deus, porque tem deformação e defeito; não será aceito em vosso favor.
O SENHOR disse a Moisés:
Quando nascer um novilho, uma ovelha ou uma cabra, ficará com a mãe durante sete dias; do oitavo dia em diante, será aceito como oferta queimada ao SENHOR.
Não sacrificareis uma vaca ou uma ovelha com sua cria no mesmo dia.
E, quando oferecerdes sacrifício de ação de graças ao SENHOR, deveis oferecê-lo de modo que sejais aceitos.
E será comido no mesmo dia; não deixareis nada para a manhã seguinte. Eu sou o SENHOR.
Guardareis os meus mandamentos e os cumprireis. Eu sou o SENHOR.
Não profanareis meu santo nome; serei santificado no meio dos israelitas. Eu sou o SENHOR que vos santifico.
Eu vos tirei da terra do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o SENHOR.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés:
Fala aos israelitas: Estas são as festas fixas do SENHOR, que proclamareis como assembleias santas:
Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma assembleia santa; não fareis nenhum trabalho; é sábado do SENHOR em todas as vossas habitações.
São estas as festas fixas do SENHOR, assembleias santas que proclamareis no seu tempo determinado:
No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do SENHOR.
E no dia quinze desse mês é a festa dos pães sem fermento do SENHOR; sete dias comereis pães sem fermento.
No primeiro dia da festa, tereis uma assembleia santa; não fareis trabalho algum.
Apresentareis oferta queimada ao SENHOR por sete dias. No sétimo dia, haverá assembleia santa; não fareis trabalho algum.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Quando tiverdes entrado na terra que vos dou, e fizerdes a colheita, levareis ao sacerdote um feixe dos primeiros frutos da vossa colheita;
e ele moverá o feixe diante do SENHOR, para que sejais aceitos. O sacerdote moverá o feixe no dia seguinte ao sábado.
E no dia em que moverdes o feixe, oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao SENHOR.
A oferta de cereais que o acompanha será de dois décimos de efa da melhor farinha, amassada com azeite, como oferta queimada em aroma agradável ao SENHOR; e a oferta de libação será um quarto de him de vinho.
E não comereis pão, nem trigo torrado, nem espigas verdes, até o dia em que trouxerdes a oferta do vosso Deus. Esse é um estatuto perpétuo através das vossas gerações, em todas as vossas habitações.
Contareis sete semanas inteiras, desde o dia depois do sábado, isto é, desde o dia em que tiverdes trazido o feixe da oferta de movimento,
até o dia seguinte ao sétimo sábado; serão cinquenta dias. Então oferecereis uma oferta de cereais novos ao SENHOR.
Trareis das vossas habitações, para oferta de movimento, dois pães feitos com dois décimos de efa da melhor farinha, preparados com fermento. São os primeiros frutos do SENHOR.
Com os pães oferecereis sete cordeiros de um ano, sem defeito, um novilho e dois carneiros. Serão holocausto ao SENHOR, junto com as ofertas de cereais e de libação, como oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
Também oferecereis um bode como oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano como ofertas pacíficas.
Então o sacerdote os moverá, com os pães dos primeiros frutos, como oferta de movimento diante do SENHOR, juntamente com os dois cordeiros. Serão consagrados ao SENHOR para uso do sacerdote.
E fareis proclamação nesse mesmo dia, pois tereis assembleia santa; não fareis trabalho algum; é estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.
Quando fizerdes a colheita da vossa terra, não colhereis totalmente os extremos dos vossos campos, nem recolhereis as espigas caídas na colheita; deixai-as para o pobre e para o estrangeiro. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: No primeiro dia do sétimo mês, haverá descanso solene, um memorial com som de trombetas para uma assembleia santa.
Não fareis trabalho algum e apresentareis oferta queimada ao SENHOR.
O SENHOR disse a Moisés:
O décimo dia desse sétimo mês será o Dia da Expiação; tereis assembleia santa; então vos humilhareis e apresentareis uma oferta queimada ao SENHOR.
Nesse dia não fareis trabalho algum, porque é o Dia da Expiação, o dia de fazer expiação por vós diante do SENHOR vosso Deus.
Todo aquele que não se humilhar nesse dia será eliminado do seu povo.
Todo aquele que fizer algum trabalho nesse dia, eu o destruirei do meio do seu povo.
Não fareis trabalho algum nesse dia. Isso será um estatuto perpétuo através das vossas gerações, em todas as vossas habitações.
Será um sábado de descanso para vós, e vos humilhareis. Guardareis o vosso sábado desde o entardecer do nono dia do mês até a tarde seguinte.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos do SENHOR, durante sete dias.
No primeiro dia, haverá assembleia santa; não fareis nenhum trabalho.
Apresentareis ofertas queimadas ao SENHOR por sete dias. No oitavo dia, tereis assembleia santa e apresentareis oferta queimada ao SENHOR. Será uma assembleia solene; não fareis trabalho algum.
Essas são as festas fixas do SENHOR, que proclamareis como assembleias santas, para apresentar ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio;
além dos sábados do SENHOR, e das vossas dádivas, de todos os vossos votos, e além de todas as ofertas voluntárias que apresentardes ao SENHOR.
Desde o dia quinze do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, celebrareis a festa do SENHOR durante sete dias. No primeiro e no oitavo dia, haverá descanso solene.
No primeiro dia, pegareis frutos de árvores ornamentais, folhas de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros dos ribeiros, e vos alegrareis diante do SENHOR vosso Deus durante sete dias.
Tereis de celebrá-la todo ano como festa do SENHOR, no sétimo mês, durante sete dias. Este é um estatuto perpétuo através das vossas gerações.
Durante sete dias habitareis em tendas feitas de ramos. Todos os naturais de Israel habitarão em tendas de ramos,
para que as vossas gerações saibam que eu fiz os israelitas habitarem em tendas feitas de ramos quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Assim Moisés declarou aos israelitas as festas fixas do SENHOR.
O SENHOR disse a Moisés:
Ordena aos israelitas que te tragam azeite de oliva puro e batido para o candelabro, para manter as lâmpadas continuamente acesas.
Arão as conservará continuamente acesas diante do SENHOR, desde a tarde até a manhã, fora do véu do testemunho, na tenda da revelação. É um estatuto perpétuo através das vossas gerações.
Conservará as lâmpadas continuamente em ordem sobre o candelabro de ouro puro diante do SENHOR.
Também pegarás da melhor farinha e com ela assarás doze pães; cada pão terá dois décimos de efa.
E os porás diante do SENHOR, em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa de ouro puro.
Sobre cada fileira, porás incenso puro, para que esteja sobre os pães como um memorial, isto é, como oferta queimada ao SENHOR.
Isso será feito diante do SENHOR todo sábado, continuamente, em favor dos israelitas; é uma aliança perpétua.
Os pães pertencerão a Arão e seus filhos, que os comerão em lugar santo, pois são sua porção santíssima das ofertas queimadas ao SENHOR, por estatuto perpétuo.
Naquele tempo, estava entre os israelitas o filho de uma mulher israelita com um egípcio. Ele e um homem israelita brigaram no acampamento,
e o filho da mulher israelita blasfemou contra o Nome, amaldiçoando-o. Então o levaram a Moisés. O nome de sua mãe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dã.
E o mantiveram preso, até que houvesse uma decisão dada pela boca do SENHOR.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Leva para fora do acampamento o que blasfemou. Todos os que o ouviram porão as mãos sobre a cabeça dele, e toda a comunidade o apedrejará.
E dirás aos israelitas: Todo homem que amaldiçoar o seu Deus sofrerá por causa do seu pecado.
Aquele que blasfemar contra o nome do SENHOR certamente será morto; toda a comunidade o apedrejará. Tanto o estrangeiro como o natural que blasfemar contra o nome do SENHOR será morto.
Quem matar alguém certamente será morto;
e quem matar um animal fará restituição por ele, vida por vida.
Se alguém causar um ferimento em seu próximo, lhe será feito como fez:
fratura por fratura, olho por olho, dente por dente; o ferimento que tiver causado a alguém também lhe será feito.
Quem matar um animal fará restituição por ele, mas quem matar um homem será morto.
Tereis a mesma lei tanto para o estrangeiro como para o natural, pois eu sou o SENHOR vosso Deus.
Então Moisés falou aos israelitas. E eles levaram para fora do acampamento aquele que havia blasfemado e o apedrejaram. Os israelitas fizeram conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
O SENHOR disse a Moisés no monte Sinai:
Fala aos israelitas e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, a terra guardará um sábado para o SENHOR.
Durante seis anos semearás a tua terra, podarás a tua vinha e colherás os seus frutos;
mas no sétimo ano haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado para o SENHOR; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha.
Não colherás o que nascer por si mesmo da tua última colheita, nem colherás as uvas da tua vinha não podada. Será um ano de descanso solene para a terra.
Mas os frutos do sábado da terra serão vosso alimento; teu, do teu escravo, da tua escrava, do teu diarista, do estrangeiro que vive contigo,
do teu gado e dos animais selvagens na tua terra; todo o produto dela será vosso alimento.
Contarás sete sábados de anos, sete vezes sete anos, de modo que os dias dos sete sábados de anos serão quarenta e nove anos.
Então, no décimo dia do sétimo mês, farás soar alto a trombeta; no Dia da Expiação fareis soar a trombeta por toda a vossa terra.
E declarareis santo o quinquagésimo ano, e proclamareis liberdade na terra a todos os seus habitantes. Esse vos será um ano de jubileu, pois cada um de vós retornará à sua propriedade, e cada um à sua família.
Esse ano quinquagésimo será para vós jubileu; não semeareis, nem colhereis o que nele nascer por si mesmo, nem colhereis nele as uvas das vides não tratadas,
porque é jubileu; será santo para vós; comereis o que brotar nos campos.
Nesse ano do jubileu, cada um retornará à sua propriedade.
Se venderdes alguma coisa ao vosso próximo, ou a comprardes dele, não sejais desonestos uns para com os outros.
Com base no número de anos a partir do jubileu é que comprarás do teu próximo, e com base no número de anos das colheitas é que ele te venderá.
Quanto maior for o número de anos, mais aumentarás o preço; e quanto menor for o número de anos, mais abaixarás o preço; pois o que ele está te vendendo é o número de colheitas.
Nenhum de vós oprimirá o seu próximo. Temerás o teu Deus, porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
Por isso observareis os meus estatutos, guardareis as minhas leis e as cumprireis; assim habitareis seguros na terra.
Ela dará seu fruto, e comereis com fartura, e nela habitareis seguros.
Se perguntardes: Que comeremos no sétimo ano, visto que não devemos semear, nem fazer a nossa colheita?
Mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, e a terra produzirá fruto suficiente para os três anos.
No oitavo ano semeareis, e comereis da colheita anterior até o nono ano; comereis da colheita antiga até que venha a nova.
Não se venderão terras em definitivo, porque a terra é minha. Estais comigo como estrangeiros e peregrinos.
Portanto, em toda a terra de vossa propriedade, concedereis que a terra seja resgatada.
Se teu irmão empobrecer e vender uma parte da sua propriedade, o seu parente mais chegado deverá vir e resgatar o que teu irmão vendeu.
E, se alguém não tiver um resgatador, mas ele mesmo tiver enriquecido e reunido o suficiente para seu resgate,
contará os anos desde a venda e restituirá ao homem a quem a vendeu o que passar do preço da venda; e retornará à sua propriedade.
Mas, se suas posses não forem suficientes para reavê-la, aquilo que tiver vendido ficará com o comprador até o ano do jubileu; e, no ano do jubileu, sairá da posse deste, e aquele que vendeu retornará à sua propriedade.
Se alguém vender uma casa em cidade murada, poderá resgatá-la dentro de um ano, a contar da sua venda. Durante um ano inteiro terá o direito de resgatá-la.
Mas, se, após um ano inteiro, não tiver sido resgatada, a casa em cidade murada pertencerá, em definitivo, a quem a comprou e à sua descendência; não deixará de ser sua no jubileu.
Todavia, as casas dos povoados sem muros ao redor serão consideradas como a que está no campo; poderão ser resgatadas e deixarão de ser do comprador no jubileu.
Com respeito às cidades dos levitas, às casas das cidades de sua propriedade, eles terão direito perpétuo de resgatá-las.
E, se alguém comprar uma casa dos levitas, a casa comprada na cidade de sua propriedade deixará de ser do comprador no jubileu, porque as casas das cidades dos levitas são propriedades deles no meio dos israelitas.
Mas o campo ao redor das suas cidades não poderá ser vendido, porque é sua propriedade perpétua.
Se teu irmão empobrecer e ficar em dívida para contigo, tu o sustentarás. Ele viverá contigo como estrangeiro e peregrino.
Não receberás dele juros nem lucro, mas temerás o teu Deus, para que teu irmão viva contigo.
Não lhe emprestarás teu dinheiro a juros, nem os teus víveres visando lucro.
Eu sou o SENHOR vosso Deus. Eu vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus.
Se teu irmão empobrecer a ponto de vender-se a ti, não o farás trabalhar como escravo.
Ele estará contigo como diarista, como peregrino; trabalhará para ti até o ano do jubileu.
Então, deixará de trabalhar para ti, ele e seus filhos, e voltará para a família, para a propriedade de seus pais.
Não serão vendidos como escravos porque são meus escravos, que tirei da terra do Egito.
Não dominarás sobre ele com rigor, mas temerás o teu Deus.
E, quanto aos escravos ou escravas que vieres a possuir, vós os comprareis das nações que estiverem ao vosso redor.
Também os comprareis dentre os filhos dos estrangeiros que vivem entre vós, e dentre as suas famílias que estiverem convosco, que eles tiverem gerado na vossa terra. Serão vossa propriedade,
e os deixareis como herança para os vossos filhos, para os herdarem como propriedade. Dentre esses, tomareis os vossos escravos para sempre; mas sobre vossos irmãos, os israelitas, não dominareis com rigor uns sobre os outros.
Se um estrangeiro ou peregrino que estiver contigo tornar-se rico, e teu irmão que está com ele empobrecer e vender-se a esse estrangeiro ou peregrino, ou a algum parente desse estrangeiro,
poderá ser resgatado depois que tiver sido vendido. Um de seus irmãos poderá resgatá-lo;
até seu tio, ou o filho de seu tio, ou qualquer parente próximo poderá resgatá-lo; ou, se ele tiver se tornado rico, poderá resgatar a si mesmo.
E fará a conta com aquele que o comprou, desde o ano em que se vendeu a ele até o ano do jubileu; e o preço do seu resgate se baseará no número de anos, conforme o salário de um diarista.
Se ainda faltarem muitos anos, restituirá com base no número deles o valor do seu resgate, do dinheiro pelo qual foi comprado.
E, se faltarem poucos anos até o ano do jubileu, fará a conta com ele; com base no número dos anos restituirá o valor do seu resgate.
Será tratado pelo comprador como trabalhador contratado anualmente. Olha para que o comprador não domine sobre ele com rigor.
E, se não for resgatado por nenhum desses meios, ele e seus filhos sairão livres no ano do jubileu.
Porque os israelitas são meus escravos. Eles são os meus escravos que tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Não fareis ídolos, nem levantareis imagem esculpida, nem coluna, nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
Guardareis os meus sábados e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o SENHOR.
Se andardes nos meus estatutos e guardardes os meus mandamentos e os cumprirdes,
eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto e as árvores do campo darão seus frutos.
A debulha continuará até a colheita, e a colheita, até a semeadura. Comereis o vosso pão com fartura e habitareis seguros na vossa terra.
Também trarei paz à vossa terra; vos deitareis, e ninguém vos amedrontará. Farei desaparecer da terra os animais ferozes, e a espada não atingirá a vossa terra.
Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão à espada diante de vós.
Cinco de vós perseguirão cem inimigos, e cem de vós perseguirão dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.
Eu me voltarei para vós e vos farei frutificar, e vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco.
E comereis da colheita antiga, guardada por longo tempo, até que tenhais de removê-la para dar lugar à nova.
Estabelecerei o meu tabernáculo no meio de vós, e não sereis uma abominação para mim.
Andarei no meio de vós e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo.
Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios, para que não fôsseis seus escravos; quebrei as traves do vosso jugo e vos fiz andar de cabeça erguida.
Mas, se não me ouvirdes e não cumprirdes todos esses mandamentos,
se rejeitardes os meus estatutos e desprezardes os meus preceitos, não cumprindo todos os meus mandamentos, mas violando a minha aliança,
então, com certeza, eu vos farei isto: colocarei sobre vós o terror, a tuberculose e a febre ardente, que consumirão os olhos e farão definhar a vida. Semeareis a vossa semente em vão, pois os vossos inimigos a comerão.
Voltarei o meu rosto contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; os que vos odiarem vos dominarão, e fugireis sem que ninguém vos persiga.
Se mesmo assim não me ouvirdes, eu vos castigarei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
Pois quebrarei a arrogância do vosso poder, e farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze.
Gastareis a vossa força em vão, porque a vossa terra não dará seu produto, e as árvores da terra não darão seus frutos.
Se insistirdes em me contrariar e não quiserdes me ouvir, trarei sobre vós sete vezes mais pragas, conforme vossos pecados.
Enviarei animais ferozes para o meio de vós, que matarão vossos filhos, destruirão o vosso gado e vos reduzirão a um número tão pequeno, que os vossos caminhos ficarão desertos.
Se nem assim quiserdes voltar para mim, mas insistirdes em me contrariar,
eu também vos contrariarei; e eu mesmo vos ferirei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
Trarei sobre vós a espada, que executará a vingança da aliança, e buscareis refúgio nas vossas cidades. Então enviarei a peste entre vós, e sereis entregues na mão do inimigo.
Quando eu interromper o vosso sustento de pão, dez mulheres assarão o vosso pão num só forno, e o devolverão racionado; e comereis, mas não vos fartareis.
Se mesmo assim não me ouvirdes, mas insistirdes em me contrariar,
também eu vos contrariarei com furor; e vos castigarei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.
E comereis a carne de vossos filhos e de vossas filhas.
Destruirei os vossos altares das colinas, derrubarei as vossas imagens do sol e lançarei os vossos cadáveres sobre os destroços dos vossos ídolos; e sereis uma abominação para mim.
Reduzirei as vossas cidades a deserto, assolarei os vossos santuários e não sentirei mais o vosso aroma agradável.
Devastarei a terra, e os vossos inimigos que ali forem habitar ficarão estarrecidos.
Eu vos espalharei por entre as nações e vos perseguirei com a espada desembainhada. A vossa terra será devastada, e as vossas cidades se tornarão um deserto.
Então a terra usufruirá dos seus sábados, todos os dias da sua devastação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos. Nesse tempo, a terra descansará e usufruirá dos seus sábados.
Durante todos os dias da devastação, ela descansará, pelos dias que não descansou nos vossos sábados, quando habitáveis nela.
E, quanto aos que restarem de vós, eu lhes encherei o coração de pavor nas terras dos seus inimigos; e o ruído de uma folha agitada pelo vento os porá em fuga. Fugirão como quem foge da espada e cairão sem que ninguém os persiga;
sim, embora não haja quem os persiga, tropeçarão uns sobre os outros como perseguidos pela espada, e não podereis resistir aos vossos inimigos.
Assim, morrereis entre as nações, e a terra dos vossos inimigos vos devorará.
E os que restarem entre vós definharão nas terras dos vossos inimigos, por causa do seu pecado e do pecado de seus pais.
Então confessarão seu pecado e o pecado de seus pais, e as suas transgressões que praticaram contra mim; e confessarão que insistiram em me contrariar,
e que eu também os contrariei e os levei para a terra dos seus inimigos. Então, se o seu coração incircunciso se humilhar, e aceitarem o castigo do seu pecado,
eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, da minha aliança com Isaque e da minha aliança com Abraão; e também me lembrarei da terra.
A terra também será deixada por eles e descansará nos seus sábados, sendo devastada por causa deles. E receberão o castigo do seu pecado, porque rejeitaram meus preceitos e desprezaram meus estatutos.
Mesmo assim, quando estiverem na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem os detestarei a ponto de destruí-los totalmente e de quebrar a minha aliança com eles, porque eu sou o SENHOR, seu Deus.
Pelo contrário, por amor deles me lembrarei da aliança com seus antepassados, que tirei da terra do Egito diante dos olhos das nações, para ser o Deus deles. Eu sou o SENHOR.
São esses os estatutos, os preceitos e as leis que o SENHOR firmou entre si e os israelitas, no monte Sinai, por meio de Moisés.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Quando alguém fizer um voto especial ao SENHOR envolvendo pessoas, o voto será cumprido conforme a avaliação correta.
Se for um homem com idade de vinte até sessenta anos, a avaliação correta será de cinquenta siclos de prata, segundo o siclo do santuário.
Se for mulher, a avaliação correta será de trinta siclos.
Se for de cinco anos até vinte, a avaliação correta do homem será de vinte siclos, e da mulher, dez siclos.
Se for de um mês até cinco anos, a avaliação correta do homem será de cinco siclos de prata, e da mulher, três siclos de prata.
Se for de sessenta anos para cima, a avaliação correta do homem será de quinze siclos, e da mulher, dez siclos.
Mas, se for muito pobre para o valor da avaliação, será apresentado diante do sacerdote, que o avaliará conforme as posses daquele que tiver feito o voto.
Se for animal dos oferecidos ao SENHOR, tudo quanto alguém der deste animal ao SENHOR será santo.
Não o substituirá, nem o trocará, seja bom por ruim, seja ruim por bom. Mas, se trocar animal por animal, tanto um como o outro será santo.
Se for algum animal impuro, dos que não são oferecidos ao SENHOR, apresentará o animal diante do sacerdote,
e este o avaliará, seja bom, seja ruim; conforme a avaliação do sacerdote, assim será.
Mas, se o homem quiser resgatá-lo, acrescentará um quinto ao valor da avaliação.
Quando alguém consagrar sua casa para ser santa ao SENHOR, o sacerdote a avaliará, seja boa, seja ruim; como o sacerdote a avaliar, assim será.
Mas, se aquele que a tiver consagrado quiser resgatá-la, então acrescentará um quinto do valor sobre a avaliação correta e terá a casa de volta.
Se alguém consagrar uma parte da propriedade da sua família ao SENHOR, a avaliação correta será conforme sua sementeira: um terreno que leva um hômer de semente de cevada será avaliado em cinquenta siclos de prata.
Se ele consagrar o seu campo a partir do ano do jubileu, a avaliação correta será mantida.
Mas, se consagrar o seu campo depois do ano do jubileu, o sacerdote calculará o valor conforme os anos que restam até o ano do jubileu seguinte, e assim se fará a avaliação correta.
Se aquele que tiver consagrado o campo quiser resgatá-lo, acrescentará um quinto do valor da avaliação correta, e o campo será seu.
Se não quiser resgatá-lo, ou se tiver vendido o campo a outro, nunca mais poderá ser resgatado.
Mas, quando o campo for liberado no ano do jubileu, será consagrado ao SENHOR; será propriedade do sacerdote.
Se alguém consagrar ao SENHOR um campo que tiver comprado, e que não faz parte da propriedade da sua família,
o sacerdote calculará o valor da avaliação correta até o ano do jubileu; e no mesmo dia dará a avaliação correta, como coisa consagrada ao SENHOR.
No ano do jubileu, o campo tornará àquele de quem tiver sido comprado, isto é, àquele de quem for a propriedade do campo.
Toda a avaliação correta será baseada no siclo do santuário; o siclo será de vinte geras
Mas ninguém consagrará o primogênito de um animal, que, por ser primogênito, já pertence ao SENHOR; seja do rebanho bovino, seja do rebanho ovino e caprino, pertence ao SENHOR.
Mas, se o primogênito for de um animal impuro, será resgatado segundo a avaliação correta, à qual se acrescentará um quinto; e, se não for resgatado, será vendido segundo a avaliação correta.
Entretanto, daquilo que alguém possui, nenhuma coisa consagrada ao SENHOR será vendida ou resgatada, seja homem, seja animal, seja propriedade da sua família; toda coisa consagrada será santíssima ao SENHOR.
Nenhum homem que foi consagrado poderá ser resgatado; certamente será morto.
Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao SENHOR; são santos ao SENHOR.
Se alguém quiser resgatar uma parte dos seus dízimos, deverá acrescentar-lhe um quinto.
Quanto a todo dízimo do rebanho bovino e do rebanho ovino e caprino, de tudo o que passa sob o cajado do pastor, esse dízimo será santo ao SENHOR.
Não se examinará se é bom ou ruim, nem se trocará. Mas, se for trocado, tanto um como o outro serão santos; não serão resgatados.
São esses os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés para os israelitas, no monte Sinai.
O SENHOR falou a Moisés no deserto do Sinai, na tenda da revelação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois da saída dos israelitas da terra do Egito:
Fazei uma contagem de toda a comunidade dos israelitas, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais, com os nomes de todos os homens, um por um.
Tu e Arão os contareis, segundo seus exércitos: os da idade de vinte anos para cima, isto é, todos os de Israel que podem sair à guerra.
De cada tribo, um homem que seja chefe da casa de seus pais vos auxiliará.
Estes são os nomes dos homens que vos auxiliarão: de Rúben, Elizur, filho de Sedeur;
de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;
de Judá, Nasom, filho de Aminadabe;
de Issacar, Netanel, filho de Zuar;
de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;
de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni;
de Dã, Aiezer, filho de Amisadai;
de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;
de Gade, Eliasafe, filho de Deuel;
de Naftali, Airá, filho de Enã.
São esses os que foram chamados da comunidade, os líderes das tribos de seus pais, os chefes dos milhares de Israel.
Então Moisés e Arão convocaram esses homens designados pelo nome;
e, tendo reunido toda a comunidade no primeiro dia do segundo mês, declararam a linhagem deles segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais, dando o nome de cada um dos que tinham vinte anos ou mais.
Moisés contou-os no deserto do Sinai, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
Dos filhos de Rúben, o primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Rúben foram quarenta e seis mil e quinhentos.
Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Simeão foram cinquenta e nove mil e trezentos.
Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Gade foram quarenta e cinco mil seiscentos e cinquenta.
Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Judá foram setenta e quatro mil e seiscentos.
Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Issacar foram cinquenta e quatro mil e quatrocentos.
Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Zebulom foram cinquenta e sete mil e quatrocentos.
Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Efraim foram quarenta mil e quinhentos;
e dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Manassés foram trinta e dois mil e duzentos.
Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Benjamim foram trinta e cinco mil e quatrocentos.
Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Dã foram sessenta e dois mil e setecentos.
Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Aser foram quarenta e um mil e quinhentos.
Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, registrados um a um pelo nome, todo homem com idade de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra;
os contados da tribo de Naftali foram cinquenta e três mil e quatrocentos.
São esses os que foram contados por Moisés, por Arão e pelos líderes de Israel, que eram doze homens, cada um representando a casa de seus pais.
Assim, todos os contados dos israelitas, segundo a casa de seus pais, com idade de vinte anos para cima, todos os de Israel que podiam sair à guerra,
todos os contados foram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta.
Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles;
porque o SENHOR tinha dito a Moisés:
Não contarás somente a tribo de Levi, nem incluirás o número deles entre os israelitas.
Tu encarregarás os levitas do tabernáculo do testemunho, de todos os seus utensílios e de tudo o que lhe pertence. Eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; administrarão o tabernáculo e acamparão ao seu redor.
Quando o tabernáculo tiver de partir, os levitas o desarmarão; e, quando tiver de ficar em um lugar, os levitas o armarão. Se um homem comum se aproximar dele, será morto.
Os israelitas acamparão, cada um no seu acampamento, cada um junto ao seu estandarte, segundo seus exércitos.
Mas os levitas acamparão ao redor do tabernáculo do testemunho, para que a ira não se acenda contra a comunidade dos israelitas. Por isso, os levitas cuidarão da guarda do tabernáculo do testemunho.
E os israelitas assim fizeram, conforme tudo que o SENHOR havia ordenado a Moisés.
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão:
Os israelitas acamparão, cada um junto ao seu estandarte, com as insígnias da casa de seus pais; acamparão ao redor, perto da tenda da revelação.
Os do estandarte do acampamento de Judá acamparão no lado do oriente, segundo seus exércitos; e Nasom, filho de Aminadabe, será o líder dos filhos de Judá.
E o exército dos contados entre eles foi de setenta e quatro mil e seiscentos.
Os da tribo de Issacar acamparão junto a eles; e Netanel, filho de Zuar, será o líder dos filhos de Issacar.
E o exército dos contados entre eles foi de cinquenta e quatro mil e quatrocentos.
Depois, a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será o líder dos filhos de Zebulom.
E o exército dos contados entre eles foi de cinquenta e sete mil e quatrocentos.
Todos os contados do acampamento de Judá foram cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo seus exércitos. Esses marcharão primeiro.
O estandarte do acampamento de Rúben, segundo seus exércitos, ficará no lado sul; e Elizur, filho de Sedeur, será o líder dos filhos de Rúben.
E o exército dos contados entre eles foi de quarenta e seis mil e quinhentos.
Os da tribo de Simeão acamparão junto a ele; e Selumiel, filho de Zurisadai, será o líder dos filhos de Simeão.
E o exército dos contados entre eles foi de cinquenta e nove mil e trezentos.
Depois, a tribo de Gade; e Eliasafe, filho de Deuel, será o líder dos filhos de Gade.
E o exército dos contados entre eles foi de quarenta e cinco mil seiscentos e cinquenta.
Todos os contados do acampamento de Rúben foram cento e cinquenta e um mil quatrocentos e cinquenta, segundo seus exércitos. Esses marcharão em segundo lugar.
Então partirá a tenda da revelação com o acampamento dos levitas, no meio dos outros acampamentos. Marcharão na ordem em que acamparem, cada um no seu lugar, segundo seus estandartes.
O estandarte do acampamento de Efraim ficará no lado do ocidente, segundo seus exércitos; e Elisama, filho de Amiúde, será o líder dos filhos de Efraim.
E o exército dos contados entre eles foi de quarenta mil e quinhentos.
A tribo de Manassés ficará junto a eles; e Gamaliel, filho de Pedazur, será o líder dos filhos de Manassés.
E o exército dos contados entre eles foi de trinta e dois mil e duzentos.
Depois, a tribo de Benjamim; e Abidã, filho de Gideoni, será o líder dos filhos de Benjamim.
E o exército dos contados entre eles foi de trinta e cinco mil e quatrocentos.
Todos os contados do acampamento de Efraim foram cento e oito mil e cem, segundo seus exércitos. Esses marcharão em terceiro lugar.
O estandarte do acampamento de Dã estará no lado norte, segundo seus exércitos; e Aiezer, filho de Amisadai, será o líder dos filhos de Dã.
E o exército dos contados entre eles foi de sessenta e dois mil e setecentos.
Os da tribo de Aser acamparão junto a eles; e Pagiel, filho de Ocrã, será o líder dos filhos de Aser.
E o exército dos contados entre eles foi de quarenta e um mil e quinhentos.
Depois, a tribo de Naftali; e Airá, filho de Enã, será o líder dos filhos de Naftali.
E o exército dos contados entre eles foi de cinquenta e três mil e quatrocentos.
Todos os contados do acampamento de Dã foram cento e cinquenta e sete mil e seiscentos. Esses marcharão em último lugar, segundo seus estandartes.
São esses os que foram contados dos israelitas, segundo a casa de seus pais. Todos os contados dos acampamentos, segundo seus exércitos, foram seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta.
Mas os levitas não foram contados entre os israelitas, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Assim, os israelitas fizeram conforme tudo que o SENHOR havia ordenado a Moisés. Acamparam segundo os seus estandartes e marcharam, cada qual segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais.
Estes eram os descendentes de Arão e de Moisés, no dia em que o SENHOR falou com Moisés no monte Sinai.
Os nomes dos filhos de Arão são estes: o primogênito, Nadabe; depois Abiú, Eleazar e Itamar.
São esses os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes que foram ungidos, a quem ele consagrou para exercerem o sacerdócio.
Mas Nadabe e Abiú morreram diante do SENHOR, quando, no deserto do Sinai, ofereceram fogo não permitido diante do SENHOR; e não tiveram filhos. Todavia, Eleazar e Itamar exerceram o sacerdócio diante de Arão, pai deles.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Faz aproximar-se a tribo de Levi e coloca-a diante do sacerdote Arão, para auxiliá-lo.
Eles estarão a serviço dele e de toda a comunidade, diante da tenda da revelação, fazendo o serviço do tabernáculo.
Cuidarão de todos os utensílios da tenda da revelação e zelarão pelo cumprimento dos deveres dos israelitas, fazendo o serviço do tabernáculo.
Entregarás os levitas a Arão e a seus filhos; eles lhes são dados inteiramente da parte dos israelitas.
Mas ordenarás a Arão e a seus filhos que desempenhem seu sacerdócio; se um homem comum se aproximar dele, será morto.
E o SENHOR disse mais a Moisés:
Eu mesmo escolhi os levitas do meio dos israelitas, em lugar de todo primogênito, daquele que é o primeiro a nascer entre os israelitas; e os levitas serão meus,
pois todos os primogênitos são meus. No dia em que matei todos os primogênitos na terra do Egito, santifiquei para mim todos os primogênitos em Israel, tanto de homens como de animais. Eles serão meus. Eu sou o SENHOR.
E o SENHOR disse a Moisés no deserto do Sinai:
Conta os filhos de Levi, segundo a casa de seus pais, pelas suas famílias. Contarás todo homem da idade de um mês para cima.
E Moisés contou-os conforme a ordem do SENHOR, como lhe havia sido ordenado.
Estes foram os nomes dos filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari.
E estes são os nomes dos filhos de Gérson, segundo suas famílias: Líbni e Simei.
E os filhos de Coate, segundo suas famílias: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel.
E os filhos de Merari, segundo suas famílias: Mali e Musi. São essas as famílias dos levitas, segundo a casa de seus pais.
As famílias dos libnitas e dos simeítas eram de Gérson. São essas as famílias dos gersonitas.
Os que deles foram contados, segundo o número de todos os homens da idade de um mês para cima, foram sete mil e quinhentos.
As famílias dos gersonitas acamparão atrás do tabernáculo, no lado ocidental.
E o líder da casa paterna dos gersonitas será Eliasafe, filho de Lael.
Os filhos de Gérson terão a seu cargo, na tenda da revelação, o tabernáculo e a tenda, a sua cobertura e a cortina da porta da tenda da revelação,
e as cortinas do pátio, e a cortina da entrada do pátio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar em redor, como também suas respectivas cordas.
As famílias dos anramitas, dos izaritas, dos hebronitas e a família dos uzielitas eram de Coate; são essas as famílias dos coatitas.
O número de todos os homens da idade de um mês para cima era de oito mil e seiscentos, e estavam encarregados do santuário.
As famílias dos filhos de Coate acamparão ao lado do tabernáculo, para o lado sul.
E o líder da casa paterna das famílias dos coatitas será Elizafã, filho de Uziel.
Eles ficarão encarregados da arca e da mesa, do candelabro, dos altares e dos utensílios do santuário com que ministram, e da cortina com todos os seus acessórios.
E o maior líder dos levitas será Eleazar, filho do sacerdote Arão. Ele será o superintendente dos encarregados do santuário.
As famílias dos malitas e a dos musitas eram de Merari; são essas as famílias de Merari.
Os que deles foram contados, segundo o número de todos os homens de um mês para cima, foram seis mil e duzentos.
E o líder da casa paterna das famílias de Merari será Zuriel, filho de Abiail. Eles acamparão junto ao tabernáculo, para o lado norte.
Os filhos de Merari ficarão encarregados das armações do tabernáculo e dos seus travessões, das suas colunas e bases, e de todos os seus pertences, com todos os seus acessórios,
junto com as colunas do pátio em redor e suas bases, suas estacas e suas cordas.
Diante do tabernáculo, para o lado do oriente, diante da tenda da revelação, acamparão Moisés e Arão com seus filhos, que terão a seu cargo o santuário, para zelarem pelo cumprimento dos deveres dos israelitas. Se um homem comum se aproximar dele, será morto.
Todos os que foram contados dos levitas, segundo suas famílias, que Moisés e Arão contaram por ordem do SENHOR, todos os homens de um mês para cima, foram vinte e dois mil.
E o SENHOR disse a Moisés: Conta todos os primogênitos dos israelitas, da idade de um mês para cima, e relaciona-os por nome.
E separarás os levitas para mim - eu sou o SENHOR - em lugar de todos os primogênitos dos israelitas; e o gado dos levitas, em lugar de todos os primogênitos do gado de Israel.
E Moisés contou todos os primogênitos dos israelitas, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
E todos os primogênitos, relacionados por nome, da idade de um mês para cima, foram vinte e dois mil duzentos e setenta e três.
O SENHOR disse ainda a Moisés:
Separa os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas, e o gado dos levitas em lugar do gado deles, porque os levitas serão meus. Eu sou o SENHOR.
Pelo resgate dos duzentos e setenta e três primogênitos dos israelitas que excedem o número dos levitas
receberás cinco siclos, por cabeça, conforme o siclo do santuário, o siclo de vinte geras.
e darás a Arão e seus filhos o dinheiro do resgate dos que excedem o número dos levitas.
Então Moisés recebeu o dinheiro do resgate dos que excederam o número dos resgatados pelos levitas.
Ele recebeu o dinheiro dos primogênitos dos israelitas: mil trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo o siclo do santuário.
E Moisés deu o dinheiro do resgate a Arão e seus filhos, conforme o SENHOR lhe havia ordenado.
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão:
Contai os filhos de Coate, dentre os filhos de Levi, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais,
os que têm entre trinta e cinquenta anos de idade, de todos os que entrarem no serviço para fazer o trabalho na tenda da revelação.
Este será o serviço dos filhos de Coate na tenda da revelação, com relação às coisas santíssimas:
quando o acampamento partir, Arão e seus filhos entrarão e, abaixando o véu da cortina, cobrirão com ele a arca do testemunho.
Colocarão por cima uma cobertura de peles de animais marinhos, sobre ela estenderão um pano todo azul e colocarão as varas no lugar.
Estenderão sobre a mesa dos pães consagrados um pano de tecido azul e sobre ela colocarão os pratos, as colheres, as tigelas e os jarros para as ofertas de libação; o pão contínuo também estará sobre ela.
Depois estenderão por cima dela um pano carmesim, a seguir uma cobertura de peles de animais marinhos e colocarão as varas na mesa.
Então pegarão um pano de tecido azul e cobrirão o candelabro da iluminação, suas lâmpadas, seus espevitadores, seus apagadores e todas as vasilhas de azeite usadas no seu serviço;
e o envolverão, juntamente com todos os seus utensílios, em uma cobertura de peles de animais marinhos, e o colocarão sobre um suporte.
Estenderão um pano de tecido azul sobre o altar de ouro, o cobrirão com uma cobertura de peles de animais marinhos e colocarão as varas nele.
Também pegarão todos os utensílios do ministério, com que servem no santuário, e os envolverão num pano de tecido azul e, cobrindo-os com uma cobertura de peles de animais marinhos, os colocarão sobre a vara.
Depois de tirar as cinzas do altar, estenderão sobre ele um pano de tecido púrpura.
Colocarão nele todos os utensílios usados no serviço: os braseiros, os garfos, as pás e as bacias, todos os utensílios do altar; estenderão sobre ele uma cobertura de peles de animais marinhos e colocarão nele as varas.
Quando o acampamento for partir, e Arão e seus filhos houverem acabado de cobrir o santuário e todos os seus utensílios, os filhos de Coate virão para levá-lo, mas não tocarão nas coisas sagradas, para que não morram. Essa é a função dos filhos de Coate na tenda da revelação.
Eleazar, filho do sacerdote Arão, se encarregará do azeite da iluminação, do incenso aromático, da oferta contínua de cereais e do óleo da unção; isto é, terá sob sua responsabilidade todo o tabernáculo e tudo o que há nele, o santuário e seus utensílios.
E o SENHOR disse a Moisés e Arão:
Não eliminareis do meio dos levitas a tribo das famílias dos coatitas;
mas, para que fiquem vivos e não morram, quando se aproximarem das coisas santíssimas, assim lhes fareis: Arão e seus filhos entrarão e designarão a cada um o seu serviço e a sua obrigação;
mas os coatitas não entrarão para ver as coisas sagradas, nem por um momento, para que não morram.
O SENHOR disse ainda a Moisés:
Conta também os filhos de Gérson, segundo a casa de seus pais, segundo suas famílias.
Contarás os que têm entre trinta e cinquenta anos de idade; contarás todos os que entrarem no serviço para fazer o trabalho na tenda da revelação.
Este será o serviço das famílias dos gersonitas, ao servirem e ao levarem as cargas:
carregarão as cortinas do tabernáculo, a tenda da revelação, a sua cobertura, a cobertura de peles de animais marinhos que está por cima, a cortina da entrada da tenda da revelação,
as cortinas do pátio, a cortina da entrada do pátio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar em redor, as suas cordas, e todos os seus acessórios; enfim, servirão em tudo o que diz respeito a essas coisas.
Todo o trabalho dos filhos dos gersonitas, todas as suas obrigações e todo o seu serviço serão segundo a ordem de Arão e de seus filhos; e lhes designareis os cargos em que deverão servir.
Esse é o serviço das famílias dos filhos dos gersonitas na tenda da revelação; e o trabalho deles estará sob a direção de Itamar, filho do sacerdote Arão.
Quanto aos filhos de Merari, tu os contarás segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais;
contarás os que têm entre trinta e cinquenta anos de idade; todos os que entrarem no serviço para fazer o trabalho da tenda da revelação.
Isto é o que terão de carregar, segundo todo o seu serviço na tenda da revelação: as armações do tabernáculo e suas varas, suas colunas e suas bases,
como também as colunas do pátio em redor e suas bases, suas estacas e suas cordas, com todos os seus objetos e todos os seus acessórios. Designareis por nome os objetos de que se encarregarão.
Esse é o serviço das famílias dos filhos de Merari, segundo todo o seu trabalho na tenda da revelação, sob a direção de Itamar, filho do sacerdote Arão.
Então Moisés, Arão e os líderes da comunidade contaram os filhos dos coatitas, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais,
os que tinham entre trinta e cinquenta anos de idade, todos os que entraram no serviço para o trabalho na tenda da revelação;
os contados entre eles, segundo suas famílias, foram dois mil setecentos e cinquenta.
São esses os contados entre as famílias dos coatitas, isto é, todos os que haviam de servir na tenda da revelação, os quais Moisés e Arão contaram, conforme a ordem do SENHOR por meio de Moisés.
Semelhantemente, os contados entre os filhos de Gérson, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais,
os que tinham entre trinta e cinquenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da revelação,
os contados entre eles, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais, foram dois mil seiscentos e trinta.
São esses os contados das famílias dos filhos de Gérson, todos os que haviam de servir na tenda da revelação, os quais Moisés e Arão contaram, conforme a ordem do SENHOR.
E os contados entre as famílias dos filhos de Merari, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais,
os que tinham entre trinta e cinquenta anos de idade, todos os que entraram no serviço, para o trabalho na tenda da revelação,
os contados entre eles, segundo suas famílias, eram três mil e duzentos.
São esses os contados das famílias dos filhos de Merari, os quais Moisés e Arão contaram, conforme a ordem do SENHOR por meio de Moisés.
Todos os contados entre os levitas por Moisés, Arão e os líderes de Israel, segundo suas famílias, segundo a casa de seus pais,
os que tinham entre trinta e cinquenta anos de idade, todos os que entraram no serviço para trabalhar e para levar cargas na tenda da revelação,
os contados entre eles foram oito mil quinhentos e oitenta.
Foram contados por Moisés conforme a ordem do SENHOR, cada qual segundo seu serviço e de acordo com sua obrigação. Assim foram contados por ele, conforme o SENHOR havia ordenado.
O SENHOR disse a Moisés:
Ordena aos israelitas que mandem todo leproso para fora do acampamento, e todo o que sofre de fluxo, e todo o que está impuro por haver tocado em um morto;
mandareis para fora tanto homem como mulher, para que não contaminem seu acampamento, no meio do qual habito.
Assim fizeram os israelitas, mandando-os para fora do acampamento; conforme o SENHOR havia falado a Moisés, assim os israelitas fizeram.
O SENHOR disse a Moisés:
Dize aos israelitas: Quando um homem ou uma mulher pecar contra o seu próximo, transgredindo os mandamentos do SENHOR, tornando-se assim culpado,
confessará o pecado que houver cometido e fará plena restituição pela sua culpa; e ainda acrescentará um quinto a essa restituição e a dará àquele contra quem houver pecado.
Mas, se esse homem não tiver um parente próximo a quem se possa fazer a restituição pela culpa, esta será feita ao SENHOR e será do sacerdote, além do carneiro da expiação com que se fizer expiação por ele.
Da mesma forma, pertencerão ao sacerdote todas as ofertas que os israelitas tirarem das suas coisas consagradas e levarem a ele.
Enfim, as coisas consagradas de cada um serão do sacerdote; tudo que alguém lhe der será dele.
E o SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Se a mulher de alguém se desviar, pecando contra ele,
e algum homem se deitar com ela, e isso ficar escondido dos olhos do marido e for mantido em segredo; se ela se houver contaminado, e não houver testemunha contra ela, por não ter sido apanhada em flagrante;
se o sentimento de ciúmes vier sobre ele, levando-o a ter ciúmes de sua mulher, por ela haver se contaminado, ou se vier tal sentimento sobre ele, levando-o a ter ciúmes de sua mulher, mesmo que ela não tenha se contaminado;
o homem levará sua mulher diante do sacerdote e levará também sua oferta por ela: a décima parte de um efa de farinha de cevada, sobre a qual não colocará azeite nem incenso, porque é oferta de cereais por ciúmes, oferta de recordação, que faz recordar a culpa.
O sacerdote fará a mulher aproximar-se e a colocará diante do SENHOR.
Então pegará água sagrada num jarro de barro e nela colocará pó, que pegará no chão do tabernáculo.
Então apresentará a mulher diante do SENHOR, descobrirá a cabeça dela e lhe porá na mão a oferta de cereais para recordação, que é a oferta de cereais por ciúmes; e o sacerdote terá na mão a água de amargura, que traz consigo a maldição.
Então fará com que ela jure e lhe dirá: Se nenhum homem se deitou contigo, e se não te desviaste para a impureza, violando o voto conjugal, sejas livre desta água de amargura, que traz consigo a maldição;
mas se te desviaste, violando o voto conjugal, e te contaminaste, e algum homem que não é teu marido se deitou contigo;
então o sacerdote, fazendo a mulher prestar o juramento de maldição, lhe dirá: O SENHOR te ponha por maldição e praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR definhar a tua coxa e inchar o teu ventre;
e esta água que traz consigo a maldição entrará nas tuas entranhas para fazer inchar o teu ventre e definhar a tua coxa. Então a mulher dirá: Amém, amém.
O sacerdote escreverá essas maldições num livro e as apagará com a água de amargura;
e fará a mulher beber a água de amargura, que traz consigo a maldição. E a água que traz consigo a maldição entrará nela, produzindo amargura.
O sacerdote pegará a oferta de cereais por ciúmes da mão da mulher, a moverá diante do SENHOR e a levará ao altar.
Também pegará um punhado da oferta de cereais como memorial da oferta e o queimará sobre o altar; e depois fará a mulher beber a água.
Quando tiver feito que ela beba a água, acontecerá que, se ela houver se contaminado e pecado contra o marido, a água que traz consigo a maldição entrará nela, tornando-se amarga. Seu ventre inchará e sua coxa definhará; e a mulher será uma maldição no meio do seu povo.
Mas, se a mulher não houver se contaminado e for inocente, então estará livre e terá filhos.
Essa é a lei dos ciúmes, quando uma mulher quebra o voto conjugal, ao desviar-se e se contaminar;
ou a respeito do homem sobre quem vier o sentimento de ciúmes, e ele tiver ciúmes de sua mulher. Ele apresentará a mulher diante do SENHOR, e o sacerdote cumprirá toda essa lei para com ela.
Esse homem estará livre de culpa. A mulher, porém, terá sua culpa sobre si.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Quando alguém, homem ou mulher, fizer voto especial de nazireu, a fim de se separar para o SENHOR,
não beberá mais vinho nem bebida forte. Não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem bebida alguma feita de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas.
Por todos os dias do seu nazireado não comerá coisa alguma feita de uva, nem da semente nem da casca.
Não passará navalha sobre a cabeça durante todos os dias do seu voto de nazireado. Será santo até que se cumpram os dias pelos quais tenha se separado para o SENHOR; deixará crescer os cabelos da cabeça.
Não se aproximará de nenhum cadáver durante todos os dias da sua separação para o SENHOR.
Não se contaminará por seu pai, nem por sua mãe, nem por seu irmão, nem por sua irmã, quando morrerem, pois o nazireado do seu Deus está sobre sua cabeça:
Será santo ao SENHOR durante todos os dias do seu nazireado.
Se alguém morrer de repente junto dele, contaminando-se assim a cabeça do seu nazireado, ele rapará a cabeça no dia da sua purificação, no sétimo dia.
No oitavo dia, trará duas rolinhas ou dois pombinhos ao sacerdote, à entrada da tenda da revelação.
O sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado e o outro como holocausto, e fará expiação pelo que pecou com relação ao morto. Assim, ele santificará a sua cabeça naquele mesmo dia.
Então separará para o SENHOR os dias do seu nazireado, e trará um cordeiro de um ano como oferta pela culpa; mas os dias antecedentes serão perdidos, já que o seu nazireado foi contaminado.
Esta é a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os dias do seu nazireado, ele será trazido à entrada da tenda da revelação;
e oferecerá a sua oferta ao SENHOR: um cordeiro de um ano sem defeito como holocausto, uma ovelha de um ano sem defeito como oferta pelo pecado, um carneiro sem defeito como oferta pacífica
e um cesto de pães sem fermento, bolos da melhor farinha amassados com azeite e também as respectivas ofertas de cereais e de libação.
E o sacerdote os apresentará diante do SENHOR e apresentará a oferta pelo pecado e o holocausto;
também oferecerá o carneiro como sacrifício de oferta pacífica ao SENHOR, com o cesto de pães sem fermento e as respectivas ofertas de cereais e de libação.
Então o nazireu rapará o cabelo do seu nazireado à entrada da tenda da revelação e o colocará sobre o fogo que está debaixo do sacrifício das ofertas pacíficas.
O sacerdote pegará a espádua cozida do carneiro, um pão sem fermento do cesto e uma bolacha sem fermento, e os colocará nas mãos do nazireu, depois que este houver rapado o cabelo do seu nazireado.
E o sacerdote os moverá como oferta de movimento perante o SENHOR. Isso é santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de movimento e com a espádua ofertada. Depois disso, o nazireu poderá beber vinho.
Essa é a lei do que fizer voto de nazireu e da sua oferta ao SENHOR pelo seu nazireado, além de qualquer outra coisa que suas posses lhe permitirem oferecer. Procederá conforme a lei do seu nazireado, segundo o voto que fizer.
E o SENHOR disse ainda a Moisés:
Fala a Arão e a seus filhos: Assim abençoareis os israelitas:
O SENHOR te abençoe e te guarde;
o SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti;
o SENHOR levante sobre ti o seu rosto e te dê a paz.
Assim invocarão o meu nome sobre os israelitas, e eu os abençoarei.
No dia em que acabou de levantar o tabernáculo, Moisés o ungiu e o santificou juntamente com todos os seus utensílios, bem como o altar e todos os seus utensílios, depois de ungi-los e santificá-los.
E os líderes de Israel, cabeças da casa de seus pais, fizeram suas ofertas. Eram os líderes das tribos, responsáveis pelos que foram contados.
Eles levaram sua oferta diante do SENHOR: seis carros cobertos e doze bois; um carro por dois líderes, e um boi por líder; e os apresentaram diante do tabernáculo.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Recebe-os deles, para que sejam utilizados no serviço da tenda da revelação. Tu os darás aos levitas, a cada um segundo seu serviço.
Assim Moisés recebeu os carros e os bois e os deu aos levitas.
E deu dois carros e quatro bois aos filhos de Gérson, segundo seu serviço;
e quatro carros e oito bois aos filhos de Merari, segundo seu serviço, sob as ordens de Itamar, filho do sacerdote Arão.
Mas aos filhos de Coate não deu nenhum, porque estavam encarregados de levar o santuário, e o levavam sobre os ombros.
Os líderes também ofertaram para a dedicação do altar, no dia em que ele foi ungido; e apresentaram suas ofertas diante do altar.
E o SENHOR disse a Moisés: Cada dia um líder apresentará sua oferta para a dedicação do altar.
O que trouxe a oferta no primeiro dia foi Nasom, filho de Aminadabe, da tribo de Judá.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Nasom, filho de Aminadabe.
No segundo dia, Netanel, filho de Zuar, líder de Issacar, fez sua oferta.
E deu como oferta uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Netanel, filho de Zuar.
No terceiro dia, Eliabe, filho de Helom, líder dos filhos de Zebulom, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
No quarto dia, Elizur, filho de Sedeur, líder dos filhos de Rúben, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.
No quinto dia, Selumiel, filho de Zurisadai, líder dos filhos de Simeão, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano, para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.
No sexto dia, Eliasafe, filho de Deuel, líder dos filhos de Gade, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.
No sétimo dia, Elisama, filho de Amiúde, líder dos filhos de Efraim, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.
No oitavo dia, Gamaliel, filho de Pedazur, líder dos filhos de Manassés, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano, para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
No nono dia, Abidã, filho de Gideoni, líder dos filhos de Benjamim, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.
No décimo dia, Aiezer, filho de Amisadai, líder dos filhos de Dã, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.
No décimo primeiro dia, Pagiel, filho de Ocrã, líder dos filhos de Aser, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã.
No décimo segundo dia, Airá, filho de Enã, líder dos filhos de Naftali, fez sua oferta.
Sua oferta foi uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambas cheias da melhor farinha amassada com azeite, para oferta de cereais;
uma vasilha de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para holocausto;
um bode para oferta pelo pecado;
e dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para sacrifício de ofertas pacíficas; essa foi a oferta de Airá, filho de Enã.
Esta foi a oferta feita pelos líderes de Israel para a dedicação do altar, no dia em que ele foi ungido: doze bandejas de prata, doze bacias de prata, doze vasilhas de ouro,
pesando cada bandeja de prata cento e trinta siclos, e cada bacia, setenta; no total, toda a prata pesava dois mil e quatrocentos siclos, segundo o siclo do santuário.
E doze vasilhas de ouro cheias de incenso, pesando cada vasilha dez siclos, segundo o siclo do santuário; no total, todo o ouro das vasilhas pesava cento e vinte siclos.
Todos os animais para holocausto foram doze novilhos, doze carneiros e doze cordeiros de um ano, com as respectivas ofertas de cereais; e, para oferta pelo pecado, doze bodes;
e todos os animais para sacrifício das ofertas pacíficas foram vinte e quatro novilhos, sessenta carneiros, sessenta bodes e sessenta cordeiros de um ano. Essa foi a oferta para a dedicação do altar, depois de ungido.
Quando Moisés entrava na tenda da revelação para falar com o SENHOR, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre a arca do testemunho, entre os dois querubins. Assim ele lhe falava.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala a Arão: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas iluminarão o espaço em frente ao candelabro.
E Arão assim fez. Acendeu as lâmpadas do candelabro de modo que iluminassem o espaço em frente dele, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Assim era o candelabro: uma peça de ouro batido; desde o seu pedestal até as suas flores ele era de ouro batido. Moisés fez o candelabro conforme o modelo que o SENHOR lhe havia mostrado.
O SENHOR disse a Moisés:
Separa os levitas dentre os israelitas e purifica-os;
e assim farás para purificá-los: asperge sobre eles a água da purificação; e eles rasparão todo o corpo com navalha, lavarão as suas vestes e se purificarão.
Depois, pegarão um novilho, com a sua oferta de cereais da melhor farinha amassada com azeite; e tu pegarás outro novilho para oferta pelo pecado.
Farás os levitas se aproximarem da tenda da revelação e reunirás toda a comunidade dos israelitas.
Apresentarás os levitas diante do SENHOR, e os israelitas imporão as mãos sobre os levitas.
E Arão oferecerá os levitas diante do SENHOR como oferta de movimento da parte dos israelitas, para que sirvam no ministério do SENHOR.
Os levitas porão as mãos sobre a cabeça dos novilhos. Então, sacrificarás um como oferta pelo pecado e o outro como holocausto ao SENHOR, para fazer expiação pelos levitas.
E porás os levitas diante de Arão e seus filhos, e os oferecerás como oferta de movimento ao SENHOR.
Assim separarás os levitas dentre os israelitas; e os levitas serão meus.
Depois disso, os levitas virão para fazer o serviço da tenda da revelação, depois que os tiveres purificado e oferecido como oferta de movimento.
Porque eles me são dados inteiramente dentre os israelitas; em lugar de todo que é o primeiro a nascer, isto é, do primogênito de todos os israelitas; eu os tenho tomado para mim.
Porque todo primogênito entre os israelitas é meu, tanto entre os homens como entre os animais. No dia em que matei todo primogênito na terra do Egito, eu os santifiquei para mim.
Mas tomei os levitas em lugar de todos os primogênitos entre os israelitas.
Dentre os israelitas, dei os levitas a Arão e a seus filhos, para fazerem o serviço em lugar dos israelitas, na tenda da revelação; e para fazerem expiação por eles, a fim de que não haja praga entre eles, quando se aproximarem do santuário.
Assim Moisés, Arão e toda a comunidade dos israelitas fizeram aos levitas. Os israelitas lhes fizeram conforme tudo o que o SENHOR havia ordenado a Moisés em relação aos levitas.
Então, os levitas purificaram-se e lavaram suas vestes. E Arão os ofereceu como oferta de movimento diante do SENHOR e fez expiação por eles, para purificá-los.
Depois disso, os levitas vieram para fazer o seu serviço na tenda da revelação, diante de Arão e seus filhos. E lhes fizeram conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés acerca dos levitas.
E o SENHOR disse a Moisés:
Esta será a responsabilidade dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima, começarão a se ocupar do serviço da tenda da revelação;
e aos cinqüenta anos de idade sairão desse serviço e não o realizarão mais.
Todavia, continuarão a servir com os outros levitas na tenda da revelação, orientando-os no cumprimento de suas tarefas; mas não farão trabalho algum. Assim farás para com os levitas em relação às suas tarefas.
O SENHOR falou a Moisés no deserto do Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois que saíram da terra do Egito:
Os israelitas devem celebrar a Páscoa no tempo determinado.
Vós a celebrareis no dia catorze deste mês, à tarde, no tempo determinado, segundo todos os seus estatutos, de acordo com todas as suas normas.
Então Moisés disse aos israelitas que celebrassem a Páscoa.
Celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês, à tarde, no deserto do Sinai. Os israelitas fizeram conforme tudo o que o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Havia alguns que estavam impuros por terem tocado o cadáver de um homem, e assim não podiam celebrar a Páscoa naquele dia. Por isso, no mesmo dia, foram falar com Moisés e Arão;
e disseram-lhes: Estamos impuros, pois tocamos o cadáver de um homem. Por que não podemos oferecer a oferta ao SENHOR no seu tempo determinado, junto com os outros israelitas?
Moisés lhes respondeu: Esperai, para que eu ouça o que o SENHOR vai ordenar acerca de vós.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Se alguém dentre vós, ou dentre os vossos descendentes, estiver impuro por ter tocado um cadáver, ou estiver longe, em viagem, mesmo assim celebrará a Páscoa ao SENHOR.
No segundo mês, no dia catorze, à tarde, eles a celebrarão. Comerão a Páscoa com pães sem fermento e ervas amargas.
Dela não deixarão nada para a manhã seguinte, nem lhe quebrarão osso algum; eles a celebrarão segundo todo o estatuto da Páscoa.
Mas, se alguém estiver puro e não estiver em viagem, e não celebrar a Páscoa, será eliminado do seu povo, pois não ofereceu a oferta ao SENHOR no tempo determinado. Esse homem sofrerá por causa do seu pecado.
Também, se um estrangeiro que vive entre vós celebrar a Páscoa ao SENHOR, ele a celebrará segundo o estatuto da Páscoa e de acordo com a sua norma; haverá um só estatuto, tanto para o estrangeiro quanto para o natural da terra.
No dia em que o tabernáculo foi levantado, a nuvem o cobriu, isto é, a própria tenda do testemunho; e havia algo parecido com fogo sobre o tabernáculo, desde a tarde até a manhã seguinte.
E acontecia sempre assim: a nuvem o cobria, e de noite havia algo parecido com fogo.
Sempre que a nuvem se levantava de cima da tenda, os israelitas partiam; e no lugar em que a nuvem parava, os israelitas acampavam.
Os israelitas partiam ou acampavam quando o SENHOR ordenava, permanecendo acampados durante todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo.
Quando a nuvem ficava sobre o tabernáculo muitos dias, os israelitas obedeciam à ordem do SENHOR e não partiam.
Às vezes, a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo. Então, conforme a ordem do SENHOR, permaneciam acampados e partiam quando o SENHOR ordenava.
Outras vezes, a nuvem ficava desde a tarde até a manhã seguinte; e quando a nuvem se elevava de manhã, eles partiam. De dia ou de noite, quando a nuvem se elevava, eles partiam.
Se a nuvem ficasse sobre o tabernáculo por dois dias, ou por um mês, ou ainda por mais tempo, os israelitas permaneciam acampados enquanto ela estivesse sobre ele, e não partiam; mas, quando ela se elevava, eles partiam.
Acampavam ou partiam quando o SENHOR ordenava. Cumpriam a ordem do SENHOR, que ele lhes tinha dado por meio de Moisés.
E o SENHOR disse a Moisés:
Faz duas trombetas de prata. Tu as farás de metal batido, e as usarás para convocar a comunidade e para ordenar a partida dos acampamentos.
Quando as trombetas forem tocadas, toda a comunidade se reunirá diante de ti, na entrada da tenda da revelação.
Mas, quando só uma trombeta for tocada, os líderes, os chefes dos milhares de Israel, se reunirão diante de ti.
Quando se tocar retinindo, os acampamentos do lado do oriente partirão.
Quando se tocar retinindo pela segunda vez, os acampamentos do lado sul partirão. Para as partidas dos acampamentos, se tocará retinindo.
Mas, para reunir a comunidade, se tocará sem retinir.
Os sacerdotes, filhos de Arão, tocarão as trombetas; e isso será estatuto perpétuo para as vossas gerações.
Quando sairdes à guerra na vossa terra contra o inimigo que vos estiver oprimindo, fareis retinir as trombetas, e sereis lembrados diante do SENHOR, vosso Deus, e sereis salvos dos inimigos.
Da mesma forma, no dia da vossa alegria, nas festas fixas, e no princípio dos vossos meses, tocareis as trombetas no momento dos holocaustos e dos sacrifícios de vossas ofertas pacíficas; e sereis lembrados diante do vosso Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
Aconteceu no segundo ano, no dia vinte do segundo mês, que a nuvem se levantou de cima do tabernáculo da comunidade.
Então, os israelitas partiram do deserto do Sinai para as suas jornadas; e a nuvem parou no deserto de Parã.
Assim, iniciaram a primeira caminhada, conforme a ordem do SENHOR por meio de Moisés:
O estandarte do acampamento dos filhos de Judá, segundo seus exércitos partiu primeiro; Nasom, filho de Aminadabe, comandava seu exército;
Netanel, filho de Zuar, comandava o exército da tribo dos filhos de Issacar;
e Eliabe, filho de Helom, comandava o exército da tribo dos filhos de Zebulom.
Então o tabernáculo foi desmontado, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo.
Depois disso, partiu o estandarte do acampamento de Rúben, segundo seus exércitos; Elizur, filho de Sedeur comandava seu exército;
Selumiel, filho de Zurisadai, comandava o exército da tribo dos filhos de Simeão;
e Eliasafe, filho de Deuel, comandava o exército da tribo dos filhos de Gade.
Então partiram os coatitas, levando o santuário; e os outros montavam o tabernáculo, enquanto eles vinham.
Depois disso, partiu o estandarte do acampamento dos filhos de Efraim, segundo seus exércitos; Elisama, filho de Amiúde, comandava seu exército;
Gamaliel, filho de Pedazur, comandava o exército da tribo dos filhos de Manassés;
e Abidã, filho de Gideoni, comandava o exército da tribo dos filhos de Benjamim.
Então partiu o estandarte do acampamento dos filhos de Dã, na retaguarda de todos os acampamentos, segundo seus exércitos; Aiezer, filho de Amisadai, comandava seu exército;
Pagiel, filho de Ocrã, comandava o exército da tribo dos filhos de Aser;
e Airá, filho de Enã, comandava o exército da tribo dos filhos de Naftali.
Essa era a ordem de partida dos israelitas, segundo seus exércitos.
Moisés disse a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Estamos indo para o lugar sobre o qual o SENHOR disse: Eu o darei para vós. Vem conosco, e seremos bons contigo, porque o SENHOR prometeu o bem para Israel.
Ele respondeu: Não, voltarei para minha terra e para meus parentes.
Moisés acrescentou: Não nos deixes, pois sabes onde devemos acampar no deserto; tu serás os nossos olhos.
Se vieres conosco, faremos a ti o bem que o SENHOR nos fizer.
Assim, partiram do monte do SENHOR e caminharam três dias; e a arca da aliança do SENHOR ia na frente deles, em busca de um lugar para acampamento.
E a nuvem do SENHOR ia sobre eles de dia, quando partiam do acampamento.
Quando a arca partia, Moisés dizia: Levanta-te, ó SENHOR, e sejam dispersados os teus inimigos. Fujam da tua presença os que te odeiam.
E, quando ela parava, ele dizia: Volta, ó SENHOR, para os muitos milhares de Israel.
Então o povo começou a se queixar, falando o que era mau diante do SENHOR; e, quando o SENHOR o ouviu, sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR irrompeu entre eles e devastou as extremidades do acampamento.
Então o povo clamou a Moisés, e este orou ao SENHOR. E o fogo se apagou.
Por isso, aquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo do SENHOR se acendeu entre eles.
Os estrangeiros que estavam no meio deles começaram a desejar muito certas comidas; e até os israelitas também voltaram a reclamar, dizendo: Quem nos dará carne para comer?
Lembramo-nos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e dos pepinos, dos melões, dos alhos porós, das cebolas e dos alhos.
Mas agora o nosso ser definha; não temos nada, a não ser este maná diante dos nossos olhos.
O maná era como a semente do coentro, com a aparência de uma resina.
O povo espalhava-se e o colhia. Depois de triturá-lo em moinhos ou de amassá-lo num pilão, cozinhava-o em panelas e fazia bolos com ele; seu sabor era como de azeite fresco.
Quando o orvalho caía de noite sobre o acampamento, caía também o maná.
Então Moisés ouviu o povo reclamar, todas as suas famílias, cada um à porta da sua tenda, e a ira do SENHOR acendeu-se ainda mais; e aquilo pareceu mau aos olhos de Moisés.
Então Moisés disse ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo? Por acaso puseste sobre mim o peso de todo este povo porque não encontrei graça aos teus olhos?
Por acaso fui eu quem gerou todo este povo? Eu o dei à luz, para que me dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, e isto até a terra que prometeste com juramento a seus pais?
Onde eu encontraria carne para dar a todo este povo? Pois reclamam a mim, dizendo: Dá-nos carne para comer.
Eu não posso levar sozinho todo este povo, porque é pesado demais para mim.
Se vais me tratar assim, eu te peço: Mata-me, se tenho encontrado graça aos teus olhos; e não me deixes ver minha desgraça.
Então o SENHOR disse a Moisés: Reúne setenta homens dos anciãos de Israel, que saibas serem anciãos do povo e seus oficiais, e leva-os até a tenda da revelação, para que estejam ali contigo.
Então descerei e falarei ali contigo; e tirarei do Espírito que está em ti, e o porei neles; e eles te ajudarão a levar o peso do povo, para que tu não o leves sozinho.
E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã e comereis carne, pois reclamastes diante do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne para comer? Pois estávamos bem no Egito. Por isso, o SENHOR vos dará carne, e comereis.
Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias,
mas um mês inteiro, até que a carne vos saia pelo nariz, até que tenhais nojo dela; porque rejeitastes o SENHOR, que está no meio de vós, e reclamastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?
Moisés disse: Há seiscentos mil homens de pé neste povo no meio do qual estou. Mesmo assim tu dizes: Vou lhes dar carne, e comerão um mês inteiro.
Se rebanhos de ovelhas e gado fossem abatidos para eles, seriam suficientes? Se todos os peixes do mar fossem pescados para eles, seriam suficientes?
O SENHOR respondeu a Moisés: Por acaso a mão do SENHOR não tem mais poder? Agora mesmo verás se a minha palavra vai se cumprir ou não.
Então, Moisés saiu e relatou ao povo as palavras do SENHOR; e reuniu setenta homens dentre os anciãos do povo e os colocou ao redor da tenda.
E o SENHOR desceu na nuvem e lhe falou. E, tirando do Espírito que estava nele, colocou-o nos setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito veio sobre eles, profetizaram, mas depois nunca mais o fizeram.
Mas dois homens ficaram no acampamento. Um se chamava Eldade, e o outro, Medade. E veio o Espírito sobre eles, pois estavam entre os inscritos, mesmo sem terem ido à tenda; e profetizavam no acampamento.
Um moço correu e anunciou a Moisés: Eldade e Medade profetizaram no acampamento.
Então Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés desde a juventude, interveio e disse: Moisés, meu senhor, proíbe isto.
Moisés, porém, lhe disse: Tu tens ciúmes por mim? Quem me dera todos os membros do povo do SENHOR fossem profetas, que o SENHOR colocasse neles seu Espírito!
Depois Moisés voltou ao acampamento com os anciãos de Israel.
Então, soprou do mar um vento da parte do SENHOR e trouxe codornizes, as quais deixou cair perto do acampamento, numa distância de cerca de um dia de caminhada, de todos os lados em volta do acampamento, acumulando-se cerca de dois côvados sobre o chão.
Então, levantando-se, o povo recolheu as codornizes durante todo aquele dia e toda aquela noite, e ainda durante todo o dia seguinte. O que recolheu menos pegou dez hômeres. E estenderam as codornizes em volta do acampamento.
Enquanto a carne ainda lhes estava entre os dentes, antes de a mastigarem, acendeu-se a ira do SENHOR contra o povo, e o SENHOR o feriu com uma praga muito grande.
Por isso aquele lugar foi chamado Quibrote-Taavá, pois ali enterraram o povo que havia sido dominado pelos desejos de comidas.
De Quibrote-Taavá o povo seguiu para Hazerote; e ali ficou durante algum tempo.
Miriã e Arão falaram contra Moisés, por causa da mulher etíope que ele tomara, pois havia se casado com uma etíope.
E disseram: Por acaso o SENHOR falou somente por meio de Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR ouviu isso.
Moisés era um homem muito humilde, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
E logo o SENHOR disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Saí, os três, para a tenda da revelação. E os três saíram.
Então o SENHOR desceu numa coluna de nuvem e colocou-se à entrada da tenda. E chamou Arão e Miriã, e os dois aproximaram-se.
Então disse: Ouvi agora as minhas palavras: Se houver um profeta entre vós, eu, o SENHOR, me revelarei a ele em visão e falarei com ele em sonhos.
Mas não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
Falo com ele frente a frente, claramente, e não por enigmas, pois ele contempla a forma do SENHOR. Por que, então, não temestes falar contra o meu servo Moisés?
Assim, a ira do SENHOR se acendeu contra eles; e ele se retirou.
Quando a nuvem se retirou de cima da tenda, Miriã estava com lepra, branca como a neve. Arão olhou para Miriã e viu que estava leprosa.
Então Arão disse a Moisés: Ah, meu senhor! Rogo-te que não nos castigues por esse pecado, pois agimos como loucos e pecamos.
Que ela não seja como um morto que, ao sair do ventre de sua mãe, tenha a carne já meio destruída.
Então, Moisés clamou ao SENHOR: Ó Deus, rogo-te que a cures.
O SENHOR respondeu a Moisés: Se o pai dela lhe tivesse cuspido no rosto, ela não ficaria envergonhada durante sete dias? Ficará separada por sete dias, fora do acampamento, e depois retornará.
Assim, Miriã ficou separada, fora do acampamento, durante sete dias; e o povo não partiu enquanto Miriã não retornou ao acampamento.
Mas, depois, o povo partiu de Hazerote e acampou no deserto de Parã.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Envia homens para sondar a terra de Canaã, que dou aos israelitas. Enviarás um homem de cada tribo de seus pais, todos eles líderes entre os israelitas.
Então Moisés os enviou do deserto de Parã, segundo a ordem do SENHOR. Todos eles eram líderes entre os israelitas.
E estes são seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori;
da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
da tribo de Issacar, Igal, filho de José;
da tribo de Efraim, Oseias, filho de Num;
da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi;
da tribo de José, pela tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi;
da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali;
da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
Esses são os nomes dos homens que Moisés enviou para sondar a terra. E a Oseias, filho de Num, Moisés chamou Josué.
Moisés os enviou para sondar a terra de Canaã e disse-lhes: Subi pelo Neguebe e atravessai as montanhas;
vede como é a terra e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se são poucos ou muitos.
Vede como é a terra em que habitam, se é boa ou má; como são suas cidades, se acampamentos ou fortalezas;
e como é a terra, se fértil ou não; se há árvores nela, ou não; e procurai colher alguns frutos dela. Aquela era a estação das primeiras uvas.
Então, eles subiram e sondaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, perto de Lebo-Hamate.
E, subindo para o Neguebe, foram até Hebrom, onde viviam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque. Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito.
Depois foram até o vale de Escol e dali cortaram um ramo de videira com um único cacho, que dois homens trouxeram numa vara; e trouxeram também romãs e figos.
Aquele lugar foi chamado vale de Escol, por causa do cacho que os israelitas cortaram ali.
Ao fim de quarenta dias, eles voltaram de sondar a terra.
Ao chegarem, apresentaram-se a Moisés e a Arão, e a toda a comunidade dos israelitas, no deserto de Parã, em Cades; então relataram tudo a eles e a toda a comunidade e mostraram-lhes o fruto da terra.
E, prestando contas a Moisés, disseram: Fomos à terra à qual nos enviaste. Ela, de fato, dá leite e mel; e este é o seu fruto.
Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e muito grandes. Vimos também ali os descendentes de Anaque.
Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas, e os cananeus habitam junto ao mar e ao longo do rio Jordão.
Então Calebe fez o povo calar-se diante de Moisés e disse: Temos de subir e nos apoderar dela, pois com certeza conseguiremos prevalecer contra ela.
Mas os homens que haviam subido com ele disseram: Não conseguiremos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
Então, depreciaram diante dos israelitas a terra que haviam sondado: A terra por onde passamos para conhecê-la é uma terra que devora os seus habitantes; e todos os que vimos nela são homens de grande estatura.
Também vimos ali os nefilins (pois os descendentes de Anaque procedem dos nefilins); e éramos como gafanhotos aos nossos próprios olhos e também aos olhos deles.
Então toda a comunidade levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite.
E todos os israelitas murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a comunidade lhes disse: Seria melhor se tivéssemos morrido na terra do Egito. Seria melhor se tivéssemos morrido neste deserto!
Por que o SENHOR nos trouxe a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossas crianças serão capturadas. Não seria melhor voltar para o Egito?
E diziam uns aos outros: Escolhamos um chefe e voltemos para o Egito.
Então Moisés e Arão prostraram-se com o rosto em terra diante de toda a assembleia da comunidade dos israelitas.
E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que faziam parte dos que haviam sondado a terra, rasgaram suas roupas
e falaram a toda a comunidade dos israelitas: A terra por onde passamos para conhecê-la é extraordinária.
Se o SENHOR se agradar de nós, então nos estabelecerá nessa terra e a dará para nós, terra que dá leite e mel.
Apenas não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, pois será comido por nós como pão. Eles estão sem defesa, e o SENHOR está conosco. Não os temais.
Mas toda a comunidade disse que fossem apedrejados. Então a glória do SENHOR apareceu na tenda da revelação a todos os israelitas.
E o SENHOR disse a Moisés: Até quando este povo me desprezará e não crerá em mim, apesar de todos os sinais que tenho feito no meio dele?
Eu o ferirei e o rejeitarei com uma praga; e farei de ti uma nação maior e mais forte do que ele.
Então Moisés respondeu ao SENHOR: Os egípcios ficarão sabendo que fizeste sair este povo do meio deles, com a tua força,
e contarão isso aos habitantes desta terra. Ó SENHOR, eles ouviram que tu estás no meio deste povo, e que tu, ó SENHOR, és visto face a face, e a tua nuvem permanece sobre este povo, e vais adiante dele numa coluna de nuvem de dia e numa coluna de fogo de noite.
Se matares este povo como se fosse um só homem, então as nações que ouviram falar da tua fama dirão:
O SENHOR matou este povo no deserto porque não pôde levá-lo para a terra que lhe havia prometido com juramento.
Agora, rogo-te que o poder do meu SENHOR se mostre grande, conforme tens dito:
O SENHOR é tardio em irar-se e grande em misericórdia; perdoa a culpa e a transgressão; ao culpado não considera inocente, mas castiga a culpa dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.
Rogo-te que perdoes o pecado deste povo, segundo a tua grande misericórdia, como tens perdoado desde o Egito até aqui.
E o SENHOR lhe disse: Por causa da tua palavra, eu o perdoo.
Mas, tão certo como eu vivo, e como a glória do SENHOR encherá toda a terra,
nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e mesmo assim me testaram estas dez vezes, não obedecendo à minha voz,
nenhum deles verá a terra que prometi a seus pais com juramento. Nenhum daqueles que me desprezaram a verá.
Mas o meu servo Calebe, eu o levarei para a terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirá, porque teve outro espírito e perseverou em seguir-me.
Fazei meia-volta amanhã e caminhai para o deserto em direção ao mar Vermelho. Os amalequitas e os cananeus habitam no vale.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés e Arão:
Até quando sofrerei com esta comunidade perversa, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações dos israelitas contra mim.
Dize-lhes: Pela minha vida, diz o SENHOR, certamente vos farei conforme o que pedistes:
vossos cadáveres cairão neste deserto; nenhum de todos vós que fostes contados, segundo o vosso recenseamento, de vinte anos para cima, que contra mim murmurou,
sim, nenhum de vós entrará na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
Mas as vossas crianças, sobre as quais dissestes que seriam capturadas, farei entrar nesta terra, e elas conhecerão a terra que rejeitastes.
Quanto a vós, porém, vossos cadáveres cairão neste deserto.
Vossos filhos serão pastores no deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres sejam consumidos neste deserto.
Segundo o número dos dias em que sondastes a terra, isto é, quarenta dias, levareis sobre vós as vossas culpas por quarenta anos, um ano por um dia, e sabereis o que significa me desobedecer.
Eu, o SENHOR, falei, e certamente assim o farei a toda esta comunidade perversa, aos que se rebelaram contra mim. Serão consumidos neste deserto, e aqui morrerão.
Quanto aos homens que Moisés havia mandado sondar a terra e que, ao voltarem, fizeram toda a comunidade murmurar contra ele, depreciando a terra,
aqueles mesmos homens que depreciaram a terra morreram de praga diante do SENHOR.
Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que também haviam ido sondar a terra, continuaram vivos.
E Moisés falou essas palavras a todos os israelitas, e todo o povo ficou muito triste.
Então, levantando-se de manhã cedo, subiram ao alto do monte e disseram: Aqui estamos. Subiremos ao lugar que o SENHOR falou, porque pecamos.
Moisés respondeu: Por que transgredis a ordem do SENHOR? Isso não dará certo.
Não subais, pois o SENHOR não está convosco, para que não sejais feridos pelos vossos inimigos.
Porque os amalequitas e os cananeus estão ali, bem na vossa frente, e caireis à espada; pois o SENHOR não estará convosco, pois vos desviastes dele.
Assim mesmo eles subiram ao alto do monte; mas a arca da aliança do SENHOR e Moisés não saíram do acampamento.
Então os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, desceram e os feriram, derrotando-os até Hormá.
Depois disso, o SENHOR falou a Moisés:
Fala aos israelitas: Quando entrardes na terra da vossa habitação, que eu vos dou,
e fizerdes ao SENHOR oferta queimada, holocausto ou sacrifício, seja do rebanho bovino, seja do rebanho ovino ou caprino, para cumprir um voto ou como oferta voluntária, para oferecer um aroma agradável ao SENHOR nas vossas festas fixas,
o ofertante fará ao SENHOR uma oferta de cereais de um décimo de efa da melhor farinha, misturada com um quarto de him de azeite;
e prepararás para a oferta de libação a quarta parte de um him de vinho para o holocausto, ou para o sacrifício, para cada cordeiro.
Prepararás para cada carneiro, como oferta de cereais, dois décimos de efa da melhor farinha, misturada com um terço de him de azeite;
e para a oferta de libação oferecerás um terço de him de vinho, em aroma agradável ao SENHOR.
E, quando preparares um novilho para holocausto ou sacrifício, para cumprir um voto ou fazer um sacrifício de ofertas pacíficas ao SENHOR,
oferecerás com o novilho uma oferta de cereais de três décimos de efa da melhor farinha, misturada com meio him de azeite;
e para a oferta de libação oferecerás meio him de vinho como oferta queimada em aroma agradável ao SENHOR.
Assim deve ser feito com cada novilho, ou carneiro, ou com cada um dos cordeiros ou dos cabritos.
Qualquer que seja o número de animais que oferecerdes, assim fareis com cada um deles.
Todo natural da terra procederá assim, ao oferecer uma oferta queimada em aroma agradável ao SENHOR.
Se algum estrangeiro que estiver vivendo convosco, mesmo que ao longo das vossas gerações, oferecer uma oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR, ele também fará conforme o vosso procedimento.
Quanto à assembleia, haverá o mesmo estatuto para vós e para o estrangeiro que viver convosco, um estatuto perpétuo pelas vossas gerações. O peregrino será como vós diante do SENHOR.
A lei e as regras serão as mesmas para vós e para o estrangeiro que peregrinar convosco.
O SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas: Depois de entrardes na terra para a qual vos levarei,
quando comerdes do pão da terra, oferecereis ao SENHOR uma oferta.
Oferecereis um bolo como oferta das primícias da vossa massa; vós o oferecereis como uma oferta tirada da eira.
Dareis ao SENHOR uma oferta das primícias das vossas massas, pelas vossas gerações.
Igualmente, quando errardes e não obedecerdes a todos esses mandamentos que o SENHOR tem falado a Moisés,
tudo isso que o SENHOR vos tem ordenado por meio de Moisés, desde o dia em que o SENHOR começou a dar os seus mandamentos, e daí em diante pelas vossas gerações,
se alguma coisa for feita por ignorância, e a comunidade não o souber, toda a comunidade oferecerá um novilho como holocausto em aroma agradável ao SENHOR, juntamente com a oferta de cereais e a oferta de libação correspondentes a ele, segundo a regra, e também um bode como sacrifício pelo pecado.
E o sacerdote fará expiação por toda a comunidade dos israelitas, e serão perdoados; pois erraram e levaram sua oferta, oferta queimada ao SENHOR, e o seu sacrifício pelo pecado diante do SENHOR, por causa do seu erro.
Toda a comunidade dos israelitas será perdoada, bem como o estrangeiro que viver entre eles; porque todo o povo errou por ignorância.
E, se uma só pessoa pecar por ignorância, oferecerá uma cabra de um ano como sacrifício pelo pecado.
E o sacerdote fará expiação por aquele que pecar diante do SENHOR, quando pecar por ignorância; feita a expiação, será perdoado.
Haverá uma só lei para todo aquele que pecar por ignorância, tanto para o natural da terra de Israel como para o estrangeiro que viver entre eles.
Mas a pessoa que pecar conscientemente, seja natural da terra, seja estrangeira, blasfema contra o SENHOR. Tal pessoa será eliminada do meio do seu povo,
porque desprezou a palavra do SENHOR e infringiu o seu mandamento. Certamente ela será eliminada, e o seu pecado recairá sobre ela.
Estando os israelitas no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.
E os que o acharam apanhando lenha levaram-no a Moisés e a Arão, e a toda a comunidade.
E o mantiveram preso, pois ainda não se havia declarado o que se devia fazer com ele.
Então o SENHOR disse a Moisés: Certamente o homem deve ser morto; toda a comunidade o apedrejará fora do acampamento.
Então o levaram para fora do acampamento e o apedrejaram até a morte, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
E disse mais o SENHOR a Moisés:
Fala aos israelitas que façam franjas nas bordas das suas vestes pelas suas gerações; e que ponham um cordão azul nas franjas das bordas.
O cordão ficará nas franjas, para que, ao vê-lo, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR e obedeçais a eles; e para que o vosso coração ou os vossos olhos não vos arrastem para a infidelidade, como já tem acontecido;
para que vos lembreis de todos os meus mandamentos e obedeçais a eles, e sejais santos para com o vosso Deus.
Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
Coré, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, filhos de Rúben, reunindo alguns homens,
levantaram-se contra Moisés, juntamente com duzentos e cinquenta israelitas, líderes da comunidade, chamados à assembleia, homens de renome;
e, ajuntando-se contra Moisés e Arão, disseram-lhes: Já é demais! Toda a comunidade é santa e todos eles são santos, e o SENHOR está no meio deles. Por que, então, vos elevais acima da assembleia do SENHOR?
Quando Moisés ouviu isso, prostrou-se com o rosto em terra.
Depois falou a Coré e a todos os que estavam com ele: Amanhã de manhã o SENHOR fará saber quem pertence a ele, e quem é o santo, a quem ele fará aproximar-se de si; e aquele a quem escolher se aproximará dele.
Fazei isto, Coré e todos os que estão com ele: pegai incensários;
e, amanhã, acendei-os e sobre eles colocai incenso diante do SENHOR. E o homem a quem o SENHOR escolher, esse será o santo. Já é demais, filhos de Levi!
Moisés disse ainda a Coré: Ouvi agora, filhos de Levi!
Por acaso é pouco que o Deus de Israel vos tenha separado da comunidade de Israel, para vos aproximar dele, a fim de fazerdes o serviço do tabernáculo do SENHOR e estardes diante da comunidade para ministrar a ela?
Ele te trouxe para perto, e contigo todos os teus irmãos, os filhos de Levi. Quereis também o sacerdócio?
Por isso, tu e todos os que estão contigo estais reunidos contra o SENHOR; pois quem é Arão para que murmureis contra ele?
Então Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe. Mas eles responderam: Não iremos.
Por acaso é pouco que nos tenhas feito sair de uma terra que dá leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda ser nosso líder?
Aliás, tu não nos levaste a uma terra que dá leite e mel, nem nos deste campos e vinhas como herança. Por acaso cegarás os olhos de toda essa gente? Não iremos.
Então Moisés ficou indignado e disse ao SENHOR: Não aceites a oferta deles. Nem um só jumento tomei deles, nem a nenhum deles fiz mal algum.
Moisés disse a Coré: Comparecei amanhã, tu e todos os que te seguem, diante do SENHOR; tu, eles e Arão.
Cada um pegue o seu incensário e ponha incenso nele. Depois, cada um leve o seu incensário diante do SENHOR, duzentos e cinquenta incensários ao todo; também tu e Arão levareis cada um o seu incensário.
Então, cada um pegou o seu incensário, acendeu-o e colocou o incenso. E ficaram em frente à entrada da tenda da revelação, com Moisés e Arão.
E Coré reuniu toda a comunidade contra eles, à entrada da tenda da revelação. Então a glória do SENHOR apareceu a toda a comunidade.
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão:
Separai-vos desta comunidade, para que eu, num momento, possa destruí-los.
Mas eles prostraram-se com o rosto em terra e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda a humanidade, te indignarás contra toda esta comunidade quando só um homem pecou?
E o SENHOR respondeu a Moisés:
Fala a toda esta comunidade: Saí das proximidades da habitação de Coré, Datã e Abirão.
Então Moisés levantou-se e foi ao encontro de Datã e Abirão; e os anciãos de Israel o seguiram.
E falou à comunidade: Afastai-vos das tendas desses ímpios e não toqueis em nada do que é deles, para que não morrais por causa de todos os seus pecados.
Então eles se afastaram das tendas de Coré, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram, e ficaram à entrada das suas tendas, juntamente com suas mulheres, seus filhos e suas crianças.
E Moisés disse: Assim sabereis que o SENHOR me enviou para fazer todas essas obras; pois não as fiz por mim mesmo.
Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se acontecer com eles o que normalmente acontece com todos os homens, o SENHOR não me enviou.
Mas, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a boca e os engolir com tudo o que é deles, e vivos descerem à sepultura, então compreendereis que esses homens desprezaram o SENHOR.
E aconteceu que, quando ele acabou de falar todas essas palavras, a terra se abriu debaixo deles.
Ela abriu a boca e os engoliu com suas famílias e com todas as pessoas que pertenciam a Coré e todos os seus bens.
Assim, eles e tudo o que tinham desceram vivos à sepultura; e a terra os cobriu e desapareceram do meio da comunidade.
E todo o Israel, que estava ao seu redor, fugiu ao ouvir seus gritos, dizendo: Vamos fugir para que a terra não nos engula também.
Então veio fogo da parte do SENHOR e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Dize a Eleazar, filho do sacerdote Arão, que tire os incensários do meio do incêndio, e espalha tu o fogo para longe;
pois os incensários daqueles que pecaram contra a própria vida se tornaram santos. Transformai-os em chapas batidas para cobertura do altar; porque foram levados diante do SENHOR, se tornaram santos e servirão de sinal aos israelitas.
O sacerdote Eleazar recolheu os incensários de bronze que os homens que foram queimados haviam oferecido e os transformou em chapas para cobertura do altar,
conforme o SENHOR lhe tinha dito por meio de Moisés, para servir de memória aos israelitas, a fim de que nenhum homem comum, ninguém que não seja da descendência de Arão, aproxime-se para queimar incenso diante do SENHOR, para que não aconteça o que ocorreu a Coré e seus seguidores.
Mas, no dia seguinte, toda a comunidade dos israelitas murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR.
E assim que a comunidade se juntou contra Moisés e Arão, eles se voltaram para a tenda da revelação; então a nuvem a cobriu, e a glória do SENHOR apareceu.
Então Moisés e Arão foram para a frente da tenda da revelação.
E o SENHOR disse a Moisés:
Saí do meio desta comunidade, para que eu a destrua num instante. Então eles se prostraram com o rosto em terra.
E Moisés disse a Arão: Pega o teu incensário, acende-o com fogo do altar, coloca incenso nele e leva-o depressa à comunidade; e faz expiação por eles, pois uma grande indignação saiu do SENHOR. A praga já começou!
Arão pegou o incensário, como Moisés lhe havia falado, e correu para o meio da comunidade; a praga já havia começado entre o povo; então, colocando incenso no incensário, fez expiação pelo povo.
Ele ficou de pé entre os mortos e os vivos, e a praga cessou.
Os que morreram pela praga foram catorze mil e setecentos, sem contar os que haviam morrido por causa de Coré.
Depois disso, Arão voltou a Moisés, na entrada da tenda da revelação, pois a praga havia cessado.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Fala aos israelitas que apresentem uma vara de cada casa paterna, uma de cada líder. Serão doze varas, segundo suas tribos; e escreve o nome de cada um sobre sua vara.
Escreve o nome de Arão sobre a vara de Levi, porque cada vara corresponde a um líder da casa de seus pais.
Tu as porás na tenda da revelação, diante do testemunho, onde vos visito.
A vara correspondente ao homem que eu escolher brotará. Assim farei cessar as murmurações dos israelitas contra mim, quando murmuram contra vós.
Então Moisés falou aos israelitas, e cada líder trouxe uma vara; doze varas, segundo suas tribos; e entre elas estava a vara de Arão.
E Moisés colocou as varas diante do SENHOR, na tenda do testemunho.
No dia seguinte, aconteceu que, quando Moisés entrou na tenda do testemunho, viu que a vara de Arão, que era da casa de Levi, havia brotado; e havia produzido gomos, rebentado em flores e dado amêndoas maduras.
Então Moisés levou todas as varas de diante do SENHOR para todos os israelitas verem, e cada um pegou sua vara.
Então o SENHOR disse a Moisés: Torna a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para que seja guardada como sinal aos rebeldes. Assim farás cessar suas murmurações contra mim, para que não morram.
E Moisés fez conforme o SENHOR lhe ordenou.
Então os israelitas disseram a Moisés: Estamos mortos! Vamos perecer! Todos nós vamos perecer.
Todo aquele que se aproximar do tabernáculo do SENHOR morrerá. Será que todos nós vamos perecer?
Depois disso, o SENHOR falou a Arão: Tu e teus filhos, juntamente com a casa de teu pai, sereis cobrados pela culpa contra o santuário; e tu e teus filhos sereis cobrados pela culpa relativa ao sacerdócio.
Faz que também teus irmãos se aproximem, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se juntem a ti e te sirvam; mas tu e teus filhos estareis diante da tenda do testemunho.
Eles cumprirão as tuas ordens e se responsabilizarão por toda a tenda, mas não se aproximarão dos utensílios do santuário, nem do altar, para que não morram, nem eles, nem vós.
Mas se juntarão a ti e assumirão a responsabilidade pela tenda da revelação, por todo o serviço da tenda. Nenhum homem comum poderá aproximar-se de vós.
Assumireis o serviço do santuário e do altar, para que não haja furor outra vez contra os israelitas.
Separei do meio dos israelitas vossos irmãos, os levitas. Eles são uma oferta ao SENHOR, para realizarem o serviço da tenda da revelação.
Mas tu e teus filhos cumprireis o sacerdócio com relação a tudo o que é do altar e a tudo o que está depois do véu; nisso servireis. Eu vos dou o sacerdócio como dádiva ministerial, e se um homem comum aproximar-se dele será morto.
O SENHOR disse ainda a Arão: Eu te dou minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santificadas dos israelitas. Dou-as a ti como porção e a teus filhos como direito perpétuo.
Tuas ofertas virão das coisas santíssimas preservadas do fogo que me entregarem, isto é, todas as ofertas de cereais, todas as ofertas pelo pecado e todas as ofertas pela culpa. Estas coisas serão santíssimas para ti e para teus filhos.
Tu as comerás em um lugar santo. Somente os homens, e todos eles, comerão delas; serão santas para ti.
Também serão tuas a oferta das dádivas e todas as ofertas de movimento dos israelitas. Eu as dou a ti, a teus filhos e a tuas filhas como porção para sempre. Todos os que estiverem puros na tua casa poderão comê-las.
Também te dou o melhor do azeite, o melhor do vinho novo e do trigo, as primícias deles que os israelitas derem ao SENHOR.
Os primeiros frutos de tudo o que houver na sua terra, que levarem ao SENHOR, serão teus. Todos os que estiverem puros na tua casa poderão comê-los.
Toda coisa consagrada em Israel será tua.
Todo primogênito que oferecerem ao SENHOR, homem ou animal, será teu. Mas certamente resgatarás os primogênitos dos homens. Também resgatarás os primogênitos dos animais impuros.
Resgatarás os que devem ser resgatados a partir da idade de um mês, avaliados por cinco siclos de prata, segundo o siclo do santuário, que é de vinte geras.
Mas não resgatarás o primogênito da vaca, da ovelha e da cabra, porque são santos. Derramarás o sangue deles sobre o altar e queimarás sua gordura como oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
E a carne deles será tua, bem como o peito da oferta de movimento e a coxa direita.
Dou a ti, a teus filhos e tuas filhas, como porção para sempre, todas as ofertas alçadas das coisas sagradas que os israelitas oferecerem ao SENHOR. É uma aliança perpétua de sal diante do SENHOR, para ti e para tua descendência.
O SENHOR disse a Arão: Não terás herança alguma na terra deles, nem porção no seu meio. Eu sou a tua porção e a tua herança entre os israelitas.
Dei aos filhos de Levi todos os dízimos em Israel como herança, pelo serviço que prestam, o serviço da tenda da revelação.
Nunca mais os israelitas se aproximarão da tenda da revelação, para que não sofram por causa do seu pecado e morram.
Mas os levitas farão o serviço da tenda da revelação e serão cobrados por sua culpa. Este será um estatuto perpétuo através das vossas gerações. Eles não terão herança alguma no meio dos israelitas.
Mas dou por herança aos levitas os dízimos que os israelitas oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, pois lhes disse que não teriam herança alguma entre os israelitas.
E o SENHOR disse ainda a Moisés:
Falarás aos levitas e lhes dirás: Quando receberdes dos israelitas os dízimos que vos dou como herança, fareis ao SENHOR uma oferta alçada desses dízimos, que será o dízimo dos dízimos.
E a vossa oferta alçada será contada como o grão da eira e como o vinho do lagar.
Assim, fareis ao SENHOR uma oferta alçada de todos os dízimos que receberdes dos israelitas; e desses dízimos dareis ao sacerdote Arão a oferta alçada do SENHOR.
De todas as dádivas que receberdes, do melhor delas, oferecereis toda a oferta alçada do SENHOR, a sua santa parte.
Por isso lhes dirás: Quando fizerdes oferta alçada do melhor dos dízimos, ela será contada para os levitas como o produto da eira e como o produto do lagar.
E a comereis em qualquer lugar, vós e as vossas famílias, pois é a vossa recompensa pelo serviço na tenda da revelação.
Por isso não sereis culpados de pecado, se tiverdes separado para vós a melhor parte dessas coisas, e não estareis profanando as coisas sagradas dos israelitas, para que não morrais.
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão:
Este é o estatuto da lei que o SENHOR ordenou, dizendo: Fala aos israelitas que te tragam uma novilha vermelha sem defeito e sem mancha, sobre a qual ainda não se tenha colocado jugo.
Vós a entregareis ao sacerdote Eleazar, e ele a levará para fora do acampamento, e a sacrificarão diante dele.
O sacerdote Eleazar pegará do sangue com o dedo, e o aspergirá sete vezes na direção da frente da tenda da revelação.
Depois disso, a novilha será queimada diante dele, tanto o couro e a carne quanto o sangue e o excremento.
E o sacerdote pegará madeira de cedro, hissopo e lã carmesim, e os lançará no meio do fogo que queima a novilha.
Então o sacerdote lavará as vestes e banhará o corpo em água. Depois entrará no acampamento e ficará impuro até a tarde.
O que a houver queimado também lavará as vestes e banhará o corpo em água, e ficará impuro até a tarde.
E um homem puro recolherá a cinza da novilha e a depositará fora do acampamento, num lugar puro, e ela ficará guardada para a comunidade dos israelitas, para a água de purificação; é oferta pelo pecado.
E o que recolher a cinza da novilha lavará as vestes e ficará impuro até a tarde. Isso será um estatuto perpétuo para os israelitas e para o estrangeiro que vive entre eles.
Aquele que tocar o cadáver de alguém ficará impuro durante sete dias.
No terceiro dia, ele se purificará com aquela água, e no sétimo dia estará puro; mas, se não se purificar no terceiro dia, não estará puro no sétimo dia.
Todo aquele que tocar o cadáver de alguém e não se purificar, contamina o tabernáculo do SENHOR. Essa pessoa será eliminada de Israel. Ela continua impura porque a água da purificação não foi aspergida sobre ela. A sua impureza ainda está sobre ela.
Esta é a lei: quando um homem morrer numa tenda, todo aquele que ali entrar ou estiver ficará impuro durante sete dias.
E toda vasilha aberta, não coberta com um pano, ficará impura.
E todo aquele que estiver no campo e tocar em alguém que tenha sido morto pela espada, ou em outro cadáver, ou em osso humano, ou numa sepultura, ficará impuro por sete dias.
Para o impuro, pegarão um pouco da cinza da queima da oferta pelo pecado, e, com um jarro, derramarão água corrente sobre ela.
E um homem que esteja puro pegará hissopo e o molhará na água, e a aspergirá sobre a tenda, sobre todos os objetos e sobre as pessoas que ali estiverem, como também sobre aquele que houver tocado num osso, num homem assassinado, num cadáver ou numa sepultura.
No terceiro dia e no sétimo, o homem puro aspergirá a água sobre o impuro, e no sétimo dia o terá purificado; e o que era impuro lavará as vestes e se banhará em água, e à tarde estará purificado.
Mas quem estiver impuro e não se purificar será eliminado do meio da assembleia, porque contaminou o santuário do SENHOR. A água da purificação não foi aspergida sobre ele; está impuro.
Isto será um estatuto perpétuo para vós: o que aspergir a água da purificação lavará as vestes, e o que tocar a água da purificação ficará impuro até a tarde.
E tudo quanto o impuro tocar também ficará impuro; e a pessoa que tocar numa dessas coisas ficará impura até a tarde.
Toda a comunidade dos israelitas chegou ao deserto de Zim no primeiro mês. O povo habitou em Cades, onde Miriã morreu e foi sepultada.
Como não havia água para o povo, eles se ajuntaram contra Moisés e Arão.
E o povo desentendeu-se com Moisés, dizendo: Quem nos dera tivéssemos morrido quando nossos irmãos morreram diante do SENHOR!
Por que trouxestes a comunidade do SENHOR a este deserto, para morrermos aqui com os nossos animais?
E por que nos fizestes sair do Egito, para nos trazer a este lugar horrível, lugar onde não há semente, nem figos, nem vinhas, nem romãs, nem mesmo água para beber?
Então Moisés e Arão afastaram-se da assembleia e foram até a entrada da tenda da revelação e prostraram-se com o rosto em terra; e a glória do SENHOR lhes apareceu.
E o SENHOR disse a Moisés:
Pega a vara e reúne a comunidade, tu e teu irmão Arão. Falareis à rocha diante do povo, para que ela dê suas águas. Tirarás água da rocha e darás de beber à comunidade e aos seus animais.
Então, Moisés pegou a vara de diante do SENHOR, conforme este lhe havia ordenado.
Moisés e Arão reuniram a assembleia diante da rocha, e Moisés lhes disse: Rebeldes, ouvi agora! Será que vamos tirar água desta rocha para vós?
Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara, e saiu muita água, e a comunidade e os seus animais beberam.
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Não fareis esta comunidade entrar na terra que lhes dei, porque não acreditastes em mim, não santificando-me diante dos israelitas.
Estas são as águas de Meribá, pois ali os israelitas confrontaram o SENHOR, que neles se mostrou santo.
De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo-lhe: Assim diz teu irmão Israel: Tu sabes de toda a luta que temos enfrentado;
como nossos pais desceram ao Egito, onde habitamos muito tempo; e como os egípcios nos maltrataram, a nós e a nossos pais.
E, quando clamamos ao SENHOR, ele ouviu a nossa voz e mandou um anjo que nos tirou do Egito. Agora estamos em Cades, cidade da fronteira das tuas terras.
Deixa-nos passar pela tua terra. Não passaremos pelos campos, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços. Iremos pela estrada real, não nos desviando nem para a direita nem para a esquerda, até que tenhamos atravessado as tuas terras.
Mas Edom lhe respondeu: Não passarás por minhas terras; do contrário, sairei com a espada contra ti.
Mas os israelitas insistiram: Subiremos pela estrada real; e, se eu e o meu gado bebermos da tua água, pagarei por ela. É apenas isso; deixa-me somente passar a pé.
Mas Edom respondeu: Não passarás. E saiu contra eles com muita gente bem armada.
Assim, Edom não permitiu que Israel passasse por suas terras. Por isso, Israel se desviou dele.
Depois de partir de Cades, toda a comunidade dos israelitas chegou ao monte Hor.
E o SENHOR falou a Moisés e a Arão no monte Hor, na fronteira da terra de Edom:
Arão será recolhido a seu povo. Ele não entrará na terra que dei aos israelitas, pois fostes rebeldes contra a minha palavra nas águas de Meribá.
Toma Arão e seu filho Eleazar e faze-os subir ao monte Hor.
Depois, tira as vestes de Arão e coloca-as em seu filho Eleazar, porque Arão será recolhido e ali morrerá.
E Moisés fez conforme o SENHOR lhe havia ordenado. Eles subiram ao monte Hor diante dos olhos de toda a comunidade.
Moisés despiu Arão de suas vestes e colocou-as em seu filho Eleazar; e Arão morreu no alto do monte. Depois disso, Moisés e Eleazar desceram.
Quando toda a comunidade viu que Arão estava morto, toda a casa de Israel chorou por ele durante trinta dias.
O rei cananeu de Arade, que habitava no Neguebe, ficou sabendo que Israel vinha pelo caminho de Atarim; então combateu contra Israel, fazendo alguns prisioneiros.
Então Israel fez um voto ao SENHOR, dizendo: Se de fato entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente suas cidades.
O SENHOR deu ouvidos a Israel e entregou-lhe os cananeus; e os israelitas os destruíram totalmente, eles e suas cidades. E aquele lugar foi chamado Hormá.
Então partiram do monte Hor pelo caminho que vai ao mar Vermelho, contornando a terra de Edom. Mas o povo ficou impaciente no caminho.
E queixou-se de Deus e de Moisés: Por que nos fizestes sair do Egito, para morrermos no deserto? Pois aqui não há pão nem água, e estamos enjoados deste pão miserável.
Então o SENHOR mandou contra o povo serpentes venenosas que começaram a morder as pessoas; e morreu muita gente em Israel.
Então o povo foi a Moisés e disse: Pecamos, porque nos queixamos do SENHOR e de ti. Ora ao SENHOR para que afaste de nós estas serpentes. E Moisés orou pelo povo.
Então o SENHOR disse a Moisés: Faz uma serpente de bronze e põe-na sobre uma haste; e acontecerá que todo aquele que for mordido e olhar para ela preservará sua vida.
E Moisés fez uma serpente de bronze e a colocou sobre uma haste; e acontecia que, quando uma serpente mordia alguém, a pessoa olhava para a serpente de bronze, e sua vida era preservada.
Os israelitas, então, partiram, e acamparam em Obote.
Depois, partiram de Obote e acamparam em Ije-Abarim, no deserto defronte de Moabe, para o leste.
Dali partiram e acamparam no vale de Zerede.
E, partindo dali, acamparam do outro lado do Arnom, que fica no deserto e sai das terras dos amorreus, porque o Arnom é a fronteira entre Moabe e os amorreus.
Por isso se diz no livro das guerras do SENHOR: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom,
e o declive dos vales, que desce para a região de Ar e chega até as fronteiras de Moabe.
Dali foram para Beer. Foi junto a esse poço que o SENHOR disse a Moisés: Reúne o povo, e lhe darei água.
Então Israel cantou este cântico: Brota, ó poço! E vós, cantai-lhe cânticos!
Ao poço que os líderes cavaram, que os nobres do povo escavaram com o bastão e com seus bordões. Do deserto foram para Matana;
de Matana, para Naaliel; de Naaliel, para Bamote;
e de Bamote, para o vale que fica no campo de Moabe, para o cume do Pisga, em direção ao deserto.
Então Israel mandou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, para dizer-lhe:
Deixa-me passar pela tua terra. Não nos desviaremos para os campos nem para as vinhas; não beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real até que tenhamos atravessado tuas terras.
Mas Siom não deixou Israel passar por suas terras; pelo contrário, reuniu todo o seu povo, saiu contra Israel no deserto e atacou-o em Jaza.
Mas Israel o feriu ao fio da espada e apoderou-se da sua terra, desde o Arnom até o Jaboque, até os amonitas, porque a fronteira dos amonitas era fortificada.
Assim Israel tomou todas as cidades dos amorreus e habitou nelas, em Hesbom e em todos os seus povoados.
Porque Hesbom era a cidade de Siom, rei dos amorreus, que havia guerreado contra o rei anterior de Moabe e tomado toda a terra dele até o Arnom.
Por isso dizem os que falam por provérbios: Vinde a Hesbom! Edifique-se e estabeleça-se a cidade de Siom!
Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama, da cidade de Siom; e devorou Ar de Moabe, senhores dos altos do Arnom.
Ai de ti, Moabe! Perdido estás, povo de Camos! Entregou os filhos como fugitivos, e as filhas, como cativas, a Siom, rei dos amorreus.
Nós os atacamos com flechas. Hesbom está destruída até Dibom, e os devastamos até Nofá, que se estende até Medeba.
Assim, Israel habitou na terra dos amorreus.
Depois dessas coisas, Moisés mandou sondar Jazer, e Israel tomou seus povoados e expulsou os amorreus que ali estavam.
Então eles se voltaram e subiram pelo caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, ele e todo o seu povo, para combatê-los em Edrei.
O SENHOR disse a Moisés: Não o temas, porque eu o entreguei na tua mão, ele com todo o seu povo e sua terra. E farás com ele o que fizeste com Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
Assim, feriram a ele e a seus filhos, e a todo o seu povo, até não ficar ninguém vivo, e ainda se apoderaram de sua terra.
Depois disso, os israelitas partiram e acamparam nas planícies de Moabe, do outro lado do Jordão, na altura de Jericó.
Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel havia feito aos amorreus.
E Moabe tinha muito medo do povo de Israel, pois eram muitos; e os moabitas andavam angustiados por causa dos israelitas.
Por isso, disseram aos chefes de Midiã: Agora esta multidão vai devorar tudo que há ao nosso redor, como o boi devora a erva do campo. Nesse tempo, Balaque, filho de Zipor, era rei de Moabe.
Ele enviou mensageiros para chamar Balaão, filho de Beor, em Petor, que fica junto ao rio, na terra do seu próprio povo, e disse: Um povo que cobre a face da terra saiu do Egito e está acampado bem na minha frente.
Peço-te que venhas agora amaldiçoar este povo para mim, pois ele é mais poderoso do que eu. Talvez assim eu o vença e possa expulsá-lo da terra, pois sei que aquele a quem abençoares será abençoado, e aquele a quem amaldiçoares será amaldiçoado.
Então os chefes de Moabe e os chefes de Midiã saíram levando o pagamento pelos encantamentos. Chegando a Balaão, repetiram-lhe as palavras de Balaque.
E ele lhes respondeu: Ficai aqui esta noite, e vos responderei conforme o SENHOR me falar. Então os chefes de Moabe ficaram com Balaão.
Então Deus veio a Balaão e perguntou: Quem são estes homens que estão na tua casa?
Balaão respondeu a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, enviou-os a mim, dizendo:
O povo que saiu do Egito cobre a face da terra. Vem agora amaldiçoá-lo para mim, e talvez eu possa lutar contra ele e expulsá-lo.
E Deus disse a Balaão: Não irás com eles e não amaldiçoarás este povo, porque é um povo abençoado.
Balaão levantou-se pela manhã e disse aos chefes de Balaque: Ide para a vossa terra, pois o SENHOR não quer que eu vos acompanhe.
Então os líderes de Moabe se levantaram, voltaram a Balaque e disseram: Balaão recusou-se a vir conosco.
Mas Balaque tornou a enviar chefes, em maior número e superiores aos anteriores.
Estes chegaram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Peço-te que não te demores em vir a mim,
pois te honrarei muito e farei tudo o que me disseres. Peço-te que venhas amaldiçoar este povo para mim.
Balaão respondeu aos servos de Balaque: Mesmo que Balaque quisesse me dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir contra a ordem do SENHOR, meu Deus, para fazer coisa alguma, nem pequena nem grande.
Mas peço que fiqueis aqui ainda esta noite, para que eu saiba o que o SENHOR tem a dizer-me.
Então, de noite, Deus veio a Balaão e disse-lhe: Já que esses homens vieram te chamar, levanta-te e vai com eles. Mas farás somente aquilo que eu te disser.
Então, Balaão levantou-se pela manhã, selou sua jumenta e partiu com os chefes de Moabe.
Mas a ira de Deus se acendeu enquanto ele ia, e o anjo do SENHOR se posicionou no caminho como seu adversário. Balaão ia montado em sua jumenta, acompanhado de seus dois servos.
A jumenta viu o anjo do SENHOR parado no caminho com a espada desembainhada na mão. Então, desviando-se, foi pelo campo, mas Balaão bateu na jumenta para fazê-la voltar ao caminho.
Mas o anjo do SENHOR se pôs num caminho apertado entre as vinhas, e havia um muro de um lado e de outro.
E, ao ver o anjo do SENHOR, a jumenta encostou no muro, apertando o pé de Balaão; por isso, ele voltou a bater nela.
Então o anjo do SENHOR seguiu mais adiante e colocou-se num lugar apertado, onde não era possível se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
E, ao ver o anjo do SENHOR, a jumenta deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão se acendeu, e ele bateu na jumenta com o bordão.
Nesse momento, o SENHOR abriu a boca da jumenta, e ela perguntou a Balaão: Que foi que te fiz para que me batesses três vezes?
Balaão respondeu à jumenta: Tu zombaste de mim. Se eu tivesse uma espada na mão agora, eu te mataria.
Mas a jumenta disse a Balaão: Por acaso não sou a tua jumenta, em que cavalgaste toda a vida até hoje? Será que tenho o costume de fazer isso contigo? E ele respondeu: Não.
Então o SENHOR abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR parado no caminho, com a espada desembainhada na mão. Então baixou a cabeça e prostrou-se com o rosto em terra.
E o anjo do SENHOR perguntou-lhe: Por que já bateste três vezes na tua jumenta? Eu saí como teu adversário, pois teu comportamento é perverso diante de mim.
Mas a jumenta me viu e já se desviou de mim três vezes. Se ela não tivesse se desviado, sem dúvida eu teria te matado, mas a deixaria viva.
Balaão respondeu ao anjo do SENHOR: Pequei, porque não sabia que estavas parado no caminho para te opores a mim. Agora, se isso parece mal aos teus olhos, voltarei.
Mas o anjo do SENHOR disse a Balaão: Vai com estes homens, mas falarás somente a palavra que eu te disser. E Balaão prosseguiu com os chefes de Balaque.
Quando Balaque soube que Balaão estava chegando, saiu-lhe ao encontro em Ir-Moabe, cidade de fronteira, à margem do Arnom.
E Balaque perguntou a Balaão: Eu não enviei mensageiros várias vezes para te chamar? Por que não vieste logo? Por acaso eu não poderia pagar-te?
Balaão respondeu a Balaque: Aqui estou eu. Mas, por acaso, falaria eu alguma coisa de mim mesmo? Só falarei a palavra que Deus puser na minha boca.
E Balaão foi com Balaque até Quiriate-Huzote.
Então Balaque ofereceu bois e ovelhas em sacrifício e enviou parte deles a Balaão e aos chefes que o acompanhavam.
E aconteceu que, pela manhã, Balaque levou Balaão às colinas, aos altares dedicados a Baal, e Balaão viu de lá uma parte do povo.
E Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me sete novilhos e sete carneiros.
E Balaque fez como Balaão tinha dito; e Balaque e Balaão ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Então Balaão disse a Balaque: Fica aqui em pé junto ao teu holocausto, e eu me afastarei; talvez o SENHOR venha ao meu encontro, e te direi o que ele me mostrar. Assim, ele se dirigiu a um lugar alto.
E, quando Deus o encontrou, Balaão lhe disse: Preparei os sete altares e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Então o SENHOR pôs uma palavra na boca de Balaão e disse: Volta para Balaque e assim falarás.
Balaão voltou a Balaque, que estava em pé junto ao seu holocausto, com todos os líderes de Moabe.
Então Balaão proferiu seu oráculo: Balaque, rei de Moabe, mandou trazer-me de Arã, desde as montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa Jacó para mim; vem, sentencia Israel.
Como amaldiçoarei a quem Deus não amaldiçoou? Como sentenciarei a quem o SENHOR não sentenciou?
Pois o vejo do alto dos rochedos e o contemplo das colinas. Este é um povo que habita só e entre as nações não é contado.
Quem poderia contar o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que eu morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o deles.
Então Balaque disse a Balaão: Que me fizeste? Eu te chamei para amaldiçoar meus inimigos, e tu os abençoaste muito.
E ele respondeu: Não deveria eu falar o que o SENHOR põe em minha boca?
Então Balaque lhe disse: Peço-te que venhas comigo a outro lugar, de onde o poderás ver. Verás somente uma parte dele; não verás todo o povo. Amaldiçoa-o dali para mim.
Então, levou-o ao campo de Zofim, ao cume do Pisga. E, tendo edificado sete altares, ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada um deles.
E Balaão disse a Balaque: Fica aqui em pé junto ao teu holocausto, enquanto vou ao encontro do Senhor.
E, quando o SENHOR encontrou-se com Balaão, pôs na sua boca uma palavra e disse: Volta para Balaque e assim falarás.
Então ele voltou a Balaque, que estava em pé junto ao seu holocausto com os chefes de Moabe. E Balaque lhe perguntou: O que o SENHOR falou?
E Balaão proferiu seu oráculo: Balaque, levanta-te e ouve; escuta-me, filho de Zipor;
Deus não é homem para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Por acaso, tendo ele dito, não o fará? Ou, havendo falado, não o cumprirá?
Recebi ordem para abençoar; pois ele abençoou, e não posso revogar a bênção.
Ele não olha para o pecado de Jacó, nem para a maldade de Israel. O SENHOR seu Deus está com ele; no meio dele se ouve a aclamação de um rei.
Foi Deus quem os tirou do Egito. A força deles é como a do boi selvagem.
Não há encantamento contra Jacó, nem adivinhação contra Israel. Agora dirão sobre Jacó e Israel: Que coisas Deus tem feito!
O povo se levanta como leoa e se ergue como leão; não se deitará até que devore a presa e beba o sangue dos que foram mortos.
Então Balaque disse a Balaão: Se não vais amaldiçoá-lo, também não o abençoes.
Mas Balaão respondeu a Balaque: Eu não te disse que tenho de fazer tudo o que o SENHOR falar?
E Balaque disse a Balaão: Vem agora, e eu te levarei a outro lugar. Pode ser que dali Deus queira que amaldiçoes o povo para mim.
Então Balaque levou Balaão ao cume do Peor, que dá para o deserto.
E Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.
Balaque fez como Balaão lhe disse e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Balaão viu que era bom aos olhos do SENHOR que ele abençoasse Israel e não saiu em busca de encantamentos, como de costume, mas voltou o rosto para o deserto.
Ao levantar os olhos, Balaão viu Israel, que se achava acampado segundo suas tribos. Então o Espírito de Deus veio sobre ele.
E Balaão proferiu seu oráculo: Fala Balaão, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
fala aquele que ouve as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-poderoso, que cai em transe com os olhos abertos:
Ó Jacó, como são formosas as tuas tendas! As tuas moradas, ó Israel!
Elas se estendem como vales; são como jardins à beira dos rios, como árvores de aloés que o SENHOR plantou, como cedros junto às águas.
Correrá água de seus baldes, e a sua semente será bem regada. O seu rei se elevará mais do que Agague, e o seu reino será exaltado.
Foi Deus quem os tirou do Egito; a força deles é como a do boi selvagem; Israel devorará as nações adversárias, lhes quebrará os ossos e os atravessará com suas flechas.
Agachou-se, deitou-se como leão e como leoa. Quem o despertará? Benditos sejam os que te abençoarem, e malditos, os que te amaldiçoarem.
Então a ira de Balaque se acendeu contra Balaão; e, batendo as palmas das mãos, disse a Balaão: Eu te chamei para amaldiçoares os meus inimigos; e essa é a terceira vez que os abençoas.
Agora foge para tua terra. Eu disse que certamente te pagaria, mas o SENHOR te privou disso.
Então Balaão respondeu a Balaque: Não falei eu aos mensageiros que me enviaste? E disse:
Ainda que Balaque me quisesse dar sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir contra a ordem do SENHOR, para fazer por mim mesmo o bem ou o mal. Não disse que falaria apenas o que o SENHOR falasse?
Agora, então, estou voltando para o meu povo. Mas escuta, eu te direi o que este povo fará ao teu povo nos dias futuros.
Então Balaão proferiu seu oráculo: Fala Balaão, filho de Beor; fala o homem que tem os olhos abertos;
fala aquele que ouve as palavras de Deus e conhece os planos do Altíssimo, que vê a visão do Todo-poderoso, que cai em transe com os olhos abertos:
Eu o vejo, mas não agora. Eu o contemplo, mas não de perto. Virá uma estrela de Jacó, de Israel se levantará um cetro que ferirá as fronteiras de Moabe e destruirá todos os filhos do orgulho.
E Edom será sua propriedade, como também Seir, aqueles que eram seus inimigos, pois Israel se tornará forte.
De Jacó virá um que dominará e destruirá os sobreviventes da cidade.
Balaão viu também Amaleque e proferiu seu oráculo: Amaleque era a primeira das nações, mas seu fim será a destruição.
E, ao ver os queneus, proferiu seu oráculo, dizendo: A tua habitação está firme, e o teu ninho, posto na rocha.
Mas o queneu será assolado, até que Assur te leve como prisioneiro.
E continuou seu oráculo: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isso?
Navios virão das costas de Quitim e afligirão Assur. De igual modo afligirão Éber, que também será destruído.
Por fim, Balaão se levantou, partiu e voltou para sua terra; e Balaque também seguiu seu caminho.
Israel ficou um tempo em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as mulheres moabitas,
pois elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses. E o povo comeu e inclinou-se diante dos seus deuses.
E a ira do SENHOR acendeu-se contra Israel, porque o povo havia se juntado a Baal-Peor.
O SENHOR disse a Moisés: Reúne todos os líderes do povo e enforca-os diante do SENHOR, à luz do sol, para que a grande ira do SENHOR se retire de Israel.
Então Moisés disse aos juízes de Israel: Cada um matará os homens de sua tribo que se juntaram a Baal-Peor.
E veio um homem israelita e trouxe a seus irmãos uma mulher midianita, à vista de Moisés e de toda a comunidade dos israelitas, enquanto eles estavam chorando à entrada da tenda da revelação.
Vendo isso, Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, levantou-se do meio da comunidade e pegou uma lança.
E foi atrás do israelita e, entrando na sua tenda, atravessou os dois pela barriga, o israelita e a mulher. Então a praga cessou entre os israelitas.
Por causa daquela praga morreram vinte e quatro mil pessoas.
Então o SENHOR disse a Moisés:
Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os israelitas, pois foi zeloso, mostrando meu zelo no meio deles. Assim, não destruí os israelitas por causa do meu zelo.
Portanto, dize-lhe: Eu lhe dou a minha aliança de paz,
e ela será para ele e para a sua descendência depois dele, aliança de um sacerdócio perpétuo, pois foi zeloso pelo seu Deus e fez expiação pelos israelitas.
O nome do israelita morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, líder de uma casa paterna entre os simeonitas.
E o nome da mulher midianita morta era Cozbi, filha de Zur, líder de uma casa paterna em Midiã.
E o SENHOR disse ainda a Moisés:
Atacai e feri os midianitas,
porque eles vos atacaram com as ciladas com que vos enganaram no caso de Peor e no caso de Cozbi, sua irmã, filha do líder de Midiã, morta no dia da praga no caso de Peor.
Depois daquela praga, o SENHOR disse a Moisés e a Eleazar, filho do sacerdote Arão:
Fazei a contagem de toda a comunidade dos israelitas com mais de vinte anos de idade, segundo a casa de seus pais, todos os de Israel que podem sair à guerra.
Então Moisés e o sacerdote Eleazar lhes falaram nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó:
Contai o povo com mais de vinte anos de idade. Conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés e aos israelitas que saíram da terra do Egito.
Rúben, primogênito de Israel; os filhos de Rúben: de Hanoque, a família dos hanoquitas; de Palu, a família dos paluítas;
de Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas.
Essas são as famílias dos rubenitas. Os contados entre eles foram quarenta e três mil setecentos e trinta.
E o filho de Palu: Eliabe.
Os filhos de Eliabe: Nemuel, Datã e Abirão. Estes são os mesmos Datã e Abirão chamados da comunidade, os que confrontaram Moisés e Arão na companhia de Coré, quando se levantaram contra o SENHOR,
e a terra abriu a boca e os engoliu juntamente com Coré, e o grupo pereceu; quando o fogo devorou duzentos e cinquenta homens, que serviram de advertência.
Mas os filhos de Coré não morreram.
Os filhos de Simeão, segundo suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;
de Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas.
Essas são as famílias dos simeonitas: vinte e dois mil e duzentos.
Os filhos de Gade, segundo suas famílias: de Zefom, a família dos zefonitas; de Hagui, a família dos haguitas; de Suni, a família dos sunitas;
de Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas;
de Arode, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas.
Essas são as famílias dos filhos de Gade; e foram contados quarenta mil e quinhentos.
Os filhos de Judá: Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
Assim, os descendentes de Judá, segundo suas famílias, eram: de Selá, a família dos selanitas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
E os descendentes de Perez eram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
Essas são as famílias de Judá; e foram contados setenta e seis mil e quinhentos.
Os descendentes de Issacar, segundo suas famílias: de Tola, a família dos tolaítas; de Puva, a família dos puvitas;
de Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos sinronitas.
Essas são as famílias de Issacar; e foram contados sessenta e quatro mil e trezentos.
Os descendentes de Zebulom, segundo suas famílias: de Serede, a família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas.
Essas são as famílias dos zebulonitas; e foram contados sessenta mil e quinhentos.
Os filhos de José, segundo suas famílias: Manassés e Efraim.
Os descendentes de Manassés: de Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas.
Estes são os descendentes de Gileade: de Iezer, a família dos iezeritas; de Heleque, a família dos helequitas;
de Asriel, a família dos asrielitas; de Siquém, a família dos siquemitas;
e de Semida, a família dos semidaítas; e de Hefer, a família dos heferitas.
Zelofeade, filho de Héfer, não tinha filhos, apenas filhas, e elas se chamavam Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
Essas são as famílias de Manassés; os contados foram cinquenta e dois mil e setecentos.
Estes são os descendentes de Efraim, segundo suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas.
E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos eranitas.
Essas são as famílias dos descendentes de Efraim; e foram contados trinta e dois mil e quinhentos. Estes são os filhos de José, segundo suas famílias.
Os descendentes de Benjamim, segundo suas famílias: de Belá, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airão, a família dos airamitas;
de Sefufã, a família dos sufamitas; de Hufão, a família dos hufamitas.
E os descendentes de Belá eram Arde e Naamã: de Arde, a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamitas.
Esses são os descendentes de Benjamim, segundo suas famílias; os contados foram quarenta e cinco mil e seiscentos.
Estes são os filhos de Dã, segundo suas famílias: de Suão a família dos suamitas. Essas são as famílias de Dã, segundo suas famílias.
Os contados de todas as famílias dos suamitas foram sessenta e quatro mil e quatrocentos.
Os descendentes de Aser, segundo suas famílias: de Imná, a família dos imnaítas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos beritas.
Dos descendentes de Berias: de Héber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas.
E a filha de Aser chamava-se Sera.
Essas são as famílias dos descendentes de Aser; e foram contados cinquenta e três mil e quatrocentos.
Os filhos de Naftali, segundo suas famílias: de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
de Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos silemitas.
Essas são as famílias de Naftali, segundo suas famílias; os contados foram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
Esses são os que foram contados dos israelitas: seiscentos e um mil setecentos e trinta.
O SENHOR disse a Moisés:
A terra será repartida como herança entre eles, conforme o número dos nomes.
Darás herança maior à tribo que tiver muitos, e herança menor à que tiver poucos. A cada uma será dada sua herança conforme o número dos contados.
Mas a terra será repartida por sortes. Eles a herdarão segundo os nomes das tribos de seus pais.
A herança deles será repartida entre as tribos maiores e menores, de acordo com a sorte que sair.
E estes são os contados dos levitas, segundo suas famílias: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merari, a família os meraritas.
Estas são as famílias de Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos coraítas. Coate gerou a Anrão.
E a mulher de Anrão chamava-se Joquebede, filha de Levi, nascida dele no Egito; e de Anrão ela teve Arão, Moisés e Miriã, irmã deles.
E Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar nasceram de Arão.
Mas Nadabe e Abiú morreram quando ofereceram fogo não permitido diante do SENHOR.
E os contados dos levitas foram vinte e três mil, todos os homens com mais de um mês de vida. Eles não foram contados junto com os outros israelitas porque não receberam herança entre estes.
São esses os contados por Moisés e pelo sacerdote Eleazar. Eles contaram os israelitas nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó.
Mas entre eles não estava nenhum dos que haviam sido contados por Moisés e pelo sacerdote Arão, quando contaram os israelitas no deserto do Sinai.
Porque o SENHOR tinha dito sobre eles: Certamente morrerão no deserto. Por isso, nenhum deles sobreviveu, com exceção de Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.
Então vieram Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza, filhas de Zelofeade, filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias de Manassés, filho de José.
Elas se apresentaram diante de Moisés, do sacerdote Eleazar, diante dos líderes e de toda a comunidade, na entrada da tenda da revelação, dizendo:
Nosso pai morreu no deserto. Ele não estava com os que se ajuntaram contra o SENHOR, ou seja, no grupo de Coré, mas morreu por seu próprio pecado e não teve filhos.
Por que se tiraria o nome de nosso pai da sua família, por não ter tido um filho? Dai-nos uma propriedade entre os irmãos de nosso pai.
E Moisés levou essa causa diante do SENHOR.
Então o SENHOR disse a Moisés:
O que as filhas de Zelofeade dizem está certo. Tu lhes darás uma propriedade como herança entre os irmãos do pai delas e farás com que recebam a herança do pai.
E dirás aos israelitas: Se morrer um homem, e não tiver filho, dareis sua herança à sua filha.
E, se não tiver filha, dareis a herança a seus irmãos.
Mas se não tiver irmãos, dareis sua herança aos irmãos de seu pai.
Mas, se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a herança a seu parente mais chegado na família, para que seja dele. Isto será estatuto de direito para os israelitas, conforme o SENHOR ordenou a Moisés.
Depois dessas coisas, o SENHOR disse a Moisés: Sobe a este monte de Abarim e vê a terra que dei aos israelitas.
E, depois de tê-la visto, tu também serás recolhido ao teu povo, como aconteceu com teu irmão Arão;
porque no deserto de Zim, no confronto da comunidade, fostes rebeldes à minha palavra, não me santificando diante dos israelitas a respeito das águas; estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim.
Moisés respondeu ao SENHOR:
Que o SENHOR, Deus dos espíritos de toda a humanidade, nomeie um homem para liderar a comunidade;
alguém que saia e entre à frente deles e que os faça sair e entrar, para que a comunidade do SENHOR não seja como ovelhas que não têm pastor.
Então o SENHOR disse a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos;
apresenta-o diante do sacerdote Eleazar e de toda a comunidade, e ordena-o diante deles;
e porás da tua glória sobre ele, para que toda a comunidade dos israelitas lhe obedeça.
Ele se apresentará diante do sacerdote Eleazar, que perguntará por ele na decisão do Urim perante o SENHOR. Entrarão e sairão segundo a ordem de Eleazar, ele e todos os israelitas, isto é, toda a comunidade.
Então Moisés fez conforme o SENHOR havia ordenado: tomou Josué, apresentou-o diante do sacerdote Eleazar e de toda a comunidade,
impôs-lhe as mãos e o ordenou, conforme o SENHOR havia falado por meio de Moisés.
O SENHOR disse a Moisés:
Ordena aos israelitas e dize-lhes: Tereis o cuidado de oferecer a minha oferta no tempo certo, o alimento para as minhas ofertas queimadas, de aroma agradável para mim.
Também lhes dirás: Esta é a oferta queimada que oferecereis ao SENHOR: a cada dia, dois cordeiros de um ano, sem defeito, como um holocausto perpétuo.
Oferecerás um cordeiro pela manhã e o outro ao entardecer,
juntamente com a décima parte de um efa da melhor farinha, misturada com um quarto de um him de azeite batido, como oferta de cereais.
Este é o holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, em aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR.
A sua oferta de libação será um quarto de um him para um cordeiro. Oferecerás no lugar santo a libação de bebida forte ao SENHOR.
Tu oferecerás o outro cordeiro ao entardecer, com as ofertas de cereais e de libação, como o da manhã; é uma oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
No dia de sábado, oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito, e dois décimos de efa da melhor farinha, misturada com azeite, como oferta de cereais, com a sua oferta de libação.
Este é o holocausto de todos os sábados, além do holocausto contínuo, com a sua oferta de libação.
No início de cada mês, oferecereis em holocausto ao SENHOR dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e três décimos de efa da melhor farinha, misturada com azeite, como oferta de cereais, para cada novilho; e dois décimos de efa da melhor farinha, misturada com azeite, como oferta de cereais, para o carneiro;
e um décimo de efa da melhor farinha, misturada com azeite, como oferta de cereais, para cada cordeiro. É um holocausto de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR.
As ofertas de libação para cada animal serão estas: meio him de vinho para um novilho, um terço de um him para um carneiro e um quarto de um him para um cordeiro. Este é o holocausto de cada mês, por todos os meses do ano.
Também oferecerás ao SENHOR um bode como oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de libação.
No dia catorze do primeiro mês, é a Páscoa do SENHOR.
E no dia quinze do mesmo mês haverá festa. Durante sete dias se comerão pães sem fermento.
No primeiro dia, haverá santa convocação; não fareis trabalho algum do dia a dia,
mas oferecereis oferta queimada em holocausto ao SENHOR: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;
e sua oferta de cereais, da melhor farinha misturada com azeite. Oferecereis três décimos de efa para cada novilho, dois décimos para o carneiro,
e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
e, como oferta pelo pecado, oferecereis um bode, para fazer expiação por vós.
Essas coisas oferecereis, além do holocausto da manhã, que é o holocausto contínuo.
Assim, durante sete dias, oferecereis cada dia o alimento da oferta queimada em aroma agradável ao SENHOR. Este será oferecido além do holocausto contínuo com sua oferta de libação.
E, no sétimo dia, tereis santa convocação; não fareis trabalho algum do dia a dia.
Da mesma forma, tereis santa convocação no dia das primícias, quando fizerdes oferta de cereais novos ao SENHOR, na vossa festa das semanas; não fareis trabalho algum do dia a dia.
Então oferecereis um holocausto de aroma agradável ao SENHOR: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano;
e a sua oferta de cereais, da melhor farinha misturada com azeite, de três décimos de efa para cada novilho, dois décimos para o carneiro,
e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
e um bode para fazer expiação por vós.
Vós os oferecereis com as suas ofertas de libação, além do holocausto contínuo e da sua oferta de cereais; eles serão sem defeito.
No primeiro dia do sétimo mês, tereis uma santa convocação; não fareis trabalho algum do dia a dia; será para vós um dia de toque de trombetas.
Oferecereis um holocausto de aroma agradável ao SENHOR: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, da melhor farinha misturada com azeite, será de três décimos de efa para o novilho, dois décimos para o carneiro,
e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
e um bode para oferta pelo pecado, para fazer expiação por vós;
além do holocausto do mês e sua oferta de cereais, e do holocausto contínuo e sua oferta de cereais, com as suas ofertas de libação, de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR, conforme ordenado.
Também tereis santa convocação no dia dez deste sétimo mês, e vos humilhareis e não fareis trabalho algum;
mas oferecereis um holocausto de aroma agradável ao SENHOR: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos eles sem defeito;
e sua oferta de cereais, da melhor farinha misturada com azeite, será de três décimos de efa para o novilho, dois décimos para o carneiro
e um décimo para cada um dos sete cordeiros;
e um bode para oferta pelo pecado, além da oferta pelo pecado, com a qual se faz expiação, e do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e suas ofertas de libação.
Da mesma forma, no dia quinze deste sétimo mês, tereis santa convocação; não fareis trabalho algum do dia a dia; mas durante sete dias celebrareis uma festa ao SENHOR.
Oferecereis uma oferta queimada em holocausto, de aroma agradável ao SENHOR: treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, da melhor farinha misturada com azeite, será de três décimos de efa para cada um dos treze novilhos, dois décimos para cada um dos dois carneiros
e um décimo para cada um dos catorze cordeiros;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e sua oferta de libação.
No segundo dia, doze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, e suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a regra;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e suas ofertas de libação.
No terceiro dia, onze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, e suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a regra;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e sua oferta de libação.
No quarto dia, dez novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, e suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a regra;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e sua oferta de libação.
No quinto dia, nove novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, e suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a regra;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e sua oferta de libação.
No sexto dia, oito novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, e suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a regra;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e sua oferta de libação.
No sétimo dia, sete novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, e suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a regra;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e sua oferta de libação.
No oitavo dia, tereis assembleia solene; não fareis trabalho algum do dia a dia;
mas oferecereis uma oferta queimada em holocausto de aroma agradável ao SENHOR: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito;
e sua oferta de cereais, e suas ofertas de libação para o novilho, para o carneiro e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a regra;
e um bode para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo com sua oferta de cereais e sua oferta de libação.
Oferecereis essas coisas ao SENHOR nas vossas festas fixas, além dos vossos votos e das vossas ofertas voluntárias, tanto para vossos holocaustos como para vossas ofertas de cereais, vossas ofertas de libações e vossos sacrifícios de ofertas pacíficas.
E Moisés falou aos israelitas tudo o que o SENHOR lhe havia ordenado.
Depois disso, Moisés falou aos líderes das tribos dos israelitas: Isto é o que o SENHOR ordenou:
Quando um homem fizer voto ao SENHOR, ou jurar obrigando-se a alguma coisa, não violará a sua palavra; fará tudo o que sair da sua boca.
Da mesma forma, se uma mulher jovem, que ainda vive na casa de seu pai, fizer um voto ao SENHOR, obrigando-se a algo,
e seu pai souber do seu voto e da obrigação que assumiu, e não disser nada, então todos os seus votos e toda a obrigação que assumiu serão válidos.
Mas, se seu pai, no dia em que o souber, desaprovar o que ela fez, todos os seus votos e todas as obrigações que assumiu deixarão de ser válidos; e o SENHOR a perdoará, porque seu pai não os aceitou.
Se ela se casar enquanto ainda estiverem valendo os seus votos ou a palavra irrefletida dos seus lábios, com a qual houver assumido uma obrigação,
e seu marido se calar no dia em que o souber, os votos dela e as obrigações que assumiu serão válidos.
Mas, se o marido desaprovar o que ela fez no dia em que o souber, anulará o voto que ela houver feito, como também a palavra irrefletida dos seus lábios, com a qual assumiu uma obrigação; e o SENHOR a perdoará.
A respeito do voto de uma viúva ou de uma divorciada, toda obrigação que assumir será válida.
Mas, se ela fez voto na casa de seu marido, ou se fez uma promessa com juramento,
e seu marido, mesmo sabendo, se calou, sem desaprová-la, todos os seus votos e toda a obrigação que assumiu serão válidos.
Se, porém, seu marido anulou tudo no dia em que ficou sabendo, tudo quanto saiu dos lábios dela deixará de ser válido, tanto os seus votos, como aquilo a que se obrigou; seu marido os anulou; e o SENHOR a perdoará.
Seu marido pode confirmar ou anular todo voto e todo juramento de obrigação que ela houver feito para se humilhar.
Mas, se o marido não lhe disser nada no outro dia, confirmará todos os votos e todas as obrigações que ela houver assumido. Ele os confirmou porque não lhe disse nada no dia em que ficou sabendo.
Mas, se os anular completamente depois de tê-los ouvido, levará sobre si o pecado dela.
São esses os estatutos que o SENHOR ordenou a Moisés, a respeito do marido e de sua mulher, e do pai e de sua filha, quando ela ainda for jovem e viver na casa do pai.
E o SENHOR disse a Moisés:
Vinga os israelitas contra os midianitas. Depois disso, serás recolhido ao teu povo.
Então Moisés falou ao povo: Armai homens dentre vós para a guerra, a fim de que saiam contra Midiã, para executarem a vingança do SENHOR sobre Midiã.
Enviareis à guerra mil de cada uma das tribos de Israel.
Assim foram apresentados mil de cada tribo, dentre os milhares de Israel, num total de doze mil armados para a guerra.
E Moisés mandou à guerra mil de cada tribo, e com eles Fineias, filho do sacerdote Eleazar, que levava nas mãos os utensílios do santuário e as trombetas para tocarem o alarme.
E guerrearam contra Midiã, conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés; e mataram todos os homens.
Com eles mataram também os reis de Midiã, a saber, Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, cinco reis de Midiã. Também mataram ao fio da espada Balaão, filho de Beor.
Os israelitas levaram prisioneiras as mulheres e as crianças dos midianitas e saquearam todo o gado e todos os rebanhos, enfim, todos os bens;
incendiaram todas as cidades em que habitavam e todos os acampamentos deles;
pegaram para si todo despojo e toda presa, tanto homens como animais;
e levaram os cativos, a presa e o despojo a Moisés, ao sacerdote Eleazar e à comunidade dos israelitas, no acampamento nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó.
Então Moisés, o sacerdote Eleazar e todos os líderes da comunidade saíram ao encontro deles fora do acampamento.
E Moisés indignou-se contra os oficiais do exército, chefes dos milhares e chefes das centenas, que vinham da guerra,
e lhes disse: Deixastes viver todas as mulheres?
Estas mulheres foram as que, por conselho de Balaão, fizeram que os israelitas pecassem contra o SENHOR no caso de Peor, o que causou a praga na comunidade do SENHOR.
Agora matai todos os meninos entre as crianças e também todas as mulheres que conheceram um homem na intimidade, deitando-se com ele.
Mas preservareis vivas para vós todas as meninas que não conheceram homem, deitando-se com ele.
Ficai durante sete dias fora do acampamento, todos vós, tanto quem houver matado alguém como quem houver tocado em algum morto. No terceiro dia e no sétimo, purificai-vos, vós e vossos prisioneiros.
Purificai também toda roupa e todo artigo de pele, todo objeto de pelos de cabra e todo utensílio de madeira.
Então o sacerdote Eleazar disse aos guerreiros que haviam saído à guerra: Este é o estatuto da lei que o SENHOR ordenou a Moisés:
o ouro, a prata, o bronze, o ferro, o estanho, o chumbo,
tudo o que pode resistir ao fogo, fareis passar pelo fogo, e ficará puro; também será purificado com a água da purificação. E tudo o que não pode resistir ao fogo, fareis passar pela água.
Também lavareis as roupas no sétimo dia e ficareis puros; depois disso entrareis no acampamento.
O SENHOR disse ainda a Moisés:
Faze a soma do despojo conquistado, tanto homens como animais, tu, o sacerdote Eleazar e os líderes das casas paternas da comunidade.
Divide-o em duas partes iguais entre os soldados que saíram à batalha e toda a comunidade.
E separarás para o SENHOR um tributo dos homens de guerra, dos que saíram à batalha; um em quinhentos, tanto de homens como de bois, jumentos e ovelhas;
separareis o tributo da metade que lhes pertence e o dareis ao sacerdote Eleazar como oferta alçada ao SENHOR.
Mas da metade que pertence aos israelitas tomarás um de cada cinquenta, tanto de homens como de bois, jumentos e ovelhas, enfim, de todos os animais, e os darás aos levitas, que são encarregados do serviço do tabernáculo do SENHOR.
Então Moisés e o sacerdote Eleazar fizeram conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
O despojo, o restante da pilhagem que os homens de guerra tomaram, foi de seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas,
setenta e dois mil bois
e sessenta e um mil jumentos;
ao todo, trinta e duas mil mulheres que não haviam conhecido nenhum homem na intimidade, deitando-se com ele.
Assim, a metade, que era a porção dos que saíram à guerra, foi de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas;
e das ovelhas, o tributo para o SENHOR foi de seiscentas e setenta e cinco.
E eram trinta e seis mil bois, dos quais setenta e dois foram o tributo para o SENHOR.
E havia trinta mil e quinhentos jumentos, dos quais sessenta e um foram o tributo para o SENHOR.
E das dezesseis mil pessoas, o tributo para o SENHOR foi de trinta e duas pessoas.
Moisés deu o tributo ao sacerdote Eleazar, a oferta alçada do SENHOR, conforme este lhe havia ordenado.
E da metade que era dos israelitas, que Moisés havia separado da parte que pertencia aos homens que haviam guerreado
(a metade que coube à comunidade foi de trezentas e trinta e sete mil e quinhentas ovelhas;
trinta e seis mil bois;
trinta mil e quinhentos jumentos;
e dezesseis mil pessoas),
dessa metade que era dos israelitas, Moisés tirou um de cada cinquenta, tanto dos homens como dos animais, e os deu aos levitas, encarregados do serviço do tabernáculo do SENHOR, conforme este havia ordenado a Moisés.
Então os oficiais encarregados dos milhares do exército, os chefes de mil e os chefes de cem aproximaram-se de Moisés
e disseram-lhe: Teus servos contaram os homens de guerra que estiveram sob o nosso comando; não falta nenhum.
Por isso, trouxemos a oferta do SENHOR, cada um o que achou, artigos de ouro, pulseiras, braceletes, anéis, brincos e colares, para fazer expiação por nós diante do SENHOR.
Assim, Moisés e o sacerdote Eleazar receberam deles o ouro em forma de joias.
E todo o ouro da oferta alçada que os chefes de mil e os chefes de cem fizeram ao SENHOR foi dezesseis mil setecentos e cinquenta siclos
(pois cada um dos homens de guerra havia tomado despojo para si).
Então, Moisés e o sacerdote Eleazar receberam o ouro dos chefes de mil e dos chefes de cem e o colocaram na tenda da revelação como memorial para os israelitas diante do SENHOR.
Os homens de Rúben e de Gade possuíam muito gado. Quando viram a terra de Jazer e de Gileade e perceberam que a região era adequada para o gado,
dirigiram-se a Moisés, ao sacerdote Eleazar e aos líderes da comunidade e lhes falaram:
Atarote, Dibom, Jazer, Ninra, Hesbom, Eleale, Sebã, Nebo e Beom,
a terra que o SENHOR conquistou à frente da comunidade de Israel é terra para gado, e os teus servos têm gado.
E acrescentaram: Se encontramos favor aos teus olhos, que esta terra seja dada como propriedade aos teus servos, e não nos faças atravessar o Jordão.
Moisés respondeu aos homens de Gade e de Rúben: Ficareis sentados aqui enquanto vossos irmãos vão à guerra?
Por que desanimais o coração dos israelitas, para que não entrem na terra que o SENHOR lhes deu?
Assim fizeram vossos pais, quando os enviei de Cades-Barneia para ver a terra.
Quando eles subiram até o vale de Escol e viram a terra, desanimaram o coração dos israelitas, para que não entrassem na terra que o SENHOR lhes tinha dado.
Então a ira do SENHOR se acendeu naquele mesmo dia, e ele jurou, dizendo:
Certamente, os homens que saíram do Egito, de vinte anos para cima, não verão a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó! Porque não perseveraram em seguir-me;
exceto Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num, pois perseveraram em seguir o SENHOR.
Assim, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e ele os fez andar errantes pelo deserto durante quarenta anos, até desaparecer toda aquela geração que havia feito o mal aos olhos do SENHOR.
E agora vós, uma geração de pecadores, vos levantastes em lugar de vossos pais para fazer aumentar ainda mais o furor da ira do SENHOR contra Israel.
Se deixardes de segui-lo, ele também tornará a deixá-los no deserto; assim destruireis todo este povo.
Então eles se aproximaram dele e disseram: Construiremos aqui currais para o nosso gado, e cidades para os nossos filhos;
nós, porém, nos armaremos, e iremos depressa à frente dos israelitas, até os levarmos ao seu lugar; e os nossos filhos ficarão nas cidades fortificadas, por causa dos habitantes da terra.
Não voltaremos para nossas casas até que cada israelita esteja de posse da sua herança.
Porque não herdaremos com eles do outro lado do Jordão, nem mais adiante, visto que já possuímos a nossa herança deste lado do Jordão, ao oriente.
Então Moisés lhes respondeu: Se fizerdes isso, se vos armardes para a guerra diante do SENHOR,
e cada um de vós atravessar armado o Jordão diante do SENHOR, até que ele tenha expulsado os seus inimigos de diante dele,
e a terra esteja subjugada diante do SENHOR, então, sim, voltareis e estareis sem culpa diante do SENHOR e de Israel; e esta terra será vossa propriedade diante do SENHOR.
Mas, se não fizerdes isso, estareis pecando contra o SENHOR; e estai certos de que o vosso pecado vos atingirá.
Edificai cidades para vossos filhos e currais para vossas ovelhas; e cumpri o que dissestes.
Então os homens de Gade e de Rúben disseram a Moisés: Teus servos farão como meu senhor ordena.
Nossos filhos, nossas mulheres, nossos rebanhos e todo o nosso gado ficarão nas cidades de Gileade;
mas os teus servos passarão, todos armados para a guerra, para guerrear diante do SENHOR, como diz o meu senhor.
Então Moisés deu ordem a respeito deles ao sacerdote Eleazar, e a Josué, filho de Num, e aos líderes das casas paternas nas tribos dos israelitas;
e disse-lhes: Se os homens de Gade e de Rúben atravessarem convosco o Jordão, todos armados para a guerra diante do SENHOR, e a terra for subjugada diante de vós, então lhes dareis como propriedade a terra de Gileade.
Porém, se não passarem armados convosco, terão propriedade entre vós na terra de Canaã.
Os homens de Gade e de Rúben responderam: Faremos assim como o SENHOR disse a teus servos.
Passaremos armados diante do SENHOR para a terra de Canaã e teremos a posse de nossa herança deste lado do Jordão.
Assim, Moisés deu aos homens de Gade e de Rúben, e à meia-tribo de Manassés, filho de José, o reino de Siom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã: a terra com suas cidades e os respectivos territórios ao redor.
Os homens de Gade reconstruíram Dibom, Atarote, Aroer,
Atarote-Sofã, Jazer, Jogbeá,
Bete-Ninra e Bete-Harã, cidades fortificadas; e construíram também currais de ovelhas.
E os homens de Rúben reconstruíram Hesbom, Eleale e Quiriataim;
e Nebo e Baal-Meom (mudando seus nomes), e Sibma. E deram outros nomes às cidades que reconstruíram.
E os descendentes de Maquir, filho de Manassés, foram a Gileade e a tomaram, expulsando os amorreus que estavam lá.
Moisés deu a terra de Gileade a Maquir, filho de Manassés, que habitou ali.
E Jair, filho de Manassés, conquistou os povoados da região e os chamou de Havote-Jair.
Nobá também conquistou Quenate com seus povoados e a chamou Nobá, segundo seu nome.
Foram estas as jornadas dos israelitas, quando saíram da terra do Egito, segundo seus exércitos, sob o comando de Moisés e Arão.
Moisés registrou os pontos de partida das jornadas, conforme a ordem do SENHOR; e estas são as jornadas segundo os pontos de partida:
Partiram de Ramessés no dia quinze do primeiro mês. No dia seguinte ao da Páscoa, os israelitas saíram de mãos erguidas, à vista de todos os egípcios,
enquanto estes enterravam todos os seus primogênitos, a quem o SENHOR havia ferido entre eles, depois que executou juízos também contra os seus deuses.
Os israelitas partiram de Ramessés e acamparam em Sucote.
Partiram de Sucote e acamparam em Etã, que fica na extremidade do deserto.
Partiram de Etã, e, voltando a Pi-Hairote, que fica defronte de Baal-Zefom, acamparam diante de Migdol.
Partiram de Pi-Hairote e passaram pelo meio do mar até o deserto; e andaram durante três dias no deserto de Etã, e acamparam em Mara.
Partiram de Mara e chegaram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras, e ali acamparam.
Partiram de Elim e acamparam junto ao mar Vermelho.
Partiram do mar Vermelho e acamparam no deserto de Sim.
Partiram do deserto de Sim e acamparam em Dofca.
Partiram de Dofca e acamparam em Alus.
Partiram de Alus e acamparam em Refidim, mas ali não havia água para o povo beber.
Partiram de Refidim e acamparam no deserto do Sinai.
Partiram do deserto do Sinai e acamparam em Quibrote-Hataavá.
Partiram de Quibrote-Hataavá e acamparam em Hazerote.
Partiram de Hazerote e acamparam em Ritma.
Partiram de Ritma e acamparam em Rimom-Perez.
Partiram de Rimom-Perez e acamparam em Libna.
Partiram de Libna e acamparam em Rissa.
Partiram de Rissa e acamparam em Queelata.
Partiram de Queelata e acamparam no monte Sefer.
Partiram do monte Sefer e acamparam em Harada.
Partiram de Harada e acamparam em Maquelote.
Partiram de Maquelote e acamparam em Taate.
Partiram de Taate e acamparam em Tera.
Partiram de Tera e acamparam em Mitca.
Partiram de Mitca e acamparam em Hasmona.
Partiram de Hasmona e acamparam em Moserote.
Partiram de Moserote e acamparam em Bene-Jaacã.
Partiram de Bene-Jaacã e acamparam em Hor-Hagidgade.
Partiram de Hor-Hagidgade e acamparam em Jotbatá.
Partiram de Jotbatá e acamparam em Abrona.
Partiram de Abrona e acamparam em Eziom-Geber.
Partiram de Eziom-Geber e acamparam no deserto de Zim, que é Cades.
Partiram de Cades e acamparam no monte Hor, na fronteira da terra de Edom.
Então o sacerdote Arão subiu ao monte Hor, conforme a ordem do SENHOR, e ali morreu no quadragésimo ano depois da saída dos israelitas da terra do Egito, no primeiro dia do quinto mês.
Arão tinha cento e vinte e três anos de idade quando morreu no monte Hor.
O rei cananeu de Arade, que habitava o sul da terra de Canaã, ficou sabendo da chegada dos israelitas.
Partiram do monte Hor e acamparam em Zalmona.
Partiram de Zalmona e acamparam em Punom.
Partiram de Punom e acamparam em Obote.
Partiram de Obote e acamparam em Ije-Abarim, na fronteira de Moabe.
Partiram de Ije-Abarim e acamparam em Dibom-Gade.
Partiram de Dibom-Gade e acamparam em Almom-Diblataim.
Partiram de Almom-Diblataim e acamparam nos montes de Abarim, em frente do Nebo.
E partiram dos montes de Abarim e acamparam nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, na altura de Jericó,
isto é, acamparam junto ao Jordão, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nas planícies de Moabe.
O SENHOR disse a Moisés, nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó:
Fala aos israelitas: Quando houverdes atravessado o Jordão para a terra de Canaã,
expulsareis da vossa frente todos os habitantes da terra e destruireis todas as suas pedras esculpidas. Também destruireis todas as suas imagens de metal fundido e acabareis com todos os seus altares nas colinas.
E tomareis posse da terra e nela habitareis, porque vos dei essa terra como propriedade.
Distribuireis a terra por meio de sortes, segundo vossas famílias: à família que for grande, dareis uma parte maior; e à família que for pequena, dareis uma parte menor. O lugar que sair por sorte para alguém lhe pertencerá. Recebereis vossa parte segundo as tribos de vossos pais.
Mas, se não expulsardes os habitantes da terra, os que preservardes serão como farpas nos vossos olhos e como espinhos nas costelas, e vos perturbarão na terra em que habitardes;
e farei convosco o que pensei fazer com eles.
O SENHOR disse a Moisés:
Ordena isto aos israelitas: Quando entrardes na terra de Canaã, que será vossa propriedade por toda a sua extensão,
o lado sul será desde o deserto de Zim, ao longo de Edom; e a fronteira sul se estenderá da extremidade do mar Salgado para o leste;
e essa fronteira irá rodeando para o sul da subida de Acrabim e continuará até Zim; e, saindo ao sul de Cades-Barneia, seguirá para Hazar-Hadar e continuará até Azmom;
e dali irá rodeando até o ribeiro do Egito e terminará na praia do mar.
Para o ocidente, o mar Grande será vossa fronteira; o próprio mar será vossa fronteira ocidental.
Esta será a vossa fronteira ao norte: desde o mar Grande demarcareis para vós até o monte Hor;
desde o monte Hor demarcareis até Lebo-Hamate; dali ela se estenderá até Zedade;
e continuará até Zifrom terminando em Hazar-Enã. Esta será a vossa fronteira ao norte.
Demarcareis a fronteira oriental desde Hazar-Enã até Sefã.
Essa fronteira descerá de Sefã até Ribla, ao oriente de Aim; depois irá descendo ao longo da margem do mar de Quinerete para o oriente;
descerá ainda para o Jordão, terminando no mar Salgado. Esses serão os limites da vossa terra.
Então, Moisés ordenou aos israelitas: Esta é a terra que herdareis por sortes, a qual o SENHOR mandou que se desse às nove tribos e meia;
porque a tribo de Rúben, de Gade e a meia-tribo de Manassés, segundo as casas de seus pais, já receberam a sua parte,
isto é, duas tribos e meia já receberam sua propriedade deste lado do Jordão, na altura de Jericó, do lado oriental.
O SENHOR disse ainda a Moisés:
Estes são os nomes dos homens que farão a partilha da terra como propriedade: Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num;
também escolhereis um líder de cada tribo para fazer a partilha da terra.
E estes são os nomes dos homens: Da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
da tribo de Simeão, Semuel, filho de Amiúde;
da tribo de Benjamim, Elidá, filho de Quislom;
da tribo de Dã, o líder Buqui, filho de Jogli;
dos filhos de José: da tribo dos filhos de Manassés, o líder Haniel, filho de Éfode;
da tribo de Efraim, o líder Quemuel, filho de Siftã;
da tribo de Zebulom, o líder Elizafã, filho de Parnaque;
da tribo de Issacar, o líder Paltiel, filho de Azã;
da tribo de Aser, o líder Aiude, filho de Selomi;
da tribo de Naftali, o líder Pedael, filho de Amiúde.
Esses são os homens que o SENHOR ordenou que repartissem a terra de Canaã entre os israelitas.
O SENHOR disse a Moisés nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó:
Ordena aos israelitas que deem cidades de sua propriedade para os levitas habitarem. Também dareis aos levitas os arredores delas.
Eles terão essas cidades para habitar, e os arredores delas serão para seus rebanhos, seus bens e todos os seus animais.
Os arredores que dareis aos levitas se estenderão por mil côvados, do muro da cidade para fora.
Fora da cidade, medireis dois mil côvados para o lado oriental, dois mil côvados para o lado sul, dois mil côvados para o lado ocidental e dois mil côvados para o lado norte, e a cidade ficará no meio. Assim serão os arredores das cidades.
Entre as cidades que dareis aos levitas haverá seis cidades de refúgio, que dareis para que os homicidas se protejam nelas; e lhes dareis quarenta e duas cidades além dessas.
Dareis aos levitas um total de quarenta e oito cidades, juntamente com seus arredores.
Quanto às cidades dos israelitas que dareis, tomareis muitas das tribos maiores e poucas das menores. Cada tribo dará suas cidades aos levitas conforme a herança que receber.
O SENHOR disse ainda a Moisés:
Fala aos israelitas: Quando atravessardes o Jordão para a terra de Canaã,
escolhereis cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se refugie o homicida que houver matado alguém involuntariamente.
E essas cidades serão vosso refúgio contra o vingador, para que o homicida não morra antes de ser apresentado diante da comunidade para ser julgado.
Deveis dar seis cidades para serem vossas cidades de refúgio.
Dareis três cidades deste lado do Jordão e três na terra de Canaã; serão cidades de refúgio.
As seis cidades serão refúgio para os israelitas e para o estrangeiro e o peregrino no meio deles, para que se refugie ali todo aquele que houver matado alguém involuntariamente.
Mas, se alguém ferir outra pessoa com um objeto de ferro, de modo que venha a morrer, é homicida; esse homicida será morto.
Ou se, tendo na mão uma pedra, ferir alguém, causando-lhe a morte, é homicida; esse homicida será morto.
Ou se, tendo na mão um objeto de madeira, ferir alguém, causando-lhe a morte, é homicida; esse homicida será morto.
O vingador do sangue matará o homicida; ao encontrá-lo, ele o matará.
Ou se alguém empurrar outra pessoa por ódio ou se jogar contra ela alguma coisa intencionalmente, de modo que venha a morrer,
ou feri-la com a mão por inimizade, de modo que venha a morrer, aquele que feriu essa pessoa será morto; é um homicida. O vingador do sangue o matará quando o encontrar.
Mas, se empurrá-la acidentalmente, sem que fossem inimigos, ou jogar algum objeto contra ela, sem a intenção de fazê-lo,
ou se, não a vendo, atirar contra ela alguma pedra e feri-la de modo que venha a morrer, sem que fosse seu inimigo nem procurasse o seu mal,
então a comunidade julgará entre aquele que feriu e o vingador do sangue, segundo estas leis,
e a comunidade livrará o homicida da mão do vingador do sangue, fazendo-o voltar à cidade de refúgio onde se refugiou. Ele ficará morando ali até a morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o óleo sagrado.
Mas, se o homicida sair dos limites da cidade de refúgio onde se refugiou,
e o vingador do sangue o achar fora dos limites da sua cidade de refúgio, e o matar, não será culpado de sangue;
pois o homicida deverá ficar na sua cidade de refúgio até a morte do sumo sacerdote. Mas, depois da morte do sumo sacerdote, o homicida poderá voltar para a sua propriedade.
Essas coisas serão para vós um estatuto de direito pelas vossas gerações, em todos os lugares onde habitardes.
Todo aquele que matar alguém será morto conforme o depoimento de testemunhas; mas uma só testemunha não será o bastante para condená-lo à morte.
Não aceitareis resgate pela vida de um homicida que é réu de morte; ele certamente deve ser morto.
Também não aceitareis resgate por aquele que tiver ido para uma cidade de refúgio, a fim de que possa voltar a habitar na sua própria terra antes da morte do sumo sacerdote.
Assim não profanareis a terra da vossa habitação, porque o sangue profana a terra; e nenhuma expiação se poderá fazer pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão com o sangue daquele que o derramou.
Não contaminareis a terra em que habitareis, no meio da qual eu também habitarei; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos israelitas.
Então os líderes das casas paternas da família dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José, aproximaram-se e falaram diante de Moisés e dos líderes, chefes das casas paternas dos israelitas:
O SENHOR ordenou a meu senhor que repartisse a terra como herança aos israelitas por meio de sortes; e meu senhor recebeu ordem do SENHOR de dar a herança do nosso irmão Zelofeade às filhas dele.
Acontece que, se elas se casarem com os filhos das outras tribos de Israel, então sua herança será tirada da herança de nossos pais e acrescentada à herança da tribo a que vierem a pertencer. Dessa forma, a nossa propriedade será diminuída.
E, quando chegar o ano do jubileu dos israelitas, a parte delas será acrescentada à herança da tribo a que pertencerem. Assim, a herança delas será tirada da herança da tribo de nossos pais.
Então Moisés falou aos israelitas, segundo a palavra do SENHOR: O que a tribo dos filhos de José está dizendo é correto.
Isto é o que o SENHOR ordenou acerca das filhas de Zelofeade: Que elas se casem com quem escolherem, contanto que se casem na família da tribo de seu pai.
Assim a herança dos israelitas não passará de uma tribo para outra, pois os israelitas devem ficar ligados cada um à herança da tribo de seus pais.
E toda filha que possuir herança em qualquer tribo dos israelitas deverá casar-se com alguém da família da tribo de seu pai, para que os israelitas possuam cada um a herança de seus pais.
Assim nenhuma herança passará de uma tribo para outra, pois as tribos dos israelitas devem ficar ligadas cada uma à sua herança.
As filhas de Zelofeade fizeram conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés;
pois Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de Zelofeade, casaram-se com os filhos de seus tios paternos.
Casaram-se nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José. Assim, a herança delas permaneceu na tribo da família de seu pai.
São esses os mandamentos e os preceitos que o SENHOR ordenou aos israelitas por meio de Moisés nas planícies de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó.
Estas são as palavras que Moisés falou a todo o Israel do outro lado do Jordão, no deserto, na Arabá defronte de Sufe, entre Parã, Tofel, Labã, Hazerote e Di-Zaabe.
São onze dias de viagem desde o Horebe, pelo caminho da montanha de Seir, até Cades-Barneia.
No quadragésimo ano, no primeiro dia do décimo primeiro mês, Moisés falou aos israelitas, conforme tudo o que o SENHOR lhes havia ordenado por meio dele.
Depois que derrotou Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que habitava em Astarote, em Edrei,
do outro lado do Jordão, na terra de Moabe, Moisés começou a explicar esta lei; e disse:
O SENHOR, nosso Deus, nos falou no Horebe: Ficastes muito tempo neste monte.
Levantai-vos e parti para a região montanhosa dos amorreus, e a todos os lugares vizinhos, na Arabá, na região montanhosa, na baixada e no Neguebe; à beira do mar, à terra dos cananeus, e ao Líbano, até o grande rio, o Eufrates.
Coloquei esta terra diante de vós; entrai e tomai posse da terra que o SENHOR prometeu com juramento dar a vossos pais Abraão, Isaque e Jacó; a eles e à sua descendência.
Nesse mesmo tempo eu vos disse: Eu não posso vos conduzir sozinho;
o SENHOR, vosso Deus, já vos multiplicou, e hoje sois tão numerosos como as estrelas do céu.
O SENHOR, Deus de vossos pais, vos faça mil vezes mais numerosos e vos abençoe, como vos prometeu.
Como posso suportar sozinho o peso das vossas dificuldades e das vossas discórdias?
Escolhei homens sábios, inteligentes e experientes das vossas tribos, e eu os porei como chefes sobre vós.
Vós me respondestes: O que disseste que fizéssemos é bom.
Então, reuni os líderes de vossas tribos, homens sábios e experientes, e os constituí chefes sobre vós: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez, como oficiais para todas as vossas tribos.
E naquela ocasião ordenei a vossos juízes: Ouvi as causas de vossos irmãos e julgai com justiça entre eles, e também o estrangeiro que está com eles.
Não fareis discriminação em julgamentos; da mesma forma ouvireis o pobre e o rico; não tenhais medo de ninguém, pois o julgamento é de Deus. Trazei a mim a causa que vos for difícil demais, e eu a ouvirei.
Assim, naquela ocasião vos ordenei todas as coisas que devíeis fazer.
Então partimos do Horebe e caminhamos por todo aquele grande e terrível deserto que vistes, pelo caminho das montanhas dos amorreus, conforme o SENHOR, nosso Deus, nos havia ordenado, e chegamos a Cades-Barneia.
Então eu vos disse: Chegastes às montanhas dos amorreus, que o SENHOR, nosso Deus, nos dá.
Vê, o SENHOR, teu Deus, tem posto esta terra diante de ti; sobe, toma posse dela, como te falou o SENHOR, Deus de teus pais. Não temas e não te assustes.
Então, todos vós viestes a mim e dissestes: Mandemos alguns homens adiante de nós para que sondem a terra e voltem para nos apontar o caminho pelo qual devemos subir e as cidades às quais devemos ir.
Aquilo me pareceu bom, de modo que escolhi doze de vossos homens, um de cada tribo;
e eles foram subindo as montanhas, chegaram até o vale de Escol e sondaram a terra.
Pegaram do fruto da terra nas mãos e o trouxeram a nós, dizendo: A terra que o SENHOR, nosso Deus, nos dá é boa.
Entretanto, não quisestes subir, mas fostes rebeldes à ordem do SENHOR, nosso Deus;
e murmurastes nas vossas tendas e dissestes: O SENHOR nos odeia, por isso nos tirou da terra do Egito para nos entregar nas mãos dos amorreus, a fim de nos destruir.
Para onde estamos subindo? Nossos irmãos nos fizeram perder a coragem, dizendo: O povo é maior e mais alto do que nós; as cidades são grandes e fortificadas até o céu, e também vimos ali os anaqueus.
Então eu vos disse: Não vos atemorizeis e não tenhais medo deles.
O SENHOR, vosso Deus, que vai adiante de vós, guerreará por vós, assim como fez no Egito, diante dos vossos olhos,
e também no deserto, onde vistes como o SENHOR, vosso Deus, vos conduziu por todo o caminho que andastes, como um homem conduz o próprio filho, até chegardes a este lugar.
Mas nem assim confiastes no SENHOR, vosso Deus,
que ia adiante de vós no caminho, de noite no fogo e de dia na nuvem, para achar-vos lugar onde acampar e para vos mostrar o caminho que devíeis seguir.
Quando o SENHOR ouviu as vossas palavras, indignou-se e jurou:
Nenhum dos homens desta geração perversa verá a boa terra que prometi com juramento dar a vossos pais,
a não ser Calebe, filho de Jefoné; ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos, pois perseverou em seguir o SENHOR.
O SENHOR também se indignou contra mim por vossa causa, dizendo: Tu também não entrarás ali.
Josué, filho de Num, teu auxiliar, entrará na terra; dá-lhe coragem, pois ele fará que Israel a receba por herança.
E vossos filhos entrarão, os mesmos dos quais dissestes que seriam capturados, e que hoje não conhecem a diferença entre o bem e o mal; eu a darei a eles, e dela tomarão posse.
Vós, porém, dai meia-volta e parti para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho.
Então respondestes e me dissestes: Pecamos contra o SENHOR; subiremos e lutaremos, conforme o que o SENHOR, nosso Deus, nos ordenou. E cada um de vós se armou com um instrumento de guerra, e de modo imprudente decidistes subir a montanha.
E o SENHOR me disse: Dize-lhes: Não deveis subir nem combater, pois não estou convosco; sereis feridos pelos vossos inimigos.
Assim vos falei, mas não ouvistes; pelo contrário, fostes rebeldes à ordem do SENHOR e, agindo com arrogância, subistes a montanha.
E os amorreus, que habitavam naquela montanha, saíram ao vosso encontro e, perseguindo-vos como fazem as abelhas, vos despedaçaram desde Seir até Hormá.
Então voltastes e chorastes perante o SENHOR; mas ele não vos ouviu, nem inclinou para vós os ouvidos.
Assim, ficastes muito tempo em Cades, demorando-se ali muitos dias.
Depois disso, demos meia-volta e fomos para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho, como o SENHOR tinha dito, e durante muitos dias rodeamos o monte Seir.
Então o SENHOR me disse:
Chega de rodear este monte! Ide para o norte.
Ordena ao povo: Passareis pelo território de vossos irmãos, os descendentes de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós. Mas cuidado!
Não luteis contra eles, pois da terra deles não vos darei nem sequer o que a planta de um pé pisar; porque dei o monte Seir a Esaú como herança.
Comprareis deles, com dinheiro, comida para sustento e também água para beberdes.
Pois o SENHOR, teu Deus, tem te abençoado em tudo o que tens feito; ele conhece tua caminhada por este grande deserto; o SENHOR, teu Deus, esteve contigo nestes quarenta anos. Nada te faltou!
Assim, passamos por nossos irmãos, os descendentes de Esaú, que habitam em Seir, indo pelo caminho da Arabá de Elate e de Eziom-Geber. Depois nos viramos e passamos pelo caminho do deserto de Moabe.
Então o SENHOR me disse: Não ataques os de Moabe e não entres em guerra contra eles, pois não te darei propriedade alguma na terra deles; porque dei Ar aos descendentes de Ló como herança.
(Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, alto como os anaqueus.
Eles também são considerados refains como os anaqueus; mas os moabitas os chamam de emins.
Antigamente, os horeus também habitavam em Seir, mas os descendentes de Esaú os expulsaram e aniquilaram; e habitaram no lugar deles, assim como Israel fez à terra da sua herança, que o SENHOR lhe deu.)
Levantai agora e atravessai o ribeiro de Zerede. Atravessamos, então, o ribeiro de Zerede.
O tempo que caminhamos, desde Cades-Barneia até atravessarmos o ribeiro de Zerede, foram trinta e oito anos, até que toda aquela geração dos homens de guerra desapareceu do acampamento, como o SENHOR lhes havia jurado.
A mão do SENHOR também agiu contra eles para os destruir do acampamento, até exterminá-los.
Aconteceu que, depois de morrerem todos os homens de guerra dentre o povo,
o SENHOR me disse:
Hoje passarás por Ar, a fronteira de Moabe;
e, quando chegares defronte dos amonitas, não os ataques e não lutes contra eles, pois nada te darei como herança da terra dos amonitas; porque a dei aos descendentes de Ló como herança.
(Também esta é considerada terra de refains; antigamente, os refains habitavam nela, mas os amonitas os chamam de zanzumitas,
povo grande e numeroso, alto como os anaqueus; mas o SENHOR os destruiu diante dos amonitas, os quais, depois de expulsá-los, habitaram no lugar deles;
assim como fez pelos descendentes de Esaú, que habitam em Seir, quando destruiu os horeus diante deles; e, depois de expulsá-los, os descendentes de Esaú habitaram no lugar deles até hoje.
E os caftoritas, que vieram de Caftor, destruíram os aveus, que habitavam em povoados até Gaza, e habitaram no lugar deles.)
Levantai, parti e atravessai o ribeiro de Arnom. Entreguei nas tuas mãos Siom, o amorreu, rei de Hesbom, e sua terra; começa a conquistá-la, saindo à guerra contra eles.
Neste dia, começarei a colocar terror e medo de ti nos povos que estão debaixo de todo o céu; ao ouvir falar de ti, tremerão e se angustiarão por tua causa.
Então, do deserto de Quedemote, mandei mensageiros com palavras de paz a Siom, rei de Hesbom, dizendo:
Deixa-me passar pela tua terra. Irei somente pela estrada, sem me desviar nem para a direita nem para a esquerda.
Por dinheiro me venderás comida para meu sustento e me darás água para que eu beba. Apenas deixa-me passar a pé,
assim como fizeram os descendentes de Esaú, que habitam em Seir, e os moabitas, que habitam em Ar, até que eu atravesse o Jordão para a terra que o SENHOR, nosso Deus, nos dá.
Mas Siom, rei de Hesbom, não quis nos deixar passar por sua terra, porque o SENHOR teu Deus tornou seu espírito teimoso e lhe endureceu o coração, para entregá-lo nas tuas mãos, como hoje se vê.
O SENHOR então me disse: Agora comecei a entregar-te Siom e sua terra; começa a conquistá-la, para possuíres sua terra como herança.
Então Siom veio ao nosso encontro com todo o seu povo, para combater em Jaza;
e o SENHOR, nosso Deus, o entregou a nós; e o ferimos, juntamente com seus filhos e todo o seu povo.
Naquele tempo, conquistamos todas as suas cidades, e matamos todos, homens, mulheres e crianças, não deixando sobrevivente algum;
levamos apenas o gado para nós, juntamente com o despojo das cidades que havíamos conquistado.
Desde Aroer, que está na margem do vale do Arnom, e desde a cidade que está no vale, até Gileade, não houve cidade alta o bastante para escapar de nós; o SENHOR, nosso Deus, nos entregou tudo.
Somente à terra dos amonitas não chegastes; nem a parte alguma da margem do ribeiro de Jaboque, nem a cidade alguma da região montanhosa, nem a coisa alguma que o SENHOR, nosso Deus, havia proibido.
Depois disso, viramo-nos e subimos pelo caminho de Basã; e Ogue, rei de Basã, saiu ao nosso encontro com todas as suas tropas, para lutar em Edrei.
Então o SENHOR me disse: Não tenhas medo dele, pois eu o entreguei nas tuas mãos, a ele, a todas as suas tropas, e à sua terra; e farás com ele como fizeste com Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
Assim, o SENHOR, nosso Deus, também nos entregou Ogue, rei de Basã, e todas as suas tropas; e o ferimos, até não lhe restar sobrevivente algum.
E naquele tempo conquistamos todas as suas cidades. Não houve nenhuma cidade que não conquistássemos: foram sessenta cidades, toda a região de Argobe, o reino de Ogue em Basã.
Eram cidades fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos, além de muitas cidades sem muros.
E nós as destruímos totalmente, como já havíamos feito com Siom, rei de Hesbom, matando todos, homens, mulheres e crianças.
Mas reservamos para nós todo o gado e o despojo das cidades.
Assim, naquele tempo, tomamos a terra da mão daqueles dois reis dos amorreus, que estavam do outro lado do Jordão, desde o rio Arnom até o monte Hermom,
(ao Hermom os sidônios chamam Siriom, e os amorreus o chamam Senir),
todas as cidades do planalto, e todo o Gileade, e todo o Basã, até Salca e Edrei, cidades do reino de Ogue, em Basã.
Apenas Ogue, rei de Basã, havia restado dos refains; a sua cama, uma cama de ferro que está em Rabá dos amonitas, tinha nove côvados de comprimento e quatro de largura, segundo o côvado comum.
Naquele tempo, tomamos posse desta terra. Dei aos rubenitas e gaditas a região desde Aroer, que fica junto do vale do Arnom, e a metade da região montanhosa de Gileade, com as suas cidades;
e dei à meia-tribo de Manassés o restante de Gileade, como também todo o Basã, o reino de Ogue, isto é, toda a região de Argobe com todo o Basã. (Este território se chamava a terra dos refains.
Jair, filho de Manassés, conquistou toda a região de Argobe, até a fronteira dos gesuritas e dos maacatitas, e chamou essa terra, incluindo Basã, pelo seu nome, Havote-Jair, e até hoje é assim.)
E a Maquir dei Gileade.
Mas aos rubenitas e gaditas dei desde Gileade até o vale do Arnom, tanto o meio do vale como a sua margem, e até o ribeiro de Jaboque, a fronteira dos amonitas;
como também a Arabá, com o Jordão por fronteira, desde Quinerete até o mar da Arabá, o mar Salgado, nas encostas orientais do Pisga.
Naquela ocasião, também vos ordenei: O SENHOR, vosso Deus, vos deu esta terra, para tomardes posse dela. Vós, todos os guerreiros, ireis armados à frente de vossos irmãos, os israelitas.
Somente vossas mulheres, vossos filhos e vosso gado, porque sei que tendes muito gado, ficarão nas cidades que já vos dei,
até que o SENHOR dê descanso a vossos irmãos, assim como deu a vós, e eles também possuam a terra que o SENHOR, vosso Deus, lhes dá do outro lado do Jordão. Então voltareis, cada um para a propriedade que já vos tenho dado.
Também dei ordem a Josué naquele tempo, dizendo: Os teus olhos viram tudo o que o SENHOR, vosso Deus, fez a esses dois reis. Assim fará o SENHOR a todos os reinos em que entrares.
Não tenhais medo deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é quem guerreia por nós.
Naquele tempo, também supliquei ao SENHOR:
Ó SENHOR Deus, tu já começaste a mostrar ao teu servo tua grandeza e tua forte mão. Que deus há no céu ou na terra, que possa fazer as obras e os grandes feitos que fazes?
Peço-te que me deixes atravessar, para que eu veja essa boa terra do outro lado do Jordão, essa boa região montanhosa, e o Líbano!
Mas o SENHOR indignou-se muito contra mim por causa de vós, e não me atendeu; antes me disse: Chega! Não me fales mais nisso.
Sobe ao cume do Pisga e olha para o ocidente, para o norte, para o sul e para o oriente; contempla com os teus olhos, porque não cruzarás o Jordão.
Mas dá ordens a Josué, anima-o e fortalece-o, porque ele atravessará à frente deste povo, e o guiará na conquista da terra que verás.
Assim, ficamos no vale em frente de Bete-Peor.
Ó Israel, ouve agora os estatutos e os preceitos que eu vos ensino, para obedecerdes a eles, a fim de que tenhais vida e tomeis posse da terra que o SENHOR, Deus de vossos pais, vos dá.
Não acrescentareis nada à palavra que ele vos ordena, nem diminuireis nada, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos ordeno.
Vossos olhos viram o que o SENHOR fez por causa de Baal-Peor; o SENHOR, vosso Deus, eliminou dentre vós todo homem que seguiu Baal-Peor.
Mas todos vós, que vos apegastes ao SENHOR, vosso Deus, estais vivos até hoje.
Eu vos ensinei estatutos e preceitos, conforme o SENHOR, meu Deus, me ordenou, para que lhes obedeçais na terra em que estais entrando para tomar posse.
Guardai-os e obedecei a eles. Assim, a vossa sabedoria e o vosso entendimento serão vistos pelos povos, que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Esta grande nação é realmente um povo sábio e inteligente.
Pois que grande nação tem deuses tão próximos quanto o SENHOR está de nós, todas as vezes que o invocamos?
E que grande nação há que tenha estatutos e preceitos tão justos quanto toda esta lei que hoje ponho diante de vós?
Apenas ficai atentos. Ficai muito atentos para não vos esquecerdes das coisas que os vossos olhos viram, e para que elas não se apaguem do vosso coração durante todos os dias da vossa vida. Contai-as a vossos filhos e netos.
No dia em que estivestes diante do SENHOR, vosso Deus, no Horebe, o SENHOR me disse: Reúne este povo diante de mim, e eu os farei ouvir as minhas palavras, e eles as aprenderão, para que me temam todos os dias que viverem na terra e as ensinem a seus filhos.
Então vos aproximastes e ficastes perto do monte; e o monte ardia em fogo até o meio do céu, e havia trevas, nuvens e escuridão.
E o SENHOR vos falou do meio do fogo. Ouvistes o som de palavras, mas não vistes forma alguma; somente ouvistes uma voz.
Então ele vos anunciou a sua aliança, isto é, os dez mandamentos, ordenando-vos obediência. E ele os escreveu em duas tábuas de pedra.
Ao mesmo tempo, o SENHOR também me ordenou que vos ensinasse estatutos e preceitos, para que os cumprísseis na terra à qual vos dirigis para dela tomar posse.
Ficai muito atentos, pois não vistes forma alguma no dia em que o SENHOR, vosso Deus, falou convosco do meio do fogo, no Horebe,
para não vos corromperdes, fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura, semelhante a homem ou mulher;
ou semelhante a qualquer animal na terra, ou a qualquer ave que voa pelo céu;
ou semelhante a qualquer animal que rasteja sobre a terra, ou a qualquer peixe nas águas debaixo da terra;
e para não acontecer que, levantando os olhos ao céu, e vendo o sol, a sua e as estrelas, todo esse exército do céu, sejais levados a vos inclinardes perante eles, prestando culto a essas coisas que o SENHOR, vosso Deus, concedeu igualmente a todos os povos debaixo do céu.
Mas o SENHOR vos tomou e vos tirou da fornalha de fundir ferro do Egito, a fim de serdes para ele um povo de sua herança, como sois hoje.
O SENHOR se indignou contra mim por vossa causa e jurou que eu não cruzaria o Jordão e não entraria na boa terra que o SENHOR, vosso Deus, vos dá como herança.
Portanto, tenho de morrer nesta terra; não poderei cruzar o Jordão. Mas vós o cruzareis e possuireis essa boa terra.
Cuidado para não esquecerdes da aliança que o SENHOR, vosso Deus, fez convosco, e não façais nenhuma imagem esculpida, semelhante a alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus, vos proibiu.
Porque o SENHOR, vosso Deus, é fogo consumidor, um Deus zeloso.
Quando, então, tiverdes filhos e netos, e envelhecerdes na terra, e vos corromperdes, fazendo alguma imagem esculpida, semelhante a qualquer coisa, e praticando o que é mau aos olhos do SENHOR, vosso Deus, para provocar-lhe a ira,
hoje convoco o céu e a terra como testemunhas contra vós: rapidamente desaparecereis da terra que estais indo possuir do outro lado do Jordão. Não ficareis muito tempo nela, mas sereis completamente destruídos.
E o SENHOR vos espalhará entre os povos, e sereis minoria entre as nações para as quais o SENHOR vos conduzirá.
Lá servireis a deuses feitos por mãos humanas; deuses de madeira e pedra, que não veem nem ouvem, não comem nem cheiram.
Mas de lá buscareis o SENHOR, vosso Deus, e o achareis, quando o buscardes de todo o coração e de toda a alma.
Quando estiverdes em angústia, e todas essas coisas acontecerem, então voltareis para o SENHOR, vosso Deus, e ouvireis sua voz, nos dias futuros;
pois o SENHOR, vosso Deus, é Deus misericordioso e não vos desamparará, nem vos destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a vossos pais.
Agora, perguntai aos tempos passados desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, perguntai de uma extremidade do céu até a outra, se alguma vez aconteceu coisa tão grande como esta, ou se já se ouviu coisa semelhante.
Ou se algum povo ouviu a voz de Deus falar do meio do fogo, como a ouvistes, e ficou vivo.
Ou se algum deus decidiu tomar para si uma nação do meio de outra nação, por meio de provas, sinais, maravilhas, guerras, com mão poderosa, braço estendido e com grandes prodígios, assim como o SENHOR, vosso Deus, fez convosco no Egito, diante dos vossos olhos.
E isso vos foi mostrado para que soubésseis que o SENHOR é Deus; não há outro, senão ele.
Ele vos fez ouvir a sua voz do céu para vos instruir e vos mostrou seu grande fogo sobre a terra, do meio do qual ouvistes suas palavras.
Porque amou vossos pais, não somente escolheu a descendência deles, mas também vos tirou do Egito com sua presença e com sua grande força;
para expulsar de diante de vós nações maiores e mais poderosas, para ali vos levar e dar por herança a terra delas, como se vê neste dia.
Por isso, hoje deveis saber e considerar no coração que só o SENHOR é Deus, em cima no céu e embaixo na terra; não há nenhum outro.
E guardareis os seus estatutos e os seus mandamentos, que hoje vos ordeno, para que vivais bem, vós e vossos filhos, e para que prolongueis os vossos dias na terra que o SENHOR, vosso Deus, vos dá para sempre.
E Moisés separou três cidades do outro lado do Jordão, do lado do nascente,
para que o homicida que involuntariamente tivesse matado alguém, sem que antes lhe tivesse ódio algum, se refugiasse ali. Ele ficaria vivo, refugiando-se em uma destas cidades:
Bezer, no deserto, no planalto, para os rubenitas; Ramote, em Gileade, para os gaditas; e Golã, em Basã, para os manassitas.
Esta é a lei que Moisés apresentou aos israelitas.
Estes são os testemunhos, os estatutos e os preceitos que Moisés falou aos israelitas depois que saíram do Egito,
do outro lado do Jordão, no vale defronte de Bete-Peor, na terra de Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem Moisés e os israelitas derrotaram depois que saíram do Egito;
pois tomaram posse da terra de Siom, como também da terra de Ogue, rei de Basã, sendo esses os dois reis dos amorreus que estavam do outro lado do Jordão, do lado do nascente,
desde Aroer, na margem do ribeiro de Arnom, até o monte de Siom, que é o Hermom,
e toda a Arabá, do outro lado do Jordão, para o oriente, até o mar da Arabá, nas encostas do Pisga.
Moisés chamou todo o Israel e disse: Ó Israel, ouve os estatutos e preceitos que vos falo hoje, para aprendê-los e cumpri-los.
O SENHOR, nosso Deus, fez uma aliança conosco no Horebe.
Não foi com nossos pais que o SENHOR fez essa aliança, mas conosco; sim, com todos nós que hoje estamos aqui vivos.
O SENHOR falou conosco no monte, face a face, do meio do fogo
(naquela ocasião, fiquei entre o SENHOR e vós, para vos anunciar a palavra do SENHOR, pois tivestes medo por causa do fogo e não subistes ao monte). E ele disse:
Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão.
Não terás outros deuses além de mim.
Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra;
não te curvarás diante delas, nem as cultuarás; pois eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso. Eu castigo o pecado dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me rejeitam,
mas sou misericordioso com mil gerações dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão; porque o SENHOR não considerará inocente quem tomar o seu nome em vão.
Guarda o dia do sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus;
seis dias trabalharás e farás todo o teu trabalho;
mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu boi, nem teu jumento, nem qualquer animal teu, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades; para que teu servo e tua serva descansem como tu.
Lembra-te de que foste escravo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão forte e braço estendido. Por isso, o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia do sábado.
Honra teu pai e tua mãe, como o SENHOR, teu Deus, te ordenou, para que tenhas vida longa e para que vivas bem na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a mulher do teu próximo; não desejarás a casa do teu próximo; nem as suas terras, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Do meio do fogo, da nuvem e da escuridão, o SENHOR falou essas palavras a toda a vossa assembleia reunida no monte, com forte voz; e nada acrescentou. E as escreveu em duas tábuas de pedra, que entregou a mim.
Mas, quando ouvistes a voz do meio das trevas, enquanto o monte ardia em fogo, viestes ao meu encontro, com todos os líderes das vossas tribos e os vossos anciãos,
e dissestes: O SENHOR, nosso Deus, nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos Deus falar com o homem e este ainda continuar vivo.
Agora, então, por que devemos morrer? Este grande fogo nos devorará. Morreremos, se continuarmos a escutar a voz do SENHOR, nosso Deus.
Pois, quem entre todos os homens ouviu a voz do Deus vivo falando do meio do fogo, como nós a ouvimos, e ainda continuou vivo?
Vai até lá e ouve tudo o que o SENHOR, nosso Deus, falar; e tu nos dirás tudo o que ele te disser. Assim, ouviremos e cumpriremos o que ele falar.
Quando o SENHOR ouviu as palavras que me falastes, disse-me: Ouvi as palavras que este povo disse a ti; eles falaram bem em tudo quanto disseram.
Quem dera o coração deles fosse tal que me temessem e guardassem todos os meus mandamentos em todo o tempo, para que eles e seus filhos vivessem bem para sempre!
Vai, dize-lhes: Voltai para vossas tendas.
Tu, porém, permanece aqui comigo, e eu te direi todos os mandamentos, estatutos e preceitos que deves lhes ensinar, para que eles os cumpram na terra que eu lhes dou para que tomem posse.
Cuidado, então, para fazerdes como o SENHOR, vosso Deus, vos ordenou: não vos desviareis nem para a direita nem para a esquerda.
Andareis conforme o SENHOR, vosso Deus, vos ordenou, para que vivais, estejais bem e tenhais vida longa na terra que ireis possuir.
Estes são os mandamentos, os estatutos e os preceitos que o SENHOR, teu Deus, mandou ensinar-te, a fim de que os cumprisses na terra à qual estás indo para possuir,
para que temas o SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, teu filho e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e para que os teus dias se prolonguem.
Ó Israel, ouve e tem o cuidado de guardá-los, para que vivas bem e te multipliques muito na terra que dá leite e mel, como o SENHOR, Deus de teus pais, te prometeu.
Ouve, ó Israel: O SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.
Amarás o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças.
E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.
Também as amarrarás como sinal na mão e como faixa na testa;
e as escreverás nos batentes da tua casa e nas tuas portas.
Quando o SENHOR, teu Deus, te estabelecer na terra que prometeu te dar, em juramento feito a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, com grandes e boas cidades, que não edificaste,
com casas cheias de tudo o que é bom, as quais não encheste, e poços que não cavaste, vinhas e olivais que não plantaste, e quando comeres e te fartares,
cuidado para não te esqueceres do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da escravidão.
Temerás o SENHOR, teu Deus, a ele prestarás culto e jurarás pelo seu nome.
Não seguirás outros deuses, os deuses dos povos que habitarem ao teu redor,
pois o SENHOR, teu Deus, que está contigo, é um Deus zeloso. A ira do SENHOR, teu Deus, poderá se acender contra ti, e ele te destruirá da face da terra.
Não coloqueis à prova o SENHOR, vosso Deus, como fizestes em Massá.
Guardareis com cuidado os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, como também os testemunhos e estatutos que te ordenou.
Farás o que é justo e bom aos olhos do SENHOR, para que vivas bem e entres na boa terra que o SENHOR prometeu com juramento a teus pais, e tomes posse dela;
para que expulses da tua frente todos os teus inimigos, como disse o SENHOR.
No futuro, quando teu filho te perguntar: Que significam os testemunhos, estatutos e preceitos que o SENHOR, nosso Deus, vos ordenou?
Responderás a teu filho: Éramos escravos do faraó no Egito, mas o SENHOR nos tirou de lá com mão poderosa;
e, diante dos nossos olhos, o SENHOR fez sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito, contra o faraó e contra toda a sua casa;
e nos tirou de lá para nos estabelecer e nos dar a terra que havia prometido a nossos pais com juramento.
O SENHOR nos ordenou que obedecêssemos a todos esses estatutos, que temêssemos o SENHOR, nosso Deus, para o nosso bem em todo o tempo, para que ele nos preservasse em vida, como estamos hoje.
Nossa justiça será cumprir com cuidado todos esses mandamentos diante do SENHOR, nosso Deus, como ele nos ordenou.
Quando o SENHOR, teu Deus, te introduzir na terra para onde vais, para que dela tomes posse, e houver expulsado da tua frente muitas nações, a saber, os heteus, os girgaseus, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;
e quando o SENHOR, teu Deus, as entregar a ti, e as atacares, tu as destruirás totalmente; não farás com elas nenhum acordo, nem terás piedade delas;
não realizarás casamentos com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos;
pois elas fariam teus filhos se desviar de mim para cultuar outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós, e depressa vos destruiria.
Mas lhes fareis assim: Derrubareis seus altares, quebrareis suas colunas sagradas, cortareis seus aserins e queimareis suas imagens esculpidas.
Porque tu és povo santo para o SENHOR, teu Deus. O SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que sejas o seu povo particular, dentre todos os que há sobre a terra.
O SENHOR não se agradou de vós nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que todos os outros povos, pois éreis menos numerosos do que qualquer outro povo;
mas o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da escravidão, da mão do faraó, rei do Egito, porque vos amou e quis manter o juramento que havia feito a vossos pais.
Saberás que o SENHOR, teu Deus, é que é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia por até mil gerações para com os que o amam e obedecem aos seus mandamentos,
e que retribui diretamente aos que o rejeitam para destruí-los. Ele não demorará para retribuir diretamente a quem o rejeita.
Guardarás os mandamentos, os estatutos e os preceitos que hoje te ordeno, para os cumprires.
Se ouvirdes estes preceitos, guardando-os e cumprindo-os, o SENHOR, teu Deus, manterá a aliança e a misericórdia que prometeu com juramento a teus pais;
ele te amará, te abençoará e fará com que te multipliques; abençoará o fruto do teu ventre e o fruto da tua terra, o teu trigo, o teu vinho e o teu azeite, as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas, na terra que prometeu com juramento a teus pais que te daria.
Serás mais abençoado que todos os povos. Não haverá ninguém estéril entre ti, seja homem, seja mulher, nem entre os teus animais.
E o SENHOR afastará de ti toda enfermidade; não porá sobre ti nenhuma das doenças terríveis dos egípcios, que bem conheces. No entanto, ele as porá sobre todos os que te odiarem.
Destruirás todos os povos que o SENHOR, teu Deus, te entregar; os teus olhos não terão piedade deles. E não cultuarás seus deuses, pois isso seria uma armadilha para ti.
Se disseres no coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como poderei expulsá-las?
Não terás medo delas; ao contrário, te lembrarás do que o SENHOR, teu Deus, fez ao faraó e a todos os egípcios,
das grandes provas que os teus olhos viram e dos sinais, das maravilhas, da mão forte e do braço estendido com que o SENHOR, teu Deus, te tirou: Assim o SENHOR, teu Deus, fará a todos os povos que temes.
Além disso, o SENHOR, teu Deus, mandará vespas entre eles, até que morram os restantes que houverem se escondido de ti.
Não te assustes por causa deles, pois o SENHOR, teu Deus, um Deus grande e terrível, está no meio de ti.
Pouco a pouco, o SENHOR, teu Deus, expulsará essas nações do teu caminho. Não poderás destruí-las todas de uma vez, para que os animais selvagens não se multipliquem e te ataquem.
O SENHOR as entregará a ti e as atingirá com grande pavor, até que sejam destruídas.
Também entregará os seus reis nas tuas mãos, e tu farás desaparecer o nome deles de debaixo do céu. Nenhum deles poderá te resistir, até que os tenhas destruído.
Queimarás as imagens esculpidas de seus deuses. Não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem os tomarás para ti, para que não te envolvas com eles, pois são uma abominação para o SENHOR, teu Deus.
Não colocarás uma abominação dentro de casa, para que não te tornes um anátema semelhante a ela. Tu a rejeitarás e detestarás plenamente, pois é um anátema.
Tereis o cuidado de obedecer a todos os mandamentos que hoje vos ordeno, para que tenhais vida, vos multipliqueis e tomeis posse da terra que o SENHOR prometeu com juramento a vossos pais.
E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, tem te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, a fim de te humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.
Sim, ele te humilhou, te deixou ter fome e te sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis, para que entendesses que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR; disso vive o homem.
Nestes quarenta anos, tuas roupas não se envelheceram, nem teu pé inchou.
Saberás no coração que o SENHOR, teu Deus, te corrige, assim como um homem corrige o filho.
E guardarás os mandamentos do SENHOR, teu Deus, para andar nos seus caminhos e para temê-lo.
Pois o SENHOR, teu Deus, está te levando para uma boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes e de nascentes, que brotam nos vales e nas colinas;
terra de trigo e cevada; de vinhas, figueiras e romãzeiras; terra de oliveiras, de azeite e de mel;
terra onde comerás o pão com fartura e nada te faltará; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes poderás tirar o cobre.
Comerás e te fartarás; e louvarás o SENHOR, teu Deus, pela boa terra que ele te deu.
Cuidado para não te esqueceres do SENHOR, teu Deus, deixando de obedecer aos seus mandamentos, preceitos e estatutos, que hoje te ordeno.
Não suceda que, depois de teres comido e estares farto, depois de teres construído boas casas e nelas morado,
depois de se multiplicarem as tuas manadas e os teus rebanhos, a tua prata e o teu ouro, sim, depois de se multiplicar tudo quanto tens,
o teu coração se exalte e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da escravidão.
Ele te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes venenosas e de escorpiões, de terra árida sem água, onde fez sair água da rocha dura para ti.
E te alimentou no deserto com o maná, que teus pais não conheciam, a fim de te humilhar e te provar, para mais tarde te fazer bem.
Portanto, não digas no teu coração: A minha força e a fortaleza da minha mão adquiriram para mim estas riquezas.
Pelo contrário, tu te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque ele é quem te dá força para adquirires riquezas, a fim de confirmar sua aliança, que jurou a teus pais, como acontece hoje.
Mas, se de algum modo te esqueceres do SENHOR, teu Deus, e se seguires outros deuses e os cultuares, curvando-te diante deles, declaro hoje contra vós que certamente morrereis.
Sereis destruídos como as nações que o SENHOR está destruindo diante de vós, por vos recusardes a ouvir a voz do SENHOR, vosso Deus.
Ouve, ó Israel: Hoje cruzarás o Jordão para entrares na terra e expulsares nações maiores e mais fortes do que tu, com cidades grandes e muradas até o céu;
um povo grande e alto, os anaqueus, que tu conheces e dos quais ouviste dizer: Quem pode resistir aos anaqueus?
Sabe hoje que o SENHOR, teu Deus, é o que vai na tua frente como fogo devorador. Ele os destruirá e os subjugará diante de ti. Tu os expulsarás; logo acabarás com eles, como o SENHOR te prometeu.
Depois que o SENHOR, teu Deus, os tiver expulsado de diante de ti, não digas no coração: Por causa da minha justiça é que o SENHOR me introduziu nesta terra para dela tomar posse. Porque é pela culpa destas nações que o SENHOR as expulsa da tua frente.
Não é por causa da tua justiça nem da retidão do teu coração que entras na terra delas para possuí-la, mas é pela culpa destas nações que o SENHOR, teu Deus, as expulsa da tua frente, para confirmar a palavra que o SENHOR, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.
Portanto, fica sabendo que não é por causa da tua justiça que o SENHOR, teu Deus, te dá esta boa terra para dela tomares posse, pois tu és um povo muito obstinado.
Lembra-te, e não te esqueças, de como provocaste a ira do SENHOR, teu Deus, no deserto. Desde o dia em que saíste da terra do Egito, até que chegaste a este lugar, foste rebelde contra o SENHOR.
Também provocastes a ira do SENHOR no Horebe, e o SENHOR se irou contra vós para vos destruir.
Quando subi ao monte para receber as tábuas de pedra, as tábuas da aliança que o SENHOR havia feito convosco, fiquei lá quarenta dias e quarenta noites; não comi pão, nem bebi água.
O SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus, e nelas estavam escritas todas as palavras que o SENHOR havia falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembleia.
E aconteceu que, no fim dos quarenta dias e quarenta noites, o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, as tábuas da aliança,
e me disse: Levanta-te, desce logo daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se corrompeu. Rapidamente se desviaram do caminho que eu lhes ordenei; fizeram para si uma imagem de metal fundido.
E o SENHOR também me disse: Vi que este povo é muito obstinado;
deixa-me destruí-lo e apagar o seu nome de debaixo do céu, e farei de ti uma nação mais poderosa e mais numerosa do que esta.
Então me virei e desci do monte que ardia em fogo, trazendo as duas tábuas da aliança nas minhas mãos.
Olhei e vi que havíeis pecado contra o SENHOR, vosso Deus. Fizestes para vós um bezerro de metal fundido e rapidamente vos desviastes do caminho que o SENHOR vos havia ordenado.
Peguei então as duas tábuas e, arremessando-as das mãos, quebrei-as diante dos vossos olhos.
Então, como antes, prostrei-me perante o SENHOR, quarenta dias e quarenta noites. Não comi pão, nem bebi água, por causa de todo o pecado que havíeis cometido, fazendo o que era mau aos olhos do SENHOR, provocando-lhe a ira.
Entretanto, o SENHOR me ouviu mais uma vez, pois tive medo por causa da ira e do furor do SENHOR contra vós para vos destruir.
O SENHOR se irou muito contra Arão para o destruir, mas naquele momento orei também em favor de Arão.
Então peguei o vosso pecado, o bezerro que havíeis feito, queimei-o no fogo e o esmigalhei, moendo-o bem, até que se desfez em pó, o qual joguei no riacho que descia do monte.
Em Taberá, em Massá e em Quibrote-Hataavá também provocastes a ira do SENHOR.
E, quando o SENHOR vos enviou de Cades-Barneia, dizendo: Subi e tomai posse da terra que vos dei; vós vos rebelastes contra a ordem do SENHOR, vosso Deus, não crestes nele e não obedecestes à sua voz.
Tendes sido rebeldes contra o SENHOR desde o dia em que vos conheci.
Assim, prostrei-me diante do SENHOR. Quarenta dias e quarenta noites estive prostrado, porque o SENHOR havia ameaçado vos destruir.
Orei ao SENHOR: Ó SENHOR Deus, não destruas o teu povo, a tua herança, que resgataste com a tua grandeza, que tiraste do Egito com mão forte.
Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó. Não olhes para a dureza deste povo, nem para a sua culpa, nem para o seu pecado;
para que o povo da terra de onde nos tiraste não diga: O SENHOR não conseguiu levá-los para a terra que lhes havia prometido, por isso passou a odiá-los e os tirou daqui para matá-los no deserto.
Apesar de tudo, eles são o teu povo, a tua herança, que tiraste com tua grande força e com teu braço estendido.
Naquele mesmo tempo, o SENHOR me disse: Prepara duas tábuas de pedra, como as primeiras, sobe o monte até onde estou e faz uma arca de madeira.
Nessas tábuas, escreverei as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que quebraste, e tu as colocarás na arca.
Assim, fiz uma arca de madeira de acácia, preparei duas tábuas de pedra, como as primeiras, e subi o monte com as duas tábuas nas mãos.
Então o SENHOR escreveu nas tábuas o que estava nas primeiras, os dez mandamentos, que ele vos falara no monte, do meio do fogo, no dia da assembleia; e o SENHOR as entregou a mim.
Então, virei-me, desci do monte e coloquei as tábuas na arca que eu havia feito; e ali estão, conforme o SENHOR me ordenou.
(Os israelitas partiram de Beerote-Bene-Jaacã para Mosera. Ali, Arão faleceu e foi sepultado, e seu filho Eleazar assumiu o sacerdócio em seu lugar.
Dali partiram para Gudgodá, e de Gudgodá para Jotbatá, terra de riachos.
Nessa época, o SENHOR separou a tribo de Levi para carregar a arca da aliança do SENHOR, para servir diante dele e para abençoar em seu nome até o dia de hoje.
Por isso, Levi não tem parte nem herança com seus irmãos; o SENHOR é sua herança, conforme o SENHOR, teu Deus, lhe disse.)
Do mesmo modo que antes, estive no monte quarenta dias e quarenta noites, e o SENHOR me ouviu mais uma vez e não quis te destruir.
Em vez disso, o SENHOR me disse: Levanta-te, vai na frente do povo. Eles entrarão e tomarão posse da terra que prometi com juramento dar a seus pais.
Ó Israel, o que é que o SENHOR, teu Deus, exige de ti agora, exceto que temas o SENHOR, teu Deus, que andes em todos os seus caminhos e ames e sirvas o SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a alma,
que guardes os mandamentos do SENHOR e os seus estatutos, que hoje te ordeno para o teu bem?
O céu e o céu dos céus, a terra e tudo o que nela há são do SENHOR, teu Deus.
Entretanto, o SENHOR se afeiçoou a teus pais e os amou; e escolheu a descendência deles, isto é, a vós, dentre todos os povos, como hoje se vê.
Circuncidai o vosso coração e não sejais mais obstinados.
Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o SENHOR dos senhores; o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz discriminação de pessoas nem aceita suborno;
que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe comida e roupa.
Amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito.
Temerás o SENHOR, teu Deus; a ele cultuarás e te apegarás; pelo seu nome jurarás.
Ele é a razão do teu louvor e o teu Deus, que fez em teu favor estas grandes e terríveis coisas, que os teus olhos têm visto.
Teus pais desceram ao Egito com setenta pessoas; e o SENHOR, teu Deus, te fez numeroso como as estrelas do céu.
Amarás o SENHOR, teu Deus, e guardarás suas normas, seus estatutos, seus preceitos e seus mandamentos todos os dias.
Considerai hoje que não sois como vossos filhos, que não conheceram nem viram a instrução do SENHOR, vosso Deus, sua grandeza, sua mão forte e seu braço estendido;
seus sinais e as obras que fez no Egito ao faraó, rei do Egito, e a toda a sua terra;
o que fez ao exército dos egípcios, aos seus carros e cavalos; como fez vir sobre eles as águas do mar Vermelho quando vos perseguiam, e como o SENHOR os destruiu até o dia de hoje;
o que vos fez no deserto, até chegardes a este lugar;
e o que fez a Datã e Abirão, filhos de Eliabe, filho de Rúben; como a terra abriu a boca e os engoliu com suas famílias e suas tendas, e com todo ser vivo que lhes pertencia, no meio de todo o Israel;
porque os vossos olhos viram todas as grandes obras que o SENHOR fez.
Guardareis todos os mandamentos que hoje vos ordeno, para que sejais fortes, entreis e ocupeis a terra para onde estais indo;
e para que prolongueis os vossos dias nessa terra que o SENHOR prometeu com juramento dar a vossos pais e à descendência deles; terra que dá leite e mel.
Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé, como se faz a uma horta;
a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu;
terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano.
E acontecerá que, se obedeceres atentamente a meus mandamentos que hoje te ordeno, de amar o SENHOR, teu Deus, e de servi-lo de todo o coração e de toda a alma,
darei a chuva para tua terra no tempo certo, a primeira e a última, para que recolhas o trigo, o vinho novo e o azeite;
e farei que haja pasto para o gado no campo, e tu comerás com fartura.
Cuidado para que o vosso coração não se engane e vos desvieis, e cultueis outros deuses, adorando-os;
e a ira do SENHOR se acenda contra vós, e ele feche o céu, e não caia chuva, e a terra não dê o seu fruto, e depressa desapareçais da boa terra que o SENHOR vos dá.
Colocai estas minhas palavras no coração e na alma; prendei-as como um sinal na mão, como faixas na vossa testa;
e as ensinareis a vossos filhos, falando delas, sentados em casa e andando pelo caminho, ao vos deitardes e ao vos levantardes;
e as escrevereis nos batentes de casa e nas portas;
para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o SENHOR prometeu com juramento dar a vossos pais, enquanto o céu cobrir a terra.
Pois, se guardardes fielmente todos estes mandamentos que eu vos ordeno, se amardes o SENHOR, vosso Deus, e andardes em todos os seus caminhos, e a ele vos apegardes,
o SENHOR expulsará da vossa frente todas estas nações, e conquistareis nações maiores e mais poderosas do que vós.
E será vosso todo lugar que pisar a planta do vosso pé; o vosso território se estenderá do deserto ao Líbano, e do rio, o Eufrates, até o mar ocidental.
Ninguém poderá vos resistir. O SENHOR, vosso Deus, espalhará o medo e o terror de vós sobre toda a terra que pisardes, como vos disse.
Vede que hoje ponho diante de vós a bênção e a maldição:
A bênção, se obedecerdes aos mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno;
mas a maldição, se não obedecerdes aos mandamentos do SENHOR, vosso Deus, desviando-vos do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que nunca conhecestes.
Quando o SENHOR, teu Deus, tiver te levado para a terra que possuirás, pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim e a maldição sobre o monte Ebal.
Os montes estão do outro lado do Jordão, no caminho do pôr do sol, na terra dos cananeus, que habitam na Arabá defronte de Gilgal, junto aos carvalhos de Moré.
Pois estais para cruzar o Jordão e entrar para tomar posse da terra que o SENHOR, vosso Deus, vos dá; vós a possuireis e nela habitareis.
Cuidado, então, para observar todos os estatutos e preceitos que hoje vos declaro.
São estes os estatutos e os preceitos aos quais tereis cuidado de obedecer na terra que o SENHOR, Deus de vossos pais, vos deu para possuirdes por todos os dias que viverdes sobre ela.
Certamente destruireis todos os lugares onde as nações que subjugareis cultuaram os seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre as colinas e debaixo de toda árvore frondosa.
Demolireis seus altares, quebrareis suas colunas sagradas, queimareis seus aserins, derrubareis as imagens esculpidas dos seus deuses e apagareis o seu nome daquele lugar.
Não os imiteis quando cultuardes o SENHOR, vosso Deus,
mas ide para o lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher dentre todas as vossas tribos para colocar ali seu nome, para sua habitação.
Para esse lugar, levareis vossos holocaustos e sacrifícios, vossos dízimos e vossa oferta alçada, vossos votos e ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e ovelhas;
ali comereis perante o SENHOR, vosso Deus, e vos alegrareis, vós e vossas famílias, em tudo em que puserdes a mão, naquilo que o SENHOR, vosso Deus, vos tiver abençoado.
Não imitareis tudo o que hoje fazemos aqui, em que cada um faz o que lhe parece certo.
Porque até agora não entrastes no descanso e na herança que o SENHOR, vosso Deus, vos dá.
Mas, quando cruzardes o Jordão e habitardes na terra que o SENHOR, vosso Deus, vos dá como herança, ele vos dará descanso de todos os inimigos em redor e vivereis com segurança.
Então haverá um lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolherá para ali fazer habitar o seu nome. Levareis para esse lugar tudo o que vos ordeno: vossos holocaustos e sacrifícios, vossos dízimos, vossa oferta alçada e tudo o que de melhor oferecerdes ao SENHOR em cumprimento dos vossos votos.
E vos alegrareis diante do SENHOR, vosso Deus, vós, vossos filhos e vossas filhas, vossos servos e vossas servas, bem como o levita que mora em vossas cidades, pois ele não tem parte nem herança convosco.
Cuidado para não ofereceres teus holocaustos em qualquer lugar;
mas os oferecerás e farás tudo o que te ordeno no lugar que o SENHOR escolher, numa das tuas tribos.
Entretanto, se desejares, poderás abater animais e comer carne dentro das tuas cidades, segundo a bênção que o SENHOR, teu Deus, te der. Tanto o impuro como o puro poderão comer dela, como se fosse gazela ou cervo.
Mas não comerás o sangue; tu o derramarás sobre a terra como água.
Dentro das tuas cidades, não poderás comer o dízimo do trigo, do vinho novo e do azeite, nem os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas, nem qualquer das tuas ofertas votivas, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a tua oferta alçada;
mas os comerás diante do SENHOR, teu Deus, no lugar que ele escolher, tu, teu filho, tua filha, teu servo, tua serva e também o levita que mora na tua cidade; e te alegrarás diante do SENHOR, teu Deus, em tudo que fizeres.
Cuidado para não desamparares o levita durante o tempo que viveres na tua terra.
Quando o SENHOR, teu Deus, aumentar teu território, como te prometeu, e tu disseres: Comerei carne (porque tens desejo de comer carne); poderás comer quanta carne quiseres.
Se o lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para nele pôr o seu nome for longe de ti, então abaterás do teu gado e do teu rebanho, que o SENHOR te houver dado, como te ordenei, e poderás comer em tua cidade o quanto quiseres.
Comerás dessas carnes do mesmo modo que se come a gazela e o cervo; tanto o impuro como o puro poderão comer delas.
Mas de modo algum comerás o sangue, pois o sangue é a vida, e não comerás a vida com a carne.
Não o comerás. Tu o derramarás sobre a terra como água.
Não o comerás, para que vivas bem, tu e teus filhos depois de ti, por fazer o que é correto aos olhos do SENHOR.
Mas pegarás as coisas santas que tiveres e tuas ofertas votivas, e irás ao lugar que o SENHOR escolher.
Oferecerás os teus holocaustos, a carne e o sangue sobre o altar do SENHOR, teu Deus. O sangue dos teus sacrifícios será derramado sobre o altar do SENHOR, teu Deus, mas a carne comerás.
Ouve e guarda todas estas palavras que te ordeno, para que vivas bem para sempre, tu e teus filhos depois de ti, por fazer o que é bom e correto aos olhos do SENHOR, teu Deus.
Quando o SENHOR, teu Deus, exterminar de diante de ti as nações em cuja terra estás entrando para tomar posse, e as expulsares e habitares na sua terra,
cuidado para não te enganares, imitando-as, depois que elas forem destruídas diante de ti; e para que não perguntes sobre seus deuses: De que modo estas nações cultuavam seus deuses? Pois quero fazer o mesmo.
Não as imiteis quando cultuardes o SENHOR, teu Deus, porque elas fizeram para com os seus deuses tudo o que o SENHOR rejeita e considera abominação; queimam no fogo para os seus deuses até seus filhos e filhas.
Obedecerás a tudo o que te ordeno. Nada acrescentarás nem diminuirás.
Se um profeta ou alguém que adivinha por meio de sonhos aparecer entre vós e vos anunciar um sinal ou prodígio,
e o sinal ou prodígio de que tiver falado vier a acontecer, e ele disser: Vamos seguir outros deuses que nunca conhecestes e vamos cultuá-los,
não dareis atenção às palavras desse profeta ou sonhador, pois o SENHOR, vosso Deus, vos está provando para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o coração e de toda a alma.
Segui o SENHOR, vosso Deus, e a ele temei. Guardai seus mandamentos e ouvi sua voz. A ele cultuareis e vos apegareis.
E o profeta ou sonhador morrerá, pois pregou a rebeldia contra o SENHOR, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da escravidão, para vos desviar do caminho em que o SENHOR, vosso Deus, vos ordenou que andásseis. Assim exterminareis o mal do vosso meio.
Quando teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu coração, ou um amigo muito chegado, te incitar em segredo, dizendo: Vamos cultuar outros deuses, os quais nunca conheceste, nem tu nem teus pais,
um dos deuses dos povos ao teu redor, de perto ou de longe, de uma a outra extremidade da terra,
não concordarás com ele, nem o ouvirás, nem terás piedade dele; não o pouparás, nem o esconderás,
mas certamente o matarás: a tua mão será a primeira contra ele para matá-lo, e depois a mão de todo o povo;
tu o apedrejarás até que morra, pois tentou afastar-te do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da escravidão.
Ao saber disso, todo o Israel temerá, e não tornará a praticar semelhante pecado no meio de ti.
Se ouvires dizer que, em alguma das cidades que o SENHOR, teu Deus, te dá para nela habitares,
alguns homens sem escrúpulos, dentre o teu povo, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos cultuar outros deuses, os quais nunca conheceste,
então averiguarás com cuidado. Se for verdade, se for confirmado que se fez tal abominação no meio de ti,
certamente passarás os moradores daquela cidade ao fio da espada, destruindo-a e tudo o que nela houver, até mesmo os animais.
E ajuntarás todo o despojo no meio da praça; e queimarás totalmente a cidade e todo o despojo para o SENHOR, teu Deus, e ela ficará em ruínas para sempre; nunca mais será reconstruída.
Nada do anátema poderá ficar em tuas mãos, para que o SENHOR se afaste do ardor da sua ira, seja misericordioso contigo, tenha piedade de ti e te multiplique, como jurou a teus pais.
Ouve a voz do SENHOR, teu Deus, e guarda todos os seus mandamentos, que hoje te ordeno, fazendo o que é correto aos olhos do SENHOR, teu Deus.
Sois filhos do SENHOR, vosso Deus; não fareis cortes em vós mesmos, nem rapareis o cabelo no alto da testa por causa de algum morto.
Porque és povo santo para o SENHOR, teu Deus, e o SENHOR te escolheu para seres o seu povo particular entre todos os povos sobre a face da terra.
Não comereis nenhum animal repugnante.
Estes são os animais que podereis comer: o boi, a ovelha, a cabra,
o cervo, a gazela, o cabrito montês, o antílope, o órix e a ovelha montesa.
Dentre os animais, podereis comer todos os que têm o casco fendido, dividido em dois, e que ruminam.
Todavia, dos que ruminam, ou que têm o casco fendido, não podereis comer os seguintes: o camelo, a lebre e o coelho das rochas, porque ruminam, mas não têm o casco fendido; serão impuros para vós;
nem o porco, porque tem o casco fendido mas não rumina; será impuro para vós. Não comereis da carne deles e não tocareis em seu cadáver.
De tudo o que há nas águas, o que podereis comer é isto: tudo o que tem barbatanas e escamas. Deles podereis comer.
Mas o que não tem barbatanas nem escamas não comereis; será impuro para vós.
De todas as aves puras podereis comer.
E estas são as que não comereis: a águia, o abutre, a águia marinha,
o açor, o falcão, toda espécie de milhafre,
toda espécie de corvo,
o avestruz, o mocho, a gaivota, o gavião de qualquer espécie,
a coruja, o corujão, a coruja branca,
o pelicano, o abutre, o corvo marinho,
a cegonha, a garça de qualquer espécie, a poupa e o morcego.
Também todos os insetos alados serão impuros para vós; não devem ser comidos.
De todas as aves puras podereis comer.
Não comerás nenhum animal que achares morto. Ao peregrino que está em tua cidade o darás para comer, ou o venderás a um estrangeiro, porque és povo santo ao SENHOR, teu Deus. Não cozinharás o cabrito no leite da sua mãe.
Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que se recolher do campo a cada ano.
E comerás diante do SENHOR, teu Deus, os dízimos do teu trigo, do teu vinho novo e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas, no lugar que ele escolher para ali fazer habitar seu nome. Assim aprenderás a temer o SENHOR, teu Deus, todos os dias.
Mas, quando o SENHOR, teu Deus, tiver te abençoado, se o lugar que ele escolheu para ali pôr o seu nome ficar longe da tua casa, de modo que o caminho para lá seja tão longo que não possas levar os dízimos,
então vende tudo, traze os valores na mão e vai ao lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher.
Comprarás com esse valor tudo o que desejares: bois, ovelhas, vinho, bebida forte, e tudo o mais que a tua alma pedir. Comerás ali, diante do SENHOR, teu Deus, e te alegrarás, tu e tua família.
Mas não desampararás o levita que mora em tua cidade, pois não tem parte nem herança contigo.
Ao fim de cada terceiro ano, levarás todos os dízimos da tua colheita do ano e os depositarás dentro da tua cidade.
Então o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o peregrino, o órfão e a viúva, que vivem na tua cidade, virão e comerão até se fartarem, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em tudo o que as tuas mãos fizerem.
No fim de cada sete anos, praticarás o perdão das dívidas.
Procederás deste modo: todo credor perdoará o que tiver emprestado ao próximo; nada exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois é proclamado o perdão do SENHOR.
Poderás exigi-lo do estrangeiro, mas tu perdoarás o que te pertencer e estiver em poder do teu irmão.
Entretanto, não haverá pobre algum no teu meio (pois o SENHOR certamente te abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança para possuíres),
desde que ouças com atenção a voz do SENHOR, teu Deus, cuidando para cumprir todo este mandamento que hoje te ordeno.
Porque o SENHOR, teu Deus, te abençoará, como te prometeu. Assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás emprestado; e dominarás muitas nações, mas elas não te dominarão.
Quando algum de teus irmãos for pobre, em qualquer das cidades na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o coração, nem fecharás a mão para teu irmão pobre;
pelo contrário, abrirás a mão para ele e certamente lhe emprestarás o que ele precisa, o suficiente para a sua necessidade.
Cuidado para que não tenhas pensamento mau no coração e venhas a dizer: Está se aproximando o sétimo ano, o ano do perdão; que o teu olhar não seja maligno para com teu irmão pobre, fazendo com que não lhe dês nada; e ele clame contra ti ao SENHOR, e haja pecado em ti.
Tu lhe darás livremente. Não fiques com o coração triste quando lhe deres algo, pois, por causa disso, o SENHOR, teu Deus, te abençoará em toda a tua obra e em tudo o que puseres a mão.
Pois nunca deixará de haver pobres na terra. Por isso, te ordeno: Livremente abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado e para o pobre na tua terra.
Se um hebreu, homem ou mulher, te for vendido, será teu escravo durante seis anos, mas tu o libertarás no sétimo ano.
E, quando o libertares, não deixarás que saia de mãos vazias;
tu lhe darás generosamente do teu rebanho, do teu trigo e das tuas uvas; darás conforme o SENHOR, teu Deus, tiver te abençoado.
Pois te lembrarás de que foste escravo na terra do Egito e de que o SENHOR, teu Deus, te resgatou; por essa razão te ordeno isso hoje.
Mas, se ele te disser: Não quero me afastar de ti, por gostar muito de ti e da tua família, e por estar bem contigo;
então pegarás uma agulha grossa e lhe furarás a orelha contra a porta, e ele será teu escravo para sempre; o mesmo farás com a tua escrava.
Não seja difícil aos teus olhos ter de libertá-lo, pois durante seis anos te prestou serviço equivalente ao dobro do salário de um diarista; e o SENHOR, teu Deus, te abençoará em tudo o que fizeres.
Santificarás ao SENHOR, teu Deus, todo primogênito que nascer das tuas vacas e das tuas ovelhas; não trabalharás com a primeira cria das vacas, nem tosquiarás a primeira cria das ovelhas.
Todos os anos, tu os comerás diante do SENHOR, teu Deus, tu e a tua família, no lugar que o SENHOR escolher.
Mas, se houver algum defeito nele, por exemplo, se for aleijado, ou cego, ou tiver qualquer outro defeito, não o sacrificarás ao SENHOR, teu Deus.
Tu o comerás nas tuas cidades; tanto o impuro como o puro o comerão, como se fosse gazela ou cervo.
Somente não poderás comer o seu sangue; tu o derramarás sobre a terra como água.
Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa do SENHOR, teu Deus; porque no mês de abibe, de noite, o SENHOR, teu Deus, te tirou do Egito.
Das ovelhas e das vacas sacrificarás a Páscoa do SENHOR, teu Deus, no lugar que o SENHOR escolher para ali fazer habitar o seu nome.
Nela não comerás pão fermentado; durante sete dias, comerás pães sem fermento, pão de aflição (porque saíste às pressas da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida.
Durante sete dias não haverá fermento contigo, em todo o teu território; e da carne que sacrificares à tarde, no primeiro dia, também não deve ficar nada até a manhã seguinte.
Não poderás sacrificar a Páscoa em nenhuma das cidades que o SENHOR, teu Deus, te dá,
mas só no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para ali fazer habitar seu nome. Ali sacrificarás a Páscoa à tarde, ao pôr do sol, no momento exato da tua saída do Egito.
Então a cozinharás e a comerás no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher. Depois, pela manhã, voltarás para as tuas tendas.
Durante seis dias, comerás pães sem fermento, e no sétimo dia haverá assembleia solene do SENHOR, teu Deus. Neste dia não farás trabalho algum.
Contarás sete semanas. Começarás a contar as sete semanas desde o dia em que começares a usar a foice na plantação.
Então celebrarás a festa das semanas ao SENHOR, teu Deus, segundo a medida da oferta voluntária da tua mão, que darás conforme o SENHOR, teu Deus, te houver abençoado.
E te alegrarás diante do SENHOR, teu Deus, tu, teu filho e tua filha, teu servo e tua serva, o levita que mora nas tuas cidades, o peregrino, o órfão e a viúva que estão contigo, no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu nome.
E te lembrarás de que foste escravo no Egito, guardarás estes estatutos e os cumprirás.
Durante sete dias, celebrarás a festa dos tabernáculos, quando houveres colhido do teu trigo e das tuas uvas.
E te alegrarás na tua festa, tu, teu filho e tua filha, teu servo e tua serva, o levita, o peregrino, o órfão e a viúva nas tuas cidades.
Durante sete dias celebrarás a festa ao SENHOR, teu Deus, no lugar que o SENHOR escolher; pois o SENHOR, teu Deus, te abençoará em toda a tua colheita e em todo trabalho das tuas mãos; por isso terás muita alegria.
Três vezes por ano todos os teus homens aparecerão diante do SENHOR, teu Deus, no lugar que ele escolher: na festa dos pães sem fermento, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos. E não irão de mãos vazias à presença do SENHOR.
Cada um oferecerá conforme puder, segundo a bênção que o SENHOR, teu Deus, lhe houver concedido.
Estabelecerás juízes e oficiais em todas as cidades que o SENHOR, teu Deus, te dá, em todas as tuas tribos, para que julguem o povo com justiça.
Não violarás o direito; não farás discriminação de pessoas, nem aceitarás suborno; porque o suborno cega os olhos dos sábios e perverte a causa dos justos.
Seguirás a justiça, somente a justiça, para que vivas e possuas por herança a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
Ao lado do altar que fizeres ao SENHOR, teu Deus, não plantarás nenhuma árvore para ser um aserim
nem levantarás para ti uma coluna, coisas que o SENHOR, teu Deus, odeia.
Não sacrificarás ao SENHOR, teu Deus, boi ou ovelha que tenha qualquer defeito ou mácula, pois isso é uma abominação para o SENHOR, teu Deus.
Se, em alguma das cidades que o SENHOR, teu Deus, te dá, for encontrado no meio de ti algum homem ou mulher que tenha feito o mal aos olhos do SENHOR, teu Deus, quebrando sua aliança,
que tenha ido e cultuado outros deuses, adorando a eles, ou ao sol, ou à lua, ou a qualquer astro do exército do céu (o que não ordenei),
e isso te for denunciado, e ficares sabendo, então averiguarás bem. Se for verdade que se fez essa abominação em Israel,
levarás às portas da cidade o homem ou a mulher que tiver cometido essa maldade e apedrejarás o homem ou a mulher até que morra.
Quem tiver de morrer será morto pela palavra de duas ou de três testemunhas, mas não morrerá pela palavra de uma só testemunha.
A mão das testemunhas será a primeira contra ele para matá-lo, e depois a mão de todo o povo; assim exterminarás o mal do meio de ti.
Se alguma questão, como crimes de sangue, brigas e violência física, for difícil demais para julgares, tornando-se motivo de controvérsia nas portas da cidade, então te levantarás e subirás ao lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher.
Irás aos sacerdotes levitas, e ao juiz que houver nesses dias, e os consultarás; eles te anunciarão a sentença do julgamento.
Depois cumprirás fielmente a sentença que te anunciarem no lugar que o SENHOR escolher e terás o cuidado de fazer exatamente o que te ensinarem.
Farás conforme o teor da lei que te ensinarem e segundo a sentença que pronunciarem; não te desviarás da palavra que te disserem, nem para a direita nem para a esquerda.
O homem que se comportar com arrogância, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para cultuar o SENHOR, teu Deus, nem ao juiz, esse homem morrerá. Tu eliminarás o mal de Israel.
E, ao ficar sabendo disso, todo o povo temerá e nunca mais se comportará com arrogância.
Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, e a conquistares e, habitando nela, disseres: Designarei para mim um rei, como fazem todas as nações ao meu redor,
certamente designarás como rei aquele que o SENHOR, teu Deus, escolher. Designarás um dos teus irmãos como rei sobre ti; não poderás escolher um estrangeiro, um homem que não seja de teus irmãos.
Mas ele não poderá acumular cavalos para si, nem fará voltar o povo ao Egito para conseguir mais cavalos; pois o SENHOR vos disse: Nunca mais voltareis por este caminho.
Também não tomará para si muitas mulheres, para que seu coração não se desvie; nem ajuntará para si muita prata e ouro.
Quando se assentar sobre o trono do seu reino, fará para si uma cópia desta lei, tirada do exemplar que está com os sacerdotes levitas, e a escreverá num livro.
Ele o terá consigo e o lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir;
para que seu coração não se encha de vaidade em relação a seus irmãos, e não se afaste do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que prolongue os dias do seu reinado e do reinado de seus filhos em Israel.
Os sacerdotes levitas e toda a tribo de Levi não terão parte nem herança com Israel. Comerão das ofertas queimadas ao SENHOR e da herança dele.
Não terão herança entre seus irmãos; o SENHOR é a sua herança, como lhes disse.
Este será o direito dos sacerdotes, o que receberão do povo, dos que oferecerem sacrifícios de boi ou de ovelha: o ofertante dará ao sacerdote a espádua, as queixadas e o bucho.
Darás ao sacerdote as primícias do teu trigo, do teu vinho novo e do teu azeite, e as primícias da tosquia das tuas ovelhas.
Porque o SENHOR, teu Deus, o escolheu dentre todas as tribos, para estar presente e ministrar para sempre em nome do SENHOR, ele e seus filhos.
Se um levita sair de alguma cidade de todo o Israel em que estiver habitando e vier com todo o desejo da alma ao lugar que o SENHOR escolher,
poderá ministrar em nome do SENHOR, seu Deus, como fazem todos os seus irmãos, os levitas, que estão diante do SENHOR.
Comerá uma porção igual à deles e terá o produto da venda do seu patrimônio.
Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não aprenderás a fazer as abominações daqueles povos.
Não haverá contigo quem sacrifique o filho ou a filha no fogo, nem adivinho, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,
nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
pois o SENHOR detesta todo aquele que faz essas coisas, e é por causa dessas abominações que o SENHOR, teu Deus, os expulsa de diante de ti.
Serás perfeito para com o SENHOR, teu Deus.
Porque as nações que vais conquistar ouvem os prognosticadores e os adivinhos; mas o SENHOR, teu Deus, não te permitiu tal coisa.
O SENHOR, teu Deus, levantará um profeta semelhante a mim do meio de ti, dentre teus irmãos; a ele ouvirás;
conforme o que pediste ao SENHOR, teu Deus, no Horebe, no dia da assembleia: não quero mais ouvir a voz do SENHOR, meu Deus, nem olhar mais para este grande fogo, para que eu não morra.
Então o SENHOR me disse: Falaram bem naquilo que disseram.
Levantarei do meio de seus irmãos um profeta semelhante a ti e lhe porei na boca as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
E pedirei contas de todo aquele que não ouvir as minhas palavras que ele falar em meu nome.
Mas o profeta que tiver a arrogância de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, este morrerá.
E, se disseres no coração: Como reconheceremos a palavra que o SENHOR falou?
Quando o profeta falar em nome do SENHOR e a palavra não se cumprir, nem acontecer como foi falado, é porque o SENHOR não falou essa palavra; o profeta falou por arrogância; não o temerás.
Quando o SENHOR, teu Deus, arrancar de seu lugar as nações cuja terra ele te dá, e tirares delas tudo o que têm e habitares nas suas cidades e casas,
designarás três cidades para ti, no meio da terra que o SENHOR, teu Deus, te dá para possuir.
Prepararás caminhos e repartirás em três a extensão da tua terra, que o Senhor, teu Deus, te dará por herança. Farás assim para que todo homicida se refugie nessas cidades.
Este é o caso do homicida que se refugiar ali para preservar a vida: aquele que matar involuntariamente o próximo, a quem antes não odiava.
Por exemplo, se alguém for com seu próximo ao bosque para cortar lenha e, pondo força na mão que segura o machado para cortar a árvore, o ferro se soltar do cabo e ferir o próximo, de modo que venha a morrer, ele se refugiará em uma dessas cidades e preservará sua vida;
para que o vingador do sangue não persiga o homicida, enquanto estiver furioso, e o alcance, por ser longo o caminho, e lhe tire a vida, não havendo nele culpa de morte, já que antes não odiava seu próximo.
Portanto, eu te dou esta ordem: Designarás três cidades para ti.
E, se o SENHOR, teu Deus, ampliar o teu território, como jurou a teus pais, e te der toda a terra que prometeu dar a eles,
então acrescentarás outras três cidades a essas três (assim será, se obedeceres a toda esta lei que hoje te ordeno e a cumprires: amar o SENHOR, teu Deus, e andar sempre nos seus caminhos),
para que não se derrame sangue inocente no meio da tua terra, que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança, e não haja sangue sobre ti.
Mas, se alguém odiar o próximo, armar-lhe ciladas, levantar-se contra ele e o ferir de modo que venha a morrer, e refugiar-se em alguma dessas cidades,
então os anciãos da sua cidade mandarão tirá-lo de lá e o entregarão nas mãos do vingador do sangue, para que morra.
Não olharás para ele com piedade. Tirarás de Israel a culpa do sangue inocente, para que te vá bem.
Não removerás os marcos do teu próximo, que foram colocados pelos teus antecessores na herança que receberás, na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá para possuir.
Uma testemunha não poderá se levantar sozinha contra alguém por alguma maldade ou algum pecado, qualquer que seja o pecado cometido. O fato se estabelecerá pela palavra de duas ou três testemunhas.
Se uma testemunha mentirosa se levantar contra alguém para acusá-lo de transgressão,
os dois que tiverem o desentendimento se apresentarão diante do SENHOR, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver naqueles dias.
E os juízes farão uma investigação cuidadosa; se ficar confirmado que a testemunha é mentirosa e que o testemunho que deu contra seu irmão é falso,
tu lhe farás o que ela pretendia fazer a seu irmão. Assim exterminarás o mal do meio de ti.
Quando ouvirem isso, os demais temerão e nunca mais cometerão semelhante mal no meio de ti.
Não olharás para ele com piedade; será vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.
Quando saíres para a batalha contra teus inimigos, e vires cavalos, carros e povo mais numeroso do que tu, não tenhas medo deles, pois o SENHOR, teu Deus, que te fez subir da terra do Egito, está contigo.
Quando estiveres para entrar na batalha, o sacerdote se aproximará e falará ao povo:
Ouvi, ó Israel! Estais hoje para entrar na batalha contra os vossos inimigos; não se desencoraje o vosso coração; não tenhais medo nem tremais, nem vos aterrorizeis diante deles,
pois o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco batalhar por vós contra vossos inimigos, para vos salvar.
Então os oficiais falarão ao povo: Quem dentre os homens edificou casa nova e ainda não a dedicou? Vá e volte para casa, para que não suceda que morra na batalha e outro a dedique.
Quem dentre os homens plantou uma vinha e ainda não a desfrutou? Vá e volte para casa, para que não suceda que morra na batalha e outro a desfrute.
E quem dentre os homens está comprometido a se casar e ainda não recebeu sua mulher? Vá e volte para casa, para que não suceda que morra na batalha e outro a receba.
Assim os oficiais continuarão a falar ao povo: Quem dentre os homens é medroso e tem o coração covarde? Vá e volte para casa, a fim de que o coração de seus irmãos não desfaleça como o dele.
Quando os oficiais acabarem de falar ao povo, designarão chefes das tropas para o comandar.
Quando te aproximares de uma cidade para combatê-la, tu lhe proporás a paz.
Se ela te responder em paz e te abrir as portas, todo o povo que ali se achar será sujeito a trabalhos forçados e te servirá como escravo.
Mas se ela, pelo contrário, não quiser a tua paz, mas a guerra, tu a sitiarás
e, assim que o SENHOR, teu Deus, a entregar nas tuas mãos, passarás ao fio da espada todos os homens que nela houver;
mas tomarás todo o despojo: as mulheres, as crianças, os animais e tudo o que houver na cidade. Desfrutarás do despojo dos teus inimigos, que o SENHOR, teu Deus, te deu.
Assim farás a todas as cidades que estiverem mais longe de ti, que não são cidades destas nações.
Mas, das cidades destes povos, que o SENHOR, teu Deus, te dá como herança, não deixarás com vida nada que tem fôlego.
Pelo contrário, tu os destruirás por completo: os heteus, os amorreus, os cananeus, os perizeus, os heveus e os jebuseus, conforme te ordenou o SENHOR, teu Deus;
para que eles não vos ensinem a fazer todas as abominações que fazem a seus deuses, e assim pequeis contra o SENHOR, vosso Deus.
Quando sitiares uma cidade por muitos dias, lutando contra ela para tomá-la, não destruirás o seu arvoredo, derrubando-o com o machado, porque poderás comer dele. Não o cortarás! Por acaso a árvore do campo é um homem, para que seja sitiada por ti?
Destruirás e cortarás somente as árvores que souberes não serem frutíferas, para construíres baluartes na guerra contra a cidade que enfrentares, até que seja vencida.
Se, na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá para possuir, for encontrado algum morto caído no campo, sem que se saiba quem o matou,
os anciãos e os juízes sairão e medirão as distâncias dali até as cidades próximas do lugar onde tiverem achado o morto.
Então os anciãos da cidade mais próxima do morto pegarão uma novilha da manada, que ainda não tenha trabalhado nem tenha puxado na canga,
e a levarão a um vale que nunca tenha sido cultivado nem semeado, onde haja água corrente, e ali quebrarão o pescoço da novilha.
Então os sacerdotes, os levitas, se aproximarão, pois o SENHOR, teu Deus, os escolheu para o servirem e para abençoarem em nome do SENHOR; e segundo a sentença deles se julgará qualquer disputa e caso de agressão.
E todos os anciãos daquela cidade mais próxima do morto lavarão as mãos sobre a novilha cujo pescoço foi quebrado no vale
e declararão: As nossas mãos não derramaram este sangue, nem os nossos olhos viram quem o derramou.
Ó SENHOR, perdoa, o teu povo Israel, que tu resgataste, e não ponhas o sangue inocente no meio do teu povo Israel. E aquele sangue lhe será perdoado.
Assim tirarás do meio de ti a culpa do sangue inocente, quando fizeres o que é correto aos olhos do SENHOR.
Quando saíres à guerra contra os teus inimigos, e o SENHOR, teu Deus, os entregar nas tuas mãos e os levares prisioneiros,
se vires uma mulher bonita entre os prisioneiros e, gostando dela, quiseres tomá-la por mulher,
então a levarás para a tua casa; e depois que ela rapar a cabeça, cortar as unhas
e tirar as roupas de prisioneira, ficará na tua casa e chorará por seu pai e por sua mãe durante um mês inteiro; depois disso, ficarás com ela e serás seu marido, e ela será tua mulher.
E, se te cansares dela, tu a deixarás ir quando quiser; mas de modo nenhum a venderás, nem a tratarás como escrava, pois a humilhaste.
Se um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza, e ambas lhe tiverem dado filhos, e o primogênito for da desprezada,
quando ele repartir sua herança entre seus filhos, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, dando-lhe preferência, em vez do filho da desprezada, que é o primogênito.
Ele reconhecerá o filho da desprezada como primogênito, dando-lhe o dobro de sua parte na herança, pois esse filho é as primícias da sua força. O direito de primogenitura lhe pertence.
Se alguém tiver um filho teimoso e rebelde, que não obedece às ordens do pai nem da mãe, e que, ainda que o castiguem, não lhes dá ouvidos,
seu pai e sua mãe o pegarão e o levarão aos anciãos da sua cidade, à entrada do lugar onde moram;
e dirão a eles: Este nosso filho é teimoso e rebelde. Não obedece às nossas ordens; é um libertino e bêbado.
Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão até a morte; assim exterminarás o mal do meio de ti; e, ao ficar sabendo disso, todo o Israel temerá.
Se um homem tiver cometido um pecado digno de morte, e for morto, e o tiveres pendurado num madeiro,
seu cadáver não passará toda a noite no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; pois aquele que é pendurado foi amaldiçoado por Deus. Assim, não contaminarás tua terra, que o SENHOR, teu Deus, te dá como herança.
Se vires extraviado o boi ou a ovelha do teu próximo, não serás omisso em relação a eles; tu os reconduzirás sem falta ao teu próximo.
E, se teu próximo não morar perto de ti, ou não o conheceres, tu os levarás para tua casa e ficarão contigo até que ele venha procurá-los; então os devolverás.
Assim farás também com o jumento, com as roupas e com qualquer outra coisa que teu próximo tiver perdido e tu achares; não poderás deixá-los de lado.
Se vires o jumento ou o boi do teu próximo caído no caminho, não serás omisso em relação a eles; sem falta o ajudarás a levantá-los.
A mulher não usará roupa de homem, e o homem não vestirá roupa de mulher, porque qualquer que faz isso é uma abominação para o SENHOR, teu Deus.
Se encontrares pelo caminho, numa árvore ou no chão, um ninho de ave com passarinhos ou ovos, e a mãe sobre os passarinhos ou sobre os ovos, não pegarás a mãe com os filhotes;
por certo deixarás a mãe ir embora, mas poderás pegar os filhotes; para que vivas bem e prolongues teus dias.
Quando construíres uma casa nova, farás um parapeito no terraço, para que não tragas culpa de sangue sobre a tua casa, se alguém cair de lá.
Não semearás dois tipos de semente na tua vinha, para que não se perca todo o produto, tanto da semente que semeares como do fruto da vinha.
Não lavrarás com um boi e um jumento juntos.
Não te vestirás com tecido que seja mistura de lã e linho.
Porás franjas nos quatro cantos da manta com que te cobrires.
Se um homem casar-se e, depois de unir-se à sua mulher, vier a desprezá-la,
acusá-la de coisas escandalosas e difamá-la, dizendo: Tomei esta mulher e, quando me aproximei dela, não achei nela comprovação de virgindade;
então o pai e a mãe da moça pegarão a comprovação da virgindade e levarão aos anciãos, à porta da cidade;
e o pai da moça dirá aos anciãos: Dei minha filha por mulher a este homem, e agora ele a despreza.
Ele a acusou de coisas escandalosas, dizendo: Não achei na tua filha comprovação de virgindade. Mas aqui está a comprovação da virgindade da minha filha. E os pais estenderão a roupa diante dos anciãos da cidade.
Então os anciãos pegarão o homem e o castigarão,
e, multando-o em cem siclos de prata, darão esse valor ao pai da moça, porque aquele homem difamou uma virgem de Israel. Ela continuará sendo sua mulher, e ele nunca poderá se divorciar dela.
Se, porém, esta acusação for confirmada, não se achando na moça a comprovação da virgindade,
levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão até a morte; porque ela fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai. Assim exterminarás o mal do meio de ti.
Se um homem for apanhado na cama com a mulher de outro homem, morrerão os dois, o homem que se deitou com a mulher e ela também. Assim exterminarás o mal de Israel.
Se uma moça virgem e noiva for encontrada por um homem na cidade, e ele se deitar com ela,
levareis os dois à porta daquela cidade, e os apedrejareis até a morte: a moça, porque não gritou na cidade, e o homem, porque humilhou a mulher do seu próximo. Assim exterminarás o mal do meio de ti.
Mas, se o homem encontrar no campo a moça que é noiva, forçá-la e se deitar com ela, morrerá somente o homem que se deitou com ela;
Não farás nada à moça. Não há pecado digno de morte nela, porque este caso é como o de um homem que se levanta contra o próximo e lhe tira a vida;
pois ele a achou no campo; a moça que era noiva gritou, mas não havia ninguém para livrá-la.
Se um homem achar uma moça virgem que não é noiva e, forçando-a, deitar-se com ela, e eles forem apanhados,
o homem que se deitou com a moça dará ao pai dela cinquenta siclos de prata, e ela ficará sendo sua mulher, pois ele a humilhou; não poderá se divorciar dela por toda a sua vida.
Nenhum homem se casará com a mulher que foi de seu pai, desonrando-o assim.
Aquele que tiver os testículos esmagados, ou o membro viril cortado, não entrará na assembleia do SENHOR.
Nenhum bastardo entrará na assembleia do SENHOR; nem mesmo sua décima geração entrará na assembleia do SENHOR.
Nenhum amonita nem moabita entrará na assembleia do SENHOR; até sua décima geração jamais entrará na assembleia do SENHOR;
porque não saíram com pão e água para vos receber no caminho, quando saíeis do Egito, e porque contrataram Balaão, filho de Beor, de Petor, na Mesopotâmia, para te amaldiçoar.
Mas o SENHOR, teu Deus, não quis ouvir Balaão, mas trocou a maldição por bênção, porque o SENHOR, teu Deus, te amava.
Não procurarás nem paz nem prosperidade para eles, durante todos os teus dias, até o fim.
Não detestarás o edomita, pois é teu irmão; nem detestarás o egípcio, pois foste peregrino na terra dele.
A terceira geração dos filhos deles entrará na assembleia do SENHOR.
Quando acampares contra teus inimigos, evitarás toda impureza.
Se houver no meio de ti alguém impuro por causa de polução noturna, irá para fora do acampamento; não entrará ali.
Mas, ao cair da tarde, ele se lavará em água; e entrará no acampamento, depois do pôr do sol.
Também terás um lugar fora do acampamento, para onde sairás.
Entre os teus utensílios terás uma pá; e, quando te assentares lá fora, com ela cavarás e, virando-te, cobrirás teu excremento;
porque o SENHOR, teu Deus, anda no meio do teu acampamento, para te livrar e para te entregar os inimigos; por isso, teu acampamento será santo, para que ele não veja coisa impura em ti e se afaste de ti.
Não entregarás ao dono o escravo que se refugiar contigo, fugindo de seu senhor;
ele ficará contigo, no lugar que escolher em alguma das tuas cidades, onde lhe agradar. Não o oprimirás.
Não haverá mulher israelita que se prostitua em rituais, nem haverá quem faça isso entre os homens israelitas.
Não trarás o salário da prostituta nem o pagamento do prostituto para a casa do SENHOR, teu Deus, para pagar voto algum, pois essas duas coisas são abominação para o SENHOR, teu Deus.
Não cobrarás juros do teu irmão; nem de dinheiro, nem de comida, nem de qualquer outra coisa que se empresta a juros.
Poderás cobrar juros do estrangeiro; mas não cobrarás do teu irmão, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em tudo o que fizeres, na terra que vais possuir.
Quando fizeres algum voto ao SENHOR, teu Deus, não demorarás para cumpri-lo, porque o SENHOR, teu Deus, certamente o cobrará de ti, e haverá pecado em ti.
Se, porém, não fizeres o voto, não haverá pecado em ti.
Guardarás e cumprirás o que tiver saído dos teus lábios, assim como fizeste voluntariamente o voto ao SENHOR, teu Deus, prometendo-o com a própria boca.
Quando entrares na vinha do teu próximo, poderás comer uvas à vontade, até te fartares, mas não as colocarás na tua sacola.
Quando entrares na plantação do teu próximo, poderás colher espigas com a mão, mas não usarás a foice na plantação do teu próximo.
Quando um homem se casar e deixar de gostar da mulher, por haver descoberto alguma coisa vergonhosa a seu respeito, fará para ela um documento de divórcio e o dará na sua mão, mandando-a embora.
Se ela sair da casa dele e se casar com outro homem,
e este também a rejeitar e fizer um documento de divórcio, e entregá-lo na sua mão e mandá-la embora de sua casa; ou ainda se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer;
então seu primeiro marido, que a havia mandado embora, não poderá voltar a tomá-la por mulher, depois de contaminada, pois isso é uma abominação diante do SENHOR. Não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança.
Quando um homem for recém-casado, não sairá à guerra, nem assumirá cargo público. Ficará livre em casa durante um ano inteiro, para se alegrar com a mulher com a qual se casou.
Ninguém tomará as duas pedras do moinho como penhor, nem que seja só a mó de cima, pois assim estaria penhorando a vida do devedor.
Se for descoberto alguém que tenha sequestrado um dos seus irmãos israelitas e o tenha escravizado, ou vendido, o autor do sequestro será morto. Assim exterminarás o mal do meio de ti.
Deves ter o cuidado de obedecer atentamente a tudo o que os sacerdotes levitas te ensinarem a respeito da praga da lepra; deverás fazer conforme ordenei a eles.
Lembra-te do que o SENHOR, teu Deus, fez a Miriã no caminho, quando saíste do Egito.
Quando emprestares alguma coisa ao teu próximo, não entrarás na casa dele para lhe tirar o penhor.
Ficarás do lado de fora, e o homem a quem fizeste o empréstimo levará o penhor até o lado de fora, onde estás.
E, se ele for pobre, não manterás o penhor contigo quando te deitares.
Ao pôr do sol, sem falta lhe restituirás o penhor, para que ele durma na roupa que tem e te abençoe; e isso será justiça para ti diante do SENHOR, teu Deus.
Não oprimirás o trabalhador pobre e necessitado, seja ele um dos teus irmãos, seja um dos estrangeiros na tua terra e dentro das tuas cidades.
Tu lhe pagarás o salário no mesmo dia, antes que o sol se ponha, pois ele é pobre e está contando com isso; para que não clame ao SENHOR contra ti, e estejas em pecado.
Os pais não serão mortos por causa dos filhos, nem os filhos por causa dos pais; cada um morrerá pelo próprio pecado.
Não violarás o direito do estrangeiro nem do órfão, nem tomarás como penhor as roupas de uma viúva.
Lembra-te de que foste escravo no Egito e de que o SENHOR, teu Deus, te resgatou de lá. Por isso, dou-te este mandamento para que o cumpras.
Quando fizeres a colheita no teu campo e deixares um feixe para trás, não voltarás para pegá-lo. Ele ficará para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em todas as obras das tuas mãos.
Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás para colher o que ficar nos ramos; isto ficará para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva.
Quando colheres as uvas de tua vinha, não voltarás para colher de novo; o que ficar será para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva.
Lembra-te de que foste escravo na terra do Egito. Por isso, dou-te este mandamento, para que o cumpras.
Quando algumas pessoas estiverem em conflito e forem a julgamento, o inocente deve ser inocentado, e o culpado deve ser condenado.
E, se o culpado merecer chicotadas, o juiz mandará que ele se deite e seja chicoteado na sua presença, de acordo com a gravidade da sua culpa.
Poderás dar-lhe até quarenta chicotadas, não mais; pois, se recebesse mais do que isso, teu irmão seria humilhado aos teus olhos.
Não amordaçarás a boca do boi quando ele estiver debulhando.
Se dois irmãos morarem juntos, e um deles morrer sem deixar filho, a mulher do falecido não se casará com um estranho, alguém de fora; seu cunhado se casará com ela, cumprindo seu dever de cunhado para com ela.
E o primogênito que ela lhe der perpetuará o nome do irmão falecido, para que o nome dele não se apague em Israel.
Mas, se o homem não quiser se casar com a cunhada, esta irá à porta da cidade, aos anciãos, e dirá: Meu cunhado se recusa a perpetuar o nome de seu irmão em Israel; não quer cumprir o dever de cunhado para comigo.
Então os anciãos da sua cidade o chamarão e falarão com ele. Se ele persistir e disser: Não quero me casar com ela,
sua cunhada se aproximará dele, na presença dos anciãos, lhe descalçará o sapato, cuspirá no rosto dele e dirá: Assim deve ser feito ao homem que não edificar a casa de seu irmão.
E em Israel sua família será chamada a família do descalçado.
Quando dois homens brigarem, e a mulher de um vier para livrar o marido das mãos do que o está agredindo e, estendendo a mão, pegá-lo pelas partes íntimas,
deceparás a mão dela; não olharás para ela com piedade.
Não terás pesos diferentes na tua bolsa, um grande e um pequeno.
Não terás dois efas na tua casa, um grande e um pequeno.
Terás peso exato e justo. Terás efa exato e justo, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
Porque todo aquele que faz essas coisas, que pratica a injustiça, é uma abominação para o SENHOR, teu Deus.
Lembra-te do que Amaleque te fez no caminho, quando saías do Egito;
como foi ao teu encontro no caminho e matou na tua retaguarda todos os fracos que seguiam mais atrás, quando estavas cansado e desgastado; e não temeu a Deus.
Portanto, quando o SENHOR, teu Deus, te der descanso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança para possuir, apagarás a lembrança de Amaleque de debaixo do céu. Não te esqueças disso.
Quando tiveres entrado na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança, e a possuíres, e habitares nela,
separarás as primícias de todos os frutos do solo que tirares da terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, e as colocarás num cesto; e irás ao lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu nome.
E irás ao sacerdote que estiver de serviço naquela ocasião e lhe dirás: Hoje declaro ao SENHOR, teu Deus, que entrei na terra que o SENHOR prometeu com juramento a nossos pais que nos daria.
O sacerdote pegará o cesto da tua mão e o porá diante do altar do SENHOR, teu Deus.
E, diante do SENHOR, teu Deus, dirás: Meu pai era um arameu errante. Desceu para o Egito com pouca gente, viveu ali e tornou-se uma nação grande, forte e numerosa.
Mas os egípcios nos maltrataram, nos oprimiram e nos impuseram uma dura escravidão.
Então clamamos ao SENHOR, Deus de nossos pais, e ele ouviu a nossa voz, e viu nossa aflição, nosso trabalho e nossa opressão.
E o SENHOR nos tirou do Egito com mão forte e braço estendido, com atos grandiosos e impressionantes, com sinais e maravilhas;
ele nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que dá leite e mel.
E agora te trago as primícias dos frutos da terra que me deste, ó SENHOR. Então as depositarás diante do SENHOR, teu Deus, e o adorarás.
E tu, o levita e o estrangeiro que está na tua cidade se alegrarão por causa de todo o bem que o SENHOR, teu Deus, tem dado a ti e à tua casa.
Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita do terceiro ano, que é o ano dos dízimos, tu os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro da tua cidade e se fartem.
E dirás diante do SENHOR, teu Deus: Tirei da minha casa as coisas consagradas e as dei ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, conforme todos os mandamentos que me ordenaste; não transgredi nenhum dos teus mandamentos, nem me esqueci deles.
Não comi dessas coisas quando estive de luto e delas também não tirei nada quando me achava impuro, nem dei parte alguma para nenhum morto; ouvi a voz do SENHOR, meu Deus. Tenho feito tudo conforme me ordenaste.
Olha desde tua santa habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo Israel e a terra que nos deste, conforme juraste a nossos pais, terra que dá leite e mel.
Hoje o SENHOR, teu Deus, te manda observar estes estatutos e preceitos. Portanto, tu os guardarás e a eles obedecerás de todo o coração e de toda a alma.
Hoje declaraste ao SENHOR que ele será teu Deus e que andarás nos seus caminhos, e guardarás os seus estatutos, os seus mandamentos e os seus preceitos, e darás ouvidos à sua voz.
Hoje o SENHOR te declarou que serás seu povo particular, como te disse, e que deverás guardar todos os seus mandamentos;
para assim te exaltar em honra, fama e glória sobre todas as nações que criou; e para que sejas um povo santo ao SENHOR, teu Deus, conforme ele disse.
Moisés, com os anciãos de Israel, deu esta ordem ao povo: Guardai todos estes mandamentos que hoje vos ordeno.
E, no dia em que passares o Jordão e entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, levantarás pedras grandes e as caiarás.
E escreverás nelas todas as palavras desta lei, quando tiveres passado para entrar na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, terra que dá leite e mel, como te prometeu o SENHOR, o Deus de teus pais.
Quando tiverdes passado o Jordão, levantareis estas pedras no monte Ebal, como hoje vos ordeno, e as cobrireis de cal.
Também edificarás ali um altar ao SENHOR, teu Deus, um altar de pedras. Não usarás ferramenta nessas pedras.
Com pedras brutas construirás o altar do SENHOR, teu Deus, e sobre ele oferecerás holocaustos ao SENHOR, teu Deus.
Também sacrificarás ofertas pacíficas, e ali comerás, e te alegrarás perante o SENHOR, teu Deus.
Escreverás naquelas pedras todas as palavras desta lei, gravando-as com nitidez.
E Moisés, com os sacerdotes levitas, falou a todo o Israel: Fica em silêncio e ouve, ó Israel! Hoje te tornaste o povo do SENHOR, teu Deus.
Portanto, obedecerás à voz do SENHOR, teu Deus, e cumprirás os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno.
Nesse mesmo dia, Moisés ordenou ao povo:
Quando tiverdes passado o Jordão, Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim ficarão sobre o monte Gerizim, para abençoar o povo;
e Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali ficarão sobre o monte Ebal para pronunciar maldição.
E os levitas dirão em voz alta a todos os homens de Israel:
Maldito o homem que fizer imagem esculpida ou fundida, abominação para o SENHOR, obra da mão de artífice, e a colocar em lugar escondido. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que desprezar seu pai ou sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que remover os marcos do terreno do seu próximo. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que desviar um cego do seu caminho. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que violar o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai, porque desonrou seu pai. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que se deitar com algum animal. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai, ou filha de sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que se deitar com sua sogra. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que ferir seu próximo em segredo. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que aceitar suborno para matar uma pessoa inocente. E todo o povo dirá: Amém.
Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, para as cumprir. E todo o povo dirá: Amém.
Se ouvires atentamente a voz do SENHOR, teu Deus, tendo o cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.
Se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão:
Bendito serás na cidade e no campo.
Benditos serão o fruto do teu ventre, o fruto do teu solo, o fruto dos teus animais e as crias das tuas vacas e ovelhas.
Benditos serão o teu cesto e a tua vasilha de amassar pão.
Bendito serás quando entrares e quando saíres.
O SENHOR derrotará os inimigos que se levantarem contra ti; sairão contra ti por um caminho, mas fugirão da tua presença por sete caminhos.
O SENHOR mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo em que puseres a mão; e te abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
Se guardares os mandamentos do SENHOR, teu Deus, e andares nos seus caminhos, o SENHOR te confirmará como seu povo santo, como te jurou.
Assim, todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do SENHOR e terão medo de ti.
E o SENHOR multiplicará muito o fruto do teu ventre, o fruto dos teus animais e o fruto do teu solo, na terra que o SENHOR, com juramento, prometeu a teus pais que te daria.
O SENHOR te abrirá o céu, seu bom tesouro, para dar à tua terra a chuva no tempo certo e para abençoar todas as obras das tuas mãos. E emprestarás a muitas nações, mas não tomarás emprestado.
O SENHOR te estabelecerá como cabeça e não como cauda; e sempre ficarás por cima, e não por baixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus, que hoje te ordeno, e os guardares e cumprires,
não te desviando de nenhuma das palavras que hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, nem seguindo outros deuses, para cultuá-los.
Se, porém, não ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, não cumprindo todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, todas estas maldições virão sobre ti e te alcançarão:
Maldito serás na cidade e no campo.
Malditos serão o teu cesto e a tua vasilha de amassar pão.
Malditos serão o fruto do teu ventre, o fruto do teu solo e as crias das tuas vacas e ovelhas.
Maldito serás ao entrares e ao saíres.
O SENHOR mandará sobre ti a maldição, a derrota e o desapontamento em tudo o que puseres a mão para fazer, até que sejas destruído e morras repentinamente, por causa da maldade das tuas obras, pelas quais me abandonaste.
O SENHOR te fará contrair uma praga, até que sejas eliminado da terra na qual estás entrando para possuir.
O SENHOR te ferirá com tuberculose e com febre, com inflamação, com calor forte, com seca, com crestamento e com ferrugem, que te perseguirão até que morras.
O céu sobre tua cabeça será de bronze, e a terra debaixo de ti será de ferro.
O SENHOR dará pó à tua terra, em lugar de chuva; a poeira descerá do céu sobre ti, até que sejas destruído.
O SENHOR fará que sejas derrotado diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás deles; e serás um espetáculo horrível para todos os reinos da terra.
Os teus cadáveres servirão de pasto para todas as aves do céu e para os animais da terra, e não haverá quem os afugente.
O SENHOR te ferirá com as feridas purulentas do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não poderás curar-te.
O SENHOR te ferirá com loucura, com cegueira e com confusão da mente.
Apalparás ao meio-dia como o cego apalpa na escuridão e não prosperarás no que fizeres. Serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve.
Tu te casarás com uma mulher, mas outro homem dormirá com ela; construirás uma casa, mas não morarás nela; plantarás uma vinha, mas não a desfrutarás.
O teu boi será morto na tua presença, mas não comerás dele; o teu jumento será roubado diante de ti e não te será restituído; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve.
Teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo. Os teus olhos verão isso e desfalecerão de saudades deles todos os dias; mas nada poderás fazer.
O fruto da tua terra e todo o teu trabalho serão comidos por um povo que nunca conheceste; e serás oprimido e subjugado todos os dias.
Enlouquecerás com o que verás com os teus olhos.
O SENHOR te ferirá nos joelhos e nas pernas com feridas malignas incuráveis; sim, desde a planta do pé até o alto da cabeça.
O SENHOR te levará para uma nação que nem tu nem teus pais conheceram, juntamente com o rei que tiveres estabelecido sobre ti; e ali cultuarás deuses de madeira e de pedra.
E te tornarás um espanto, motivo de chacota e zombaria entre todos os povos aos quais o SENHOR te levar.
Plantarás muitas sementes no teu campo, mas colherás pouco, porque o gafanhoto as devorará.
Plantarás vinhas e as cultivarás, mas não beberás seu vinho, nem colherás suas uvas, porque a praga as devorará.
Terás oliveiras em todo o teu território, mas não te ungirás com azeite, porque a azeitona cairá da oliveira.
Gerarás filhos e filhas, mas não te pertencerão, porque serão levados prisioneiros.
Todo o teu arvoredo e o fruto do teu solo serão consumidos pelo gafanhoto.
O estrangeiro que está em tua terra se multiplicará cada vez mais, e tu, cada vez mais, diminuirás;
ele emprestará a ti, mas tu não emprestarás a ele. Ele será a cabeça, e tu serás a cauda.
Todas essas maldições virão sobre ti, te perseguirão e te alcançarão até que sejas destruído, por não teres dado ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, para guardar os seus mandamentos e estatutos, que te ordenou.
Essas maldições serão um sinal e um prodígio para ti e para tua descendência para sempre.
Por não teres cultuado o SENHOR, teu Deus, com gosto e alegria de coração, quando tiveste fartura de tudo,
servirás aos teus inimigos, que o SENHOR enviará contra ti, sofrendo fome, sede e nudez, e tendo falta de tudo; e ele te porá um jugo de ferro sobre o pescoço, até te destruir.
Desde a extremidade da terra, o SENHOR levantará contra ti uma nação que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás;
nação de rosto feroz, que não respeitará o idoso, nem terá pena do moço.
Ela comerá o fruto dos teus animais e o fruto do teu solo, até que sejas destruído; e não te deixará trigo, nem vinho novo, nem azeite, nem as crias das vacas e das ovelhas, até que morras.
E te sitiará em todas as tuas portas, até que os muros altos e fortes em que confiavas venham a cair em toda a tua terra. Sim, ela te sitiará em todas as tuas portas, em toda a tua terra que o SENHOR, teu Deus, te deu.
E, no cerco e na aflição com que os teus inimigos te afligirão, comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que o SENHOR, teu Deus, tiver dado a ti.
Até mesmo o homem mais refinado e gentil será mesquinho com seu irmão, com a mulher do seu coração e com os filhos que ainda lhe restarem;
a ponto de não repartir com nenhum deles a carne dos filhos que comer, porque não lhe sobrará mais nada no cerco e na aflição com que o teu inimigo te afligirá em todas as tuas portas.
E a mulher mais mimosa e delicada, que de tanto mimo e delicadeza nunca pôs a planta do pé na terra, será mesquinha com o homem do seu coração, com seu filho e sua filha.
Ela será mesquinha com a placenta que sair dentre os seus pés, e com os filhos que tiver; porque os comerá às escondidas pela falta de tudo, no cerco e na aflição com que o teu inimigo te afligirá nas tuas portas.
Se não tiveres o cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temer o nome glorioso e temível do SENHOR, teu Deus;
então o SENHOR fará com que tuas pragas e as de tua descendência sejam impressionantes, grandes e duradouras, enfermidades malignas e prolongadas.
E fará virem sobre ti todos os males do Egito, dos quais tiveste medo; e eles te atingirão.
Também o SENHOR fará vir sobre ti toda enfermidade e toda praga que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído.
Assim vos tornareis poucos em número, depois de terdes sido uma multidão como as estrelas do céu, porque não deste ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus.
E acontecerá que, assim como o SENHOR tinha prazer em vos fazer o bem e multiplicar-vos, ele terá prazer em vos destruir e em vos consumir; e sereis desarraigados da terra na qual estais entrando para possuir.
E o SENHOR vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até a outra, e lá cultuareis outros deuses que não conhecestes, nem vós nem vossos pais, deuses de madeira e de pedra.
Mas nem entre essas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso. Pelo contrário, nelas o SENHOR te dará coração angustiado, olhos sem esperança e alma cheia de ansiedade.
E a tua vida estará como que suspensa diante de ti. Estremecerás de noite e de dia, e não terás segurança da própria vida.
Pela manhã dirás: Ah! Quem me dera ver a noite; e à noite dirás: Ah! Quem me dera ver a manhã! Por causa do pavor que terás no coração e pelo que verás com teus olhos.
E o SENHOR te fará voltar ao Egito em navios, pelo caminho sobre o qual te disse: Nunca mais o verás. Ali vos poreis à venda como escravos e escravas para os vossos inimigos, mas ninguém vos comprará.
Estas são as palavras da aliança que o SENHOR ordenou a Moisés que fizesse com os israelitas na terra de Moabe, além da aliança que havia feito com eles no Horebe.
Moisés chamou todo o Israel e lhes disse: Vistes tudo o que o SENHOR fez diante dos vossos olhos ao faraó, a todos os seus servos e a toda a sua terra no Egito;
as grandes provas que os teus olhos viram, os sinais e grandes maravilhas.
Mas, até hoje, o SENHOR não vos deu um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir.
Quarenta anos vos fiz andar pelo deserto. A roupa do vosso corpo não se desgastou, nem o sapato no vosso pé.
Não comestes pão, não bebestes vinho nem bebida forte, para que soubésseis que eu sou o SENHOR, vosso Deus.
Quando chegastes a este lugar, Siom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, saíram ao nosso encontro, para nos combater; mas nós os derrotamos
e tomamos a terra deles, e a demos como herança aos rubenitas, aos gaditas e à meia-tribo dos manassitas.
Então, guardai e cumpri as palavras desta aliança, para que prospereis em tudo o que fizerdes.
Vós todos estais hoje diante do SENHOR, vosso Deus: vossos chefes, vossas tribos, vossos anciãos e vossos oficiais, ou seja, todos os homens de Israel;
e também vossos filhos, vossas mulheres e o estrangeiro no meio do vosso acampamento, tanto vosso lenhador como o carregador de água,
para entrardes na aliança do SENHOR, vosso Deus, a qual ele faz hoje convosco com juramento,
para que ele hoje vos estabeleça como seu povo e seja vosso Deus, como vos disse e prometeu com juramento a vossos pais, Abraão, Isaque e Jacó.
Não é somente convosco que faço esta aliança, com juramento,
mas também com aquele que hoje está aqui conosco diante do SENHOR, nosso Deus, e com aquele que hoje não está aqui conosco.
Sabeis como habitamos na terra do Egito e como passamos pelas nações pelas quais passastes.
Vistes suas abominações, os ídolos de madeira e de pedra, de prata e de ouro, que havia entre elas.
Não haja entre vós homem, nem mulher, nem família, nem tribo, cujo coração se desvie hoje do SENHOR, nosso Deus, e vá cultuar os deuses dessas nações; para que não haja entre vós raiz que produza veneno ou fel.
Não aconteça que alguém, ouvindo as palavras deste juramento, abençoe a si mesmo no seu coração, dizendo: Terei paz, mesmo que ande na teimosia do meu coração. Isso destruirá a terra úmida e a terra seca.
O SENHOR não o perdoará, pelo contrário, sua ira e seu zelo fumegarão contra esse homem, e toda maldição escrita neste livro virá sobre ele, e o SENHOR apagará o nome dele de debaixo do céu.
Assim o SENHOR o separará para o mal, dentre todas as tribos de Israel, conforme todas as maldições da aliança escrita no livro desta lei.
E a geração vindoura, vossos futuros filhos, e o estrangeiro que vier de terras remotas dirão, ao verem as pragas desta terra e as suas doenças, com as quais o SENHOR a terá afligido,
e ao verem que toda esta terra é enxofre, sal e fogo, a ponto de não ser semeada, e nada produzir, nem crescer nela nenhuma planta, assim como foi a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o SENHOR destruiu na sua ira e no seu furor;
sim, todas as nações dirão: Por que o SENHOR fez isso a esta terra? Que significa o furor de tamanha ira?
Então se dirá: Porque abandonaram a aliança que o SENHOR, o Deus de seus pais, fez com eles, quando os tirou da terra do Egito,
e foram cultuar outros deuses que não haviam conhecido e que não lhes haviam sido dados, e os adoraram.
Por isso, a ira do SENHOR se acendeu contra esta terra, para trazer sobre ela toda a maldição escrita neste livro;
e o SENHOR os arrancou da sua terra com ira, com furor e com grande indignação, e os lançou em outra terra, como neste dia se vê.
As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que obedeçamos a todas as palavras desta lei.
Quando te acontecerem todas essas coisas, a bênção ou a maldição que descrevi diante de ti, e te recordares delas em todas as nações para onde o SENHOR, teu Deus, te houver lançado,
e te converteres ao SENHOR, teu Deus, e obedeceres à sua voz conforme tudo o que hoje te ordeno, tu e teus filhos, de todo o teu coração e com toda a tua alma,
o SENHOR, teu Deus, te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e de novo te reunirá dentre todos os povos entre os quais o SENHOR, teu Deus, te houver espalhado.
Ainda que os teus exilados estejam na extremidade do céu, de lá o SENHOR, teu Deus, te reunirá e te trará de volta;
e o SENHOR, teu Deus, te levará para a terra que teus pais possuíram, e tu a possuirás; e ele te fará o bem, e te multiplicará mais do que a teus pais.
O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração, e o coração da tua descendência, a fim de que ames o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a alma, para que vivas.
E o SENHOR, teu Deus, lançará todas essas maldições sobre os teus inimigos, sobre os que tiverem te odiado e perseguido.
Então, tu te voltarás e obedecerás à voz do SENHOR e a todos os seus mandamentos que hoje te ordeno.
E o SENHOR, teu Deus, fará prosperar muito tudo o que fizeres, o fruto do teu ventre, o fruto dos teus animais e o fruto do teu solo; pois o SENHOR voltará a se alegrar em ti, como se alegrou em teus pais, e te fará bem,
quando obedeceres à voz do SENHOR, teu Deus, guardando seus mandamentos e estatutos, escritos neste livro da lei; quando te converteres ao SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a alma.
Porque este mandamento que hoje te ordeno não é difícil demais, nem está fora do teu alcance.
Não está no céu, para dizeres: Quem subirá ao céu por nós, e o trará, e o anunciará para nós, para que obedeçamos a ele?
Nem está do outro lado do mar, para dizeres: Quem atravessará o mar por nós, e o trará, e o anunciará para nós, para que obedeçamos a ele?
Sim, a palavra está muito perto de ti, na tua boca e no teu coração, para que a cumpras.
Vê que hoje coloquei diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal.
Se obedeceres ao mandamento que hoje te ordeno, de amar o SENHOR, teu Deus, de andar nos seus caminhos e de guardar os seus mandamentos, seus estatutos e seus preceitos, então viverás e te multiplicarás, e o SENHOR, teu Deus, te abençoará na terra em que estás entrando para possuir.
Mas, se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorar e cultuar outros deuses,
declaro-te hoje que certamente serás destruído. Não prolongarás teus dias na terra em que entrarás para possuir, depois que atravessares o Jordão.
Convoco hoje o céu e a terra como testemunhas contra ti de que coloquei diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Portanto, escolhe a vida, para que vivas, tu e tua descendência,
amando o SENHOR, teu Deus, obedecendo à sua voz e te apegando a ele, pois ele é a tua vida e a extensão dos teus dias; para que habites na terra que o SENHOR prometeu com juramento dar a teus pais Abraão, Isaque e Jacó.
Depois disso, Moisés falou ainda estas palavras a todo o Israel:
Tenho cento e vinte anos. Já não posso mais ir aonde quero; e o SENHOR me disse: Não atravessarás o Jordão.
O SENHOR, teu Deus, atravessará na tua frente. Ele destruirá estas nações de diante de ti, para que as possuas. Josué atravessará na tua frente, como o SENHOR disse.
E o SENHOR lhes fará como fez a Siom e a Ogue, reis dos amorreus, e à terra deles, que destruiu.
Quando o SENHOR vos entregar essas terras, lhes fareis conforme todo o mandamento que vos tenho ordenado.
Sede fortes e corajosos. Não temais nem vos atemorizeis diante dessas nações, pois o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco. Ele não vos deixará nem vos desamparará.
Então Moisés chamou Josué e lhe disse, na presença de todo o Israel: Sê forte e corajoso, pois entrarás com este povo na terra que o SENHOR prometeu com juramento dar a seus pais; e tu os farás recebê-la como herança.
O SENHOR é quem vai à tua frente. Ele estará contigo, não te deixará nem te desamparará. Não temas nem te espantes.
Moisés escreveu esta lei e a entregou aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da aliança do SENHOR, e a todos os anciãos de Israel.
Moisés deu-lhes esta ordem: Ao fim de cada sete anos, no ano da remissão, na festa dos tabernáculos,
quando todo o Israel comparecer perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que ele escolher, esta lei será lida diante de todo o Israel, para que todos a ouçam.
Reuni o povo, homens, mulheres e crianças, e os estrangeiros dentro das vossas cidades, para que ouçam, aprendam e temam o SENHOR, vosso Deus, e tenham o cuidado de obedecer a todas as palavras desta lei;
e para que seus filhos que não conhecem esta lei ouçam e aprendam a temer o SENHOR, vosso Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra que ireis possuir quando atravessardes o Jordão.
E o SENHOR disse a Moisés: Aproxima-se o dia em que deves morrer. Chama Josué e apresentai-vos na tenda da revelação, para que eu lhe dê ordens. Então, Moisés e Josué foram e se apresentaram na tenda da revelação.
E o SENHOR apareceu na tenda, na coluna de nuvem, e esta parou sobre a entrada da tenda.
E o SENHOR disse a Moisés: Descansarás com teus pais; e este povo começará a se prostituir, seguindo os deuses estrangeiros da terra em que está entrando, e me abandonará, e quebrará a aliança que fiz com ele.
Então, naquele dia, a minha ira se acenderá contra ele, e eu o abandonarei, e dele esconderei o meu rosto, e ele será devorado. Tantos males e angústias o alcançarão que, naquele dia, ele dirá: Será que essas desgraças me aconteceram porque o meu Deus não está comigo?
Esconderei totalmente o meu rosto naquele dia, por causa de todo o mal que este povo houver feito, por ter se voltado para outros deuses.
Agora, então, escrevei este cântico para vós e ensinai-o aos israelitas. Fazei-os conservá-lo na boca, para que ele seja minha testemunha contra o povo de Israel.
Porque eu o levarei para a terra que prometi com juramento a seus pais, terra que dá leite e mel. Ele comerá, se fartará e engordará. Então, voltando-se para outros deuses, os cultuará e me desprezará, violando a minha aliança.
E, quando for atingido por muitos males e angústias, então este cântico falará como testemunha contra ele, pois não será esquecido da boca de sua descendência; porque conheço a sua imaginação, o que ele planeja hoje, antes que eu o faça entrar na terra que lhe prometi com juramento.
Assim, Moisés escreveu o cântico naquele dia e o ensinou aos israelitas.
E o SENHOR ordenou a Josué, filho de Num: Sê forte e corajoso, pois levarás os israelitas para a terra que lhes prometi com juramento; e eu estarei contigo.
Tendo Moisés acabado de escrever num livro todas as palavras desta lei,
deu ordem aos levitas que levavam a arca da aliança do SENHOR:
Tomai este livro da lei e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR, vosso Deus, para que ali esteja como testemunha contra vós.
Porque conheço a vossa rebeldia e a vossa teimosia. Se fostes rebeldes contra o SENHOR enquanto ainda estou aqui vivo entre vós, quanto mais depois da minha morte!
Reuni diante de mim todos os anciãos das vossas tribos, e vossos oficiais, para que eu fale estas palavras diante deles e convoque o céu e a terra como testemunhas contra eles.
Porque eu sei que, depois da minha morte, certamente vos corrompereis e vos desviareis do caminho que vos ordenei. Então, este mal vos atingirá nos últimos dias, quando fizerdes o que é mau aos olhos do SENHOR, para provocar sua ira com a obra das vossas mãos.
Então Moisés proferiu todas as palavras deste cântico, enquanto toda a assembleia de Israel o ouvia:
Ó céus, inclinai os ouvidos, e falarei; e que a terra ouça as palavras da minha boca.
A minha doutrina caia como a chuva; a minha palavra desça como o orvalho, como garoa sobre a grama e como chuva sobre a relva.
Porque proclamarei o nome do SENHOR. Engrandecei o nosso Deus!
Ele é a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos. Deus é fiel, e nele não há pecado; ele é justo e reto.
O povo corrompeu-se contra ele. Não são seus filhos. Este é o pecado deles. É uma geração perversa e depravada.
Povo louco e insensato, é assim que recompensas o SENHOR? Ele não é teu pai, que te adquiriu, te fez e te estabeleceu?
Lembra-te dos dias da antiguidade, olha a passagem dos anos, geração por geração. Pergunta a teu pai, e ele te informará; aos teus anciãos, e eles te dirão.
Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança, quando separava os filhos dos homens, estabeleceu o território de cada povo, conforme o número dos israelitas.
Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a sua herança.
Achou-o numa terra deserta, terra de solidão e uivos horrendos. Cercou-o de proteção, cuidou dele, guardando-o como a pupila do seu olho.
Como a águia que desperta sua ninhada, esvoaçando sobre seus filhotes e, estendendo as asas, pega-os e leva-os sobre elas,
assim, só o SENHOR o guiou; não havia com ele nenhum deus estrangeiro.
Ele o fez cavalgar sobre os lugares altos da terra e comer os frutos do campo. Também o fez tirar mel da rocha e azeite da pedra dura,
coalhada das vacas e leite das ovelhas, com a gordura dos cordeiros, dos carneiros de Basã, e dos bodes, com o mais fino trigo; e bebeste o sangue das uvas como vinho.
E, depois de engordar, Jesurum deu coices (tu engordaste, te engrossaste e te saciaste). Então abandonou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
Com deuses estrangeiros despertaram seu ciúme; com abominações provocaram sua ira.
Ofereceram sacrifícios aos demônios, e não a Deus. Ofereceram sacrifícios a deuses que não haviam conhecido, deuses novos que haviam aparecido recentemente, os quais vossos pais não temeram.
Abandonaste a Rocha que te gerou e te esqueceste do Deus que te formou.
Vendo isso, o SENHOR os desprezou, por causa da provocação que seus filhos e filhas lhe fizeram;
e disse: Esconderei deles o meu rosto. Verei qual será o seu fim, porque são uma geração perversa, filhos nos quais não se pode confiar.
Provocaram o meu ciúme com aquilo que não é Deus; com suas vaidades provocaram a minha ira. Portanto, eu lhes provocarei o ciúme com aquele que não é povo, e lhes despertarei a ira com uma nação insensata.
Porque um fogo se acendeu na minha ira, queima até o mais profundo do Sheol, devora a terra com seu fruto e abrasa os alicerces dos montes.
Acumularei desgraças sobre eles. Usarei todas as minhas flechas contra eles.
Serão consumidos pela fome, devorados por raios e por amarga destruição; contra eles enviarei dentes de feras e o veneno dos animais que rastejam no pó.
A espada devastará por fora, e o pavor, por dentro, atingindo tanto o jovem como a virgem, tanto a criança de peito como o idoso.
Eu teria dito: Eu os espalharei por todos os cantos e apagarei sua memória entre os homens,
se não receasse a zombaria da parte do inimigo, para que seus adversários não dissessem, iludindo-se: A nossa mão está erguida; não foi o SENHOR quem fez tudo isso.
Porque são uma nação sem sabedoria; não há entendimento neles.
Se fossem sábios, entenderiam isso e saberiam seu destino.
Como poderia um homem sozinho perseguir mil, e dois pôr em fuga dez mil, se a sua Rocha não os tivesse vendido, se o SENHOR não os tivesse entregado?
Porque a rocha deles não é como a nossa Rocha; até nossos inimigos sabem disso.
Porque a sua vinha é da vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra. As suas uvas são venenosas, e seus cachos, amargos.
O seu vinho é veneno de serpentes e peçonha cruel de víboras.
E não se encontra isto guardado comigo? Fechado nos meus tesouros?
A vingança e a recompensa são minhas, quando lhes resvalar o pé; porque o dia da sua ruína está próximo, as coisas que lhes acontecerão se aproximam rapidamente.
Porque o SENHOR julgará seu povo e se arrependerá em favor dos seus servos, quando vir que o poder deles já se foi e que não resta nem escravo nem livre.
Então dirá: Onde estão os seus deuses, a rocha em que se refugiavam,
os que comiam a gordura dos seus sacrifícios e bebiam o vinho das suas ofertas de libação? Que eles se levantem e venham ajudar, para que tenhais agora um refúgio.
Vede agora que eu, eu o sou, e não há outro deus além de mim. Eu faço morrer e faço viver. Eu firo e curo; e não há quem possa livrar-se da minha mão.
Pois levanto a minha mão ao céu e digo: Assim como eu vivo para sempre,
se eu afiar a minha espada reluzente, e tomar nas mãos o julgamento, então retribuirei vingança aos meus adversários e recompensarei os que me rejeitam.
Com sangue embriagarei as minhas flechas, e a minha espada devorará carne; do sangue dos mortos e dos cativos; das cabeças cabeludas dos inimigos.
Ó nações, aclamai com alegria o povo dele. Porque ele vingará o sangue dos seus servos, retribuirá vingança aos seus adversários e fará expiação por sua terra e povo.
Então Moisés veio e proferiu todas as palavras deste cântico na presença do povo, ele e Oseias, filho de Num.
E, acabando Moisés de falar todas essas palavras a todo o Israel,
disse-lhes: Aplicai o coração a todas as palavras que hoje vos falo, as quais haveis de recomendar a vossos filhos, para que tenham o cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.
Porque essa palavra não é sem valor para vós, mas é a vossa vida, e por essa mesma palavra prolongareis os vossos dias na terra que ireis possuir quando atravessardes o Jordão.
Naquele mesmo dia, O SENHOR falou a Moisés:
Sobe a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, em frente de Jericó, e vê a terra de Canaã, que dou como propriedade aos israelitas.
Morrerás no monte ao qual subirás e serás reunido ao teu povo, assim como teu irmão Arão morreu no monte Hor e foi reunido ao seu povo;
porque pecastes contra mim no meio dos israelitas, junto às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim, pois não me santificastes no meio dos israelitas.
Por isso, verás a terra diante de ti, mas não entrarás nela, na terra que dou aos israelitas.
Esta é a bênção com a qual Moisés, homem de Deus, abençoou os israelitas antes de morrer.
Ele disse: O SENHOR veio do Sinai, e do Seir raiou sobre eles; resplandeceu desde o monte Parã e veio com um número imenso de santos. À sua direita, havia o fogo da lei para eles.
Na verdade, ele ama o povo. Todos os teus santos estão em tua mão. Estarão postos entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras.
Moisés nos prescreveu uma lei, uma herança para a assembleia de Jacó.
Ele era rei em Jesurum, quando se reuniram os chefes do povo com as tribos de Israel.
Viva Rúben, e não morra; e não sejam poucos os seus homens.
E isto é o que disse acerca de Judá: Ó SENHOR, ouve a voz de Judá e coloca-o no meio do seu povo. Lutou por si com suas mãos; sê tu o auxílio dele contra seus inimigos.
E disse acerca de Levi: Sejam teu Tumim e teu Urim para o teu homem santo, que provaste em Massá, com quem contendeste junto às águas de Meribá;
aquele que disse sobre seu pai e sua mãe: Nunca os vi. E não reconheceu seus irmãos nem conheceu seus filhos; pois esses levitas obedeceram à tua palavra e guardaram a tua aliança.
Ensinarão teus preceitos a Jacó, e a tua lei a Israel. Aproximarão o incenso de tuas narinas e porão holocausto sobre o teu altar.
Ó SENHOR, abençoa o seu poder e aceita a obra das suas mãos. Fere as costas dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem.
E disse acerca de Benjamim: O amado do SENHOR habitará seguro junto a ele; o SENHOR o cercará o dia todo, e ele habitará entre os seus ombros.
E disse acerca de José: Abençoada pelo SENHOR seja a sua terra, com as mais excelentes dádivas do céu, com o orvalho e as águas do abismo embaixo;
com os excelentes frutos do sol e os excelentes produtos dos meses;
com as coisas mais excelentes dos montes antigos e das colinas eternas;
com as coisas excelentes da terra e com sua plenitude, e com a benevolência daquele que habitava na sarça. Venha tudo isso sobre a cabeça de José, sobre o alto da cabeça daquele que é líder entre seus irmãos.
Aqui está o seu novilho primogênito. Ele tem majestade, e os seus chifres são chifres de boi selvagem. Com eles rechaçará todos os povos, sim, todas as extremidades da terra. Tais são as miríades de Efraim, e tais são os milhares de Manassés.
E disse acerca de Zebulom: Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas.
Eles chamarão os povos ao monte. Ali oferecerão sacrifícios de justiça, pois explorarão a riqueza dos mares e os tesouros escondidos da areia.
E disse acerca de Gade: Bendito aquele que faz Gade aumentar. Ele habita como a leoa e despedaça o braço e o alto da cabeça.
Recebeu a primeira parte, porque ali estava reservada a porção do legislador. Por isso, veio com os chefes do povo, executou a justiça do SENHOR e os seus juízos para com Israel.
E disse acerca de Dã: Dã é filhote de leão, que salta de Basã.
E disse acerca de Naftali: Naftali está saciado de favores e tem fartura da bênção do SENHOR. Possui o lago e o sul.
E disse acerca de Aser: Bendito seja Aser dentre os israelitas. Seja o favorecido de seus irmãos e mergulhe o pé em azeite.
Sejam os teus ferrolhos de ferro e de bronze; a tua força seja como os teus dias.
Ó Jesurum, não há outro semelhante a Deus, que cavalga sobre o céu em teu socorro e na sua majestade sobre as mais altas nuvens.
O Deus eterno é a tua habitação, e os braços eternos te sustentam. Ele expulsou o inimigo de diante de ti e disse: Destrói-o.
Israel habitará seguro, habitará a sós a fonte de Jacó, na terra de trigo e de vinho novo; e o seu céu gotejará o orvalho.
Feliz és tu, ó Israel! Quem é semelhante a ti? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade. Por isso, teus inimigos serão dominados por ti, e tu pisarás sobre as suas alturas.
Então Moisés subiu das planícies de Moabe ao monte Nebo, ao cume do Pisga, que fica em frente de Jericó, e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã,
toda a Naftali, a terra de Efraim e Manassés, toda a terra de Judá, até o mar ocidental,
o Neguebe, e a planície do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar.
E o SENHOR lhe disse: Esta é a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: Eu a darei à tua descendência. Eu te fiz vê-la com teus olhos, mas não irás para lá.
Então, Moisés, servo do SENHOR, morreu ali na terra de Moabe, conforme o SENHOR havia falado.
E ele o sepultou no vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém conhece até hoje o local da sua sepultura.
Moisés tinha cento e vinte anos quando morreu. A sua vista não havia se escurecido nem ele havia perdido o vigor.
Os israelitas choraram por Moisés durante trinta dias nas planícies de Moabe. Depois disso, terminaram os dias do pranto do luto por Moisés.
Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, pois Moisés lhe havia imposto as mãos. Assim, os israelitas obedeceram a ele e fizeram conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés.
E nunca mais surgiu em Israel um profeta como Moisés, a quem o SENHOR conhecesse face a face,
nem semelhante em todos os sinais e maravilhas que o SENHOR o enviou para fazer na terra do Egito, ao faraó, a todos os seus servos e a toda a sua terra;
nem em tudo o que Moisés realizou com mão forte, nem nas coisas terríveis aos olhos de todo o Israel.
Depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, este falou a Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés:
Meu servo Moisés está morto; prepara-te agora, atravessa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que estou dando aos israelitas.
Como disse a Moisés, eu já vos dei todo lugar que pisardes com a sola do pé.
A vossa terra irá desde o deserto até este Líbano, e desde o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, até o mar Grande, onde o sol se põe.
Ninguém poderá te resistir todos os dias da tua vida. Como estive com Moisés, assim estarei contigo; não te deixarei, nem te desampararei.
Esforça-te e sê corajoso, porque farás este povo herdar a terra que jurei dar a seus pais.
Apenas esforça-te e sê corajoso, cuidando de obedecer a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda; assim serás bem-sucedido por onde quer que andares.
Não afastes de tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de obedecer a tudo o que nele está escrito; assim farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.
Não te ordenei isso? Esforça-te e sê corajoso; não tenhas medo, nem te assustes; porque o SENHOR, teu Deus, está contigo, por onde quer que andares.
Então Josué deu esta ordem aos oficiais do povo:
Passai pelo meio do acampamento e ordenai ao povo: Preparai o vosso mantimento, porque em três dias atravessareis este Jordão, a fim de que entreis na terra que o SENHOR, vosso Deus, vos dá por herança para que dela tomeis posse.
E Josué disse aos rubenitas, aos gaditas e à meia-tribo de Manassés:
Lembrai-vos da palavra que Moisés, servo do SENHOR, vos ordenou: O SENHOR, vosso Deus, vos dá descanso e vos dá esta terra.
As mulheres, as crianças e o gado que pertence a vós devem ficar na terra que Moisés vos deu deste lado do Jordão; mas vós, todos os guerreiros, passareis armados adiante de vossos irmãos e os ajudareis,
até que o SENHOR tenha dado descanso a vossos irmãos, assim como deu a vós, e eles também tenham possuído a terra que o SENHOR, vosso Deus, lhes dá; então voltareis para a terra da vossa herança e dela tomareis posse, terra que Moisés, servo do SENHOR, vos deu além do Jordão, onde o sol se põe.
Então eles responderam a Josué: Faremos tudo o que nos ordenaste e iremos para onde quer que nos enviares.
Assim como em tudo ouvimos a Moisés, também ouviremos a ti. Apenas o SENHOR, teu Deus, seja contigo como foi com Moisés.
Quem se rebelar contra as tuas ordens e não atender às tuas palavras em tudo quanto lhe ordenares, será morto. Apenas esforça-te e sê corajoso.
E Josué, filho de Num, enviou de Sitim, secretamente, dois homens como espias, dizendo-lhes: Ide observar a terra, particularmente Jericó. Eles foram e entraram na casa de uma prostituta, chamada Raabe, e dormiram ali.
Então o rei de Jericó foi informado: Esta noite vieram aqui alguns homens israelitas, para espionar a terra.
De modo que o rei de Jericó mandou dizer a Raabe: Manda sair os homens que foram à tua casa e lá entraram, porque vieram espionar toda a terra.
Mas a mulher tomou os dois homens, escondeu-os e disse: É verdade que os homens vieram à minha casa, mas eu não sabia de onde eram.
Aconteceu que, quando já ia fechar a porta da cidade, sendo já escuro, aqueles homens saíram. Não sei para onde foram; persegui-os depressa, porque os alcançareis.
Ela, porém, os havia feito subir ao terraço superior e os escondera entre os talos de linho que arrumara no terraço.
Assim aqueles homens saíram em perseguição deles pelo caminho do Jordão, até os lugares de passagem; e, logo que eles saíram, a porta foi fechada.
E, antes que os espias se deitassem, ela subiu ao terraço para falar com eles.
E ela lhes disse: Bem sei que o SENHOR vos deu esta terra, que grande pavor de vós caiu sobre nós e que todos os moradores desta terra se derretem de medo diante de vós.
Porque temos ouvido que o SENHOR secou as águas do mar Vermelho diante de vós, quando saístes do Egito, e também o que fizestes aos dois reis dos amorreus, Siom e Ogue, que estavam além do Jordão, os quais destruístes totalmente.
Quando ouvimos isso, os nossos corações se derreteram, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o SENHOR, vosso Deus, é Deus em cima no céu e embaixo na terra.
Agora, peço-vos, jurai-me pelo SENHOR que, como agi com bondade convosco, também agireis com bondade com a casa de meu pai; e dai-me um sinal seguro
de que protegereis a vida de meu pai e minha mãe, como também de meus irmãos e minhas irmãs, com todos os que lhes pertencem, e de que livrareis da morte as nossas vidas.
Então eles lhe responderam: A nossa vida responderá pela vossa, desde que não denuncies os nossos planos; e, quando o SENHOR nos entregar esta terra, agiremos contigo com bondade e fidelidade.
Ela então os levou a descer por uma corda pela janela, já que a sua casa ficava sobre o muro da cidade; ela morava sobre o muro.
E ela lhes disse: Subi para aquele monte, para que os perseguidores não vos encontrem, e escondei-vos lá três dias, até que eles voltem; depois podereis tomar o vosso caminho.
E os homens disseram-lhe: Nós seremos inocentes deste juramento que nos fizeste jurar, se não fizerdes o seguinte:
Quando entrarmos na terra, atarás este cordão vermelho à janela pela qual nos levaste a descer, e reunirás em casa contigo teu pai, tua mãe, teus irmãos e toda a família de teu pai.
Quem for para fora das portas da tua casa será culpado da própria morte, e nós seremos inocentes; mas se alguém puser as mãos em quem estiver contigo em casa, nós seremos culpados da morte dele.
Mas, se denunciares os nossos planos, estaremos desobrigados do juramento que nos fizeste jurar.
Ao que ela disse: Seja conforme as vossas palavras. Então ela os despediu, e eles se foram; e ela atou o cordão vermelho à janela.
Eles se foram e chegaram ao monte, onde ficaram três dias, até que os perseguidores voltaram, pois estes os procuraram por todo o caminho, mas não os acharam.
Então os dois homens retornaram; eles desceram do monte, atravessaram o rio, chegaram a Josué, filho de Num, e lhe contaram tudo o que havia acontecido com eles.
E disseram a Josué: Certamente o SENHOR nos tem entregue nas mãos toda esta terra, pois todos os moradores se derretem de medo diante de nós.
Josué levantou-se de madrugada e, partindo de Sitim com todos os israelitas, chegaram ao Jordão; e ficaram ali, antes de atravessá-lo.
E sucedeu, ao fim de três dias, que os oficiais passaram pelo meio do acampamento,
e ordenaram ao povo: Quando virdes a arca da aliança do SENHOR, vosso Deus, sendo levada pelos sacerdotes levitas, partireis do vosso lugar e a seguireis.
Contudo, conservai entre vós e ela uma distância de dois mil côvados, e não vos aproximeis dela. Assim sabereis o caminho pelo qual haveis de ir, porque por esse caminho nunca passastes.
E Josué disse ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós.
E Josué falou aos sacerdotes: Levantai a arca da aliança e passai adiante do povo. Eles levantaram a arca da aliança e foram andando adiante do povo.
Então o SENHOR disse a Josué: Hoje começarei a honrar-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, assim como estive com Moisés, estarei contigo.
E tu ordenarás aos sacerdotes que levam a arca da aliança: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, aí parareis.
Então Josué disse aos israelitas: Aproximai-vos e ouvi as palavras do SENHOR, vosso Deus.
E acrescentou: Desse modo sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que certamente expulsará de diante de vós os cananeus, os heteus, os heveus, os perizeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus.
Atenção! A arca da aliança do Senhor de toda a terra passará adiante de vós para o meio do Jordão.
Tomai agora doze homens das tribos de Israel, um homem de cada tribo.
Assim que as plantas dos pés dos sacerdotes que levam a arca do SENHOR, o Senhor de toda a terra, pisarem nas águas do Jordão, elas serão interrompidas, isto é, as águas que descem pararão e ficarão amontoadas.
Quando o povo partiu das suas tendas para atravessar o Jordão, os sacerdotes foram levando a arca da aliança adiante do povo,
e quando os que levavam a arca chegaram ao Jordão, e os seus pés entraram nas águas (o Jordão transbordava em todas as suas margens durante todos os dias da colheita),
as águas que desciam pararam e ficaram amontoadas, muito longe, à altura de Adã, cidade que está junto a Zaretã; e as águas que desciam ao mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram de todo interrompidas. Então o povo passou bem em frente de Jericó.
Os sacerdotes que levavam a arca da aliança do SENHOR pararam em seco no meio do Jordão, e todo o Israel fez a travessia a pé enxuto, até que todo o povo acabou de atravessar o Jordão.
Assim que todo o povo acabou de atravessar o Jordão, o SENHOR falou a Josué:
Tomai doze homens dentre o povo, um homem de cada tribo;
e ordenai-lhes: Do meio do Jordão, do lugar onde pararam os pés dos sacerdotes, tirai dali doze pedras, levai-as convosco para o outro lado e colocai-as no lugar em que haveis de passar esta noite.
Josué chamou os doze homens que escolhera dos israelitas, um homem de cada tribo;
e disse-lhes: Passai adiante da arca do SENHOR, vosso Deus, ao meio do Jordão, e cada um levante uma pedra sobre o ombro, segundo o número das tribos dos israelitas;
e isto será por sinal entre vós; e quando vossos filhos no futuro perguntarem: Que significam estas pedras?,
direis a eles que as águas do Jordão foram interrompidas diante da arca da aliança do SENHOR; quando ela passou pelo Jordão, as águas foram interrompidas; e estas pedras serão para sempre um memorial aos israelitas.
E os israelitas fizeram como Josué havia ordenado: levantaram doze pedras do meio do Jordão como o SENHOR havia falado a Josué, segundo o número das tribos dos israelitas; eles as levaram consigo ao lugar em que pisaram e as colocaram ali.
Josué amontoou também doze pedras no meio do Jordão, no lugar em que pararam os pés dos sacerdotes que levavam a arca da aliança; e ali estão até o dia de hoje.
Pois os sacerdotes que levavam a arca pararam no meio do Jordão, até que se cumpriu tudo o que o SENHOR mandara Josué dizer ao povo, conforme tudo o que Moisés havia ordenado a Josué. E o povo apressou-se e atravessou.
Assim que todo o povo acabou de atravessar, a arca do SENHOR e os sacerdotes atravessaram, à vista do povo.
E os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia-tribo de Manassés atravessaram, armados, adiante dos demais israelitas, como Moisés lhes tinha dito.
Por volta de quarenta mil homens prontos para a guerra passaram diante do SENHOR, rumo às planícies de Jericó.
Naquele dia o SENHOR honrou Josué aos olhos de todo o Israel; e eles o respeitaram como haviam respeitado Moisés, por todos os dias da sua vida.
Depois o SENHOR falou a Josué:
Dá ordem aos sacerdotes que levam a arca do testemunho, que saiam do Jordão.
De modo que Josué deu esta ordem aos sacerdotes: Saí do Jordão.
E aconteceu que, quando os sacerdotes que levavam a arca da aliança do SENHOR saíram do meio do Jordão, e as plantas dos seus pés pisaram em terra seca, as águas do Jordão voltaram ao seu lugar e transbordaram em todas as suas margens, como antes.
O povo saiu do Jordão no dia dez do primeiro mês e acampou em Gilgal, ao oriente de Jericó.
E, em Gilgal, Josué levantou as doze pedras, que haviam tirado do Jordão,
e falou aos israelitas: No futuro, quando vossos filhos perguntarem a seus pais: Que significam estas pedras?,
contareis a vossos filhos, dizendo: Israel atravessou este Jordão a pé enxuto.
Porque o SENHOR, vosso Deus, fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que atravessásseis, assim como fez ao mar Vermelho, ao qual fez secar perante nós, até que o atravessássemos;
para que todos os povos da terra saibam que a mão do SENHOR é forte; a fim de que também temais o SENHOR, vosso Deus, para sempre.
Quando todos os reis dos amorreus que estavam a oeste do Jordão e todos os reis dos cananeus que estavam ao lado do mar ouviram que o SENHOR havia secado as águas do Jordão perante os israelitas até que o atravessassem, o coração deles se derreteu de medo, ficaram sem ânimo, por causa dos israelitas.
Naquele tempo o SENHOR disse a Josué: Faze facas de pedra e circuncida os israelitas uma segunda vez.
Então Josué fez facas de pedra e circuncidou os israelitas em Gibeate-Haaralote.
Foi esta a razão por que Josué os circuncidou: depois que eles saíram do Egito, todos os que haviam saído do Egito, os homens, isto é, todos os homens de guerra, já haviam morrido no caminho, no deserto.
Todos esses que saíram haviam sido circuncidados; mas, depois que o povo saiu do Egito, nenhum dos que nasceram no caminho, no deserto, havia sido circuncidado.
Por quarenta anos os israelitas andaram pelo deserto, até que morresse toda a nação, isto é, todos os homens de guerra que saíram do Egito, pois eles não haviam obedecido à voz do SENHOR. O SENHOR lhes havia jurado que não lhes deixaria ver a terra que, sob juramento, prometera a seus pais que nos daria, terra que dá leite e mel.
Mas em lugar deles pôs os filhos deles; a estes Josué circuncidou, pois eram incircuncisos, porque eles não os haviam circuncidado pelo caminho.
E depois que todos foram circuncidados, eles permaneceram no seu lugar no acampamento, até que sararam.
Então o SENHOR disse a Josué: Hoje tirei a humilhação do Egito, de modo que aquele lugar se chama Gilgal, até o dia de hoje.
E estando acampados em Gilgal, os israelitas celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas planícies de Jericó.
E, no dia depois da Páscoa, nesse mesmo dia, eles comeram do produto da terra: pães sem fermento e espigas tostadas.
E no dia depois de terem comido do produto da terra, o maná cessou, e os israelitas não o tiveram mais; mas naquele ano eles comeram dos produtos da terra de Canaã.
Estando Josué perto de Jericó, levantou os olhos, olhou e diante dele estava em pé um homem com uma espada desembainhada na mão. Josué aproximou-se dele e perguntou-lhe: Estás a nosso favor, ou a favor de nossos adversários?
Ele respondeu: Nenhum dos dois. Venho agora como chefe do exército do SENHOR. Então, prostrando-se com o rosto em terra em reverência, Josué lhe perguntou: Que diz o meu senhor ao seu servo?
Então o chefe do exército do SENHOR respondeu a Josué: Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo. E Josué assim fez.
Jericó se conservava rigorosamente fechada por causa dos israelitas; ninguém saía nem entrava.
Então o SENHOR disse a Josué: Olha, entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os seus guerreiros.
Vós rodeareis a cidade, todos os homens de guerra, contornando-a uma vez por dia; assim fareis por seis dias.
Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas.
E será que, ao som prolongado da trombeta, quando ouvirdes este som, todo o povo dará um brado alto; então o muro da cidade cairá rente ao chão, e o povo avançará, cada um para o lugar que estiver à sua frente.
Então Josué, filho de Num, chamou os sacerdotes e lhes disse: Levai a arca da aliança; e sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifre de carneiro, adiante da arca do SENHOR.
E disse ao povo: Prossegui e rodeai a cidade. Os homens armados marcharão adiante da arca do SENHOR.
Quando Josué disse isso ao povo, os sete sacerdotes prosseguiram e tocaram as sete trombetas, que levavam consigo, adiante do SENHOR; e a arca da aliança do SENHOR os seguia.
E os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a retaguarda seguia atrás da arca; as trombetas eram tocadas todo o tempo.
Josué dera esta ordem ao povo: Não gritareis, nem levantareis a voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até o dia em que eu vos disser: Gritai! Então gritareis.
Assim, eles fizeram a arca do SENHOR rodear a cidade, contornando-a uma vez; então entraram no acampamento e ali passaram a noite.
Josué levantou-se de madrugada, e os sacerdotes levaram a arca do SENHOR.
Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifre de carneiro adiante da arca da SENHOR iam andando, tocando as trombetas; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrás da arca do SENHOR; as trombetas eram tocadas todo o tempo.
Eles rodearam a cidade uma vez no segundo dia e voltaram ao acampamento. Assim fizeram por seis dias.
No sétimo dia levantaram-se bem de madrugada, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam-na sete vezes.
E quando os sacerdotes pela sétima vez tocaram as trombetas, Josué disse ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos entregou a cidade.
A cidade, porém, com tudo o que nela houver, será anátema ao SENHOR; somente a prostituta Raabe ficará viva, ela com todos os que com ela estiverem em casa, porque escondeu os mensageiros que enviamos.
No vosso caso, guardai-vos do anátema, para que não tomeis dele coisa alguma, e não façais anátema o acampamento de Israel, trazendo-lhe destruição.
Pois toda a prata, o ouro e os objetos de bronze e de ferro são consagrados ao SENHOR; irão para o tesouro do SENHOR.
Então o povo gritou e os sacerdotes tocaram as trombetas; e quando o povo ouviu o som da trombeta, deu um alto brado, e o muro caiu rente ao chão, e o povo avançou para a cidade, cada um para o lugar que estava à sua frente; e eles tomaram a cidade.
E destruíram totalmente, ao fio da espada, tudo quanto havia na cidade: homens e mulheres, jovens e velhos, bois, ovelhas e jumentos.
Então Josué disse aos dois homens que haviam espionado a terra: Entrai na casa da prostituta, e tirai-a dali com tudo quanto tiver, como lhe prometestes com juramento.
E os jovens espias entraram e tiraram Raabe, seu pai, sua mãe, seus irmãos e todos os seus; trouxeram todos os parentes dela e os deixaram fora do acampamento de Israel.
A cidade, porém, e tudo quanto havia nela queimaram a fogo; somente a prata, o ouro e os objetos de bronze e de ferro foram colocados no tesouro da casa do SENHOR.
Assim Josué poupou a vida da prostituta Raabe, da família de seu pai e de todos os seus; e ela habitou no meio de Israel até o dia de hoje, porque escondera os mensageiros que Josué havia enviado para espionar Jericó.
Também nesse tempo Josué declarou solenemente: Maldito diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito a fundará, e com a perda do seu filho mais novo lhe colocará as portas.
Assim o SENHOR estava com Josué; e a sua fama corria por toda a terra.
Mas os israelitas cometeram uma transgressão no caso do anátema, pois Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema; e a ira do SENHOR acendeu-se contra os israelitas.
De Jericó Josué enviou alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Áven, ao oriente de Betel. Ele lhes disse: Subi e espionai a terra. Os homens subiram e espionaram Ai.
Eles voltaram a Josué e lhe disseram: Nem todo o povo deve subir. Subam apenas uns dois ou três mil homens para destruir Ai. Não canses a todo o povo ali, porque há poucos habitantes.
Assim, subiram cerca de três mil homens do povo, mas eles fugiram diante dos homens de Ai.
E os homens de Ai mataram cerca de trinta e seis deles e, depois de persegui-los desde a porta da cidade até Sebarim, derrotaram-nos na descida. Então o coração do povo se derreteu de medo e se tornou como água.
Então Josué rasgou as vestes e prostrou-se com o rosto em terra perante a arca do SENHOR até a tarde, ele e os anciãos de Israel; e eles jogaram terra sobre a cabeça.
E Josué disse: Ah, SENHOR Deus! Por que fizeste este povo atravessar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazeres morrer? Antes tivéssemos nos contentado em viver além do Jordão.
Ah, SENHOR! Que direi, depois que Israel retrocedeu diante dos seus inimigos?
Pois os cananeus e todos os habitantes da terra ouvirão isso e, cercando-nos, exterminarão da terra o nosso nome; e então, que farás pelo teu grande nome?
E o SENHOR respondeu a Josué: Levanta-te! Por que estás assim prostrado com o rosto em terra?
Israel pecou! Eles quebraram a minha aliança que lhes ordenei. Tomaram do anátema, furtaram-no e, dissimuladamente, esconderam-no entre as suas posses.
Por isso os israelitas não puderam subsistir perante os seus inimigos, retrocederam diante deles, porque se fizeram anátema. Se não destruirdes o anátema do meio de vós, não estarei mais convosco.
Levanta-te, santifica o povo e dize-lhe: Santificai-vos para amanhã, pois assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: O anátema está no meio de ti, Israel; não poderás resistir diante dos teus inimigos, enquanto não tirares do meio de ti o anátema.
Amanhã tereis de vos aproximar, segundo as vossas tribos; a tribo que o SENHOR apontar se aproximará, família por família; a família que o SENHOR apontar se aproximará, casa por casa; e a casa que o SENHOR apontar se aproximará, homem por homem.
E aquele que for encontrado com o anátema será queimado no fogo, ele e tudo quanto tiver, porque quebrou a aliança do SENHOR e fez uma loucura em Israel.
Então Josué levantou-se de madrugada e fez Israel aproximar-se, segundo as suas tribos, e foi apontada por sorte a tribo de Judá.
Ele fez a tribo de Judá aproximar-se e foi apontada a família dos zeraítas; fez a família dos zeraítas aproximar-se, homem por homem, e foi apontado Zabdi;
e fez a casa de Zabdi aproximar-se, homem por homem, e foi apontado Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá.
Então Josué disse a Acã: Filho meu, dá glória ao SENHOR, Deus de Israel, confessando perante ele. Declara-me agora o que fizeste; não escondas nada de mim.
Acã respondeu a Josué: Na verdade pequei contra o SENHOR, Deus de Israel. Foi isto o que fiz:
quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, duzentos siclos de prata e uma barra de ouro do peso de cinquenta siclos, eu os cobicei e os tomei; estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata está debaixo da capa.
Então Josué enviou mensageiros, que foram correndo à tenda; e tudo estava escondido na sua tenda, e a prata estava debaixo da capa.
Eles pegaram aquelas coisas do meio da tenda e as trouxeram a Josué e a todos os israelitas, e as puseram perante o SENHOR.
Então Josué e todo o Israel com ele pegaram Acã, descendente de Zerá, e a prata, a capa e a barra de ouro, e os filhos e as filhas dele, bem como seus bois, jumentos e ovelhas, e a sua tenda, e tudo quanto tinha, e levaram-nos ao vale de Acor.
E Josué perguntou-lhe: Por que nos trouxeste desgraça? Hoje o SENHOR trará desgraça a ti. E todo o Israel o apedrejou; eles os queimaram no fogo e os apedrejaram.
E levantaram sobre ele um grande montão de pedras, que permanece até o dia de hoje. E o SENHOR se afastou do ardor da sua ira. Por isso até hoje aquele lugar chama-se vale de Acor.
Então o SENHOR disse a Josué: Não tenhas medo, nem te assustes; toma contigo todos os guerreiros, levanta-te, e avança contra Ai. Eu te entreguei nas mãos o rei de Ai, o seu povo, a sua cidade e a sua terra.
Farás a Ai e a seu rei, como fizeste a Jericó e a seu rei; todavia podereis tomar os seus despojos e o seu gado. Prepara emboscada à cidade, por detrás dela.
Então Josué se levantou, com todos os guerreiros, para avançar contra Ai; e Josué escolheu trinta mil homens valentes, e enviou-os de noite.
E deu-lhes esta ordem: Ficai de emboscada contra a cidade, por detrás dela; não vos distancieis muito da cidade, mas ficai todos de prontidão.
Mas eu e todos os que estão comigo nos aproximaremos da cidade; e quando eles saírem contra nós, fugiremos deles, como aconteceu antes.
E eles sairão atrás de nós, até que os tenhamos afastado da cidade. Eles dirão: Fogem de nós, como aconteceu antes. Quando estivermos fugindo deles,
saireis da emboscada e tomareis a cidade, porque o SENHOR, vosso Deus, a entregará nas vossas mãos.
Logo que tiverdes tomado a cidade, ateai fogo nela, fazendo conforme a palavra do SENHOR. Atenção! É uma ordem que estou vos dando.
Assim Josué os enviou, e eles ficaram de emboscada, colocando-se entre Betel e Ai, ao ocidente de Ai; Josué, porém, passou aquela noite no meio do exército.
Josué levantou-se de madrugada, passou o exército em revista, e então, com os anciãos de Israel à frente do exército avançou contra Ai.
Todos os guerreiros que estavam com ele avançaram e, aproximando-se pela frente da cidade, acamparam ao norte de Ai, onde havia um vale entre eles e Ai.
Ele escolheu cerca de cinco mil homens e os colocou de emboscada entre Betel e Ai, ao ocidente da cidade.
Assim o povo, todo o acampamento ao norte da cidade, e a emboscada ao ocidente da cidade se posicionaram. Naquela noite Josué dirigiu-se até o meio do vale.
Quando o rei de Ai viu isso, ele e todo o seu exército se apressaram. Eles se levantaram de madrugada, e os homens da cidade saíram ao combate contra Israel, ao lugar determinado, defronte da planície; mas ele não sabia que havia uma emboscada contra ele atrás da cidade.
Josué e todo o Israel fingiram-se derrotados por eles, e fugiram pelo caminho do deserto.
Portanto, todo o exército da cidade foi convocado para persegui-los; e ao perseguirem Josué, afastaram-se da cidade.
E não restou um só homem em Ai, nem em Betel, que não saísse atrás de Israel; assim deixaram a cidade aberta, e perseguiram a Israel.
Então o SENHOR disse a Josué: Estende para Ai a lança que tens na mão; porque eu a entregarei a ti. E Josué estendeu a lança que trazia na mão para a cidade.
E, quando ele estendeu a mão, os que estavam de emboscada levantaram-se depressa do seu lugar e, correndo, entraram na cidade e a tomaram; e, depressa, puseram fogo à cidade.
Nisso, os homens de Ai olharam para trás, viram a fumaça da cidade, que subia ao céu, e não puderam fugir nem para um lado nem para o outro, porque o exército que fugia para o deserto voltou-se contra eles.
E vendo Josué e todo o Israel que a emboscada havia tomado a cidade, e que a fumaça da cidade subia, voltaram e derrotaram os homens de Ai.
E aqueles que estavam na cidade também saíram contra eles, e assim os homens de Ai ficaram no meio dos israelitas, que os cercaram por um lado e pelo outro; e eles os derrotaram, de modo que não restou ninguém vivo, nem qualquer fugitivo.
Mas ao rei de Ai tomaram vivo, e o trouxeram a Josué.
Quando os israelitas acabaram de matar todos os moradores de Ai no campo, no deserto onde os haviam perseguido, e quando todos eles haviam caído ao fio da espada até serem aniquilados, todo o Israel voltou para Ai e a feriu ao fio da espada.
Todos os que caíram naquele dia, homens e mulheres, foram doze mil, isto é, todos os de Ai.
Pois Josué não recuou a mão estendida com a lança, até que todos os moradores de Ai fossem totalmente aniquilados.
Os israelitas tomaram para si apenas o gado e os despojos da cidade, conforme a ordem que o SENHOR dera a Josué.
E Josué incendiou Ai e tornou-a num montão de ruínas perpétuo, como ela está até o dia de hoje.
Ao rei de Ai enforcou num madeiro e deixou-o ali até a tarde. Ao pôr do sol, por ordem de Josué, tiraram do madeiro o cadáver, jogaram-no à porta da cidade e levantaram sobre ele um grande montão de pedras, que permanece até o dia de hoje.
Então Josué edificou um altar ao SENHOR Deus de Israel, no monte Ebal,
como Moisés, servo do SENHOR, ordenara aos israelitas, conforme o que está escrito no livro da lei de Moisés, isto é: um altar de pedras brutas, nas quais não se usara ferramenta; e eles ofereceram sobre ele holocaustos ao SENHOR e sacrifícios pacíficos.
E ali, na presença dos israelitas, fez em pedras uma cópia da lei que Moisés escrevera.
E todo o Israel, tanto o estrangeiro como o natural, com os seus anciãos, oficiais e juízes, estava de um e de outro lado da arca, perante os sacerdotes levitas que levavam a arca da aliança do SENHOR; metade deles em frente do monte Gerizim, e a outra metade em frente do monte Ebal, como Moisés, servo do SENHOR, anteriormente ordenara, para que abençoassem o povo de Israel.
Depois ele leu em voz alta todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, conforme tudo o que está escrito no livro da lei.
E de tudo o que Moisés ordenara não houve uma só palavra que Josué não lesse perante toda a congregação de Israel, inclusive perante as mulheres, os pequeninos e os estrangeiros que estavam no meio deles.
E sucedeu que todos os reis que estavam além do Jordão, na região montanhosa, na baixada e em toda a costa do mar Grande, defronte do Líbano, sim, os reis dos heteus, dos amorreus, dos cananeus, dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus souberam disso,
e de comum acordo ajuntaram-se para batalhar contra Josué e contra Israel.
Mas os moradores de Gibeão, ouvindo o que Josué havia feito a Jericó e a Ai,
usaram de astúcia: mandaram representantes, levando sacos velhos sobre os jumentos, e recipientes de vinho de couro velhos, rasgados e costurados;
traziam sandálias velhas e remendadas nos pés, trajavam roupas velhas; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e duro.
Eles foram a Josué, ao acampamento em Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: Viemos de uma terra distante; fazei uma aliança conosco.
Os homens de Israel responderam àqueles heveus: Bem pode ser que habiteis perto de nós; como faremos uma aliança convosco?
Então eles disseram a Josué: Nós somos teus servos. Ao que lhes perguntou Josué: Quem sois vós e de onde estais vindo?
Eles responderam: Teus servos vieram de uma terra muito distante, por causa do nome do SENHOR, teu Deus, porquanto ouvimos a sua fama e tudo o que fez no Egito,
e tudo o que fez aos dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, a Siom, rei de Hesbom, e a Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote.
Por isso os nossos anciãos e todos os moradores da nossa terra nos falaram: Ajuntai provisão para o caminho e ide ao encontro deles e dizei-lhes: Nós somos vossos servos; fazei agora uma aliança conosco.
Este nosso pão, no dia em que saímos para vir ao vosso encontro, nós o pegamos quente em casa para nossa provisão, e agora aqui está já seco e duro;
estes recipientes de couro, que enchemos de vinho, eram novos, e aqui estão já rasgados; e esta nossa roupa e nossas sandálias já envelheceram em razão do caminho tão longo.
Então os homens de Israel avaliaram a provisão deles, e não pediram conselho ao SENHOR.
Assim Josué fez uma aliança de paz com eles, prometendo poupar-lhes a vida; e os líderes da comunidade lhes prestaram juramento.
Três dias depois de terem feito a aliança com eles, os israelitas ouviram que eles eram vizinhos e que moravam perto deles.
Então os israelitas partiram e ao terceiro dia chegaram às cidades deles, que eram Gibeão, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim.
Mas os israelitas não os mataram, pois os líderes da comunidade lhes haviam prestado juramento pelo SENHOR, o Deus de Israel; e toda a comunidade passou a criticar os líderes.
Mas os líderes disseram a toda a comunidade: Nós lhes prestamos juramento pelo SENHOR, o Deus de Israel, e agora não podemos tocar neles.
Teremos de fazer assim com eles, poupando-lhes a vida, para que a ira não venha sobre nós, por causa do juramento que lhes fizemos.
E os líderes ainda disseram: Vamos deixá-los viver. Então eles se tornaram lenhadores e tiradores de água para toda a comunidade, como os líderes lhes disseram.
Então Josué os chamou e lhes disse: Por que nos enganastes, dizendo: Moramos muito distante de vós, sendo que vivíeis perto de nós?
Agora, sois malditos, e entre vós nunca deixará de haver escravos, lenhadores e tiradores de água para a casa do meu Deus.
Em resposta a Josué, eles disseram: Como foi detalhadamente contado aos teus servos que o SENHOR, teu Deus, ordenou a Moisés, seu servo, que vos desse toda esta terra e destruísse todos os seus moradores diante de vós, tememos pelas nossas vidas por causa de vós; então fizemos assim.
Agora estamos em tuas mãos; faze conosco aquilo que te pareça bom e justo.
Assim Josué fez conforme disseram e impediu que os israelitas os matassem.
Mas, naquele dia, Josué os fez lenhadores e tiradores de água para a comunidade, o que são até hoje, e para o altar do SENHOR, no lugar que ele escolhesse.
Quando Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, ouviu que Josué havia tomado Ai e a destruído totalmente (pois ele havia feito a Ai e ao seu rei como fizera a Jericó e ao seu rei), e que os moradores de Gibeão haviam feito a paz com os israelitas, e que estavam no meio deles,
teve muito medo, pois Gibeão era uma cidade grande como uma das cidades reais, sendo ainda maior do que Ai, e todos os seus homens eram guerreiros.
Então Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, enviou mensageiros a Hoão, rei de Hebrom, a Pirã, rei de Jarmute, a Jafia, rei de Laquis, e a Debir, rei de Eglom, para lhes dizer:
Vinde e ajudai-me; vamos atacar Gibeão, porque fez paz com Josué e com os israelitas.
Então os cinco reis dos amorreus se ajuntaram para atacar: o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, eles com todos os seus exércitos; eles sitiaram Gibeão e batalharam contra ela.
Os homens de Gibeão mandaram dizer a Josué, no acampamento em Gilgal: Não retires de teus servos a tua mão; vem depressa, livra-nos e ajuda-nos, porque se ajuntaram contra nós todos os reis dos amorreus, que habitam na região montanhosa.
Josué subiu de Gilgal com todos os homens de combate e todos os homens guerreiros.
E o SENHOR disse a Josué: Não tenhas medo deles, porque eu os entreguei na tua mão; nenhum deles te poderá resistir.
Josué subiu de Gilgal, marchou a noite toda e atacou-os de surpresa;
e o SENHOR os pôs em confusão diante de Israel, que os desbaratou com grande matança em Gibeão; ele os perseguiu pelo caminho que sobe a Bete-Horom, derrotando-os até Azeca e Maqueda.
Enquanto iam fugindo de Israel, à descida de Bete-Horom, do céu o SENHOR lançou sobre eles uma chuva de pedras grandes até Azeca, e eles morreram; e a chuva de pedras matou mais pessoas do que os israelitas pela espada.
Então Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus na mão dos israelitas. Na presença de Israel, ele disse: Sol, para sobre Gibeão, e tu, lua, sobre o vale de Aijalom.
E o sol parou, e a lua se deteve, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no livro de Jasar? E o sol parou no meio do céu, e não se apressou a se pôr, quase um dia inteiro.
E não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele, quando o SENHOR atendeu à voz de um homem; pois o SENHOR batalhava por Israel.
Depois Josué voltou ao acampamento em Gilgal, e todo o Israel voltou com ele.
Mas aqueles cinco reis fugiram e se esconderam na caverna de Maqueda.
E foi dito a Josué que os cinco reis estavam escondidos na caverna de Maqueda.
Então Josué disse: Arrastai grandes pedras para a boca da caverna, e junto dela deixai homens de guarda.
Mas não pareis agora; persegui os inimigos, atacando-os por trás; não os deixeis entrar nas suas cidades, porque o SENHOR, vosso Deus, já vos entregou os inimigos nas mãos.
E Josué e os israelitas acabaram de derrotá-los em grande matança, até que fossem quase exterminados; os que restaram foram para cidades fortificadas,
todos os homens de guerra voltaram em paz a Josué, ao acampamento em Maqueda. Ninguém mais fez ameaças aos israelitas.
Depois Josué disse: Abri a entrada da caverna e trazei-me aqueles cinco reis.
Assim foi feito e aqueles cinco reis foram trazidos para fora da caverna: o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis e o rei de Eglom.
Quando foram levados a Josué, ele chamou todos os homens de Israel e disse aos comandantes dos homens de guerra que o haviam acompanhado: Aproximai-vos e colocai o pé no pescoço destes reis. E eles se aproximaram e colocaram o pé no pescoço deles.
Então Josué lhes disse: Não temais, nem tenhais medo; esforçai-vos e sede bravos, porque assim o SENHOR fará a todos os vossos inimigos, contra quem tereis de batalhar.
Depois disto Josué os feriu e os matou, e os pendurou em cinco madeiros, onde ficaram pendurados até a tarde.
Ao pôr do sol, por ordem de Josué, foram tirados dos madeiros, lançados na caverna onde se haviam escondido. Na entrada puseram grandes pedras, que ainda ali estão até o dia de hoje.
Naquele mesmo dia Josué tomou Maqueda, e a feriu ao fio da espada, bem como a seu rei. Ele os aniquilou por completo com todos os que nela havia, sem deixar ali uma pessoa sequer. Fez ao rei de Maqueda como havia feito ao rei de Jericó.
De Maqueda, Josué, e todo o Israel com ele, foi para Libna e batalhou contra ela.
E o SENHOR também entregou-a com seu rei na mão de Israel, que a feriu ao fio da espada com todos os que nela havia, sem deixar ali uma pessoa sequer. Fez ao seu rei como havia feito ao rei de Jericó.
De Libna, Josué, e todo o Israel com ele, foi para Laquis; ele a sitiou e batalhou contra ela.
O SENHOR entregou também Laquis na mão de Israel. No segundo dia Israel a tomou e a feriu ao fio da espada com todos os seus habitantes, conforme tudo o que havia feito a Libna.
Então Horão, rei de Gezer, subiu para ajudar Laquis; mas Josué destruiu a ele e ao seu povo, até não lhe deixar uma pessoa sequer.
De Laquis, Josué, e todo o Israel com ele, foi para Eglom; eles a sitiaram e batalharam contra ela.
Eles a tomaram no mesmo dia, ferindo-a ao fio da espada; nesse mesmo dia Josué destruiu totalmente todos os seus habitantes, conforme tudo o que havia feito a Laquis.
De Eglom, Josué, e todo o Israel com ele, subiu a Hebrom; e eles batalharam contra ela.
Eles a tomaram e a feriram ao fio da espada, bem como a seu rei, e a todas as suas cidades, com todos seus habitantes. Josué não deixou ninguém vivo, mas, conforme tudo o que havia feito a Eglom, ele a destruiu totalmente, com todos os seus habitantes.
Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou a Debir, batalhou contra ela,
e a tomou com o seu rei e com todas as suas cidades; ele as feriu ao fio da espada e destruiu totalmente todos os seus habitantes, não deixando uma pessoa sequer. Como havia feito a Hebrom, a Libna e a seu rei, assim ele fez a Debir e a seu rei.
Assim Josué derrotou toda aquela terra, a região montanhosa, o Neguebe, a baixada e as encostas das montanhas e todos os seus reis. Ele não deixou uma pessoa sequer; mas tudo o que tinha fôlego destruiu totalmente, como ordenara o SENHOR, o Deus de Israel.
Assim Josué os derrotou desde Cades-Barneia até Gaza, como também toda a terra de Gósen, até Gibeão.
E de uma só vez Josué capturou todos esses reis e tomou-lhes as terras, porque o SENHOR, o Deus de Israel, batalhava por Israel.
Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou ao acampamento em Gilgal.
Quando Jabim, rei de Hazor, soube disso, enviou mensageiros a Jobabe, rei de Madom, ao rei de Sinrom, ao rei de Acsafe
e aos reis que estavam ao norte, na região montanhosa, na Arabá ao sul de Quinerete, na baixada, e nos planaltos de Dor ao ocidente;
ao cananeu do oriente e do ocidente, ao amorreu, ao heteu, ao perizeu, ao jebuseu na região montanhosa, e ao heveu ao pé do Hermom na terra de Mispá.
Eles saíram, com todos os seus exércitos, muita gente, uma multidão como a areia da praia do mar, e muitíssimos cavalos e carros.
Reunidos, todos esses reis foram e, juntos, acamparam perto das águas de Merom, para batalhar contra Israel.
E o SENHOR disse a Josué: Não tenhas medo deles, pois amanhã a esta hora eu os entregarei todos mortos a Israel. Tu lhes aleijarás os cavalos e queimarás seus carros.
Josué, com todos os homens de guerra, atacou-os de surpresa próximo às águas de Merom.
E o SENHOR os entregou na mão dos israelitas, que os derrotaram e os perseguiram até a grande Sidom, e até Misrefote-Maim, e até o vale de Mispá ao oriente; eles os derrotaram até que não ficasse uma pessoa sequer.
E Josué fez a eles como o SENHOR lhe havia falado: jarretou os cavalos deles e queimou no fogo os seus carros.
Naquele tempo Josué voltou e tomou também Hazor. E feriu à espada o seu rei. Hazor havia sido a capital de todos esses reinos.
Eles passaram ao fio da espada a todos os que nela havia, aniquilando-os totalmente; nenhum ser que respira sobreviveu. Josué queimou no fogo a Hazor.
Josué tomou todas as cidades desses reis e os passou ao fio da espada, aniquilando-os totalmente, como Moisés, servo do SENHOR, ordenara.
Contudo, Israel não queimou nenhuma das cidades que estavam nos montes, salvo Hazor, que havia sido queimada por Josué.
Mas os israelitas se apossaram de todos os despojos dessas cidades e do gado, mas eles feriram todos os homens ao fio da espada até os aniquilarem; não deixaram sobreviver nenhum ser que respira.
Como o SENHOR ordenara a Moisés, seu servo, assim Moisés ordenou a Josué, e assim Josué fez; e de tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés nada deixou de fazer.
Assim Josué tomou toda aquela terra, a região montanhosa, todo o Neguebe, e toda a terra de Gósen e a baixada, e a Arabá, e a região montanhosa de Israel com a sua planície,
desde o monte Halaque, que sobe a Seir, até Baal-Gade, no vale do Líbano, ao pé do monte Hermom; também capturou todos os seus reis, derrotou-os e os matou.
Por muito tempo Josué esteve em guerra contra todos esses reis.
Não houve cidade que fizesse paz com os israelitas, senão os heveus, moradores de Gibeão; eles tomaram à força de armas todas elas.
Porque do SENHOR veio o endurecimento do coração para saírem à guerra contra Israel, a fim de que fossem destruídos totalmente, sem achar misericórdia alguma, e fossem exterminados, como o SENHOR havia ordenado a Moisés.
Naquele tempo Josué veio e exterminou os anaqueus da região montanhosa de Hebrom, de Debir, de Anabe, de toda a região montanhosa de Judá, e de toda a região montanhosa de Israel; Josué os destruiu totalmente com as suas cidades.
Nem um sequer dos anaqueus foi deixado na terra dos israelitas; ficaram somente alguns em Gaza, em Gate e em Asdode.
Assim Josué tomou toda esta terra, conforme tudo o que o SENHOR tinha dito a Moisés, e deu-a como herança a Israel, divindo-a segundo as suas tribos; e a terra descansou da guerra.
Estes são os reis da terra, aos quais os israelitas derrotaram e cujas terras possuíram, além do Jordão, no lado do nascente do sol, desde o vale do Arnom até o monte Hermom, e também toda a Arabá oriental:
Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom e que dominava desde Aroer, que está à borda do vale do Arnom, e desde o meio do vale, e a metade de Gileade, até o ribeiro de Jaboque, fronteira dos amonitas;
e a Arabá oriental até o mar de Quinerete, e até o mar da Arabá, o mar Salgado, incluindo o caminho de Bete-Jesimote, e ao sul, abaixo, as encostas do Pisga;
como também a região de Ogue, rei de Basã, remanescente dos refains, que habitava em Astarote e em Edrei,
e dominava o monte Hermom, Salca e toda a Basã, até a fronteira dos gesureus e dos maacateus, e metade de Gileade, fronteira de Siom, rei de Hesbom.
Moisés, servo do SENHOR, e os israelitas os derrotaram; e Moisés, servo do SENHOR, distribuiu essa terra entre os rubenitas, os gaditas e a meia-tribo de Manassés.
E estes são os reis da terra, aos quais Josué e os israelitas derrotaram, no Jordão ocidental, desde Baal-Gade, no vale do Líbano, até o monte Halaque, que sobe a Seir. Josué distribuiu as suas terras às tribos de Israel, segundo as suas divisões,
isto é, o que havia na região montanhosa, na baixada, na Arabá, nas encostas das montanhas, no deserto e no Neguebe: o heteu, o amorreu, o cananeu, o perizeu, o heveu e o jebuseu;
o rei de Jericó, o rei de Ai, que está ao lado de Betel,
o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom,
o rei de Jarmute, o rei de Laquis,
o rei de Eglom, o rei de Gezer,
o rei de Debir, o rei de Geder,
o rei de Hormá, o rei de Arade,
o rei de Libna, o rei de Adulão,
o rei de Maqueda, o rei de Betel,
o rei de Tapua, o rei de Hefer,
o rei de Afeque, o rei de Lassarom,
o rei de Madom, o rei de Hazor,
o rei de Sinrom-Merom, o rei de Acsafe,
o rei de Taanaque, o rei de Megido,
o rei de Quedes, o rei de Jocneão do Carmelo,
o rei de Dor na colina de Dor, o rei de Goim, em Gilgal,
o rei de Tirza: trinta e um reis ao todo.
Josué já estava velho e avançado em idade, quando o SENHOR lhe disse: Já estás velho e avançado em idade, e ainda há muitíssima terra para conquistar.
A terra que ainda resta é esta: todas as regiões dos filisteus, bem como todas as dos gesureus,
desde Sior, junto ao Egito, até a região de Ecrom, ao norte, conhecido como cananeu; os cinco chefes dos filisteus; o gazeu, o asdodeu, o asqueloneu, o giteu e o ecroneu; também os aveus;
no sul toda a terra dos cananeus, e Meara, que pertence aos sidônios, até Afeca, até a região dos amorreus;
como também a terra dos gebalitas e todo o Líbano, para o lado do nascente do sol, desde Baal-Gade, ao pé do monte Hermom, até Lebo-Hamate;
todos os habitantes da região montanhosa desde o Líbano até Misrefote-Maim, isto é, todos os sidônios. Eu os expulsarei de diante dos israelitas; reparte a terra a Israel como herança, como já te ordenei.
Reparte agora esta terra como herança às nove tribos e à meia-tribo de Manassés.
Com a outra meia-tribo, os rubenitas e os gaditas já haviam recebido a sua herança do Jordão oriental, a qual Moisés, servo do SENHOR, lhes dera:
desde Aroer, que está à borda do vale do Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e todo o planalto de Medeba até Dibom;
e todas as cidades de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, até a fronteira dos amonitas;
e Gileade, e o território dos gesureus e dos maacateus, e todo o monte Hermom, e toda a Basã até Salca;
todo o reino de Ogue em Basã, remanescente dos refains, que reinou em Astarote e em Edrei, pois Moisés os derrotou e os expulsou.
Contudo, os israelitas não expulsaram os gesureus nem os maacateus; eles ficaram vivendo no meio de Israel até o dia de hoje.
Somente à tribo de Levi Moisés não deu herança; as ofertas queimadas ao SENHOR, Deus de Israel, são a sua herança, como lhe tinha dito.
Assim, Moisés deu herança à tribo dos filhos de Rúben conforme as suas famílias.
E o seu território incluía desde Aroer, que está à borda do vale do Arnom, e a cidade que está no meio do vale, e todo o planalto junto a Medeba;
Hesbom, e todas as suas cidades que estão no planalto; Dibom, Bamote-Baal e Bete-Baal-Meom;
Jaza, Quedemote e Mefaate;
Quiriataim, Sibma e Zerete-Saar, no monte do vale;
Bete-Peor, as encostas do Pisga e Bete-Jesimote;
todas as cidades do planalto e todo o reino de Siom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom, a quem Moisés derrotou juntamente com os príncipes de Midiã: Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, príncipes de Siom, que moravam naquela terra.
Os israelitas também mataram à espada o adivinho Balaão, filho de Beor, além dos demais que por eles foram mortos.
E o Jordão ficou sendo a fronteira dos filhos de Rúben. Essa região, com as suas cidades e os seus povoados, foi a herança dos filhos de Rúben, segundo suas famílias.
Moisés também deu herança à tribo de Gade, aos filhos de Gade, segundo suas famílias.
E o seu território incluía Jazer, todas as cidades de Gileade, e metade da terra dos amonitas, até Aroer, junto de Rabá;
e desde Hesbom até Ramá-Mispá, Betonim, e desde Maanaim até a região de Debir;
e no vale, Bete-Arã, Bete-Ninra, Sucote e Zafom, restante do reino de Siom, rei de Hesbom, sendo o Jordão a fronteira, até a extremidade do mar de Quinerete, do lado oriental do Jordão.
Essa região, com as suas cidades e os seus povoados, foi a herança dos filhos da Gade, segundo suas famílias.
Moisés também deu herança à meia-tribo de Manassés, herança repartida à meia-tribo dos filhos de Manassés segundo suas famílias.
O seu território incluía desde Maanaim, toda a Basã, todo o reino de Ogue, rei de Basã, e todos os povoados de Jair, que estão em Basã, sessenta ao todo;
a metade de Gileade, e Astarote e Edrei, cidades do reino de Ogue, em Basã, foram dadas aos filhos de Maquir, filho de Manassés, isto é, à metade dos filhos de Maquir, segundo suas famílias.
Essa foi a herança que Moisés distribuiu nas planícies de Moabe, do lado oriental do Jordão, na altura de Jericó.
Contudo, à tribo de Levi Moisés não deu herança; o SENHOR, Deus de Israel, é a sua herança, como lhe tinha dito.
Estas são as heranças que os israelitas receberam na terra de Canaã, as quais Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças das casas paternas das tribos dos israelitas lhes repartiram.
A partilha da herança entre as nove tribos e meia foi feita por sorte, como o SENHOR ordenara por meio de Moisés.
Pois às duas tribos e meia Moisés já tinha dado herança além do Jordão, mas aos levitas não tinha dado herança entre eles.
Os filhos de José formaram duas tribos: Manassés e Efraim. Mas aos levitas não foi dada porção na terra, apenas cidades em que habitassem e com os seus arredores para o gado e os bens deles.
Os israelitas fizeram como o SENHOR ordenara a Moises: eles repartiram a terra.
Então os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, disse-lhe: Tu sabes o que o SENHOR falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barneia, a respeito de mim e de ti.
Eu tinha quarenta anos quando Moisés, servo do SENHOR, me enviou de Cades-Barneia para espionar a terra, e eu lhe trouxe um relatório totalmente sincero.
Meus irmãos que subiram comigo fizeram derreter o coração do povo de medo, mas eu perseverei em seguir o SENHOR, meu Deus.
Naquele dia Moisés jurou, dizendo: Certamente a terra em que o teu pé pisou te será herança para ti e para teus filhos para sempre, porque perseveraste em seguir o SENHOR, meu Deus.
E agora, como prometeu, o SENHOR conservou-me em vida estes quarenta e cinco anos, e isso desde o tempo em que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, quando Israel ainda andava no deserto; e hoje já tenho oitenta e cinco anos.
Ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; a minha força então era como é agora, tanto para guerrear como para trabalhar.
Dá-me agora este monte de que o SENHOR falou naquele dia; porque tu ouviste, naquele dia, que lá estavam os anaqueus, bem como cidades grandes e fortificadas. Como o SENHOR está comigo, eu os expulsarei, como ele prometeu.
Então Josué abençoou Calebe, filho de Jefoné, e deu-lhe Hebrom como herança.
Assim Hebrom ficou sendo herança de Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, até o dia de hoje, porquanto perseverara em seguir o SENHOR, Deus de Israel.
O nome de Hebrom era anteriormente Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaqueus. E a terra descansou da guerra.
A terra que coube à tribo dos filhos de Judá, segundo suas famílias, estende-se até a fronteira de Edom, até o deserto de Zim para o sul, na extremidade do lado meridional.
A sua fronteira meridional parte da extremidade do mar Salgado, da baía que dá para o sul,
estende-se para o sul, até a subida de Acrabim, vai até Zim, sobe pelo sul de Cades-Barneia, passa por Hezrom, sobe a Adar e vira para Carca;
daí passa a Azmom, chega até o ribeiro do Egito, prosseguindo até o mar. Essa será a vossa fronteira meridional.
A fronteira oriental é o mar Salgado, até a foz do Jordão. A fronteira setentrional parte da baía do mar na foz do Jordão,
sobe até Bete-Hogla, passa ao norte de Bete-Arabá, e sobe até a pedra de Boã, filho de Rúben;
a fronteira sobe mais até Debir, desde o vale de Acor, indo para o norte em direção a Gilgal, que está defronte da subida de Adumim, que se acha ao lado meridional do ribeiro; depois continua até as águas de En-Semes e estende-se até En-Rogel;
sobe ainda pelo vale de Ben-Hinom, até a encosta meridional do monte jebuseu, isto é, Jerusalém; sobe ao cume do monte que está fronteiro ao vale de Hinom, ao ocidente, na extremidade do vale dos refains, ao norte;
do cume do monte se estende até a fonte das águas de Neftoa, prossegue até as cidades do monte de Efrom, e estende-se ainda até Baalá, isto é, Quiriate-Jearim;
de Baalá, a fronteira vira-se para o ocidente, até o monte Seir, passa ao lado norte do monte Jearim, isto é, Quesalom, desce a Bete-Semes e passa por Timna;
depois prossegue até o lado de Ecrom, para o norte e, indo para Siquerom e passando o monte de Baalá, chega a Jabneel; e, assim, essa fronteira finda no mar.
A fronteira ocidental é o mar Grande. São essas as fronteiras dos filhos de Judá ao redor, segundo suas famílias.
Mas, a Calebe, filho de Jefoné, foi dada uma porção no meio dos filhos de Judá, conforme a ordem do SENHOR a Josué, isto é, Quiriate-Arba, que é Hebrom. Arba era o pai de Anaque.
E Calebe expulsou dali os três filhos de Anaque: Sesai, Aimã e Talmai, descendentes de Anaque.
Dali ele subiu contra os habitantes de Debir. Antes o nome de Debir era Quiriate-Sefer.
Então Calebe disse: Darei a minha filha Acsa por mulher a quem atacar Quiriate-Sefer e a tomar.
Então Otoniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, tomou-a; e este lhe deu a sua filha Acsa por mulher.
Estando a caminho para a casa de Otoniel, ela o persuadiu a que pedisse um campo ao pai dela. E quando ela saltou do jumento, Calebe lhe perguntou: Que é que tens?
Ela respondeu: Dá-me um presente; como me deste terra no Neguebe, dá-me também fontes dágua. Então ele lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo suas famílias.
As cidades pertencentes à tribo dos filhos de Judá, no extremo sul, para o lado de Edom, são: Cabzeel, Eder, Jagur,
Quiná, Dimona, Adada,
Quedes, Hazor, Itnã,
Zife, Telem, Bealote,
Hazor-Hadada, Queriote-Hezrom, isto é, Hazor,
Amã, Sema, Molada,
Hazar-Gada, Hesmom, Bete-Pelete,
Hazar-Sual, Berseba, Biziotiá,
Baalá, Iim, Ezem,
Eltolade, Quesil, Hormá,
Ziclague, Madmana, Sansana,
Lebaote, Silim, Aim e Rimom; ao todo, vinte e nove cidades, e os seus povoados.
Na baixada; Estaol, Zorá, Asná,
Zanoa, En-Ganim, Tapua, Enã,
Jarmute, Adulão, Socó, Azeca,
Saraim, Aditaim, Gedera e Gederotaim; catorze cidades e os seus povoados.
Zenã, Hadasa, Migdal-Gade,
Dileã, Mispá, Jocteel,
Laquis, Bozcate, Eglom,
Cabom, Laamás, Quitlis,
Gederote, Bete-Dagom, Naama e Maqueda; dezesseis cidades e os seus povoados.
Libna, Eter, Asã,
Iftá, Asná, Nezibe,
Queila, Aczibe e Maressa; nove cidades e os seus povoados.
Ecrom, com as suas vilas e os seus povoados;
desde Ecrom até o mar, todas as que estão nas adjacências de Asdode, e os seus povoados;
Asdode, com as suas vilas e os seus povoados; Gaza, com as suas vilas e os seus povoados, até o rio do Egito, e o mar Grande, que serve de fronteira.
E na região montanhosa: Samir, Jatir, Socó,
Daná, Quiriate-Saná, isto é, Debir,
Anabe, Estemó, Anim,
Gósen, Holom e Gilo; onze cidades e os seus povoados.
Arabe, Dumá, Esã,
Janim, Bete-Tapua, Afeca,
Hunta, Quiriate-Arba, isto é, Hebrom, e Zior; nove cidades e os seus povoados.
Maom, Carmelo, Zife, Jutá,
Jezreel, Jocdeão, Zanoa,
Caim, Gibeá e Timna; dez cidades e os seus povoados.
Halul, Bete-Zur, Gedor,
Maarate, Bete-Anote e Eltecom; seis cidades e os seus povoados.
Quiriate-Baal, isto é, Quiriate-Jearim, e Rabá; duas cidades e os seus povoados.
No deserto: Bete-Arabá, Midim, Secaca,
Nibsã, a Cidade do Sal e En-Gedi; seis cidades e os seus povoados.
Os filhos de Judá, porém, não puderam expulsar os jebuseus que vivam em Jerusalém; assim os jebuseus ficaram vivendo com os filhos de Judá em Jerusalém, até o dia de hoje.
A terra que coube aos filhos de José vai do Jordão, na altura de Jericó, junto às águas de Jericó ao oriente, e se estende pelo deserto que sobe de Jericó através da região montanhosa até Betel;
de Betel vai para Luz, e passa pela região dos arquitas, até Atarote;
desce para o ocidente até o termo dos jafletitas, até a região de Bete-Horom Inferior, e daí até Gezer, indo terminar no mar.
Assim Manassés e Efraim, filhos de José, receberam a sua herança.
A região dos filhos de Efraim, segundo suas famílias, incluía: ao oriente, a fronteira da sua herança vai de Atarote-Adar até Bete-Horom Superior;
depois vai para o mar, junto a Micmetá, ao norte, e vira para o oriente até Taanate-Siló, margeando-a a leste indo até Janoa;
de Janoa desce a Atarote e a Naarate, toca em Jericó e termina no Jordão.
De Tapua estende-se para o ocidente até o ribeiro de Caná, e vai terminar no mar. Essa é a herança da tribo dos filhos de Efraim, segundo suas famílias,
juntamente com as cidades que se separaram para os filhos de Efraim no meio da herança dos filhos de Manassés, todas as cidades e os seus povoados.
Os efraimitas não expulsaram os cananeus que habitavam em Gezer; mas os cananeus ficaram vivendo no meio deles até o dia de hoje, e tornaram-se escravos, sujeitos ao trabalho forçado.
A terra que coube à tribo de Manassés, o primogênito de José, foi a seguinte: a Maquir, o primogênito de Manassés, pai de Gileade, como era homem de guerra, recebeu Gileade e Basã.
Os outros filhos de Manassés também receberam a sua parte, segundo suas famílias, isto é: os filhos de Abiezer, os filhos de Heleque, os filhos de Asriel, os filhos de Siquém, os filhos de Hefer, e os filhos de Semida. Esses são os filhos de Manassés, filho de José, segundo suas famílias.
Mas, Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, não teve filhos, mas só filhas; e estes são os nomes de suas filhas: Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
Elas se apresentaram a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e diante dos príncipes, dizendo: O SENHOR ordenou a Moisés que se nos desse herança no meio de nossos irmãos. Pelo que foi lhes dada herança no meio dos irmãos de seu pai, conforme a ordem do SENHOR.
E Manassés recebeu dez partes de terra, sem contar a terra de Gileade e Basã, que está além do Jordão,
porque as filhas de Manassés receberam herança entre os filhos dele; e os outros filhos de Manassés receberam a terra de Gileade.
A região de Manassés vai desde Aser até Micmetá, próxima a Siquém; a fronteira estende-se para o sul até os moradores de En-Tapua.
A terra de Tapua ficou pertencendo a Manassés, mas Tapua, junto à fronteira de Manassés, pertencia aos filhos de Efraim.
Depois a fronteira desce ao ribeiro de Caná. Efraim recebeu as cidades ao sul do ribeiro que estavam no meio das cidades de Manassés; a fronteira de Manassés está ao norte do ribeiro e prossegue até o mar.
Ao sul, a terra é de Efraim, e ao norte, de Manassés, sendo o mar a sua fronteira. A região estende-se ao norte até Aser e ao oriente até Issacar.
Em Issacar e em Aser, Manassés recebeu Bete-Seã e suas vilas, Ibleão e suas vilas, os habitantes de Dor e suas vilas, os habitantes de En-Dor e suas vilas, os habitantes de Taanaque e suas vilas, e os habitantes de Megido e suas vilas, com as suas três colinas.
Contudo os filhos de Manassés não puderam expulsar os habitantes daquelas cidades, porque os cananeus persistiram em habitar naquela terra.
Mas quando os israelitas se tornaram fortes, sujeitaram os cananeus a trabalhos forçados, mas não os expulsaram de todo.
Então os filhos de José falaram a Josué: Por que me deste como herança apenas uma só parte, uma porção de terra; somos um povo numeroso, e até aqui o SENHOR me tem abençoado.
Josué lhes respondeu: Se és povo numeroso, sobe ao bosque e corta para ti lugar ali na terra dos perizeus e dos refains, já que a região montanhosa de Efraim é pequena demais para ti.
Os filhos de José disseram: A região montanhosa não nos bastaria; além disso, todos os cananeus que habitam na terra do vale têm carros de ferro, tanto os de Bete-Seã e das suas vilas, como os que estão no vale de Jezreel.
Então Josué falou à casa de José, isto é, a Efraim e a Manassés: És um povo numeroso e tens grande força; não terás apenas uma porção de terra;
mas a região montanhosa será tua; embora seja bosque, tu a cortarás e possuirás as suas extremidades; porque expulsarás os cananeus, ainda que tenham carros de ferro e sejam fortes.
Depois de conquistar a terra, toda a comunidade dos israelitas reuniu-se em Siló e ali armou a tenda da revelação.
E dentre os israelitas restavam sete tribos que ainda não haviam repartido a sua herança.
E Josué disse aos israelitas: Até quando demorareis para tomardes posse da terra que o SENHOR, Deus de vossos pais, vos deu?
Escolhei três homens de cada tribo, e eu os enviarei; e eles percorrerão a terra e a demarcarão segundo as suas heranças, depois voltarão a mim.
Eles as repartirão em sete partes; Judá ficará em sua região, no lado sul; e a casa de José ficará em sua região, no lado norte.
Sim, vós demarcareis a terra em sete partes e trareis a mim a sua descrição; eu lançarei as sortes para vós aqui perante o SENHOR, nosso Deus.
Porque os levitas não têm parte no meio de vós, pois o sacerdócio do SENHOR é a herança deles; e Gade, Rúben e a meia-tribo de Manassés já receberam a sua herança além do Jordão, ao oriente, a qual lhes deu Moisés, servo do SENHOR.
Então aqueles homens se aprontaram para sair; e Josué deu esta ordem aos que demarcariam a terra: Ide, percorrei a terra e demarcai-a, depois voltai a mim; e aqui em Siló lançarei as sortes para vós perante o SENHOR.
Aqueles homens foram e, passando pela terra, a demarcaram em sete partes, segundo as suas cidades, descrevendo-a num livro; eles voltaram a Josué, ao acampamento em Siló.
Então Josué lançou as sortes para eles em Siló, perante o SENHOR; e ali Josué repartiu a terra entre os israelitas, conforme as suas divisões.
E saiu a sorte da tribo dos filhos de Benjamim, segundo suas famílias, e coube-lhe o território da sua sorte entre os filhos de Judá e os filhos de José.
A sua fronteira ao norte parte do Jordão, vai até a encosta ao norte de Jericó e, subindo pela região montanhosa para o ocidente, chega até o deserto de Bete-Áven;
dali passa até Luz, ao lado de Luz, que é Betel, indo para o sul, e desce para Atarote-Adar, junto ao monte que está ao sul de Bete-Horom Inferior;
e a fronteira prossegue virando, pelo lado ocidental, para o sul, desde o monte que está defronte de Bete-Horom, e chega a Quiriate-Baal, que é Quiriate-Jearim, cidade dos filhos de Judá. Essa é a sua fronteira ocidental.
A sua fronteira meridional começa desde a extremidade de Quiriate-Jearim, e dali se estende até Efrom, até a fonte das águas de Neftoa;
desce à extremidade do monte que está fronteiro ao vale de Ben-Hinom, que está no vale dos refains, ao norte; também desce ao vale de Hinom do lado dos jebuseus, ao sul; depois desce ainda até En-Rogel,
passando para o norte, chega a En-Semes, e dali vai para Gelilote, que está defronte da subida de Adumim; desce à pedra de Boã, filho de Rúben;
segue para o norte, margeando a Arabá, e desce ainda até a Arabá;
dali segue para o norte, ao lado de Bete-Hogla, e os seus extremos chegam à baía setentrional do mar Salgado, na extremidade meridional do Jordão. Essa é a fronteira meridional.
E o Jordão é a sua fronteira oriental. Essa é a herança dos filhos de Benjamim, conforme suas fronteiras, segundo suas famílias.
As cidades da tribo dos filhos de Benjamim, segundo suas famílias, são: Jericó, Bete-Hogla, Emeque-Queziz,
Bete-Arabá, Zemaraim, Betel,
Avim, Pará, Ofra,
Quefar-Ha-Amonai. Ofni e Gaba; doze cidades e os seus povoados.
Gibeão, Ramá, Beerote,
Mispá, Cefira, Moza,
Requém, Irpeel, Tarala,
Zela, Elefe e Jebus, isto é, Jerusalém, Gibeá e Quiriate; catorze cidades e os seus povoados. Essa é a herança dos filhos de Benjamim, segundo suas famílias.
Saiu a segunda sorte para Simeão, isto é, para a tribo dos filhos de Simeão, segundo suas famílias; eles receberam a sua herança no meio da herança dos filhos de Judá.
A sua herança inclui Berseba, Seba, Molada,
Hazar-Sual, Balá, Ezem,
Eltolade, Betul, Hormá,
Ziclague, Bete-Marcabote, Hazar-Susa,
Bete-Lebaote e Saruém; treze cidades e os seus povoados.
Aim, Rimom, Eter e Asã; quatro cidades e os seus povoados;
e todos os povoados que havia em redor dessas cidades, até Baalate-Ber, que é Ramá do sul. Essa é a herança da tribo dos filhos de Simeão, segundo suas famílias.
E da parte dos filhos de Judá tirou-se a herança dos filhos de Simeão, porquanto a porção dos filhos de Judá era muito grande para eles; assim os filhos de Simeão receberam herança no meio da herança deles.
Saiu a terceira sorte para os filhos de Zebulom, segundo suas famílias. A fronteira da sua herança vai até Saride;
sobe para o ocidente até Marala, estende-se até Dabesete e chega até o ribeiro próximo a Jocneão;
de Saride a fronteira vira-se para o oriente, para o nascente do sol, até a região de Quislote-Tabor, estende-se a Daberate e vai subindo até Jafia;
dali prossegue para o oriente, indo até Gate-Hefer a Ete-Cazim, chegando a Rimom-Metoar e virando-se para Neá;
ao norte vira-se para Hanatom e chega ao vale de Iftael.
Catate, Naalal, Sinrom, Idala e Belém estavam na herança; eram doze cidades e os seus povoados.
Essa é a herança dos filhos de Zebulom, segundo suas famílias, essas cidades e os seus povoados.
A quarta sorte saiu para os filhos de Issacar, segundo suas famílias.
A região deles inclui Jezreel, Quesulote, Suném.
Hafaraim, Siom, Anaarate,
Rabite, Quisiom, Abes,
Remete, En-Ganim, En-Hada e Bete-Pazez.
A fronteira deles vai até Tabor, Saazima e Bete-Semes e termina no Jordão; eram dezesseis cidades e os seus povoados.
Essa é a herança da tribo dos filhos de Issacar, segundo suas famílias, essas cidades e os seus povoados.
Saiu a quinta sorte para a tribo dos filhos de Aser, segundo suas famílias.
A sua região inclui Helcate, Hali, Bétem, Acsafe,
Alameleque, Amade e Misal. A fronteira deles estende-se para o ocidente até Carmelo e Sior-Libnate,
vira para o nascente do sol, indo para Bete-Dagom; chega a Zebulom e ao vale de Iftael, para o norte, até Bete-Emeque e Neiel; estende-se até Cabul, ao norte;
Ebrom, Reobe, Hamom e Caná, até a grande Sidom;
vira-se para Ramá, e para a cidade fortificada de Tiro, virando-se então para Hosa, e de lá vai até o mar, perto de Maalabe, Aczibe,
Umá, Afeca e Reobe; ao todo, eram vinte e duas cidades e os seus povoados.
Essa é a herança da tribo dos filhos de Aser, segundo suas famílias, essas cidades e os seus povoados.
Saiu a sexta sorte para os filhos de Naftali, segundo suas famílias.
A fronteira deles vai desde Helefe e desde o carvalho em Zaananim, vai até Adâmi-Nequebe e Jabneel, e depois Lacum, terminando no Jordão;
vira-se para o ocidente até Aznote-Tabor, e dali vai para Hucoque; chega a Zebulom, ao sul, e a Aser, do lado ocidental, e a Judá, à margem do Jordão, ao oriente.
E as suas cidades fortificadas são: Zidim, Zer, Hamate, Racate, Quinerete,
Adama, Ramá, Hazor,
Quedes, Edrei, En-Hazor,
Irom, Migdal-El, Horem, Bete-Anate e Bete-Semes; dezenove cidades e os seus povoados.
Essa é a herança da tribo dos filhos de Naftali, segundo suas famílias, essas cidades e os seus povoados.
A sétima sorte saiu para a tribo dos filhos de Dã, segundo suas famílias.
A região da sua herança inclui: Zorá, Estaol, Ir-Semes,
Saalabim, Aijalom, Itla,
Elom, Timnate, Ecrom,
Elteque, Gibetom, Baalate,
Jeúde, Bene-Beraque, Gate-Rimom,
Me-Jarcom e Racom, com o território defronte de Jope.
Os filhos de Dã, porém, não conseguiram conquistar a sua região; de modo que eles subiram, batalharam contra Lesem e a tomaram. Eles a feriram ao fio da espada, tomaram posse dela e lá habitaram; e a Lesem chamaram Dã, por causa do nome de Dã, pai da tribo.
Essa é a herança da tribo dos filhos de Dã, segundo suas famílias, essas cidades e os seus povoados.
Depois de terminar de repartir a terra como herança, definindo suas fronteiras, os israelitas deram a Josué, filho de Num, herança no meio deles.
Conforme a ordem do SENHOR, eles lhe deram a cidade que pediu, Timnate-Sera, na região montanhosa de Efraim; e ele reedificou a cidade e lá habitou.
São essas as terras que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os chefes das casas paternas nas tribos dos israelitas repartiram em herança por sorte em Siló, perante o SENHOR, à porta da tenda da revelação. E assim terminaram de repartir a terra.
E o SENHOR disse mais a Josué:
Dize aos israelitas: Designai as cidades de refúgio, de que vos falei por meio de Moisés,
a fim de que fuja para ali aquele que tiver matado alguém involuntariamente, sem premeditar; essas cidades vos servirão de refúgio contra o vingador do sangue.
Quando o fugitivo for para uma dessas cidades, se apresentará à porta dela e exporá a sua causa aos anciãos da cidade; então eles o acolherão ali e lhe darão lugar para viver entre eles.
Se o vingador do sangue o perseguir, eles não o entregarão, pois ele feriu o seu próximo sem premeditar e sem tê-lo odiado antes.
E viverá nessa cidade até que compareça a julgamento perante a comunidade e até que morra o sumo sacerdote daqueles dias; então voltará para a sua cidade e para a sua casa, para a cidade de onde tiver fugido.
Então designaram Quedes na Galileia, na região montanhosa de Naftali, Siquém na região montanhosa de Efraim, e Quiriate-Arba, que é Hebrom, na região montanhosa de Judá.
E, além do Jordão na altura de Jericó, ao oriente, designaram Bezer, no deserto, no planalto da tribo de Rúben; Ramote, em Gileade, da tribo de Gade; e Golã, em Basã, da tribo de Manassés.
E essas foram as cidades designadas para todo o israelita e para o estrangeiro que morasse entre eles. Elas acolheriam todo aquele que matasse alguém involuntariamente, para que não morresse às mãos do vingador do sangue até apresentar defesa perante a comunidade.
Os chefes das casas paternas dos levitas chegaram a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos chefes das casas paternas nas tribos dos israelitas,
em Siló, na terra de Canaã, e lhes falaram: O SENHOR ordenou, por meio de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar e os seus arredores para os nossos animais.
Então os israelitas deram aos levitas, da sua herança, conforme a ordem do SENHOR, as seguintes cidades e seus arredores.
Saiu a sorte para as famílias dos coatitas. Para os descendentes do sacerdote Arão, que eram levitas, caíram por sorte treze cidades da tribo de Judá, da tribo de Simeão e da tribo de Benjamim;
para os outros coatitas caíram por sorte dez cidades das famílias da tribo de Efraim, da tribo de Dã e da meia-tribo de Manassés;
para os gersonitas caíram por sorte treze cidades das famílias da tribo de Issacar, da tribo de Aser, da tribo de Naftali e da meia-tribo de Manassés em Basã;
e para os meraritas, segundo suas famílias, doze cidades, da tribo de Rúben, da tribo de Gade e da tribo de Zebulom.
Assim os israelitas deram aos levitas essas cidades e seus arredores por sorte, como o SENHOR ordenara por meio de Moisés.
Da tribo dos filhos de Judá e da tribo dos filhos de Simeão foram dadas essas cidades por nome aqui mencionadas,
que passaram a pertencer aos descendentes de Arão, sendo estes das famílias dos coatitas, que eram levitas; porque a primeira sorte saiu para eles.
Assim lhes deram Quiriate-Arba, que é Hebrom, na região montanhosa de Judá, e seus arredores. Arba era o pai de Anaque.
Mas deram o campo da cidade e seus povoados a Calebe, filho de Jefoné, por propriedade.
Aos descendentes do sacerdote Arão deram Hebrom, cidade de refúgio do homicida, e seus arredores, Libna e seus arredores,
Jatir e seus arredores, Estemoa e seus arredores,
Holom e seus arredores, Debir e seus arredores,
Aim e seus arredores, Jutá e seus arredores, Bete-Semes e seus arredores; eram nove cidades dessas duas tribos.
E da tribo de Benjamim, Gibeão e seus arredores, Geba e seus arredores,
Anatote e seus arredores, Almom e seus arredores; eram quatro cidades.
Todas as cidades dos sacerdotes, descendentes de Arão, foram treze cidades e seus arredores.
As famílias dos coatitas, que eram levitas, isto é, os demais coatitas, receberam as cidades que lhes caíram por sorte; da tribo de Efraim
deram-lhes Siquém, cidade de refúgio do homicida, e seus arredores, na região montanhosa de Efraim, Gezer e seus arredores,
Quibzaim e seus arredores, Bete-Horom e seus arredores; eram quatro cidades.
E da tribo de Dã, Elteque e seus arredores, Gibetom e seus arredores,
Aijalom e seus arredores, Gate-Rimon e seus arredores; eram quatro cidades.
E da meia-tribo de Manassés, Taanaque e seus arredores, e Gate-Rimon e seus arredores; eram duas cidades.
As famílias dos demais coatitas receberam ao todo dez cidades e seus arredores.
Aos gersonitas, das famílias dos levitas, deram, da meia-tribo de Manassés, Golã, cidade de refúgio do homicida, em Basã, e seus arredores, e Beesterá e seus arredores; duas cidades.
E da tribo de Issacar, Quisiom e seus arredores, Daberate e seus arredores,
Jarmute e seus arredores, En-Ganim e seus arredores; eram quatro cidades.
E da tribo de Aser, Misal e seus arredores, Abdom e seus arredores,
Helcate e seus arredores, Reobe e seus arredores; eram quatro cidades.
E da tribo de Naftali, Quedes, cidade de refúgio do homicida, na Galileia, e seus arredores, Hamote-Dor e seus arredores, Cartã e seus arredores; eram três cidades.
Todas as cidades dos gersonitas, segundo suas famílias, foram treze cidades e seus arredores.
Às famílias dos meraritas, aos restantes dos levitas, deram da tribo de Zebulom, Jocneão e seus arredores, Cartá e seus arredores,
Dimna e seus arredores, Naalal e seus arredores; eram quatro cidades.
E da tribo de Rúben, Bezer e seus arredores, Jaza e seus arredores,
Quedemote e seus arredores, Mefaate e seus arredores; eram quatro cidades.
E da tribo de Gade, Ramote, cidade de refúgio do homicida, em Gileade, e seus arredores, Maanaim e seus arredores,
Hesbom e seus arredores, Jazer e seus arredores; ao todo, eram quatro cidades.
Todas essas cidades caíram por sorte para os meraritas, segundo suas famílias, o restante das famílias dos levitas; foram, ao todo, doze cidades.
Todas as cidades dos levitas, no meio da herança dos israelitas, foram quarenta e oito cidades e seus arredores.
Cada uma dessas cidades tinha os seus arredores; assim foi com todas elas.
Dessa maneira o SENHOR deu a Israel toda a terra que, com juramento, prometera dar a seus pais; e eles a possuíram e nela habitaram.
E o SENHOR lhes deu descanso de todos os lados, conforme tudo quanto havia jurado a seus pais; nenhum de todos os seus inimigos pôde lhes resistir, mas a todos o SENHOR lhes entregou nas mãos.
Nenhuma palavra falhou de todas as boas coisas que o SENHOR prometera à casa de Israel! Tudo se cumpriu!
Então Josué chamou os rubenitas, os gaditas e a meia-tribo de Manassés,
e disse-lhes: Tendes feito tudo quanto Moisés, servo do SENHOR, vos ordenou, bem como tendes obedecido à minha voz em tudo quanto vos ordenei.
Nunca desamparastes vossos irmãos, até o dia de hoje, mas atendestes cuidadosamente à ordem do SENHOR, vosso Deus.
Agora o SENHOR, vosso Deus, deu descanso a vossos irmãos, como lhes prometera; voltai agora, e ide para as vossas tendas, para a terra da vossa propriedade, que Moisés, servo do SENHOR, vos deu além do Jordão.
Apenas tende cuidado de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do SENHOR, vos ordenou: Amai o SENHOR, vosso Deus, andai em todos os seus caminhos, guardai os seus mandamentos, apegai-vos a ele e a ele cultuai de todo o coração e de toda a alma.
Assim Josué os abençoou e os despediu; e eles foram para as suas tendas.
Moisés tinha dado terras à meia-tribo de Manassés em Basã, porém à outra metade Josué deu herança entre seus irmãos, a oeste do Jordão. Então Josué os enviou para as suas tendas e os abençoou.
E disse-lhes: Voltai para as vossas tendas com grandes riquezas: com muito gado, com prata e ouro, com cobre e ferro, e com muitas vestes; e reparti com vossos irmãos o despojo dos inimigos.
Assim voltaram os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia-tribo de Manassés, separando-se dos israelitas em Siló, que está na terra de Canaã, para irem à terra de Gileade, à terra da sua posse, da qual se apoderaram, segundo a ordem do SENHOR por meio de Moisés.
Ao chegarem à região junto ao Jordão, ainda na terra de Canaã, os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia-tribo de Manassés edificaram ali, à beira do Jordão, um altar de grandes proporções.
E os israelitas ouviram dizer: Os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia-tribo de Manassés edificaram um altar na fronteira da terra de Canaã, na região junto ao Jordão, do lado que pertence aos israelitas.
Quando ouviram isto, os israelitas reuniram-se todos em Siló, para irem guerrear contra eles.
Então os israelitas enviaram aos filhos de Rúben, aos filhos de Gade e à meia-tribo de Manassés, à terra de Gileade, Fineias, filho de Eleazar, o sacerdote,
e com ele dez príncipes, um de cada casa paterna de todas as tribos de Israel; e eles eram chefes das suas casas paternas entre os milhares de Israel.
E eles foram falar com os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia-tribo de Manassés, na terra de Gileade, e lhes disseram:
Assim diz toda a comunidade do SENHOR: Que desobediência cometestes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir o SENHOR, edificando um altar para vos rebelardes hoje contra o SENHOR?
Por acaso foi pouca a maldade cometida em Peor, da qual ainda até o dia de hoje não nos purificamos, apesar de uma praga ter atingido a comunidade do SENHOR?
Quereis hoje abandonar o SENHOR? Se vos rebelais hoje contra o SENHOR, amanhã ele derramará sua ira contra toda a comunidade de Israel.
Mas se a terra que possuístes está impura, ide para a terra do SENHOR, onde está o tabernáculo do SENHOR, e adquiri propriedade entre nós; mas não vos rebeleis contra o SENHOR, nem vos rebeleis contra nós, edificando um altar que não seja o altar do SENHOR, nosso Deus.
Não foi assim que Acã, filho de Zerá, pecou no caso do anátema? E não foi por isso que a ira foi derramada sobre toda a comunidade de Israel? E não foi só ele que morreu por causa de sua maldade.
Então responderam os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia-tribo de Manassés, e disseram aos chefes dos milhares de Israel:
O Poderoso, Deus, o SENHOR, o Poderoso, Deus, o SENHOR, ele sabe, e Israel também deve saber! Se fizemos em rebeldia ou em desobediência contra o SENHOR não nos poupes hoje.
Se edificamos um altar para abandonarmos o SENHOR, ou para oferecer holocausto e oferta de cereais, ou para oferecer sacrifícios de ofertas pacíficas, que o SENHOR mesmo cobre isso de nós.
Na verdade, assim procedemos com receio e de propósito, dizendo: Amanhã vossos filhos poderiam dizer a nossos filhos: Que tendes vós com o SENHOR, Deus de Israel?
Pois o SENHOR pôs o Jordão por fronteira entre nós e vós, ó filhos de Rúben, e ó filhos de Gade; não tendes parte com o SENHOR. Assim bem poderiam vossos filhos fazer com que os nossos filhos deixassem de temer o SENHOR.
Por isso dissemos: Edifiquemos agora um altar, não para holocausto, nem para sacrifício,
mas para que nos sirva de testemunho entre nós e vós, e entre as nossas gerações posteriores, para podermos cultuar ao SENHOR diante dele com os nossos holocaustos, com os nossos sacrifícios e com as nossas ofertas pacíficas; para que vossos filhos não digam amanhã a nossos filhos: Não tendes parte no SENHOR.
Assim dissemos: Quando amanhã disserem isso a nós ou às nossas gerações, então diremos: Vede o modelo do altar do SENHOR que os nossos pais fizeram, não para holocausto nem para sacrifício, mas para ser testemunho entre nós e vós,
Longe esteja de nós nos rebelarmos contra o SENHOR ou abandoná-lo hoje, edificando altar para holocausto, oferta de cereais ou sacrifício que não seja o altar do SENHOR, nosso Deus, que está perante o seu tabernáculo.
Quando Fineias, o sacerdote, e os príncipes da comunidade, os chefes dos milhares de Israel que estavam com ele, ouviram as palavras que lhes disseram os filhos de Rúben, os filhos de Gade e os filhos de Manassés, ficaram satisfeitos.
Então disse Fineias, filho de Eleazar, o sacerdote, aos filhos de Rúben, aos filhos de Gade e aos filhos de Manassés: Hoje sabemos que o SENHOR está no meio de nós, porque não desobedecestes ao SENHOR; agora livrastes os israelitas da mão do SENHOR.
Assim, Fineias, filho de Eleazar, o sacerdote, e os príncipes deixaram os filhos de Rúben e os filhos de Gade, voltaram da terra de Gileade para a terra de Canaã, aos israelitas, e relataram a resposta a eles.
Com isso os israelitas ficaram satisfeitos e louvaram a Deus; não falaram mais em guerrear contra eles, para destruírem a terra em que os filhos de Rúben e os filhos de Gade habitavam.
E os filhos de Rúben e os filhos de Gade chamaram o altar de Testemunho, pois disseram: É um testemunho entre nós de que o SENHOR é Deus.
Muito tempo depois, o SENHOR havia concedido a Israel descanso de todos os seus inimigos em redor, e Josué já estava velho, de idade muito avançada.
E Josué chamou todo o Israel com os anciãos, os chefes, os juízes e os oficiais, e disse-lhes: Eu já estou velho, de idade muito avançada;
e vós tendes visto tudo quanto o SENHOR, vosso Deus, fez a todas essas nações por causa de vós, porque foi o SENHOR, vosso Deus, que batalhou por vós.
Vede que vos reparti por sorte as nações que restam, para serem herança das vossas tribos, desde o Jordão até o mar Grande, do lado do pôr do sol, juntamente com todas as nações que destruí.
E o SENHOR, vosso Deus, as impelirá e as expulsará de diante de vós; e possuireis a terra deles, como vos disse o SENHOR, vosso Deus.
Esforçai-vos para guardar e cumprir tudo quanto está escrito no livro da lei de Moisés, para que dela não vos desvieis nem para a direita nem para a esquerda.
Não vos mistureis com essas nações que ainda restam entre vós, nem mencioneis os nomes de seus deuses, nem jureis por eles, nem os cultueis, nem vos inclineis diante deles.
Mas ao SENHOR, vosso Deus, vos apegareis, como fizestes até o dia de hoje;
pois o SENHOR expulsou de diante de vós nações grandes e fortes, e, até o dia de hoje, ninguém pôde resistir-vos.
Um só homem de vós persegue mil, pois o SENHOR, vosso Deus, é quem batalha por vós, como já vos disse.
Portanto, tende todo o cuidado de amar o SENHOR, vosso Deus.
Porque se de algum modo vos desviardes e vos associardes às nações que ainda restam entre vós, e com elas vos casardes, e vos tornardes amigos delas,
sabei com certeza que o SENHOR, vosso Deus, não continuará a expulsar essas nações de diante de vós, mas elas se tornarão um laço e uma armadilha para vós, e açoite para as costas, e espinhos para os olhos, até que morrais nesta boa terra que o SENHOR, vosso Deus, vos deu.
Hoje vou pelo caminho que toda a terra vai; e sabeis no coração e na alma que não falhou uma só palavra de todas as boas coisas que o SENHOR, vosso Deus, falou a vosso respeito; nenhuma delas falhou, mas todas se cumpriram.
E assim como todas essas boas coisas de que o SENHOR, vosso Deus, vos falou aconteceram, também o SENHOR trará sobre vós todos os males, até vos destruir nesta boa terra que ele vos deu.
Se quebrardes a aliança que o SENHOR, vosso Deus, vos ordenou, e cultuardes a outros deuses, inclinando-vos diante deles, a ira do SENHOR se acenderá contra vós, e depressa morrereis na boa terra que ele vos deu.
Depois Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém, e chamou os anciãos de Israel, os chefes, os juízes e os oficiais; e eles se apresentaram diante de Deus.
Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Antigamente vossos antepassados, como Terá, pai de Abraão e de Naor, habitavam além do rio e cultuavam a outros deuses.
Eu, porém, tomei a vosso pai Abraão de além do rio, o conduzi por toda a terra de Canaã e também multipliquei a sua descendência. Eu lhe dei Isaque,
e a Isaque dei Jacó e Esaú; a Esaú dei como propriedade o monte Seir, mas Jacó e seus filhos desceram para o Egito.
Então enviei Moisés e Arão, e feri o Egito com meus feitos naquela terra, e depois eu vos tirei de lá.
Depois que tirei vossos pais do Egito, chegastes ao mar, e os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e com cavaleiros, até o mar Vermelho.
Quando os vossos pais clamaram ao SENHOR, ele pôs uma escuridão entre vós e os egípcios, e lançou sobre eles o mar e os cobriu; e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito. Depois habitastes no deserto muito tempo.
Então eu vos trouxe à terra dos amorreus, que habitavam além do Jordão e que batalharam contra vós; mas eu os entreguei na vossa mão e vos apropriastes da terra deles; assim eu os destruí de diante de vós.
Então Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, armou um ataque contra Israel, e mandou chamar Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse;
mas eu não quis ouvir Balaão, por isso ele vos abençoou; e eu vos livrei da sua mão.
E quando atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó, os homens de Jericó batalharam contra vós, como também os amorreus, os perizeus, os cananeus, os heteus, os girgaseus, os heveus e os jebuseus; mas eu os entreguei na vossa mão.
Pois enviei o terror adiante de vós, que os expulsou, como aos dois reis dos amorreus; nada aconteceu pela vossa espada, nem pelo vosso arco.
E eu vos dei uma terra em que não trabalhastes, e cidades que não edificastes, onde agora habitais; e comeis de vinhas e de olivais que não plantastes.
Agora, temei o SENHOR e cultuai-o com sinceridade e com verdade; jogai fora os deuses a que vossos pais cultuaram além do rio e no Egito. Cultuai o SENHOR.
Mas, se vos parece mal cultuar o SENHOR, escolhei hoje a quem cultuareis; se os deuses a quem vossos pais, que estavam além do rio, cultuavam, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Mas eu e minha casa cultuaremos o SENHOR.
Então o povo respondeu e disse: Longe de nós abandonar o SENHOR para cultuar outros deuses;
porque o SENHOR é o nosso Deus; foi ele quem tirou a nós e a nossos pais da terra do Egito, da casa da escravidão, e quem fez esses grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.
O SENHOR expulsou de diante de nós todos esses povos, até os amorreus, que moravam na terra. Nós também cultuaremos o SENHOR, porquanto ele é nosso Deus.
Então Josué disse ao povo: Não podereis cultuar o SENHOR, porque ele é Deus santo, é Deus zeloso, que não perdoará a vossa desobediência nem os vossos pecados.
Se abandonardes o SENHOR e cultuardes deuses estrangeiros, então ele virá contra vós, vos punirá e vos destruirá, mesmo depois de vos ter tratado com bondade.
Então o povo disse a Josué: Não! Antes, cultuaremos o SENHOR.
Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos que escolhestes cultuar o SENHOR. Eles responderam: Somos testemunhas.
Josué disse: Agora, jogai fora os deuses estrangeiros que há no meio de vós; e inclinai o coração ao SENHOR, Deus de Israel.
O povo disse a Josué: Cultuaremos o SENHOR, nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.
E naquele dia Josué fez uma aliança com o povo e lhe deu leis e normas em Siquém.
Josué escreveu essas palavras no livro da lei de Deus; e, tomando uma grande pedra, a pôs ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do SENHOR,
e disse a todo o povo: Esta pedra será um testemunho contra nós, pois ela ouviu todas as palavras que o SENHOR nos falou. Ela será um testemunho contra vós, para que não negueis o vosso Deus.
Então Josué despediu o povo, cada um para a sua terra.
Depois dessas coisas, Josué, filho de Num, servo do SENHOR, morreu, com cento e dez anos de idade;
e o sepultaram no território da sua herança, em Timnate-Sera, que está na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaás.
Israel cultuou o SENHOR todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e que conheciam toda a obra que o SENHOR havia feito em favor de Israel.
Os ossos de José, que os israelitas trouxeram do Egito, foram enterrados em Siquém, naquela parte do campo que Jacó comprara dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata, e que se tornara herança dos filhos de José.
Eleazar, filho de Arão, também morreu; e o sepultaram no monte de Fineias, seu filho, que lhe havia sido dado na região montanhosa de Efraim.
Depois da morte de Josué, os israelitas perguntaram ao SENHOR: Quem de nós será o primeiro a guerrear contra os cananeus?
O SENHOR respondeu: Judá será o primeiro, pois entreguei a terra em suas mãos.
Então Judá disse a seu irmão Simeão: Vem comigo à terra que me foi designada por sorteio, e guerreemos contra os cananeus; e eu também irei contigo à terra que te foi designada. E Simeão foi com ele.
Judá foi e guerreou; e o SENHOR lhes entregou nas mãos os cananeus e os perizeus; e mataram dez mil homens em Bezeque.
Encontraram Adoni-Bezeque em Bezeque e guerrearam contra ele; e derrotaram os cananeus e os perizeus.
Adoni-Bezeque fugiu; mas eles o perseguiram e o prenderam, e lhe cortaram os dedos polegares das mãos e dos pés.
Então Adoni-Bezeque disse: Setenta reis, com os dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam migalhas debaixo da minha mesa. Deus me pagou conforme fiz a eles. E levaram-no a Jerusalém, onde morreu.
Os descendentes de Judá guerrearam contra Jerusalém e a conquistaram. Mataram os seus habitantes ao fio da espada e incendiaram a cidade.
Depois disso, os descendentes de Judá desceram para guerrear contra os cananeus que habitavam na região montanhosa, no Neguebe e na baixada.
Então Judá avançou contra os cananeus que habitavam em Hebrom, cujo nome antigamente era Quiriate-Arba, e derrotou Sesai, Aimã e Talmai.
Dali avançou contra os moradores de Debir, que antigamente se chamava Quiriate-Sefer.
Então Calebe disse: Darei a minha filha Acsa por mulher a quem atacar Quiriate-Sefer e a tomar.
E Otoniel, filho de Quenaz, o irmão mais novo de Calebe, tomou a cidade. Por isso, Calebe lhe deu sua filha Acsa por mulher.
Quando já estava vivendo com Otoniel, ela o convenceu a pedir um campo ao pai dela. Quando ela desceu do jumento, Calebe lhe perguntou: Que queres?
Ela respondeu: Dá-me um presente. Visto que me deste uma terra no Neguebe, dá-me também fontes de água. E, assim, Calebe lhe deu as fontes superiores e as inferiores.
Os filhos do sogro de Moisés, o queneu, saíram da Cidade das Palmeiras com os descendentes de Judá e foram viver entre o povo do deserto de Judá, ao sul de Arade.
Depois Judá foi com seu irmão Simeão; eles derrotaram os cananeus que viviam em Zefate e a destruíram totalmente. Por essa razão ela foi chamada Hormá.
Judá também conquistou Gaza, Asquelom e Ecrom, com seus respectivos territórios.
O SENHOR estava com Judá, e assim Judá ocupou a região montanhosa; mas não conseguiu expulsar os habitantes dos vales, pois eles tinham carros de guerra feitos de ferro.
Conforme Moisés havia prometido, Hebrom foi entregue a Calebe, que expulsou dali os três filhos de Anaque.
Mas os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus que habitavam em Jerusalém. Assim, os jebuseus vivem em Jerusalém com os descendentes de Benjamim até o dia de hoje.
Também os homens da casa de José atacaram Betel; e o SENHOR estava com eles.
E enviaram espias a Betel (que antigamente se chamava Luz).
Ao verem um homem que saía da cidade, os espias lhe disseram: Mostra-nos a entrada da cidade, e te pouparemos a vida.
O homem lhes mostrou a entrada da cidade, e eles a derrotaram ao fio da espada; mas pouparam aquele homem e toda a sua família.
Então o homem foi para a terra dos heteus, onde construiu uma cidade e lhe deu o nome de Luz, seu nome até o dia de hoje.
Porém Manassés não expulsou os habitantes de Bete-Seã, de Taanaque, de Ibleão e de Megido, nem os habitantes dos povoados em volta dessas cidades, pois os cananeus insistiram em habitar naquela terra.
Mas, quando Israel se fortaleceu, sujeitou os cananeus a trabalhos forçados, porém não os expulsou completamente.
Efraim também não expulsou os cananeus que habitavam em Gezer; os cananeus continuaram habitando entre eles em Gezer.
Zebulom também não expulsou os habitantes de Quitrom, nem os de Naalol; porém os cananeus continuaram habitando entre eles e foram sujeitos a trabalhos forçados.
Aser também não expulsou os habitantes de Aco, nem de Sidom, Alabe, Aczibe, Helba, Afeca e Reobe;
assim, Aser continuou habitando no meio dos cananeus, os habitantes da terra, pois não os havia expulsado.
Naftali também não expulsou os habitantes de Bete-Semes, nem os de Bete-Anate; mas habitou no meio dos cananeus, os habitantes da terra. Entretanto, os habitantes de Bete-Semes e os de Bete-Anate foram sujeitos a trabalhos forçados.
Os amorreus confinaram os descendentes de Dã à região montanhosa, não permitindo que descessem ao vale.
Os amorreus também estavam decididos a habitar no monte Heres, em Aijalom e em Saalabim. Mas quando as tribos de José se fortaleceram, sujeitaram os amorreus a trabalhos forçados.
A fronteira dos amorreus ia desde a subida de Acrabim até Selá, e daí para cima.
O anjo do SENHOR subiu de Gilgal a Boquim e disse: Eu vos tirei do Egito e vos trouxe para a terra que prometi a vossos pais com juramento; e vos disse: Nunca desfarei minha aliança convosco.
E vós não fareis aliança com os habitantes desta terra; pelo contrário, derrubareis os seus altares. Mas não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso?
Por isso eu disse: Não os expulsarei da vossa presença, mas serão vossos adversários, e os deuses deles serão uma armadilha para vós.
Depois que o anjo do SENHOR falou isso a todos os israelitas, o povo chorou em alta voz.
Por isso chamaram aquele lugar de Boquim e ali ofereceram sacrifícios ao SENHOR.
Depois que Josué despediu o povo, os israelitas saíram para ocupar a terra, cada um para sua herança.
O povo cultuou o SENHOR durante toda a vida de Josué e dos anciãos que sobreviveram a ele e que haviam visto os grandes feitos que o SENHOR havia realizado em favor de Israel.
Então Josué, filho de Num, servo do SENHOR, morreu com a idade de cento e dez anos,
e o sepultaram no território da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás.
Depois que toda aquela geração foi reunida a seus pais, surgiu outra geração que não conhecia o SENHOR, nem o que ele havia feito por Israel.
Então os israelitas fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR e cultuaram os baalins.
Abandonaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os havia tirado da terra do Egito, seguiram os deuses dos povos ao redor e os adoraram. Assim, provocaram a ira do SENHOR,
abandonando-o e cultuando Baal e Astarote.
Por isso a ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e ele os entregou nas mãos de saqueadores, que os roubaram. Ele os entregou nas mãos dos inimigos ao redor, aos quais não puderam mais resistir.
Por onde quer que saíssem, a mão do SENHOR era contra eles para derrotá-los, conforme o SENHOR havia advertido e jurado. Eles estavam em grande aflição.
Mas o SENHOR levantou juízes que os livraram das mãos dos saqueadores.
Entretanto, não deram ouvidos nem aos seus juízes, pois se prostituíram com outros deuses e os adoraram. Logo se desviaram do caminho em que seus pais haviam andado em obediência aos mandamentos do SENHOR. Não seguiram o exemplo deles.
Quando o SENHOR levantava um juiz, ficava ao lado dele e livrava os israelitas das mãos dos seus inimigos durante toda a vida daquele juiz. O SENHOR tinha compaixão deles em razão do seu gemido por causa dos que os oprimiam e afligiam.
Mas, depois da morte do juiz, voltavam atrás e se tornavam piores do que seus pais, seguindo outros deuses, cultuando-os e adorando-os. Não abandonavam suas práticas nem sua obstinação.
A ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e ele disse: Visto que esta nação desfez a aliança que fiz com seus pais e não deu ouvidos à minha voz,
não expulsarei mais de diante dela nenhuma das nações que Josué deixou quando morreu.
Farei isso para pôr Israel à prova, para ver se guardará o caminho do SENHOR e se andará nele como seus pais o fizeram.
Assim, o SENHOR permitiu que aquelas nações ficassem na terra e não as expulsou logo, nem as entregou nas mãos de Josué.
Estas são as nações que o SENHOR deixou na terra para pôr à prova todos de Israel que não haviam participado de nenhuma das guerras de Canaã
(ele fez isso para que as gerações dos israelitas que não haviam participado das guerras anteriores pudessem ser treinadas para o combate):
Cinco líderes dos filisteus, todos os cananeus, os sidônios e os heveus que habitavam no monte Líbano, desde o monte Baal-Hermom até Lebo-Hamate.
Essas nações ficaram para que os israelitas fossem postos à prova por meio delas, e assim demonstrassem que obedeceriam aos mandamentos que o SENHOR dera aos seus pais, por intermédio de Moisés.
Os israelitas viviam entre os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.
Tomaram as filhas deles por mulheres e deram suas filhas em casamento aos filhos deles; e cultuavam os seus deuses.
Os israelitas fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR, esquecendo-se do SENHOR, seu Deus, e cultuando os baalins e Aserá.
A ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e ele os entregou nas mãos de Cuchã-Risataim, rei da Mesopotâmia. E os israelitas serviram a Cuchã-Risataim durante oito anos.
Mas quando os israelitas clamaram ao SENHOR, este levantou-lhes um libertador que os livrou: Otoniel, filho de Quenaz, irmão mais novo de Calebe.
E veio sobre ele o Espírito do SENHOR. E ele se tornou juiz de Israel. Então, foi à guerra, e o SENHOR lhe entregou Cuchã-Risataim, rei da Mesopotâmia, contra quem prevaleceu.
Então a terra teve sossego durante quarenta anos, até a morte de Otoniel, filho de Quenaz.
Os israelitas voltaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e este deu poder a Eglom, rei de Moabe, contra Israel, pois haviam feito o que era mau aos olhos do SENHOR.
Depois de fazer uma aliança com os amonitas e os amalequitas, Eglom foi, derrotou Israel e conquistou a Cidade das Palmeiras.
E durante dezoito anos os israelitas foram dominados por Eglom, rei de Moabe.
Mas quando os israelitas clamaram ao SENHOR, este levantou-lhes um libertador chamado Eúde, filho do benjamita Gera, homem canhoto. E os israelitas enviaram por seu intermédio o pagamento de tributos a Eglom, rei de Moabe.
Eúde fez para si uma espada de dois gumes com um côvado de comprimento e amarrou-a à coxa direita, por baixo da roupa.
Então levou os tributos a Eglom, rei de Moabe, que era um homem muito gordo.
Depois de entregar os tributos, Eúde mandou embora os carregadores.
No entanto, quando estava junto às imagens de escultura, perto de Gilgal, voltou e disse: Tenho uma mensagem secreta para ti, ó rei. E o rei disse: Silêncio! E todos os seus auxiliares saíram da sua presença.
Eúde aproximou-se do rei, que estava sentado numa sala de verão particular, e disse-lhe: Tenho uma mensagem de Deus para ti. Quando o rei se levantou da sua cadeira,
Eúde estendeu a mão esquerda, tirou a espada de sobre a coxa direita e cravou-a na barriga do rei.
O cabo também entrou com a lâmina e, como ele não tirou a espada, a gordura se fechou sobre ela.
Então Eúde fechou e trancou as portas da sala e saiu para o pórtico.
Depois que ele saiu, os servos do rei vieram e, quando viram que as portas da sala estavam trancadas, disseram: Sem dúvida ele está aliviando o ventre no seu quarto de verão.
E esperaram até ficarem preocupados, mas o rei não abria a porta da sala. Então, tomando a chave, abriram-na, e lá estava o seu senhor morto, estendido no chão.
Eúde escapou enquanto eles esperavam e, depois de passar pelas imagens de escultura, chegou a Seirá.
E, assim que chegou, tocou a trombeta na região montanhosa de Efraim. E os israelitas desceram das montanhas, com ele à frente.
E ele lhes disse: Segui-me, porque o SENHOR entregou os vossos inimigos, os moabitas, nas vossas mãos. Eles o seguiram, tomaram o lugar de passagem do Jordão que leva a Moabe e não deixaram ninguém atravessar o rio.
Naquela ocasião mataram cerca de dez mil moabitas, todos fortes e valentes; e ninguém escapou.
Assim Moabe foi subjugado por Israel naquele dia. E a terra teve sossego durante oitenta anos.
Depois dele, levantou-se Sangar, filho de Anate, que matou seiscentos filisteus com uma aguilhada de bois; ele também libertou Israel.
Mas, depois da morte de Eúde, os israelitas voltaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR.
E este os entregou nas mãos de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. O comandante do seu exército era Sísera, que habitava em Harosete-Hagoim.
Então os israelitas clamaram ao SENHOR, pois Jabim, que tinha novecentos carros de guerra feitos de ferro, os havia oprimido com crueldade durante vinte anos.