Diná é violentada por Siquém Gn 34:1-24
Diná é a filha de Jacó e de Lia, neta de Isaque, bisneta de Abraão, trineta de Terá e tetraneta de Naor. Ela foi foi deflorada por Siquém (filho de Hemor, o heveu). Em gênesis a vemos retirando-se do acampamento a andar com as filhas da terra. A amizade Diná com as donzelas de Siquém lhe custou muito.
Síquém, nome do príncipe, filho do heveu Hemor, violentou Dina, a filha de Jacó, ato que lhe custou a vida. Por causa disso resultou a vingança cometida por seus irmãos uterinos, fato esse que obrigou Jacó e sua família a se retirar daquela localidade.
Bem que Hamor tentou a reconciliação indo até Jacó no fim de aplacar sua ira e oferecer a mão de seu filho, Siquém, como esposo a Diná. No pacto selado entre Jacó e Hamor, a circuncisão de todos da cidade foi requerida, eles prontamente atenderam.
Casos assim não trouxeram bons finais na história Bíblica. Ditos sobre tais crimes já eram institucionalizados desde o Código de Hamurabi, datado por volta de 1700 a.C, que também punia o crime de estupro severamente com a pena de morte. Os crimes sexuais, entre eles o estupro, foram severamente reprimidos pelos povos antigos.
A própria lei de Moisés adiante, já previa que se um homem mantivesse conjunção carnal com uma donzela virgem e noiva de outrem que encontrasse na cidade, eram ambos lapidados. Mas se o homem encontrasse essa donzela nos campos e com ela praticasse o mesmo ato, usando de violência física, somente aquele era apedrejado.
Se a violência física fosse empregada para manter relação sexual com uma donzela virgem o homem ficava obrigado a casar-se com ela, sem jamais poder repudiá-la e, ainda, a efetuar o pagamento de 50 ciclos de prata ao seu pai. Esse teria sido o caso de Diná e Siquém; tudo indica que eles se gostavam e com o acordo de Jacó e Hamor, uma casamento foi enunciado, mas seus irmãos não aceitaram o trato entre os pais.