A oitava praga do Egito (Êx 10: 12-20)
A oitava praga do Egito foi a nuvem que ataca plantações. Já são oito vezes em que Deus se apresenta a Faraó dando-lhe oportunidade de se redimir. Nesta praga, já pela oitava vez, o Senhor tocou no povo egípcio a fim de fazer justiça e libertar seu povo. A sentença dada por Moisés prevê um grande enxame de gafanhotos; tão grande que seria capaz de cobrir toda terra do Egito.
O que vemos aqui, não é uma linguagem de exagero, visto que facilmente uma população de gafanhotos podem atingir 70 bilhões de insetos, assim como um pequeno enxame de gafanhotos podem chegar a 40 milhões no deserto, podendo ser capazes comer em um dia a mesma quantidade de alimento que 35 mil pessoas. Foi assim que Deus fez: “Enviou um vento que passou seguido de inúmeros gafanhotos devorando muito do que possuía o faraó”.
Foi a gota d’agua, ninguém poderia mais suportar. Já havíamos visto que pela primeira vez os subordinados de Faraó haviam se oposto a ele. A obstinação de Faraó traria destruição ao Egito. Deus encheu o ar e à terra de gafanhotos e os deuses egípcios Xu (deus do ar) e Sebeque (deus-inseto) não puderam fazer nada para impedir (Êxodo 10:12-15).
A praga dos gafanhotos destruiu toda a vegetação que havia sobrado da devastadora chuva de pedras e demonstrou que Deus tinha controle absoluto sobre todos os elementos da natureza.