A nona praga do Egito Êx 10: 21-29
A nona praga do Egito foi a Escuridão total. Sem diálogo, Moisés é orientado a estender as mãos para os céus. O Egito ficou em trevas tão densas que não era possível enxergar as pessoas. Foi assim que a praga se estendeu por 3 dias. (Êxodo 10:21-23). Desta vez, todo o céu do Egito se tornou trevas. No entanto, na casa dos hebreus havia luz (Êxodo 10:23).
O deus-sol, como os egípcios creem se apagou. Rá era o seu nome, nome do deus Sol, unido ao deus Amon, formando Amon-Rá, era o principal deus egípcio. Totalmente apagado, assim como nos casos das pragas anteriores, esta desferiu um forte golpe nos deuses egípcios mais uma vez. É o maior sinal de que até as misericórdias de deus tem limites.
Por séculos o deus-sol tinha sido a principal divindade no Egito, de modo que o próprio faraó, a sí mesmo intitulava-se: “filho de Rá”. Na época de Moisés esse deus era identificado com Amon, de onde temos o nome de Amon-Rá.
Ainda hoje restam sólidos vestígios dessa crença, como é o caso de templos que foram construídos em sua honra, como o grande templo em Karnak, no alto Egito. Temos ainda outro pilar abalado, tal como o do sol Aton, que poucas décadas depois do Êxodo tornou-se o deus supremo do sistema religioso egípcio.
Depois das nove pragas do Egito, todos os seus deuses se mostraram inoperantes e incapazes de reverter o quadro que só piora enquanto faraó se sustenta em sua obstinação. Faraó ordena Moisés sair de sua presença carregando suas ofensas. Eles nunca mais se olhariam novamente. (Êx 10: 28-29)