A morte de Jacó e de José Gn 50:1-26
A morte de Jacó. José fecha os olhos de seu pai como previsto. O sofrimento de José toma parte do discurso. Jacó é tratado do mesmo modo que o seria um nobre egípcio. Os cerimoniais religiosos dali requeria o embalsamento do corpo tendo em vista a jornada após a vida. Jacó é embalsamado, embora não existisse essa prática em Israel. Aqui, o intento é o de preservar o corpo para ser transportado para Canaã. Por isso temos dois prazos, quarenta dias… setenta dias. Os quarenta dias de embalsamento eram seguidos de trinta dias de luto (Num. 20:29; Deut. 34:8)
José precisa de permissão para enterra Jacó, afina ele ainda cumpre suas atividades no Egito. Após receber a permissão de Faraó para enterrar Jacó em Canaã, José, seus irmãos, e “todos” os oficiais de Faraó viajaram a Canaã para o enterro de Jacó. José afirma ser o desejo do pai: “sepultura que eu cavei para mi mesmo”, foi esse o argumento usado de modo que possa ser entendida pelos egípcios sem soar desrespeito.
Outra questão é levantada entre os irmãos de José após o falecimento do pai. Eles temem agora que Jacó está morto, que José os vingue de seu pecado. No entanto, as lágrimas de José só demonstraram o seu amor para os irmãos ao pensar que eles tinham desconfiado do seu perdão genuíno. José os perdoa, já os havia perdoado. O perdão verdadeiro entre seres humanos é induzido pelo perdão divino.
José vive 110 anos. Esse é o tempo ideal de uma vida, segundo inscrições egípcias. Os patriarcas de modo geral viveram muito. José morre também e recebe as mesmas honras de embalsamento e sepultamento como as teve Jacó. Antes de morrer José pede que seus ossos sejam retirados do Egito. (Gn 50:25)