Sodoma e Gomorra -A redescoberta de Sodoma A bíblica cidade de Sodoma, desaparecida cerca de 4000 anos atrás, pode estar em vias de ser redescoberta pelo inglês Michael Sanders, estudioso de arqueologia bíblica, que conta com o apoio do Museu Britânico e da Universidade de Tel Aviv para localizar os restos da cidade que podem estar sob o Mar Morto. Sanders deverá usar o mini-submarino Delta para explorar as águas e tentar obter as primeiras imagens das ruínas. Sanders avaliou detidamente imagens de satélite da NASA e acredita que encontrou a lendária cidade O Dr. John Whitaker, geólogo da Universidade de Leicester, descobriu claros vestígios de um grande terremoto na região que pode ter levado todo o Vale de Siddim e suas cinco cidades para baixo d'agua. Se Sanders descobrir Sodoma, certamente terá que enfrentar uma séria disputa diplomática entre a Jornânia, Israel e a Palestina pela posse do tesouro arqueológico. O Dr. David Neev, conceituado geólogo israelense, e profundo conhecedor da estrutura do Mar Morto, não acredita que Sanders terá êxito, já que, segundo ele, o Velho Testamento indica a localização de Sodoma numa área muito distante da que está sendo focalizada pelo pesquisador inglês. Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. E Abraão levantou-se de madrugada, e foi ao lugar onde estivera em pé diante do Senhor; e, contemplando Sodoma e Gomorra e toda a terra da planície, viu que subia da terra fumaça como a de uma fornalha. (Gn 19.24, 27-28). Segundo uma tradição, durante o cerco de Jerusalém, no ano 70 da nossa era, um general romano, Tito, condenou alguns escravos a morte. Submeteu-os a um breve julgamento e mandou encadeá-los todos juntos e jogá-los no mar, próximo ao monte de Moab. Os condenados, porém, não se afogaram. Repetidamente foram jogados ao mar e todas as vezes, como cortiças, vinham dar em terra. O inexplicável fenômeno impressionou Tito de tal modo que ele acabou por perdoar os pobres criminosos. Flávio Josefo, historiador judeu que viveu os últimos anos da sua vida em Roma, cita repetidamente um “lago de asfalto”. Os gregos falavam com insistência em gases venenosos que se desprenderiam por toda parte nesse mar, e os árabes diziam que havia muito nenhuma ave conseguia voar até a outra margem. Segundo eles, ao sobrevoá-lo, as aves se precipitavam subitamente na água, mortas.