Objeto usado para fazer uma impressão (usualmente em argila ou cera) que indica proprietário, autenticidade ou acordo. Os antigos selos consistiam numa peça de material duro (pedra, marfim ou madeira) com letras ou desenhos gravados ao contrário. Eram de diversos formatos, incluindo cones, quadrados, cilindros, escaravelhos e cabeças de animais. As impressões de selos podiam indicar o proprietário ou a autenticidade, e podiam impedir a alteração de documentos ou de outras coisas seladas, inclusive bolsas, portas e túmulos. (Jó 14:17; Da 6:17; Mt 27:66) Quando o profeta Jeremias comprou um campo, a cópia da escritura com as assinaturas das testemunhas foi selada, mas uma segunda cópia foi deixada aberta. A selagem talvez fosse feita por se dobrar a escritura para fechá-la, atá-la com um cordão e depois pôr um pouco de cera ou outra substância mole no cordão, imprimindo o material mole com um selo. Mais tarde, se surgisse uma questão a respeito da exatidão do documento aberto, podia-se apresentar a escritura selada perante testemunhas. (Je 32:10-14, 44) O incumbido do selo do rei podia emitir decretos oficiais, que eram autenticados pela impressão do selo. (1Rs 21:8; Est 3:10, 12; 8:2, 8, 10) Apor o selo num documento podia indicar a aceitação dos termos contidos nele. (Ne 9:38; 10:1) Encontraram-se diversas asas de jarros antigos com impressões de selo. Algumas dessas impressões de selo identificavam o dono dos jarros e o conteúdo deles; outras indicavam a quantidade ou a qualidade do conteúdo.