As Escrituras repetidas vezes aludem às características e aos hábitos do leão, incluindo seu rugido trovejante e seu bramido. (Pr 19:12; 20:2; Am 3:4, 8) Em geral, o leão não ruge quando caça animais selvagens. Contudo, quando tenta atacar animais domésticos confinados num cercado, o leão não raro ruge. O som aterrador visa provocar uma debandada que quebre a cerca protetora e isole alguns animais do rebanho. O leão tem passadas firmes. (Pr 30:29, 30) A sua força é proverbial. (Jz 14:18; Pr 30:30) Um único golpe da forte pata dum leão é suficiente para quebrar o pescoço de um pequeno antílope. O leão consegue matar e arrastar animais maiores do que ele próprio, e suas mandíbulas curtas e fortes estão equipadas de dentes com força suficiente para despedaçar grandes ossos. (Sal 58:6; Jl 1:6; Is 38:13) Pouco é de admirar que o preguiçoso seja representado como se desculpando por deixar de agir, usando as palavras: “Há um leão lá fora!” (Pr 22:13; 26:13) No entanto, sendo carnívoros, os leões podem perecer por falta de presas. (Jó 4:11; veja também Sal 34:10.) E “melhor está o cão vivo [embora desprezado] do que o leão [outrora majestoso, mas agora] morto”. — Ec 9:4.