A lei de Deus a respeito da santidade do sangue era bem explícita. O derramamento de sangue humano poluía a terra na qual os filhos de Israel viviam, no meio da qual Jeová residia, e só podia ser expiado com o sangue daquele que o derramou. (Gên 9:5, 6; Núm 35:33, 34) Portanto, no caso dum assassino, o sangue da sua vítima era vingado e a lei de ‘vida por vida’ era cumprida quando o assassino, “sem falta”, era morto pelo vingador do sangue. (Êx 21:23; Núm 35:21) Mas, que dizer do homicida desintencional que, por exemplo, matou seu irmão quando o ferro do machado acidentalmente se soltou enquanto estava cortando lenha? (De 19:4, 5) Para tais infelizes, Jeová proveu amorosamente cidades de refúgio, seis em número, onde o derramador acidental de sangue podia encontrar proteção e asilo contra o vingador do sangue. — Núm 35:6-32; Jos 20:2-9.