Latim: amante de carne de porco Pôncio Pilatos, também conhecido simplesmente como Pilatos (em latim: Pontius Pilatus; em grego: Πόντιος Πιλᾶτος), foi prefeito (praefectus) da província romana da Judeia entre os anos 26 e 36 d.C.. Foi o juiz que, de acordo com a Bíblia, condenou Jesus à morte na cruz, apesar de não ter nele encontrado nenhuma culpa. Os evangelhos são talvez as únicas fontes menos hostis que citam Pilatos (com exceção de Lucas 13:1). Segundo eles, Pilatos era ferrenho inimigo de Herodes Antipas, mas ficaram amigos após este ter recebido Cristo das mãos de Pilatos em face da origem de Cristo, que era da Galileia. Fílon de Alexandria culpa Pilatos pelas mortes incontáveis e continuas. Fala também de certos escudos dourados com o nome do imperador os quais fez colocar no Palácio de Herodes em Jerusalém. Flavio Josefo fala-nos sobre o episódio no qual Pilatos teria entrado em Jerusalém portando a efigie do imperador , causando grande tumulto entre os judeus. No mesmo livro, Josefo menciona ainda outro feito, segundo o qual Pilatos teria se apropriado dos tesouros do Templo para financiar um aqueduto. Em 35 d.C. Pilatos trucidou um grande número de samaritanos, os quais, consequentemente, protestaram ao seu superior, Vitélio, legado provincial da Síria, que destituiu Pilatos e o enviou a Roma para se desculpar com o imperador. Eusébio de Cesareia, em sua História Eclesiástica, afirma que Pilatos caiu em desgraça junto do imperador romano Calígula e cometeu suicídio por volta do ano 37 d.C.